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O TICO-TICO No Rio

PREÇOS.

Nos Eslados. . . .
$500
S600

A
O Tico-Tico oubhca os retratos de todos os seus leitores

ANNO XXVII RIO OE JANEIRO, 27 DE AGOSTO OE 1930 NUM I 299


O olhar do pato

Lamparina outro dia foi á venda compra. ...dum quarto onde so havia, também preso, ...ensurdecedor O pato nao gostou daquella
kero.ene e passou duas horas , vagar na rua, •*m pato Lamparina não concordou com o companhia barulhenta e começou a olhar pa-
Por isso Carrapicho prendeu-a dentro... castigo e abriu a bocea. num berreiro... ra Lamparina de uma maneira...

**i .—_— / /

~
á3
...extravagante, e foi-se chegando muito pa-
L_2 \ l&
...rabujento Depois
"esticou
no solo a cabe- .. .acrobata de circo Lamparina começou a '
ra perto da negrinha. grasnando baixinho ça e lei amou as pernas para o ar, como se sentir medo Calou a bocea. e foi-se esconder
como um velho..". tosse um... quietinha
O TICO-TICO — 2 27 — Agoslo — 1930

CONCURSO DE CONTOS DO "PARA


TODOS..."
mialor e d mais importante certamen organizado na America do
O conto brasileiro Jamais jteve maior, incentivo no 'paiz
"pagina *s-
A literatura brasileira já não é mais uma em *-- Esses trabalhos poderão ser de qualquer estylo ou
branco", na phrase de um irreverente autor francez de ha qualquer escola, como ainda, escriptos em qualquer
um trinlennio. orthographia usada no paiz.
Uma legião ímmensa de escriptores novos Tive, em- S* ¦— Serão julgados unicamente os trabalhos escriptos num
bora ignorada, em todos os recantos do paiz. Se quizesse» só lado do papel o em letra legivel on á machina.
mos, por curiosidade, reunir num só volume todos os es- .» mm O "conto-* não deve ser contundido com * novella".
criptos que jazem sob a poeira das gavetas, todos os tra- Assim, os trabalhos para este concurso não devem nl-
baihos que a modéstia ou a impossibilidade dos seus au- trapassar a 16 tiras, ou meias folhas de papel ai-
tores occultam no ineditismo, ergueríamos uma verdadeira^ maço, mais ou menos.
torre de Babel de boa literatura. E» *¦— Exclusivamente escriptores brasileiros podem concor*
A literatura nacional existe. Vive e palpita onde ha rer ao "CONCURSO DE CONTOS DO "PARA
um coração humano servido por uma penna ágil. E g pu- TODOS..." e os enredos de preferencia terem sce-
blico a quer. Deseja. Feio. narios nacionaes.*
Necessário 6, portanto, arrancal-a, desencantai** dos •* — Serão excluídos e inutilizados todos e quaesquer tra*-
escaninhcs da penumbra e trazel-a para os olhos desse pu- baihos: a) que contenham em sen textc offensa á
blico. Elle já se canso, de rir em Irancez e sotfrer em moral | b) citem nominalmente qualquer pessoa do
hespanhol...: nosso meio político o social; e) sejam calcados em
Vamos ver **o que é nossc 1" Temos* legítimos valo- qualquer obra anterior ou Já tenham sido publicados.
jes que escrevem perfeitamente quer sobre os costumes ?<- — Todos os originaes deverão vir assignados com psea-
do Nordeste e do Brasil Central, quer sobre a vida dos donymos, acompanhados de outro enveloppe fechado
pampas ou das praias, dos centros turbilhonantea do Rio contendo a identidade e o aatographo do autor, tendo
e de São Paulo. este segundo escripto por fora o titulo do trabalho
As revistas da Sociedade Anonyma "O Malho", pubU- e o pseudonymo.
cações nacionaes de maior tiragem e dillusão no território S* -—• Os concorrentes para este concurso poderão enviar
brasileiro, jamais tem deixado de amparar os passos da
juventude literária, animando-a para o futuro, recompen- quantos trabalhos desejem, e de qualquer dos gene*
Eando-a. roB estipulados, sendo condição essencial de que os
Fazemos como Mahomet. Ella não tem coragem da Originaes venham em enveloppes separados com pseu-
vir até nós. Nós vamos ao encontro delia. donymos differentes.
GÊNEROS LITERÁRIOS >» s— Todos os originaes literários concorrentes á este con»
Afim de não confundir tres gêneros de literatura com- curso, premiados oi não, serão de exclusiva próprio»
pletamente diversos, resolveu "PARA TODOS...» distin- dado da S. A. "O Malho", durante o prazo ue dois
guir os "contos sentimentaes ou amorosos" dos "tragiccs annos, para, a publicação em primeira mio em qual-
ou policiaes" e "humorísticos", offerecendo aos vetcedo- quer de r as revistas: «PARA TODOS...1-. "O MA-
res de um gênero os mesmos prêmios conferidos aos oí-t-aa. LHO", "CINEABTE", "O TICO-TICO". "LEITURA
CONDIÇÕES *»M ff-ARA TODOS", "H-LUSTRAÇiO BRASILEIRA" oa
O presente concurso reger-se-á nas seguintes condições- òalra qualquer publicação que apparecer sob sua
1- - Po-ierão concorrer ao "CONCURSO DE CONTOS DO responsabilidade.-
-PARA TODOS...»
quaesquer trabalhos literários, IO-.—.Iodo trabalho concorrente deverá vir com a Indl*
Inéditos e originaes do autor que cs assigna.; Cação do gênero fio conto a aue concorre*
PRE M_./ I O S
CONTOS SENTIMENTAES CONTOS TRÁGICOS OU POLICIAES » CONTOS HUMORÍSTICOS
comprehendendo todo o assum- '
comprehendo todo o enredo comprehendendo todo o assum-
pto amoroso, romântico, lyrico, de acção, mysterio, tragédia . pto de gênero cômico e de bom
religioso. *" e sensação. • *r humor..
1° collocado rri-i-x-n" 600*00» Io collocado BOO.OOC !• collocado 600*000
¦*¦• t..-1-.-rr^ 800*000 2o 300*000 a» ¦ 300*000
:•••••• o
80 v.v.rv-i: 2501000 3o ¦ 250*000
*a >.....-*
250*000 So
150$000 4o 150*00» * •
t. 150*000
50 l......; 100*000 6o [o_o_ o. o^f.o. o. 100*00» 5B (....-,..: 100*000
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60*000 [• o/o nm o~»2 50*000 (*To o • • • e 50*000


10* ........ 60*000 io«
11- ao 15» collocado—1 assigna- 50*000 10« ¦ 60*000
11* ao 15o collocado—1 assigna- 11" ao 15o collocado—1 assigna-
tura annual de "ILLUSTRACÃO
BRASILEIRA", no valor de 60$. ,tura annual de «ILLUSTRACÃO tura annual de "ILLUSTRACÃO
BRASILEIRA", no valor de 60*. BRASILEIRA", no valor de 60*.
16» ao 30* collocado—1 assigna- 16o ao 30* collocado—1 assigna-
tura de qualquer das publicações 16o ao 30* collocado—1 assigna-
da S. A "O Malho" — «PARA tura de qualquer das publicações tura de qualquer das publicações
TODOS...-, "O MALHO", "Cl- da S. A. «O Malho" — «PARA da S. A. "O Malho" — "PARA
NEARTE", «O TICO-TICO" OU TODOS...», "O MALHO", «Cl- TODOS...", «O MALHO", «Cl-
"LEITURA PARA NEARTE", "O TICO-TICO" ou NEARTE", "O TICO-TICO» ou
TODOS", no "LEITURA PARA TODOS", no •LEITURA PARA TODOS", no
valorde 40*000 cada uma. valor de 40*000 cada uma. valor de 40*000 cada uma.
ENCERRAMENTO
e escriptores para o julgamento dos trabalhos recebidos,
O "CONCURSO DE CONTOS DO «PARA TODOS • commissão essa que annnnciaremos antecipadamente..
Iniciado no dia 21 de Junho de 1930, terá mais IMPORTANTE
ou menos
a duração de 6 mezes, afim de permittlr que escriptores
todo o paiz, desde o mais recôndito logarejo, da Toda correspondência e originaes referentes a este
possam a elle concurso deverão vir com o seguinte endereço:
concorrer. Assim, o presente concurso será encerrado
dia 22 de Novembro próximo, para todo o Brasil
JULGAMENTO
no
Concurso de contos ão "Para
Após o encerramento deste certamem, será nomeada »»
uma imparcial commissão de intellectuaes. críticos, poetas •TRAVESSA DO OUVIDOR. 21 —, RIO DE JANEIRO
27 — Agosto — 1930 — 3 — O T I ( O - TI C 0
_ _ _T. _%T<.". ___"^J%. -_-^J_%"W".".".
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________________________ —I ¦!¦ I. Mil.

