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O sol e a pedra no meio do caminho

Sol. Sol. Sol. Todos querem um lugar ao sol.


Faltava pouco para o cu de baunilha
Monet talvez, estivesse se aprontando.

No estava em busca do sol .
Apenas estava seguindo o curso da vida.
Da vida em sua rotina de plano.

Ao segurar as rdeas,
que apenas comandava
no limite de sua humanidade,
as vontades srias
de fazer afastar o sol mala
lhe veio sem niilidade.

Mas o sol se aproximava cada vez mais
E lhe tirou sua viso.
O sol lhe abraou em toda sua plenitude,
e naquele amplexo de luzes fatais,
paradoxalmente estava no cu e no cho,
ao mesmo tempo. Na ineptitude
de sua inexperincia e de sua juventude
foi arrastada sobre a pedra no meio do caminho.
Foi dilacerada, praticamente destruda.
E sem um bom vinho.
Qual seria o juzo de um druida?

Seguia para o caminho do aprendizado
do ofcio de transformar vida em arte.
E como em um triste fado,
Graas aos olhos de sol lato
a pedra no meio do caminho
se tornou invisvel
e por isso, intransponvel.

A pedra lhe trespassou o corao
O sangue cado
no
permitiu que o caminho fosse seguido
pelo menos por aquela tarde e noite
de chuva e vento dodo
de contrato no cumprido
e de milhes de aoite.

Ofuscada pelo sol,
Estraalhada pela pedra.
Como presa a um anzol,
jogada a uma fera.
Foi sagrando, procurar
Carlos Drummond de Andrade
E o poema fecundo
a lhe acariciar
foi o os ombros suportam o mundo:

[...]As guerras,as fomes, as discusses dentro dos edifcio
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda[...]

E ento, a discusso sobre pedras no caminho
e coraes ensanguentados
Encontrou uma luz, que no era a do sol.

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