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ardão

Revista da Freguesia da Refontoura

Editorial 2
Pelouro da Juventude Refontoura ao pormenor 3

Á conversa com 4/5

Olhe por si 6

Sabia que 7

A Junta de freguesia informa que 8/9

Passamos por cá 10

Ambiente 11

Espaço institucional 12/13

Arte & Tradição 14


Edição 1 - Setembro 2009

Passatempos 15
Editorial

Caros Refontourenses,

É com muito agrado que me dirijo a todos vós apresentando aquilo que é um importante
objectivo deste mandato autárquico.
Quando me apresentei novamente a candidato nas eleições autárquicas de 9 de Outubro de
2005, apresentei um projecto que incluía uma novidade local – a criação de um Pelouro da Juventude.
O Pelouro da Juventude, resulta de uma estratégia política deste executivo, com o objectivo de
complementar a actividade desta Junta de Freguesia, através de um departamento próprio associado e
executado pela juventude local.
Para além de algumas iniciativas pontuais ao longo deste mandato eis que surge pela primeira
vez nesta freguesia uma revista cujo conteúdo serve de veículo de comunicação que aproxima os cidadãos e a Junta de Freguesia naqui-
lo que são as suas acções, património, história, gentes, hábitos e custumes.
Parece-me óbvio que este projecto, ao incluir um conjunto de jovens desta freguesia, contribui para aquilo que de mais precio-
so uma comunidade pode proporcionar – envolver os jovens aproveitando as suas capacidades como contributo intelectual para a terra
que os viu nascer, crescer e casar.
Espero que este seja mais um dos contributos positivos desta Junta de Freguesia para tornar o nome “Refontoura” com
maior valor.
Para terminar não poderia deixar de enaltecer o contributo dos jovens que tornaram possível a concretização deste projecto,
com o sentimento profundo pelo quanto gostam da sua Terra.
Um abraço amigo.

Pelouro da Juventude
A Junta de Freguesia a legitimidade de executar para o ano seguinte.
da Refontoura, através do actividades de carácter cultu-
seu Pelouro da Juventude, ral, recreativa e desportiva. O Executivo da Freguesia dis-
decide criar uma estrutura, ponibiliza um espaço próprio
cujo objectivo é, através Estes cidadãos terão obriga- dentro das instalações bem
dela, concretizar com mais toriamente de estar directa como o equipamento neces-
eficácia a politica autárquica ou indirectamente ligados a sário para a realização das
de juventude, conhecer esta freguesia, e ter pelo suas actividades.
melhor as aspirações e os menos 17 anos de idade.
Este grupo encontra-se dis-
anseios dos jovens desta fre-
O Pelouro da Juventude, ponível para interagir com as
guesia ficando, portanto,
resulta de uma estratégia restantes associações desta
mais habilitada a correspon-
política deste executivo, com freguesia.
der ao que esta camada da
o objectivo de complementar
população espera ver concre- As iniciativas previstas pas-
a actividade desta Junta de
tizado na política da fregue- sarão pela elaboração de
Freguesia, através de um
sia. uma pagina de internet da
departamento próprio asso-
ciado e executado pela freguesia, um espaço inter-
Deste modo, procura-
juventude local. net, uma revista da Refon-
se responder aos anseios e
toura, seminários temático,
às aspirações dos jovens,
Deverá ser responsável pela entre outras.
informando e estimulando-os
elaboração de um plano de
a participar em actividades A junta de freguesia preten-
orçamento anual, a apresen-
enriquecedoras para o seu de apoiar a juventude, cola-
tar ao executivo desta Junta
desenvolvimento. bora connosco!!
de Freguesia até ao dia 30 de
Este pelouro é constituído Novembro de cada ano, para
por um grupo de jovens que possa vir a ser cabimen-
entre os 17 e 35 anos de ida- to no plano e orçamento glo-
de, aos quais será conferida bal da Junta de Freguesia

2 ardão
Refontoura ao pormenor...

Ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo

Brasão o qual representa o nome por que é reco-


nhecido, desde tempos imemoriais, o povo
O escudo, peça principal do seu bra- da freguesia…
são, contem um campo prateado, simboli-
zando a riqueza espiritual, a força de vonta- O timbre ou coroa mural, sobre o escudo
de e o bairrismo do seu povo. tem três torres de prata por ser povoação
simples – freguesia.
O campo é atravessado, na transversal, por
uma barra azul ondulada, representando o O listel ostenta o nome da freguesia
Rio Sousa que atravessa e fertiliza a fre- (Refontoura) e do concelho de que é parte
guesia. integrante (Felgueiras).

Sobre o fundo prateado, e na parte supe-


rior, contem ainda dois cachos de uvas
maduras, cor púrpura, e folhas verdes, bem
como uma espiga de milho amarelo, ele-
mentos que simbolizam as suas duas princi-
pais riquezas: matéria-prima para o bom
vinho verde e para a gostosa broa de milho.

Na parte inferior, contem um sardão verde,

A bandeira é de cor verde, que pretende simboli-


zar a abundância dos seus campos verdejantes.

O carimbo e o selo branco são circula-


res, contendo no seu interior os mesmos ele-
mentos constantes do campo do brasão, os quais
são circundados pela designação “ JUNTA DE
FREGUESIA DE REFONTOURA FELGUEIRAS”.

ardão 3
Á Conversa com ...
AM – Podiam. Eram os lavradores que
vinham aqui moer. Cada lavrador tinha um
Falta foto dia, outros tinham uma noite e pagavam.
Pagavam um tanto em milho ao proprietário.
Depois eu comprei e começou a funcionar por
minha conta.

Alberto Mendes PJ – Quando começou a trabalhar


nesta profissão havia mais moleiros?
“Passo aqui mais tempo do que em
minha casa” AM – Havia. Era tudo moleiro por aí a
baixo.
Desde sempre os moinhos fizeram par-
te do seu mundo. Mais do que uma segunda PJ – Já houve muitos moinhos na
casa, encontrou neles o seu refúgio. O ofício freguesia?
de moleiro herdou-o desde que tem memória
AM – Houve e há. Há os mesmos só
pela mão dos pais. Uma herança familiar que que estão avariados. Aqui há dois, há ali
parece querer desaparecer. Moer a farinha
outros dois já naquela ponte, que eu estive
para fazer o pão deixou de ser uma forma de
ali 30 anos. Há ali quatro já mais abaixo.
sobreviver, para se transformar numa vivên-
Depois da ponte há outros quatro. Alguns já
cia. Um mundo à parte do qual apenas fazem
nem caminho têm para lá ir em condições.
parte o moinho, o milho e Alberto Mendes, o
moleiro. PJ – Neste momento o Sr. Mendes é
o único moleiro na freguesia?
Pelouro da Juventude (PJ) – Lem-
bra-se com que idade começou o ofício AM – Sim, fui muito tempo, porque isto
de moleiro? agora de moleiro não dá nada.

Alberto Mendes (AM) – Foi desde logo PJ – Como é que as pessoas fazem
que pude começar a carregar sacos às cos- para moer os cereais? O Sr. Mendes vai
tas, desde pequenino. buscá-los a casa ou elas vêm cá trazer?

PJ – Quem o ensinou a trabalhar AM – Eu compro o cereal e depois o


com o moinho? freguês que precisa vem aqui e eu vendo-lhe.

AM – Foi a minha falecida mãe e o meu PJ – O que é que costuma moer


pai. Sempre foram moleiros. aqui?

PJ – Este moinho era da sua famí- AM – É só milho. Farinha milha, centeia


lia? e milho traçado, amarelo, e mais nada.

AM – Não era. Este moinho comprei-o a PJ – A farinha que é aqui moída só


uma gente que era de lá de cima da Bouça, dá para fazer pão?
aos herdeiros antigos. Isto fazia parte da pro-
priedade onde eu vivo. Era da parte que AM – Dá para pão e dá para os animais,
tocou a um herdeiro: moinho e herdade. sendo farinha amarela ou até a branca tam-
Depois ele faleceu e ficou aqui [o moinho] bém dá. É o que cada um quiser fazer dela.
para um herdeiro, já filha, e lá em cima [a
PJ – O moinho a água pode traba-
herdade] ficou para a mulher. Eu comprei lá
lhar em qualquer altura do dia?
em cima e depois, mais tarde, comprei aqui
ao outro herdeiro, que era o Aires, de Airães. AM – Pode trabalhar havendo água.
Nestes dias passados tinha de a empresar e
PJ – Sabe se nessa altura as pes-
depois de a presa estar cheia é que eu moía.
soas da freguesia podiam usar o moi-
Agora como veio esta chuva ele agora já dá.
nho?