AGORA SIM!

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* * _jiti—i í'i'^ ^^H

Iffe/nor
dia dú senta
V. S. deseia recuperar a alegria, o vigor e a energia
da mocidade? Nesse caso não hesite! Prove as
"PASTILHAS VELCAS" e verá ! Elias iujectam
ttaeaqvar-
nova vida nas glândulas velhas e gastas.

L Únicos distribuidores:
SOC1FDADE ANONYMA LAMEIRO
— Rio. .
ftWf.W.-_tfWW.-.W.%W.V-«VWl.V.W-l.W,

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aprender 0 4^1
^ pa pipa | pe ^

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papal pupa ¦'_
a ler sem ... pia púa pão ; í
:; mestre poáia piau !|

i PEÇAM A PAPAE QUE \ii ora a j;


l LHES COMPRE O

LOTO INSTRUCT1V0
ü Preços: No Rio, 500 réis; Nos
Estados, 600 réis.
por me:o do qual aprenderão não só a
lêr e escrever, Edição da S. A. O MALHO —
mas também outras cousas muito inte-essantes. Travessa do Ouvidor, 21 — Rio
PREÇO: .000
"4
Pedidos

Do Maria Ribeiro de Almeida ^S_____________________J


- 26
26 - RUA RIBEIRO DE ALMEIDA
Rio de Janeibo
trA _-_-___-«__--V._-¦-.-_--.-_-..___-. _-v."-v-W-'
O TICO-TICO - 4-i 27 — Agosto — 1930

SABONETE

PO' DE ARROZ Vale Quanto Pesa


QUALIDADE E ECONOMIA

Mm ôf
TRECOCIDADE
O Roberto . um menino Intelligente.
E a sua observação, arguta e fina, 1
é de causar espanto a toda a gente...
E' um portento, o gury: — nem se imagina!

ÁGUA DE COLÔNIA

A
FRANH 1XOYD
MAIS PERSISTENTE E CONCENTRADA

fodu
E um dia, após a ceia, de repente
elle pergunta ao Pae, que tudo ensina:
— ^or que será, papae, que geralmente
chamam Nossa Senhora de Regina?

Petróleo h ORIENTAL MM
DESTROE A CASPA E DA'
VIGOR AO CABELLO

BELLEZA *— E* que Regina — diz o Pae, sorrindo —


significa Rainha, a mais querida,
a que domina em tudo quanto ê lindo..."
GRAÇA — "Ahn! E RFX1IXA — acerescentou Roberto
ê a Água de Colônia preferida
E' a Rainha, também... Logo, está certo!"
PERFUHE
EULfccfl Pó de Belleza "Oriental MM
TORNA A CITIS SUAVE E MACIA
COMO O VELLUDO

A H U I
Mimi — uma menina bem magrinha
Que as faces possuia descoradas!
Rachitica, meuda, coitadinha,
Tinha as pernas até bem arqueadas.
Mettia pena e dó... tão doentinha,
íiIIciiçüo
Mal brincar a menina conseguia.., _
Sua mama... sabendo-a bem fraquinh?
Seu coração de dores, comprimia 1 *-*
Mas. um dia. ella leu neste jornal ,
Um tônico sem par na homceopathii
Que faria a Mimi um bem geral..».
<— E deu-lhe corrfa fé mas crystãllína" ¦%
<— E Mimi, que em pé, mal estar podiá^
Glorifica dansando a Morrhuina I J JU
HÕMCEOPATHIA^COELHO* BARBOSA
Rio de Janeiro.

POESIA DA ESCOLA

em todos os phormocios _o Brasil


F laboratório CAMARGO MENDES s/a
ÜM LIVRO QUÉTODOS DEVEM LER caixa 3413 são- paulO
L_.
_^|A_MlrVV'^^^^^-^-'^^^^^^^^^'^'^'^^^^^^A*^fV^^^^r^*AA,^^^AA^_^^tf^^^SW*^/''*^
ifs tipo —Xipn
{PROPRIEDADE DA SOCIEDAD E ANONYMA "0 MALHO")
Redactor-Chefe: Carlos Manhães — Director-Gerente: Antônio A. de Souza e Silva
Assinatura'— Brasil: 1 anno, 25$000 ; 6 mezes, 13Ç000; — Estrangeiro: 1 anno, 60$Ü00; 6 mezes, 35$000
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(^CORRESPONDÊNCIA, como toda a remessa de dinheiro, (que o óde ser feita por vale postal ou carta registrada cora valor do-
i y^clarado), deve ser dirigida 6. Sociedade Anonyma O MAI.HO — Travessa do Ouvidor, 21. Endereço teleçrapliico: O A1A1.U0
Kio. Telephones: Gerencia: 3-0G35. Kscn_>tO'lo : 3-0634 . Directoria: t-tttt. Officiius: t-CMT,
Succursal em São Paulo, dirigida pelo Dr. Plinio Cavalcanti — Kua Senador I-'cijó. 27, 8" andar salas 86 e 87
«. *»-*>s»V ww*'»'*

ãcoQ/í
N ATUROU E' SABIA
Meus nctinhõsx « o abrigo.
Nos grandes areaes dos desertos, ha
A natureza é sabia e revela, em todas as oceasiões, sempre um oásis, de vegetação fresca, rcanimadora.
a magnificência do Creador. que acolhe o cansaço do viajante sedento. E nesses
Não é só na esplendida mani f estação da vida, nos oásis ha
sempre um pouco de água. Nas planícies
reinos animal e vegetal, que a Natureza nos fnche de áridas do Sudão, por exemplo, pontilhando os verda-
ciithiisiasmo pela sua deiros oceanos de
maravilhosa acção. Km areia, existem curiosas
todas as oceasiões que arvores que são ma-
queremos estudar, pcs- gnificos reservatórios

quisar o menor phe- de água. Essas arvo-


no men o, fica mos res capturam as águas
cheios de admiração das chuvas, que ficam

pela obra estupenda em concavidad'.s espe-


da Natureza e pela in- ciaes dos troncos du-
telligencia do Creador. rante mezes e em per-
E' tão sabia a Nature- feito estado de con ser
As arvores da agita do Sudão
za, meus netinhos, qu Yação. E* a fonte para
por si só, crea e'cerca a obra creada de toda a assis- a sede do viajante, é a obra caridosa da Natureza a
tenda. O sêr animal, por exemplo, sempre encontra no assistir o ente humano na peregrinação pelo deserto,
Bendigam, meus neti nhos,. a Nnturcza esplendida e
logar onde vive os meios de subsistência que a pro-
louvem a majestade divina do seu Creador.
pria Natureza lhe dá. Para prcserval-o do frio é
ainda a própria Natureza oue lhe fornece o agazalho VOVÔ
O TICO-TICO - 6 - 27 — Agosío" _ 1930

| Grande Concurso de Natal d'0 TlCO-TlCO


I SO RIQUÍSSIMOS PRÊMIOS!
Conforme proinettemos no numero damos hoje as bases do monumental certamen ciue vae
passado,
ser o
GRANDE CONCURSO DE NATAL DO "O TICO-TICO"
no qual, como nos congêneres levados a effeito
nos annos anteriores, distribuiremos
150 RIQUÍSSIMOS PRÊMIOS!!!
AOS CONCURRENTES
O GRANDE CONCURSO DE NATAL DO O TICO-TICO"
terá inicio no próximo numero,
quando publicaremos um mappa no qual deverão ser collocados doze
coupons , que terão sua
publicação até inciados do mez de Novembro. Organizado o mappa, será este
«rnettulo pelos eoncurrentes á redacçâo do "O
TICO-TICO'. Cada solução, ou mappa recebido, será
mm crada. O numero dado será aquelle com
o qual entrara em sorteio o concurrente. O sorteio deverá
realizar-se nas proximidades do Natal.
No próximo numero vão ser discriminados
os prere.uios que, em numero dc i5o, serão dos mai, vu-
lindos. Vejam no próximo numero o inicio do

