Afinal, qual o sentido da vida?

Por Renato Csar

Eu diria que o grande tema da existncia humana envolve a procura pela felicidade. Todos os dias surgem novas notcias de estilos de vida e mtodos que prometem uma vida mais feliz. E na busca pela felicidade fazemos planos e nos dedicamos (embora alguns no a alcan!"#los. $as% como cristos% devemos nos perguntar& ser" esse o ob'etivo que (eus estabeleceu para n)s% seres humanos*

+m cristo corretamente discipulado saber" que o homem no foi criado para ser feliz% mas para glorificar a (eus. ,o nos faltam exemplos nas p"ginas da -blia de homens e mulheres de f que passaram longe de uma vida feliz e confort"vel sob a perspectiva humana. .o contr"rio% para alguns dos servos do (eus .ltssimo o servi!o prestado era remunerado com sofrimento e seus frutos colhidos com l"grimas. Tais exemplos so suficientes para evidenciar a falta de afina!o entre o famigerado conceito de felicidade que conhecemos e o presente nas palavras de /esus% que escandalosamente chama 0 bem aventurados os que choram e sofrem perseguio por causa da justia1 ($t 2&3%45 .

+m dos maiores erros da humanidade pensar que o sentido da vida a felicidade. 6 ser humano no vem ao mundo para ser feliz. 7uem vive em fun!o desse ob'etivo% ao fim% encontrar" to somente a mesma frustra!o relatada por 8aul 9eixas em sua m:sica 06uro de Tolo1. ;ertamente% para todos que um dia realizaram seus ob'etivos% a pergunta que restar" ao fim ser"& era s) isso*

,o estou afirmando que no devemos buscar tambm nossa pr)pria satisfa!o% mas que esta secund"ria para aqueles que querem viver uma vida realmente com sentido. E este sentido glorificar a (eus. <ara concluir meu pensamento% quero deixar apenas uma pequena poesia para reflexo&

;avamos cisternas para saciar a sede .montoamo#nos de bens =azemo#los nosso tesouro ;ertos de comprar nosso regalo Em busca da pr)pria satisfa!o E dizemos > nossa alma& deleita#te?

@ogo das cisternas no se retira "gua ;avamo#las mais uma vez Esperan!osos de que ser" suficiente ;avamos de novo e novamente Ao#se os dias% anos .t que fartos e sem for!as /" no podemos carregar o que 'untamos.

7ue daremos pois ao 9enhor da Terra 7uando nos cobrar a parte que lhe devida* (ir#lhe#emos& <erdoa#nos% 9enhor Tu nos deste a terra $as apenas lhe sugamos em nosso benefcio. E ele responder"& ,a verdade% te digo& ;olheste apenas o que plantaste E agora morres sem ter vivido. Este% pois% ser" teu maior castigo& 6lhar"s para a vida que viveste E nela no achar"s sentido

=onte& /r B.4C e @c 4B.4D#B4