4 ardão
Á Conversa com ...
PJ – Se houver pouca água o moi- AM – Não. Da minha família ninguém
nho funciona mais lentamente? mais vai querer isto, porque é a tal coisa:
não dá para estar aqui uma pessoa, a não
AM – Não tem força ou não anda. Para ser um que esteja na minha situação, que
isso tem de ter o depósito cheio de água e esteja reformado e que se queira entreter.
este peso é que faz a roda andar em baixo. Agora, de resto, mais nada. Não dá. Isso era
morrer de fome. Se eu fosse a pagar a uma
PJ – Já que falamos no funciona-
mento, como é que funciona este moi- pessoa para estar ali a empresar a água e
nho? depois voltava outra vez a soltar, eu não
ganhava para lhe dar de comer, quanto
AM – Este moinho funciona assim: ali mais ainda pagar-lhe um ordenado.
dá-se o nome de cubo, que é o depósito da
água, e em baixo tem o rodízio que é onde a PJ – Quem é que procura mais a
farinha?
água bate e transmite para cima para a
pedra. A de baixo tem um ferro ao alto e é AM – Procuram mais agora, no geral,
que faz mexer esta [pedra] que está a milho traçado para a bicharada. Ainda há
andar. povo que coze mas é sempre coisa pouca.
Vêm da freguesia, vêm ali de Sernande, já
PJ – Quantos quilos de farinha mói
têm vindo de São Veríssimo, vêm da Pedrei-
por hora?
ra, vêm de Varziela, mas é sempre coisa
AM – Isto mói pouco, porque o ponto pouca.
que ele tem é pequeno. Se tivesse um ponto
PJ – A qualidade desta farinha é
com mais peso a água moía mais. Eu tam-
diferente daquela que não é moída nos
bém não o tenho a moer muito, porque a
moinhos?
aperta é pouca hoje. Não há aperta nenhu-
ma e, portanto, chega bem. Não há muita AM – Esta não tem nada a ver com a
procura. Isto hoje é tudo padeiros. outra. A outra é farinha boa na mesma.
Tudo é farinha. Há quem diga que a pedra
PJ – Só tem esta actividade?
não aquece tanto, não anda com tanta velo-
AM – Só. Agora desta idade o que é cidade não aquece [a farinha]. Mas é a tal
que eu vou fazer mais? coisa: hoje não compensa.

PJ – Nunca pensou ter outra acti- PJ – Já apareceu alguém interes-


vidade? sado em comprar o moinho?

AM – Eu antigamente pensava só que AM – Eu vender não vendo. Os meus


nunca calhou. Nasci nisto e vou acabar nis- filhos um dia que vendam. Tudo o quanto eu
to. tenho custou-me muito e vender não vendo.
Por acaso o meu neto anda a fazer uma
PJ – Já ensinou este ofício a casa em Idães, mas queria muito que eu lhe
alguém? vendesse isto. Não queria vender. Para quê?
É o meu entretenimento. Eu passo aqui mais
AM – Eles não estão interessados, por-
tempo do que lá em minha casa. Eu venho
que não é uma vida que eles ganhem para
para aqui e ninguém me chateia. Vem
sobreviver. Não dá para ninguém. Vai dando
alguém atendo; não vem, anda por aqui
para mim porque é entretenimento. Agora
entretido.
para viver não. Se for preciso há dias em
que não se vende nada. Antigamente dava.
Antigamente era um modo de vida como
outro qualquer.