GRANDE CONCURSO DE NATAL DO "O TICO-TICO


150 RIQUÍSSIMOS PRÊMIOS!!!

CONCURSO DA IN-
, Graimde#Conciirso de Premio de uma boa
DEPENDÊNCIA São João acção
Com o "coupon" publicado no nu- Tôco-Tíco"
ilSSÍí
Passeava tina menina chamada Oa-
nicK passado, ficou terminada a rinda petas ruas de uma cidade e, ao
pu- A DATA DO SORTEIO
blicaçso do Grande Concurso da In- 5 approxmiar-.se de um rio. viu tres me-
A exiraordiaa-ría aífinencia de ninos querendo jogar ás águas um
dependência, câozinho magro e feio. Quando uni
concirreiitt-s do Grande Concurso
O Concurso da Independência, como dos meninos ,a atirar o câozinho, a.
BB São João i.'"ü Tico-Tico tem
dissemos, será encerrado no exigido, como vêem os nossos lei- menina arrebatou-!h'o de suas mãos e
dia 20 de
Setembro até quando rtceberemos tores, tnn retardamento no sor- o levou para sua casa. A amizade da
as teio dos câozinho crescia dia a dia com o bom
«oluçòcs Dcpi-: de 20 de trato que lhe dispensava sua protecto-
Setembro
nentuma solução scrá recebida 50 ra. tornando-se-lhe muito fiel.
^ RIQUÍSSIMOS PRÊMIOS
:UUu cm sor,eit1 Collados Um dia. annos depois, já Clarinda
••cm-pmis- os seus estava moça. quando cila voltava da
oo mappa. os eoncurrentes Esse retardamento tem sido in-
evitavel. por isso cinema encontrou seu fiel cão ladrando
en iaiac este á redacçâo
d'0 Tico. que não poderia- de um lado para outro, dentro de seu
mos marcar a data do sorteio sem
Tut u,e numerará cada quarto.
solução para que os nossos amigos eoncurrentes
entrar en, sorteio no dia soubessem o n-.:mero com Abaixando-se, viu ella um ladrão
previamente que en-
desurnado Recebemos desde trariam em sorteio. No debaixo da cama. Poz-se. então, a
já os próximo
mappas com os "coupons" numero, quando concluiremos a gritar,^sendo soecorrida por seus pães,
collados. publicação dos nomes e números que prenderam o ladrão
dos eoncurrentes, marcaremos a Este confessou que fura ali para
data do sorteio, lhe roubar as jóias que ella possuia.
que será publico e
se realizará nos Clarinda, abraçando seu fiel cão, diíse:
primeiros dias do
mez vindouro — Salvei-te um dia e tu tambem
me salvaste hoje!
Moralidade: Uma boa acção nunca
se perde.

Ajax de Medeiros Facundes


m L (8 annos de idade)
27 ^ Agosto _-=. 1930 -Z- O TICO-TICO

OO x* Ç JR, O
Muita gente, neste mundo, diz mal de tudo que
vê. Se o sol dourado e querido beija o monte e o cam-
po em flor, dando á alegria da vida, sempre encon-
trá uma pessoa que o desestima e maldiz. Se a
Lua, o encanto da noite, passeia no escuro céo,
jogando seus raios lindos ás pétalas dos
jasmins, ha sempre alguém que a
repelle, que a pragueja e
mesmo odeia. Muita gente,
neste mundo, nem gosta de ver
sorrisos nos lábios de alguém
feliz! Para que dizer mal
do mundo? Para que ter
sempre um máo grado
ás cousas que nos ro-
deiam? Ha encanto
em tudo, na vida.
No canto tris-
te das águas
ha sempre
f/iJltft'"* uma felici-
dade. Na sombra ^__p» _--S-
fria da noite ha ven-
turas para o mundo. Na
luz do sol mora sempre a ale-
gria do viver. No coração das pan-
theras também ha affecto de pluma
parado encanto de seus filhinhos. Não mal-
digas, meu menino, nada que vejas no mundo.
Em cada cousa que os olhos vejam, de perto ou
de longe, ha sempre uma maravilha, um primor
que toda a gente chama de alma das cousas.
Tddo no mundo tem alma e alma, já alguém me
disse, a gente guarda no peito e chama de coração.

CARLOS M A N H Ã E S
O TICO-TICO _8- 27._Agos(o--.mO

AS AVENTURAS DO 6AT0'o^Brasil.FELIX
{Desenho de Pat Suüivan Exclusividade do "O TICO-TICO" para

p—< i

9_—BB r ~"-^ £¦¦ """~' ~

Dona Carona fo. se pesar - Que hei de fazer meu Gato Felix? E Dona Carona ficou muito contcn-
viu que havia augmentado três - Você deve fazer o regimen
perguntou ella te com o conselho que lhe deu o seu
os- da (ume Nao coma nem r.vi que emmaçrece!
querido Gato Fehx.
~———————-—————————

—__r*J »¦-

— Faça
gymnastica' — dizia Gato Por
Feliz - Dê uns saltos como 'aZ'a emma" " Conr,nue » Wuar! -
eu esroL esses oue orcJr ? ia se para
<vias quando
lú dando. «J^r- pesar sempre Fehx Você deve jejuar sete dras e
via que augmentava de

^1
peso. sete noires'
' l —^^—¦»

¦
.

-__. \

Dona Ga na agradecia o
lao carinhoso do Gato
conselho
.Feliz com um
M . no dia seguinte, estava Dona Ga-
tona com muita fome
__LJÍ

Que carta e essa- — pergun-
aperto de mao. quando Gato Fe- tou Dona-Gatona — Não sei' Quei-
hx lhe entregou uma carta.
ra ler'

( ______f )
11 fek
_ _t v.l w[ /
_Lífc»l( k-
Dona Gaiona abriu a car-
ta e leu. — Oh' Sorte cruel! — Poi não é. meu
— exclamou. ' Gato Fehx
eu, no rtgimen do jejum, recebo que ...um convite para um jantar! Gato
... Felix quasi morreu de tanto rir.
27 — AGOSTO — 1930 O T I C O - T I C C

Os pequenos queridos do cinema

m «• * ml
-___*__
___ D
^__kflN_HH__ K Mary
Jackson

Wheeser
praticando
pilotagem
P *> aérea num
aeroplano..
de mentira

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Wheeser, um
pescador ¦-_ I I
emérito... de -"^J^. «• rfi
bonbons. _ Mk*

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27 — AGOSTO — 1930 10 O TICO-TICO

Nossos amiguinhos t-4


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¦» »_^ . _fr' í&laa» V
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— Bahia. k i|I

Aymoré, filho do Sr. I ÍÈ • • ¦ ' #•»•»»* • ' »


* ^j ¦W*
professor Aymoré Du- • j »-.
tra.—Bello Horizonte. \ \ ri//

Dalva, filhinha do Sr. f/M • 1 Éfc^\ Luiz Coelho Feitoza,


Vicente Policastro. //M _ ^\ filho do Sr. Pedr0
~ Rl°- //B ^^PB ^\\ Paulo Feitoza.
^P^lAv

\\BlW m ^^ãt^jí \
¦>
\\\\ "w/ í
'*//

Bellarmino, filho do Sr. Do-


Nilda, filho do Sr. José
mingos Vieira da Cunha.
— Catanduva. — Maria dos Santos.
— Brumadinho. —
$1 — Agosto — 1930
- 11 — O TICO-TICO

ROMANCE DE AVENTURAS
Uma Conspiração no ¦¦ tempo de Bonaparte
--,—-y —¦¦¦"
CAP IV — (Continuação)
*j ¦w

1 x^Ur^TTV .
Mas também esse vestuário não ... se chama Bompaid e e um ex- ..ha tres dias o Sr. Bompard aqui
lhe agradou depois de prompto E cellcnte fieguez. Não sei também onde esteve c mandou fazer esta sobreca-
mora nem consegui informações de seu saca muito simples c este chapéo de
assim elle tem mandado fazer va- feitio muito original. Não acha?
rios outros O que sei é que elle.,» creado árabe, que parece mudo. Ainda...

