A cena se passa no Brasil em 1882 e apresenta uma conversa entre duas mulheres, Manuela e Maitê. Manuela é uma esposa fiel que vem sendo cortejada por Marcelo, apesar de resistir às investidas dele para preservar seu casamento com Levi. Maitê aconselha Manuela a contar ao marido sobre Marcelo, mas Manuela não quer causar problemas. As duas discutem sobre a natureza dos homens e a preferência de Maitê por ambientes com poucas pessoas.
A cena se passa no Brasil em 1882 e apresenta uma conversa entre duas mulheres, Manuela e Maitê. Manuela é uma esposa fiel que vem sendo cortejada por Marcelo, apesar de resistir às investidas dele para preservar seu casamento com Levi. Maitê aconselha Manuela a contar ao marido sobre Marcelo, mas Manuela não quer causar problemas. As duas discutem sobre a natureza dos homens e a preferência de Maitê por ambientes com poucas pessoas.
A cena se passa no Brasil em 1882 e apresenta uma conversa entre duas mulheres, Manuela e Maitê. Manuela é uma esposa fiel que vem sendo cortejada por Marcelo, apesar de resistir às investidas dele para preservar seu casamento com Levi. Maitê aconselha Manuela a contar ao marido sobre Marcelo, mas Manuela não quer causar problemas. As duas discutem sobre a natureza dos homens e a preferência de Maitê por ambientes com poucas pessoas.
Uma sala característica do século XIX. Nela estão duas
mulheres chamadas Maitê, uma mulher loira e outra chamada Manuela, uma mulher morena. Maitê- Manuela, você realmente é uma esposa fiel. Há tempos você vem sendo cortejada pelo Marcelo.
Manuela- Ele sabe que comigo não conseguirá suas
investidas.
Maitê- Que homem mais insistente. por que não conta ao
seu marido?
Manuela- Não quero ver brigas por minha causa.
Maitê- Mas você devia contar ao Levi.
Manuela- Não, o Levi já tem coisa demais na cabeça.
Maitê- O que não pode é continuar essa perseguição por
esse homem. Manuela- Mas Maitê, os homens são assim mesmo. Eles estão sempre em busca de mulheres.
Maitê- Eu não acredito que você acha isso dos homens.
Manuela- Mas é a realidade, minha amiga.
Maitê- Mas não precisa me dizer assim. Não sabe usar a
linguagem com mais elegância?
Manuela(Pensa um pouco)- Não. Não sei.
Maitê- Estou cansada de ficar nesta casa.
Manuela- Você devia sair mais, Maitê. Ficar muito dentro de casa limita os nossos horizontes.
Maitê- Eu até quero sair, mas eu acabo mudando de ideia
quando vejo o monte de pessoas que terei que ver na rua.
Manuela- E isso te desagrada?
Maitê- Muito. Eu não gosto de multidões.
Manuela- Já eu por outro lado, eu adoro. Não consigo
viver muito tempo sozinha. Preciso de gente ao meu lado. Maitê- Talvez eu dia eu me torne um pouco como você. Por ora, eu prefiro sempre a companhia de poucas pessoas.
Manuela- Sim, duma dia você vai...( Ouvimos assovios.
Manuela se levanta rapidamente do sofá)- É O Levi! Vou ficar com ele no portão! Você por favor me espere aqui!
Manuela sai toda animada.
Maitê(vai até a mesinha de centro da sala onde há um
bule de café com alguns biscoitos, ela vai pegar os biscoitos, desiste da ideia e pega uma xícara com café e bebe um gole)- Vou até o meu quarto para ver esse namoro dos dois.
Maitê sai subindo as escadas até o seu quarto. Ouvimos
vozes de homem e mulher conversando. O pano desce. Fim