PJ – Ninguém da sua família se


interessa?

ardão 5
Olhe por si...
Gripe A: uma nova ameaça para Todavia esta gripe pode ser preveni-
a humanidade da, tal como todas as outras doenças se
todos nós adquirirmos determinados hábi-
Todos os dias somos deparados com
tos, que são muito simples e que maiorita-
novos casos de gripe A, através dos meios
riamente não são cumpridos por nós. Exis-
de comunicação social. Ao que parece este
tem dois gestos bastantes simples que
é o mais recente surto de que somos viti-
podem evitar a transmissão desta doença
mas à escala mundial e tem se revelado
por isso, recomendo-lhe que cubra a boca
uma grande preocupação para todos nós.
com um lenço de papel sempre que tosse
Mas afinal o que é a gripe A? Pois bem,
ou espirra. Os lenços devem ser de seguida
trata-se de uma doença respiratória aguda,
colocados imediatamente no lixo e nunca
provocada pelo novo vírus da Gripe de tipo
utilizados mais que uma vez. Por outro
A (H1N1). O seu modo de transmissão é
lado, lave frequentemente as mãos, sobre-
idêntico ao da gripe sazonal (ou gripe nor-
tudo quando tosse ou espirra e antes das
mal de que todos somos sujeitos frequen-
refeições, utilize água e sabão ou soluções
temente). Este vírus espalha se de pessoa
à base de álcool para uma melhor desinfec-
para pessoa através de gotículas quando
ção. E lembre-se cada um é responsável
tosse ou espirra. No entanto, o contágio
pela promoção da sua própria saúde, e é
pode também ocorrer de uma forma indi-
importante que cada um de nós tenha um
recta, isto é, através do contacto com
papel activo na gestão da sua própria saú-
olhos, nariz, boca ou mãos que contacta-
de. Porque não ser você o médico de si
ram com objectos ou superfícies contami-
próprio, afinal ninguém o conhece melhor
nadas com gotículas de uma pessoa infec-
do que você mesmo.
tada.

Mas como poderemos saber se


estamos de facto infectados com este
vírus? As pessoas infectadas com o vírus
da Gripe A apresentam, em geral, sintomas
semelhantes aos da gripe vulgar, como
tosse, dores de garganta, mialgias (dores
musculares), dores de cabeça, cansaço.
Resumindo perante estes sintomas pode-
mos desconfiar de uma gripe normal e não
da gripe A. Contudo, o que distingue e
caracteriza esta nova gripe são os vómitos
e a diarreia, que são sintomas típicos desta
gripe e que se encontram ausentes na gri-
pe sazonal.

6 ardão
Sabia que...
Eleição para a Assembleia da Republica

O Decreto do Presidente da República nº 57/2009, publicado na 1ª série do DR de 9


de Julho de 2009, marca o dia 27 de Setembro de 2009 para a realização da eleição
dos deputados à Assembleia da República.

Eleição para os Órgãos das Autarquias Locais

O Decreto nº 16/2009, publicado na 1ª série do DR de 3 de Julho de 2009, marca o


dia 11 de Outubro de 2009 para a realização das eleições gerais para os órgãos
representativos das autarquias locais, em todo o território nacional.

Novas Oportunidades
Se pretender obter o 4º, 6º, 9º ou o 12ºano de escolaridade, pode fazê-lo sem ter de
sair da freguesia?!

No âmbito de um Protocolo de Cooperação entre a Escola Secundária com 3º EB de


Felgueiras e Junta de Freguesia de Refontoura estabelece-se a realização dos proces-
sos de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) de nível
básico e de nível secundário.

Por sua vez, podem ser encaminhados para cursos de Educação e Formação de Adul-
tos do programa Novas Oportunidades.

Não hesite, valorize-se e faça com que os seus conhecimentos sejam reconhecidos!

Associação Acarinhar
Associação para o Desenvolvimento Psico, Sócio, Cultural da
Lixa
Esta associação promoveu o projecto “Passo a Passo”, o qual surge da necessidade
de dar oportunidades de escolha a crianças e jovens, promovendo aspectos como o
sucesso escolar, conhecimentos informáticos, integração social, entre outros. A reali-
zação de todas estas actividades encontram-se a ser realizadas na Junta de Freguesia
de Refontoura. Se é do seu interesse proporcionar ao seu filho o acesso a diversas
actividades, promotoras de um desenvolvimento mais saudável e educacional, pode
fazê-lo cá na nossa freguesia.