Spra"

— Acho que o senhor devia tomar .. .sobre a mesa. — Unde está meu metro? ... sobre a mesa e disse: — Não
m i n li a s medidas. — respondeu o — perguntou o negociante. E, julgando ha duvida; é Bonaparte que vem
marquez. Mas dizendo isso, escon- tcl-o esquecido na outra sala, foi buscal-o. aqui para arranjar um vestuário
deu no bolso o metro, que estava .. t Ficando só, o marquez apanhou o chapéo.. original. Posso, afinal, apanhal-o!

fljO' V UU

E dirigindo-se a um espelho, que ... batendo no espelho de outro modo, .. .as medidas, escolheu o panno e
mostrou que ouvira a resposta E vol- retirou-se. Pelo caminho, sorria e
havia ao fundo da sala, bateu nclle murmurava: — Desta vez, nossa
de leve: do outro lado responderam tou-se impassível para receber o alfaiate,
que voltava com outro metro. Tomou.. . :onspiração vae em bom caminho.
a esse signal e logo o marquez,...

iionaparte não nos pódc escapar. Chc- — Dez dias de trabalho custou para -Ahi parou e assobiou tres ve-
gando á sua casa, o marquez desceu abrir esse poço sem rumor. No fundo do zes. Immediátamente se l abriu
á adega com uma lanterna e, puxan- poço havia uma galeria; o marquez seguiu um alçapão em cima; appareceu
do uma argola que havia no chão, por ella até encontrar outra escada pela uma luz e uma voz perguntou: —.
abriu uma espécie de poço muito es- qual subiu. Quem vem lá?
curo. Enfiou nesse poço uma esca- Depois, seguiu por outra galeria até O marquez respondeu. J
da e desceu, dizendo: um logar marcado com uma cruz l C o n t i n ú a
O TICO-TICO — 12 - 27 — Agosto — 1930

UMA C A Ç ADA
Eu não gosto muito de falar da Mas o que nós queríamos era fa- pequena corroa e depois penetra-
historia que vou contar, porque, zer uma caçada, cujas peripécias des- mos no matto, seguindo pela mar-
desde que ella se passou até hoj'e, sem assumpto para para nos gabar- gem do rio, que passava muito em
e já vão mais de vinte annos, ain- mos depois, no collegio, de njssas baixo, rápido e encachueirado.
da sinto, quando recordo, um sig- proezas cynegeticas. Já tínhamos andado bastante Mim
nificativo arrepio na espinha dor- A almejada occasião não se fez es- encontrarmos c-iça alguma, qua-
sal... perar. Algum tempo depois de nossa o "Veado" começou a mostrar unia
Quando eu tinha treze para chegada, meu tio, logo apóz o jantar, surda agitação, eriçando o pêllo e
annos, morava em casa mandou preparar um cavallo, dizen-
quatorze puxando com força pela correia,
de meus paes, sendo meu compa- do-nos que não voltaria senão no dia obrigar.do-nos a seguil-o.
nheiro no collegio, o meu primo seguinte, pois ia passar a noite, na ca-
A uns cincoenta metro» da mar-
Chiquinho, filho de um irmão de ljeceira de um doente que estava
muito mal. gem do rio, abriu-se na nossa fre:i
meu pae, que era fazendeiro no In- te unia grande clareira, no meio da
terior de Minas. Nessa noite nós quasi que não
dormimos, pensando na grande ca- qual vimos um espectaculo que nos
O Chiquinho ia todos os annos gelou de medo e de pavor. Uma
por occasião das férias, passar um cada que iamos fazer.
Pela madrugada preparámos as grande onça, deitada de pernas para
mez na fazenda, com seu pae o ar, aquecia-se ao sol, brincando
que nossas armas, que consistiam na fa-
era viuvo. com tres filhotes que su'
Nessas oceasiões em sempre Io corpo e fingiam mordel-a.
pe-
dia á meu pae, para accompanhal-
Era uma interessante scena fami-
o, pois tinha muito desejo de co-
liar.
nhecer a fazenda e
passear a ca-, O que se passou foi rápido como
yallo.
Meu pae recusava sempre. "Bem um relâmpago.
sabes que eu não posso sahir da- A fera, sentindo qualquer coma,
qui; teu tio que, além de têr que poz-se de num salto, emquanto o
cuidar da fazenda, ainda exerce 'Veado", pénum
a arranco, soltava-se
sua profissão de medico nas vizi- da mão do Chiquinho.
nhanças, não tem tempo — Corramos para o rio,
para vi- gritei pa-
giar creanças. ra o Chiquinho, emqunto ouvíamos
Mas eu tanto insisti e da mesma os terríveis urros da onça e os gri-
maneira o Chiquinho, tos de dôr do pobre cão, que ella es-
que afinal o
meu paei consentiu no pati fou em poucos minutos.
que eu tanto
desejava, Ficou portanto decidido
Quando chegámos aos rochedos á
que naquelle anno eu ia passar as margem do rio, paramos um mo-
férias na fazenda do tio Francisco. mento hesitantes. As rochas faziam
Eu ouvira sempre falar em ca- uma saliência sobre a torrente, que
çadas e achava que era cousa mui- corria trez ou quatro metros abaixo
to fácil, "a gente pega em uma es- do lugar aonde estávamos, espu-
mosa espingarda que eu levara e em
pingarda," pensava eu "vae-se pa- um facão com que o Chiquinho se mando em cachoes no meio de ai-
ra o matto, pum, pum e, volta-se gumas pedras á flor dágua. Uma
armara, e fomos sellar os cavallos.
para casa carregado de caça." destas pedras ficava liem em baixo
Ocultamente eu arranjei em- Já estávamos montados, quando nos
lembramos de que faltava um cão, — de nós. Era, porém lisa e arredon-
prestado, com um collega, uma pe- sem cães não podia haver caçadas dada. Um saltq daquella altura era
quena espingarda, que apenas ser- — e o chiquinho foi buscar o " Vea- perigosissimo, além disso arriscava-
via para matar passarinho; conse- mos a cahir no rio.
do," um cão de guarda que, embora
guindo, sem que ninguém visse, es- fosse mau, nunca se tinha mettido A situação era desesperadora. Ur-
condel-a na minha mala. ros da fera bem próximos a nós in-
naquellas aventuras.
Quando chegámos á fazenda do tio Logo que chegámos ao principio dicavam que ella vinha em nosso
.Francisco logo nos recommendou da floresta, amarrámos os cavallos encalço; então não hesitamos mais,
'Vocês
podem passear a cavallo, mas em um lugar, onde havia bastante saltámos.
procurem as estradas e principalmen- herva para elles pastarem. Chiqui- Felizmente cahimos em cima ia
te não vão metter-se no matto. nho prendeu o "Veado" em uma pedra. Eu não sof fri nada mas o po-

Ía\Iv^
¦f-s Ayoslo — ÍÍMO a- 13 O TICO-TICO

DESENHO
PARA
COLORIR çh / LO u|y/>>

Depois de colorido a lápis de Léa Lacerda, Geraldo Souza, Leo-


cor ou aquarella deve o desenho nidas de Souza, Yolanda Vaz de
acima ser enviado a redacção d'0 Lima, Elza R. de Carvalho, Eninia
Tico-Tico. Os autores dos melho-
Corrêa, Gilberto Ferreira de Sou-
res trabalhos terão seus nomes pu-
za, Maria da Conceição Duarte
blicados em logar de destaque
Passos, Rachel Coh, Alcidio Lei-
ylO Tico-Tico.
te Corrêa, Delphim Pinto, Maria
Enviaram desenhos coloridos os, Luiza Bolm Schimeda, Nilza Cu-
seguintes leitores: nha, Walter Furlanetto, Maria Ap-
Dianlas Vidigal, Conceição Ca- parecida Morato Leme, Nadyr
niargo, Mariazinha, Bruno Guidi, Moreira.

bre Çhiquinho, bateu com a cabeça, Já estava desesperado, sem nem ao dois tiros e depois tudo socegou.
fazendo um grande ferimento de on- menos poder tentar atravessar o Comecei a gritar por soccorro
de corria abundante sangue. rio a nado, para não abandonar o com immensa alegria, vi apparccet
A fera que nos seguira, debruça- no alto do rochedo, o meu lio ac-
va-se á beira do abysmo, soltando companhado de uma porção dc ho-
urros pavorosos, no emtanto ella meus.
não saltava sobre nós, hesitante tal- O Çhiquinho esteve muito mal;
vez com a altura do pulso, ou com o eu também tive tuna febre de me-
aspecto atterrorizador do rio enca- do (jue me poz ás portas da morte.
choeirado. Estávamos bem castigados.
O que excitava mais a fúria da fé- Nunca mais quiz saber de caça-
ra, era vér o sangue que corria da das, nem tão pouco ouvir falar nes-
cabeça do Çhiquinho, que a custo se assumpto* quando alguém na
voltava á si. minha presença fala de caçadas ou
Eu não tirava os olhos da fera, Chiqutnho, quando ouvi um tu- de onças, mudo dc conversa ou
esperando a cada momento, vêl-a rmlitioso ladrar dc cães e a fera vou sahindo, tão penosa me é a 'em-
atirar-se sobre n«Js. desappareceu da minha vista. branca daquella trágica aventura.
Otiantf' tempo durou este transe O alarido dos cães augmentou no
angustioso eu não sei dizer. meio dos rugidos da onqa, ouvi A. R. RONOELI

'P-'-/^* *¦" J *-*-—***—^H—XjÈHki I^JaWtlFtmftlm J w* ,—frtaaTÉ I


WéímTmBJi*?^™** mMiJ-Tmí'à'''mmté J m tMfaal|-| mffTl uWttftfâr&il^fr^l W^,
O TICO-TICO — 14 — 27 á_j Agoslo — 1930
' - -*----- ' I »ll » M ¦ .__. >-' |J.

