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Trabalho apresentado disciplina de Antropologia da Religio do Curso de Teologia da Faculdade Unida Vitria Esprito Santo, como requisito para avaliao. Orientador: Prof. Dr. Jos Adriano.
VITRIA 2011
OS INDIVDUOS E OS GRUPOS No texto presente o autor parte da ideia de que uma sociedade geral pode ser entendida como sendo uma casa construda, em que o grau de acessibilidade a seus cmodos (que seriam as sociedades menores ou menos avanadas) determinaria seu comportamento para com o meio externo. A questo tratada no texto diz respeito s condies em que uma sociedade colocada frente a um indivduo (ou grupo) a partir do primeiro contato. So apontados diversos exemplos de sociedades, chamadas semicivilizadas, cujas variedades de comportamentos diante da vinda de um estrangeiro podem ser colocadas em estgios de parada, espera, passagem, entrada e agregao (p.43). Da primeira bofetada (ou primeiro aperto de mo) at a cerimnia de agregao o estrangeiro pode ser submetido a inmeros rituais de purificao ou associao. Todos os exemplos citados i.e., de procedimentos de povos de vrias partes do mundo para com o visitante , tem muitas semelhanas aos grupos formados em nossa sociedade. Isso bastante aparente, por exemplo, em bairros tnicos, denominaes evanglicas, gangues neonazistas, torcidas organizadas, etc. Semelhante a povos um tanto civilizados, os grupos restritos prximos civilizao tem, na melhor ou pior das hipteses, potencial para matar, roubar ou maltratar o estrangeiro sem mnima formalidade (p.41). Com base nas evidncias retiradas dos exemplos demonstrados pelo autor, podemos verificar o quanto a condio humana abarca todas as sociedades conhecidas dentro de um mesmo edifcio. As diferenas internas so sentidas desde as paredes que as isolam umas das outras. Para lidar com os efeitos que essas dessemelhanas podem causar sociedade geral, devemos consider-las nas suas mais restritas particularidades, sem correr o risco de ruir o edifcio no todo.