Psicocrescer

Existe um protocolo de cooperação entre a Psicocrescer e a Junta de Freguesia de


Refontoura que visa dar apoio individualizado e especializado nas vertentes da psico-
logia, terapia da fala, psicopedagogia e terapia ocupacional.

Se conhece alguém com dificuldades nestas áreas, o apoio pode ser efectuado direc-
tamente nas instalações da Junta de Freguesia, através da colaboração de técnicos
da entidade, ou então nas instalações da Psicocrescer nos casos de atendimento par-
ticular.
ardão 7
A Junta de Freguesia informa que...
Tabela de Taxas pelo Registo e Licenciamento de Canídeos

O Executivo desta Junta de Freguesia, sob proposta do Sr. Presidente, apro-


vou em reunião de 5 de Dezembro de 2007, por unanimidade dos seus mem-
bros, ao abrigo da alínea g), do n.º 6, do artigo 34.º da Lei n.º 169/99, de
18 de Setembro, alterada pela Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, em articula-
ção com o artigo 6.º da Portaria n.º 421/2004, de 24 de Abril, a aplicação
da seguinte tabela de taxas pelo registo e licenciamento de canídeos,
com entrada em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2008:

1. Licenciamento de canídeos:

Categoria A Cão de Companhia 6,00 €


Categoria B Cão com fins Económicos (cão de Guarda) 6,00 €
Categoria C Cão de Caça 7,50 €
Categoria D Cão Potencialmente Perigoso 10,00 €
Categoria H Cão perigoso 12,00 €
2. Registo de canídeos: 6,00 €

3. Averbamento pela transferência do Titular do registo: 6,00 €

8 ardão
A Junta de Freguesia informa que...

ardão 9
Passamos por cá...

Falta titulo

Rio Sousa

A poluição continua será que alguém vai tratar da sua limpeza?

10 ardão
Ambiente
Vamos poupar Água
Que a água é um bem essencial a todos, já sabemos. Tam-
bém não é novidade, que sem ela não existiria qualquer tipo de
vida. Então saiba que devemos preservá-la e poupá-la, pois
trata-se de um recurso cada vez mais escasso.

Se pensarmos no nosso dia-a-dia temos muitas oportunidades


para poupar água…

O Sr. Vitorino é um senhor muito respeitado


Tem um Ferrari na garagem
E manda o Ambrósio lavar o carro
Todos os dias, sem paragem.

Todos os dias, porquê?


Pergunta o Ambrósio interessado,
Mas não tem resposta,
Pois o Sr. Doutor é muito atarefado!

Liga a mangueira e toca a lavar


São ordens do patrão
Não se pode contestar!

O Pedro é o mais novinho


Vai lavar os dentes e deixa a torneira a deitar
Tanta água desperdiça
Que dava para um hipopótamo lavar.

A D. Clotilde, um bom banho não dispensa


A banheira sempre cheiinha a esbanjar.
Que maravilha!
Parece uma baleia em alto mar!

A “Maria” lá de casa está sempre a rolar


Pouca roupa e logo bem cedinho
Não é um bom comportamento a imitar
Gasta muita energia e em nada é poupadinho!

E chegou ao fim esta história de poupança


Espero que tenha sido elucidativo
E que vos fique na lembrança
Se já poupa continue, se não, fique com o incentivo!

Lembre-se! Nunca é tarde para aprender


Está nas suas mãos o começar
Se não faz alguma coisa já,
Depois não se pode queixar!

ardão 11
Espaço institucional

A Associação Cultural e Recreativa da


Refontoura é uma associação sem fins
lucrativos fundada em 13 de Fevereiro
de 1994.

Neste primeiro ano de mandato da


actual direcção, a A.C.R.R. desenvol-
veu diversas actividades nas áreas do
desporto, ambiente e recreação.

No âmbito do desporto a actividade da


Associação Cultural e Recreativa da
Refontoura centrou-se na participação
no 3.º Campeonato Amador de Futebol
do Concelho de Felgueiras. Este cam-
peonato composto por trinta jornadas
serviu para projectar o nome da associação em termos desportivos, ao mesmo tempo
que proporcionava aos jovens uma oportunidade de praticarem desporto de forma sadia
e organizada. A participação neste campeonato saldou-se por um honroso 10.º lugar
entre 16 equipas.