Manoel da Cruz, o medroso


Certa feita viajava uin homem tarde ficou sendo conhecido, satis-
muito medroso (tinha medo uni- porta e ir lá dentro em um abrir e
feito, radiante, avistara, em plena fechar d'olhos. Fica isso, porém,
cimente de defuntos) lá
para os matta, uma casinha! dependendo dos defuntos, dos
lados da Figueira do Rio Doce, —Graças a Deus! disse elle. Gra-
quando, subitamente, desencan- quaes eu corro, como o capeta cor-
deou uma tempestade medonha. ças á Virgem Santissima estou sal- re da cruz.
vo, livre dos defuntos!
—Meü Deus! disse elle. Alguns minutos depois, certifi- Assim pensando, desarreou o
Que será animal e ali mesmo, com os bai-
de mim! HojA morro sem duvida cou-se de que, realmente, havia ali
nas garras de um defunto! xeiros, manta e uma sella velha,
improvisou uma cama.
Tarde da noite, ignorando onde
se achava, pois era a MENINOS! Dormiu tranquilla e placidamen-
primeira vez
que transpunha aquellas paragens, te; dormiu como um justo.
implora á Virgem Santíssima,
a
rainha do céo, que nos Qual, porém, não foi a sua sur-
guia no tor- presa, quando, ao acordar no dia
mentoso mar da vida,
para que, seguinte, attonito, completamente
por seu intermédio, encontre elle ao'
menos uma cafúa, onde pasmado, verificara que havia dor-
pudesse mido dentro dé um cemitério!!
passar o resto daquella noite fati-
dica. Só se ouvia o ribombar Dessa data em diante Manoel não
do
trovão; e o pobre homem, longe teve mais receio de defuntos e, em
de pensar que podia ser fulminado vez dc Manoel da Cruz, ficou sen-
por uma das muitas faiscas electri- A//i_«^ do geralmente conhecido pela ai-
cas que cabiam naquelle momento cunha: Manoel do Cemitério.
terrível, só receava os defuntos.
— Esse caso verdadeiro — disse
Manoel da Cruz — assim se cha- Aproveitae o solo maravilho-
so do Brasil. Plantae arvores, elle — será publicado brevemente
mava o desventurado viajôr
horrivelmente cansado, na melhor revista, na revista mais
já exhaus- para vós mesmos, para vossos
to, e esmorecido de tanto filhos, para o bem da interessante e instructiva que hou-
pelejar pátria e ver no Brasil — "O Tico-Tico",
com o seu "Tira-Teima" — era da humanidade!
esse o nome de seu cavallo, afim de que os seus innumeros as-
já signantes mais uma vez fiquem
completamente frouxo de tanto
6tibir e descer morros íngremes uma pequena casa, em cuja convencidos desta verdade: defun-
porta,
continuou com as mesmas suppli- posto que inutilmente, batera re- to não faz mal a ninguém e só de-
cas, implorando sempre á Virgem petidas vezes. vemos ter medo dos vivos que,
da Conceição que o livrasse da- — Pouco importa — aproveitando as trevas da noite,
pensou elle
— que o
qtielle soffrimento cruel! proprietário dessa casa, de- procuram saciar o seu desejo ma-
vido ao adiantado da hora, não me levolo.
Parece que suas supplicas não
dê pousada. Tenho força bastante
foram em vão, pois, immediata-
mente, com o auxilio de um relam- para, sendo preciso, arrombar a Maria Carvalho Ribeiro, alumna
do 2° anno do Curso de Adapta-
pago, Manoel da Cruz, ou melhor,
ção da Escola Normal Official de
Manoel do Cemitério, como mais
Hl¥ Peçanha — Minas.
27 — Agosto — 1930 — 15 O TICO-TICO

Contos Bíblicos "Debo-


O COELHO DO PÂNTANO
O coelho é
(A's minhas consocias do uni dos pou-
rah Club") cos animaes
que detestam
Lá nas montanhas do Epliraim a agua. Hi
onde a natureza é mais alegre e o u in a e x -
céo não é tão alto, Deus fazia ou- cepção, n o
vir ao seu povo suas palavras bem- emtanto. E'
a dos coe-
dietas pela doce voz de uma mu-
lhos dos
lher — Deborah, a proplietiza.
pântanos,
Legiões de creaturas dirigiam-se que são
a ella, ávidas de bons conselhos e os únicos
prediceões que lhes tornassem que vivem
mais leve o duro fardo da vida. r.a agua, no
Neste tempo o rei Jabin domí- mundo i n -
teiro. Os
nava Canaan, tendo como capitão coelhos f o -
"do
exercito, Sisera, senhor de gem da agua
grandes poderes, que opprimia como os ma-
barbaramente os filhos de Israel. ~~__J^ cacos e só a
Incapaz de supportar por mais através-
~do sam, quando
tempo os horrores que soffria ha- O coelho pântano
nio ha outro
.via já vinte annos, o povo judeu reniedo.
ergueu a Deus o brado de miseii- (Desenho de Addison)
çordia. Seria Déborah, acaso, uma fra- rar. A' frente de seus '*novccen-
E o Todo Poderoso, como sem- tos-" carros ferrados e poderosas
filhos; De- gil mulher, mais valorosa que des
pre, apiedou-se de seus que dez mulheres..." tropas, partiu para enfrentar as
borah traiismittiu a Barac o que forças contrarias, certo do trium-
mil homens? Entretanto os judeus
lhe disse o Senhor: "Mais vale um homem
"Reúne no monte Tabor dez mil repetem: pho.
Diante da covardia de Barac, a Mas Deus, que estava com De-
Jiomens, e Deus entregará Sisera "mãe
borah, a de Israel," e o seu
em tuas mãos." proplietiza talvez tivesse sorrido,
mas prometteu: povo, fez destroçar o exercito ini-
Barac vacillou; temeu por sua — "Vou comtigo... porém a migo, passando, todos a fio de es-
[vida. como se tamanho exercito mão de uma mulher colherá a vic- pada.
não lhe bastasse para garantia e te- Ainda não era o fim.
ve a ousadia de propor: toria que te era destinada."
' Sisera, conseguindo salvar-se,
"Irei, sim; mas se me accompa- ¦ Quanto a Sisera, conhecedor do havia fugido. Além, numa tenda,
riliares." que se passava, não se fez espe- habitava um casal, Heber e Jael,
amigo do rei Jabin; para lá se di-
rigiu o guerreiro, confiante em cn-
contrar tecto protector.
Realmente a boa Jaci não pode-
SERPENTE JL^ W_ pcninsu!a de ria fazer-lhe melhor acolhida. Re-
cebeu-o com palavras de carinho,
saciou-lhe a sede com leite, offe-
receu-lhe leito macio onde descan-
sasse das fadigas... para depois,
mansa, cautelosamente, quando Si-
será se achava cm somno profun-
do, fincar-lhe na fronte uma es-
taça, que o deixou dormindo para
sempre.
E mais tarde, chegando Barac,
lexhausto, em busca do fugitivo,
Jael apresentou-lhe um homem
mm | _|wjm-m^mw -m* tWj iLi jj^* - xfcvi
"/ Jfc*__r'-¦ç^^T
tct\* ¦,%%nt^l-mmSM^S 9Ê IXV \\ \ W JÊBê t* / _» t -11 • t I -i ¦¦ fL
que já não se podia defender.
Barac não teve a gloria de der-
"A
raniar o sangue do inimigo.
victoria que lhe era destinada, foi
colhida, pela mão de uma mulher."
Bci:*i>
Addison) outra arvore. SULTANA LEVY-
A serpente wadora - (Dese nho de Richard
r i t ii • t i c o — 16 — 27 — Ayosto — 1930

