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Sem ttulo No reconheo o realismo insosso, No reconheo os tons fteis, inebriados Na completa degradao; desprezo todo Brilhantismo grotesco,

toda voz calada uma glria! Tdio e inquietao no mais me angustiam, As nvoas do indescritvel passam por mim Lentamente, nem mesmo me viro para divis-lo. Os sentidos me abandonam numa tarde morna, Vejo tudo em sombras quase periclitantes, Ouo tudo que poderia ser destrudo impiedosamente... A grande revoluo que habita em mim Grita em claustro antigo e obscuro, Revejo-me sedento de fatal necessidade

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