Cerro os olhos e com a palma da mo Sussuro bobagens e digo amm Mas no peo mais po Serradas as mos e a tampa dos joelhos Sobrou somente a ironia E seus olhos vermelhos De toda ira maldita que sentira Intolerncia, descaso Militncia, acaso Descobriu ento que no havia nada depois do porto dourado, alm de tostes e migalhas de po Sentou-se ento e jogou solitrio Pacincia com seu imaginrio baralho At que desaparecesse no ces aquele porto II Espalhou-se no ar pela brisa do mar O que nunca mais iria olhar e sentir No havia mais o que procrastinar Nunca existira tudo aquilo do porvir Na cova de lobo fez sua desventura Sem mais crer naquilo que apura Sobrou mais de seu prprio desdm Tornaram-se palavras somente Esquivou-se do dio e das pratas de Judas Mas agarrou-se as cordas e fez mil vivas No havia mais motivo a quem ser temente Fizeram passeatas de velas brancas e mudas Cnticos por vozes de crianas midas No o levaro para alm do poente III O castelo de cartas veio a ruir Sem monstros que dragam Sem leo manso que se impe ao rugir Sem feridas que pagam No sobrou o que imaginara Apenas as vias de adaga Sobrou o caminhar que nunca para Malvindo sois vs que tem a praga Mudos, surdos e esquelticos Mergulhou nas nuvens vagarosamente Mas eram apenas pensamentos Nas estrelas dos homens profticos Seu firmamento indigesto me propunha a salvao respeitosamente Mas provou-se que trava-se de terrenos momentos