AS PERGUNTAS DO JUQUINHA
Mamãe, a E onde é que
professora disse queimavam as dei ao meu padrinho,*não é?...
hoje, na au.a de catecismo, que a suas offertas? Eüe não precisava, porque tem
missa é o sacrifício da "Nova Em cima de uma lamoadas em todos os quartos da
pedra.
lei ... Muito bem. Vejo
que tens casa, mas ficou tão contente, que
Então, antigamente havia outra bôa memória. Pois essas pedras, até me deu uma pratinha de dois
lei, que mandava a gente não ir á onde se queimavam as coisas oííe- mil réis... novinha!
missa r recidas a Deus, foram os primei- Pois Deus também aprecia ai
Xão, meu íilho; a missa é ros altares: e aquellas offertas de nossas lembranças, e gosta de re-
que era outra. cordeirinhos, de bezerrinhos, ou compensal-as com as suas melho-
Difíerente da nossa? dos produetos da lavoura eram as res bênçãos.
Muito parecida na fôrma,
po- missas primitivas. Os primeiros homens, vendo o
rém muito difíerente na essen- Missas, minha mãe?! resultado do peccado de Adão e
ca... isto e, em logar de oííerecer Missas, meu filhinho, Eva. coniprchcnderam iugo a obri-
a Deus o Corpo e o Sangue de pois a
palavra missa quer dizer sacrifi- gação que tinham de tirar alguma
-\osv3 Senhor, o sacerdote oífere- cio. coisa de seus bens, de seus ganhos,
cia a carne e sangue dos cordeiri- Mas, mamãe, o sangue dos de seu trabalho, para mostrarem a
nnos e dos bezerros. carneiros e bezerrinhos aão pôde
O Deus c seu arr.cr e a sua gratidão,
que, mamãe?! botavam be- ter o mesmo valor que o sangue de merecendo assim novos favores.
zerroa cin cima do altar?! e não Nosso Senhor Jesus Christo! Nos Estados Unidos, onde os go~
era peccado ?. .. Bravo,
Não te assustes, meu tilhi- Juquinha! De certo vemos e as pessoas influentes apro-
que não tinham o mesmo valor; e veitam tudo quanto pôde contribuir
nho... Km primeiro logar, é
ciso satx-res o que é um altar, e
pre- por isso, nas orações da missa, o para o progresso e bem estar do
que sacerdote pede a Deus que acceite povo, ha uma cerimonia obrigater
coisa é um sacriíicio.
Ora, isto eu sei: altar este sacrifício — "Mais santo que ria, que se faz publicamente uma
é o lo- todos os de Abel, Abrahão e Mel- vez cada anno.
gar ende se adora a Deus.
Mas, chisedech"... Estes homens são No thanks-ijizint,-day ou 'Mia
por que se adora a Deus citados como exemplos, porque of-
em cima do altar? da acção de graças", todos os cida-
Porque Elle está ali... fereciam a Deus sacrificios dignos dãos americanos, desde o presiden-
como e sinceros. Não faziam cemo
estava pregado na cruz. te da íxepubliea, até o ultimo pu-
Mas então, Caim. Elles davam o que tinham bri. zinho, de .-em tomar parte nas
para que adoras- de melhor. orações publicas.
semos a Deus, era precir-o matal-o
Mas, Deus não precisava da- E por que não se faz isto aqui
e pregal-o na cruz?!
Ah! isso não! cuillo! no Brasil?...
Já vês Meu filho, quando se quer Juquinha, basta de tanta per-
que é preciso saberes bem a uma pessoa e quando se de-
primeiro o que eram os sacrifícios gunta. Já saljes o que é necessário
ve algum beneficio, cada um deve
da Lei antiga. Não te lembras das para teu governo particular. O go-
obsequiar essa
historias de Abel e Caim? pessoa, como pôde, verno do povo coaipete ao presi-
Sei... aquelle mau, sem indagar se ella precisa dos dente da Republica.
que ma- nossos presentes.
tou o pobre do irmão,
porque ti- Como aquelle iampeão
nha inveja delle. que eu Maria Ribeiro de Almeida
Inveja de
que*'.. das rique-
zas, da intelligencia, dos amigos do CURIOSIDADES
outro? Em Paris 05
Não. Elle andava com DE
raiva, PARIS ma; s famosos
porque tudo quanto Abel oi fere-
cia a Deus, ia para o ceu; e o farra-
Caim dava tornava a voltar que
para
a Terra.
Mas como é
que se sabia que
Deus não acceitava os
presentes de
Caim?
Porque a fumaça não
subia.
Que fumaça?
Das coisas
que elles queima-
vam para irem até ao ceu.
E
por que não subia a fuma-
ça dos sacrificios de Caim?
Porque elle só dava as frutas
podres..
27 — Agosto — 1930 - 17 - O TICO-TICO

AS AVENTURAS DO GATO MALUCO


(Desenho de Hctriman. Exclusividade d'"O TICO-TICO" para o Brasil)

**^ <s_*-*- \y-A l -.--J L________________i____


O Dr. Banca- cni-ontrou unia flOr calitda r.o chão. Com ... Ui.ii.„pi. Com tal ..!.:.•:> ... ooaMate a 1 oi .. esirilna
certeza a íiôr _E_ de D. 1'ataehúca, unia vis:nha do Dr. ... Ur. Borrego ficou muito ... cheirar us . elalas ria llõr.

'-I "
J I ________ 3 . íi I.» 1 ri
Nessa oceasião, o Ratinho dava imci-a ao Ciin-iiK-fita de que o Dr. Dorrcgo .. lhe roubara unia flor. cdop

**" -¦-*- ÁL "' ^ ' ' ^ ** rvJ^nvVN "__. '


*_£fSr^

„e-/i.a prendeu o Dr. _k-*rejtO ... .... c houve um sarilho do outro mundo. Por fim, tudo icMM ta paz. O Dr. Uonego . ,
"l
r— ""—~""~1 <-\à B__H_fi
" ~^y "i-jü?*;

_______tA_________«_____________----J __ — '
ao mou-o de camondomio. Dr. Dor- nho <yie para vlns-ir-p*., atlrou-lho um tij olo na cabeça, li oDr.
foi posto em liberdade e.cha* rego Insultou mesmo o Itatl- Borrego íol soecorndo pelo Cão-de-Jila e pelo (Jato .1/ aíaco.
passar Junto do JCalinho
GRANDE PRESEPE

\ PlO.7 7 T PIG.Ò ?'6 Q

ravilhoI00tSnJ"ncPtoÇaaSued^eí^,^PreSePC de NataI SCr C0,ladas «" carto,ina * r^**"


inoso conjancto que, tendo todas as í"» não offerece difficuldade- «í™ssura. C
peças numeradas, alguma aos. armadores.
DE NATAL- (Pagina n. 1)

desse ma-
> modelo que publicamos muito auxiliará a construcçao (Continua no pro.viiiM numero)
O TICO-TICO — 20 -a 27 íP4 Ayosto — 1930

TM _-_re£TOj
U.H que dò-r_ DE DEN-.-j
TE5! DARIA SO MlLREiS^
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TA .A5 <5\JA^
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O DT.-ME. LIVR-.^
OT.DENS i>EíbTE Dersre
T>A^Ai>4_>s._->0