Em matéria de ambiente, e em cola-


boração com outra colectividade concelhia, a
Salta Fronteiras – Associação, promovemos
uma acção de limpeza das margens e leito do
Rio Sousa. Nesta actividade estiveram envol-
vidas cerca de 20 pessoas, que limparam
margens, recolheram lixo e desobstruíram
parte do leito do Rio Sousa.

Ainda em colaboração com a Salta


Fronteiras – Associação levamos a cabo duas
caminhadas de sensibilização pelas margens
do Rio Sousa. Esta iniciativa teve por objecti-
vo levar ao conhecimento da população em
geral aspectos relacionados com a fauna, flo-
ra, biodiversidade e principais problemas
existentes num dos recursos naturais mais
importantes da nossa freguesia.

12 ardão
Espaço institucional
Numa destas caminhadas tivemos ainda a oportunidade de levar os partici-
pantes a visitar a Anta da Cividade, mais conhecida pela população da freguesia
como o “Penedo da Moura”, o mais emblemático património histórico da freguesia.

Grupo de Teatro MacPiremo

Jovens da Refontoura continuam em grande na participação de várias peças de


teatro, dirigido pelo nosso Padre André, com especial destaque para o Grupo de Jovens,
que tem um dos principais papéis em todas as peças.

Sérgio Pinto

Fez parte do elenco do Auto da Criação e


Recriação do Mundo como Imã (líder religioso
muçulmano). No Musical do Nascimento do Sal-
vador representou São José, esposo de Maria.
O seu grande papel foi de Jesus Cristo na Pai-
xão de Cristo. Um novo desafio e um novo
papel no musical Paulo, Apóstolo de Cristo: é o
personagem principal, Paulo. É aluno de canto
da professor Hélder Bento na Art Music da Lixa.
Faz parte do grupo de Jovens Kyrius da Refon-
toura onde é vocalista e solista, cantando habi-
tualmente o Salmo Responsorial.

(in Blog Teatro MacPiremo) ardão 13


Arte & Tradição
nicas cresceu muito o número de homens
envolvidos no trabalho de bordados, tanto
na parte de software quanto na operação
das máquinas.

O bordado é uma arte milenar que, mesmo


Falta foto
tendo passado por várias transformações
nos seus processos de fabricação, não per-
deu a sua essência.

Para muitas pessoas, o bordado constitui


Bordados uma parte importante da sua vida. O pra-

Quando utiliza agulha e linha, para adornar zer de passar uma hora a bordar e a pro-
tecido, está a praticar uma das mais anti- funda satisfação de executar belos traba-
gas artes da história, o bordado. lhos, trazem alegria e dão uma sensação

A história do bordado origina-se com o bor- de continuidade à vida. Por outro lado, era

dado ponto cruz, cujos registos históricos o único “ganha pão” das mulheres até

remontam na pré-história. No tempo em alguns anos atrás.

que os homens moravam em cavernas, o


Porém as bordadeiras mais antigas, já não
ponto cruz era usado na costura das ves-
conseguem sobreviver só com o bordo,
tes, feitas de peles de animais. As agulhas
pois actualmente este não é uma boa fonte
eram feitas de ossos e no lugar das linhas de rendimento.
eram usadas tripas de animais ou fibras
vegetais.

Como a maioria das artes têxteis e dos tra-


balhos com agulhas, várias técnicas da arte
dos bordados surgiram no Médio Oriente. A
arte dos bordados manuais ainda é bastan-
te utilizada actualmente em todo o mundo.
Contudo, com a evolução tecnológica no
mundo, na década de 80 surgiram as bor-
dadeiras electrónicas profissionais e indus-
triais. Esta evolução pretendia aliar o anti-
go prazer de bordar com a facilidade, a
produtividade e melhores salários. A cada
ano surgem novos modelos com mais
recursos para facilitar o trabalho das bor-
dadeiras. A partir das bordadeiras electró-