*'
o meu $w*MtSyffa \ T^ ^nhol%\. -
t5e%| cM-D£Tvl /^v i

VEL TíRQ Ã?liáK3. /^^O1 ^f^íff / ^Jm\\^ v \ TtSTA.MiSER.A-


27 — Agosto — 1930 — 21 — O TICO-TICO

A LÂMPADA ENCANTADA
(Conto jmuvu creanças)
Iía muitos annos no reino mara- nunca lias de conquistar a lâmpada nho, pela-, difficuldades encontra-
vilhoso das fadas havia uni rei, encantada! das. Almoçou numa clareira poe-
justiceiro e bondoso que tinha dois E como o fumo que esvoaça pe- tica aberta no seio da floresta
filhos: Apoüo e Jacynthc. Ia atmosphera afora a Fada cies- densa e virgem, onde se ouvia o
Apoilo era orgulhoso e valente appareceu sem deixar vestígios. murmúrio de um regato de águas
ao passo que Jacyntho possuia uma O principe ficou pensativo temei,- puras como crysiacs líquidos.
grande modéstia ao lado de uma do a vingança promettida, mas fi- Agora já estava perto do final e
iudole cordata e bond' isa, Quando o nalmcnte convenceu-se de que sen- a viagem tornara-se em extremo
primeiro chegou aos _'i .innos dis- do príncipe nunca deveria temel-a. perigosa: tinha de galgar penhas-
.se ao velho pae: Já havia caminhado o dia todo cos, atravessar gargantas, cami-
— OrrvH dizer que na maravi- e sentia-se agora alquebrado pelo nhar po: desfiladeiros em busca da
lhosa cordilheira situada ao sul cansaço; atravessara uma grande lâmpada encantada.
do nosso paiz existe um poderoso planície e quando o sol desçam- Alais uma hora de viagem e eil-o
gigante a guardar a lâmpada de bava por entre nuvens regiamen- chegado ao sopé do soberbo mon-
ouro encantada; nunca tentaram te decoradas pela mão artista da te, termo final da arriscada aven-
sobrepujal-o «_ eu vou arriseai-me Natureza tinha chegado á orla de tura; apenas começara a ascensão
nesta perigosa jornada. Partirei uma espessa floresta. Desarriou a deparou o horrendo gigante que
amanhã ao romper da alvorada.
possante cavalgàdura deixando-a caminhava para o seu lado. Ficou
Xo dia seguinte, quando ama- pastar e orientenrse para seguir a pallido de medo e suas pernas tre-
nhecia poz-se a caminho. Dirigia- jornada no «lia seguinte. Tomou miam ante a situação desesperada.
_e [ ara o lado das montanhas mys* depois uma pequena refeição e O gigante gritou-lhe:
teriosas, cujos picos cobertos de vencido pela fadiga da dolorosa — O' insensato, queres comba-
neve eterna brilhavam aíravez a caminhada recostou-se na relva ter commigo? Olha o gume morti-
bruma matinal com fuiguraçôes macia ao pé de um bello carvalho, fero da minha adaga! Louco, és
relaiiipejantes. Cavalgava rápida- dormindo profundamente. moço; volta para o teu lar!
mente um lindo animal branco e
Quando acordou já o dia estava .Mas o pensamento do temerário
ia armado de lança, escudo e aíi- ao meio; após ter cuidado do ani-. moço voejava para a lâmpada
ada atiaga. mal resolveu seguir caminho sózi- mysteriosa. guardada avaramente
.Apenas caminhara uma hora di-
visou uma pobre velhinha descan-
sando á sombra de um frondoso O PEIXE LUTADOR

III
carvalho. F..-da vendo-o passar in- No m a r
terrogou-o com interesse. t a m bem
—Onde vaes. ó joven? existem o s
Não te preoecupes commigo; Rallos de bri-
ga. São oj
que queres? Belta PB-
O' joven, estou morrendo de
Knax — es-
sede: dá-me uma gotta dágua, por pecic de pei-
piedade! xes lutado.
Não. Tenho de caminhar res. Es s e s
muito ate- chegar á morada do gi- peixes são
criados pelos
gante que .guarda a lâmpada de S-P^^yTHH mmmWWmW ^MWSmmWÊ siamezes pa-
ouro e quem sabe se não passarei ra o sport.
sede por estas áridas planícies an- São terríveis
tes de terminar minha viagem? lutadores, e,
Mas por amor de tua famiüa durante o s
dá-me uma sc> gotta e serei tua es- comba-
tes, mudam
crava!
Não, já disse; nada darei. Sou de côr pas-
o principe mais poderoso deste t_6__.^ / ^jt_^i-M0^lai
sando do es-
\Vmm%mWmmtSjr> " y»-ati-'**'-mÍmUm.lJ.
curo para os
mundo e não desejo ser mais im- -p' "»iw2ífâ3Wíw tons irides-
MmVmmVS^mtmW^^^*
portunado por creaturas misera- mmmmVKT^ ••-—--
- - ._¦¦_•¦«¦¦ -_¦!¦¦ — «^w eentet. 1 n -
veis como tu. i—i iiiiiiiiii- in nr '—*~**aMaaac-~-^?!~_-s_________M____Ha vestem um
Pobre e maltrapilha na appa- contra o ou-
tro como se
rencia, sou na verdade a Fada do O peixe lutador fossem verda-
Bem e vivo a pratical-o. Queria deiros gallos
ajudar-te, mas como és perverso (Desenho de Addison) de rinha.
27 — Ayoslo — 1930 — 22 O TICO-TICO

No Japão, O •— Miserável, mataste meu ir-


mão; agora chegou a tua vez. Vaes
lindo paiz onde
morrer!
as cerejeiras es- O monstro sorriu com indif.e-
tão sempre fio- rença. Jacyntho atirou-lhe então a
lança que lhe dera a Fada: o bar*
ridas, os poli- baro guardião do thesouro soltou
ciaes encarrega- um grito de dor tão forte que o
dos do serviço éco lhe respondia nas mais longin-
_____ _ _>_[ ^^l_HB B—,r\f& ml de trafego quas quebradas da serra. O dardo
fora certeiro: tinha atravessado o
usam, á noite, coração. Ao cahir no chão aquella
massa colossal a terra estremeceu
^""^"^^^^^^iP Sr^! _¦_____ pel
lanternas de pa-
na vizinhança. Em seguida Jacyn-
de côr azul tho encontrou, sem maiores diffi-
.".*-Mj-.^r-_1w_í->*v^-^'^^f*'pW| ¦ __|7y^fj culdades, a lâmpada encantada no
e vermelha com
»^ fr j^__>>vr ,^^*-*ir_--_*ig^|fl 1_Z_1_Z =- alto do pico dominante daquella
as quaes indi-
immensa cordilheira.
¦BB*">r.V«i;._.,„,v.«'.-.',-í| f . ¦*:'¦^.-vt*.'*_f.-_ f.X.V cam a direcção Depois de encontral-a disse-lhe:
rWWpi^#'4*-1 fe*-. __£•*!_»._--¦ ¦t**'' yw*«________. dos vehiculos. i— Lâmpada, transporta-me para
a corte do meu augusto Pae, o
O policial japonês com a lanterna de signaes mais poderoso monarcha da terra 1
No mesmo instante Jacyntho
nos confins da serra. Hesitou um <— Onde vaes, meu filho? achou-se ao lado do seu progeni-
pouco, mas enchendo-se de cora- <—Vou tor e inclinando-se profundamente
gera, respondeu-lhe: procurar meu irmão exclamou commovido:
— Sim, quero combater comtigo perdido e com certeza morto na-
•— Pae, suas ordens foram cum-
para livrar o mundo de semelhante quelles montes que apparecem lá
flagello. muito ao longe. pridas a rigor: vinguei a morte do
Estou morrendo de sede e meu querido irmão e tenho em
A luta foi terrivel. No primeiro meu poder a lâmpada maravilhosa
golpe o gigante feriu-se numa ma- sem forças para caminhar; dá-me
um pouquinho dágua! de que falam as velhas chronicas
nobra infeliz, soltando um urro
deste grandioso reino.
terrivel como uma fera perseguida i— Pois não, boa velhinha..
e, avançando para o desgraçado E nesta noite o rei, ficando sozi-
E chegou aos lábios resequidos nho, chorou de alegria e de orgu-
principe, cortou-lhe a cabeça de da pedinte o precioso liquido que lho por aquelle filho que era a
um só golpe. foi lentamente sorvido. maior gloria de sua vida.
Obrigada, bom rapaz. Sou a
Correram os mezes e assim o
Fada do Bem e quero ajudar-te. ALCEU CONDE
anno terminou, o velho rei, tremu-
Toma esta lança mágica: logo que
lo de cólera pela falta de noticias
daquelle filho ingrato, chamou Ja-
cyntho e falou-lhe nestes termos:
Filho, amanhã
a encostar es no gigante, elle mor-
rerá. Pelo caminho has de encon-
trar uma floresta selvagem e insi-
xx~
'direcção partirás em diosa: joga-lhe este pequenino ai-
daquelles montes azues
finete e immediatamente um am-
que foram fataes ao teu pobre ir-
mão. Jura-me que has de vingar pio e confortável caminho se abri-
rá. Digo-te mais: és bom, vence-
aquella preciosa vida?
Sim, meu rás. A lâmpada almejada está no
pae, juro vingar
aquella mocidade tão cedo roubada pico do mais alto monte desta cor-
dilheira.
aos negócios do reino e trarei para
o nosso thesouro a maravilhosa E, dizendo estas cousas, repenti-
lâmpada encantada! namente desappareceu. Jacyntho
No dia immediato Jacyntho poz- ficou muito contente com as pala-
_e a caminhar èm direcção ás mon- vras que lhe dissera a Fada. Ca-
minhou muito e ao chegar á orla
¦ÉÍ i l
tanhas azuladas que appareciam
bordando a fimbria longínqua do da floresta atirou-lhe o alfinete:
horizonte. e surge logo uma larga estrada,
Foi debaixo do mesmo carvalho indo até á encosta do monte.
que a bôa velhinha interrogara Quando Jacyntho ia galgando a
'Ápollo e a todos os viajantes, serra, o gigante tentou impedir-
que
ella, ainda mais curvada pela lhe a caminhada. O moço disse-
amargura dos annos, o chamou: lhe então:
27 — Agosto — 1030 — 23 — O TICO-TICO