14 ardão
Passatempos

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Sopa Letras
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I U N A I G R E J A J I
W T M Q H D P D Q M K C
E E Q M J S O F M A Ç A Agra
R I W A K A I G N W L R Carneirô
Charneca
T R E L L Z U H B E P N
Devesa
Y O R P Ç A G R A R O E
Formiga
U D T I P X Y D V T I I
Igreja
I F Y C O C T E C P U R Lama
O G U A I V R V X O Y Ô Malpica
P H I W U B E E Z R T O Outeiro
A J O E Y N W S Ç T R P Portela
C H A R N E C A L E E A
S K P R T M Q J K L W M
D L Ç F O R M I G A Q N
F G H J K L Ç Z X C V B

Se quer ver aqui exposto algum assunto ou trabalho seu envie para
o nosso email:

revistadarefontoura@gmail.com
ardão 15
Horário de Atendimento Contactos

Quarta-Feira 21h00 às 22h00 Cimo de Vila - 4610-680 Refontoura Felgueiras

Sábado 11h00 às 12h00 Tel.: 255 336 370

1º Domingo do mês 10h30 às 12h00 Email: jfrefontoura@sapo.pt Url: www.jfrefontoura.com

Contactos Úteis
Bombeiros Voluntários de Felgueiras 255 926 666 Agrupamento Escolas Airães 255 490 260
Bombeiros Voluntários da Lixa 255 491 115 Centro Emprego Felgueiras 255 314 010
G.N.R. de Felgueiras 255 312 732 Tribunal Felgueiras 255 318 300
G.N.R. da Lixa 255 490 183 Centro Saúde da Felgueiras 255 310 920
Hospital Felgueiras 255 310 820 Hospital São João 225 512 100
Hospital Penafiel 255 710 400 Números de Serviços de Urgências
Hospital Guimarães 253 515 040 Protecção à Floresta:
Polícia Municipal 255 318 100 Nº Nacional 117
Táxis de Felgueiras 255 922 585 Autoridade Florestal Nacional 213 124 800
Táxis da Lixa 255 491 824 Saúde 24 808 242 424
Câmara Municipal Felgueiras 255 318 000 APAV - Associação de Apoio à Vítima 707 200 077
Centro Saúde da Longra 255 341 960 SOS 112
Farmácia Estela 255 924 572 Informações 118
Escola Primária 255 336 244 SOS SIDA(informar,apoiar,acompanhar) 800 201 040
Jardim Infância 255 336 548 Linha SIDA (falar, perguntar) 800 266 666

AGRA 4610-671 MALPICA 4610-693


AVELEIRAS 4610-672 MINHOTEIRA 4610-694
AVENIDA 4610-717 MOINHOS 4610-695
BOUÇA 4610-673 MONTE 4610-696
CARNEIRÔ 4610-718 MONTEBELO 4610-697
CARREIROS 4610-675 OUTEIRO 4610-698
CARTAS 4610-676 OUTEIRO VELHO 4610-699
CARVALHAL 4610-719 PANASCAL 4610-700
CARVALHINHAS 4610-720 PEDRA CHÃ 4610-724
CARVALHO 4610-677 PEDREGAL 4610-725
CARVALHO DE BAIXO 4610-678 PEIXOTO 4610-726
CASTANHEIRINHO 4610-716 PENEGUDE 4615-440
CHARNECA 4610-679 PONTE NOVA 4610-701
CIMO DE VILA 4610-680 PONTIDOS 4610-702
CODEÇAL 4610-681 PORTELA 4610-728
COMPRA 4610-721 PORTELA DE BAIXO 4610-703
CORTINHAS 4610-682 RANHÓ 4610-706
COVÊLO 4610-683 RÃS 4610-707
COVÊLOS 4610-684 S. ROQUE 4610-710
CUMIEIRA 4610-722 S. SIMÃO 4610-727
DEVESA 4610-723 SALGUEIRAL 4610-708
ENTRE - DEVESAS 4610-685 SALVADOR 4610-709
FORMIGA 4610-686 TAQUINHO 4610-712
GUILHAFONSE 4610-687 TELHEIRA 4610-713
IGREJA 4610-688 TORRE 4610-714
LAMA 4610-689 VENDA 4610-729
LAMAS 4610-690 ZÊBROS 4610-715
LAMEIRA 4610-691 CARRASCAL 4610-674
LEITÃO 4610-692

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