Grande.= Concurso de Saio João


. d* O Tico-Tico-— ^
A RELAÇÃO DOS CONCURRENTES
Continuamos boje a publicação dos 3452—Guilherme de Moraes. 3529—Maria Augusta G. Moreira.
r.onies dos concorrentes ao GRAN- 3453—José Duarte. 3530—Yolanda Lamonte.
DE CONCURSO DE SÃO JOAQ 3454—Guilherme de Moraes. 3531—Yvonne Pinto Coelho.
3455—Paulo Moreira dc Oliveira. 3432—Raymundo C. Padilha.
D'"0 TICO-TICO". Ura numero pre- 3456—Jorge Moreira dc Sá. 3533—Armando Blourgreu.
ctde, como verão, o nome do concur- 3457—Sérgio da Costa Moreira. 3534—Ubirajara Duarte Moreira.
rente e servirá de numero cora que 3458—Cláudio Moreira de Sá. 3535—Afranio de Avcllar Marques.
esse mesmo concurrente entrará em 3459—Regina Moreira de Sá. 3536—Lenira Guedes.
sciteio, em data que previamente de- 3460— .Valdir Mello Tude. 3537—Cyro Raymundo de Freitas.
signaremos. 3461—Maria da Graça Moraes Schulcr. 3538— Francisco M. Cano.
3462—Ernesto Lucena Cavalcante. 3539—Maria do Carmo de Freitas.
Pedimos a todos os concurrentes
3463—Sérgio Marcos Rangel Porto. 3540—M. Gladys Ferro de Moraes Rego.
que procurem com cuidado seus no- 34c4—Antônio Mirity. 3541—Carlos Eduardo de Almeida Santos
mes na relação que hoje continua^ 3465—Antônio Mirity. 3542—Osman Fernandes.
mos a publicar. müitos meninos re- 3466—Francisco Manoel de Carvalho. 3543—Izabel de Almeida.
clamaram em concursos anteriores, 3467—Ayrton Garcia Rocha. 3544—Boanergcs Alves de Oliveira.
não verem seus nomes publicados 3468—Alberto Teixeira. 3545—Gastão Velloso de Oliveira.
e, no emtanto, após busca por nós 3469—Luiz Barreto. 3546—Oswaldo De Blasús.
3470—Itália Nery Leite. 3547—Zelia Marques Cruz.
dada, foi verificado que cs nomes 3471—João Evaldo Ferreira. 3548—José Andrade.
de tcdos elles figuraram na lista 3472—Sylvio Con ti. 3549—Diva Ribeiro.
oe concurrentes. 3473—Lino Machado Filho. 3550—Alberto Barbosa da Silva Filho
Eis a continuação da relação dos 3474—Maria Yêdda S. Machado. 3551—Celina Secca—Rua B. Igualemy 55
concurrentes: 3475— Ruth C. Ferreira. 3552—Mario do Amaral Montenegro.
3476—Genny Echwartz. 3553—Afranio de Mello França.
3-100—José Maria de Oliveira Pessoa. 3477—Antônio Moreira Fernandes. 3554—Ovidio Freitas.
3401—Odila Quirina da Silva. 3478—Carlos Antônio da Cunha ílackslicr 3555—Ruth Villaça Viotti.
3402—Roberto Hall. 3479—Ilernandes Araujo Pinto. 3556—Regina Villaça Viotti.
3.03—Angela de Bulhões. 3480—Alberto de Oliveira. 3557—Ruth da Silva Boa.
3.0-1—Ronaldo Rowlands. 3481—Mario Loureiro Moraes. 3558—Maria Angélica Tourinho.
3.05—Isamar Bastos da Silva. 3482—Manha Hamont. 3559—Maria Eugenia Tourinho.
3406—Yara de Aguiar Fagundes. 3483—Newton do Valle Silveira. 3560—George Motta.
3407—Edjnr Lima. 3484—Jayme Telles de Menezes. 3561—Edison Vieira.
3408—Adriano Martins Jr. 3485—Arnaldo Hamont. 3562—Álvaro Francisco da Silva Júnior.
3400—Sylvio da Costa Ribeiro Fonseca. 3486—José Gaspar. 3563—Neida Vieira.
3410—Roberto Machado Moreira 34S7—Kesio Guimarães. 3564—Paulo Vieira Filho.
3411—Carlos Martins. 3488—Léa Borges Soares. 3565—Altair do Souto Cordeiro.
3412—Alberacy dos Santos. 3489—Paulo Marciano Moraes. 3566—Roberto Dias.
3413—Rubens Bessa. 3490—Maria Auxiliadora Silveira. 3567—Orlando C. Silva.
3414—Maria Consuelo Nascimento. 3491—Maria Magdalena Silveira. 3568—Mauricio Savini Grillo.
3415—Maria de Lourdes Antunes. 3492—Lais de Góes. 3569—Maria de Lourdes Quclhas.
3416— F.dgard Almeida Júnior. 3493—Gastão Marcos François. 3570—Frederico Leopoldo da Silva.
3-.17—João Pedro Rodrigues Silva. 3494—Dulce Banos. 3571—Wilson Peixoto.
3418— Geraldo Mello. 3495—Bertil Trybon. 3572—Moacv Moreira — Porto Alegre.
3419—Maria Lucy Caldas Ferreira. 3496—José Alves dos Reis. 3573—Maria Telles.
-.3497—José Theophilo de Siqueira. 3574—Álvaro Eugênio Tourinho.
3420—Alcione Martorelli.
3421—Emilia Sc*.res Vieira. 3498—Cicero Marques de Siqueira. 3575—Archimcdes Santos Mendonça.
3422—Nivaldo Leal Lauria. 3499—Maria dc Lourdes Salgueiro. 3576—Emilia Santos.
3423—Álvaro Pires. 3500— Maria Alves dos Reis. 3577—Juracy Milrano.
3424—Olga Cataldo. 3501—Dagoberlo Pompilio. 3578—Judith Costa Cardoso de Mello.
3425—Aurco Negromonte Correia Lima. 3502—Fdgard Vieira da Silva. 3579-Lia Silva.
342(3—José Moreira Ferreira. 3503—F.dio José Silveira. 3580—Jorge Marques.
3427—Lúcia Xavier. 3504—Antônio de Moraes Talina. 3581—Alberto dos Santos.
3428—Lisbeth Teixeira do Amaral. 3505—Yone Assumpção. 3582—Waldesther de Oliveira.
3420—José Lourenço Filho. 3506— Bertha Maia Aguirre. 3583—Orlando da Silva.
3507—Fernando Salgueiro. 3584—Wanda Suêvn.
3430—João Chrisostomo de Campos.
3508—Neuza Nunes Nogueira. 3585—Martinho dos Santos.
3431—Regina Pereira, de Souza.
350.—Cecilia Alves da Silva. 3586—Domingos de Souza.
3432—1.ucio de Freitas Maia.
3510—Odhih Sá da Cruz. 3587—Diva Roura.
343.5—Flávio de Oliveira.
3511—Krniclinda Rodrigues. 3588—Yedda Peracio.
3434_Cicero Siqueira. 3589—José Caetano Oliveira Netto.
3435—Araken de Castro Silva. 3512—Adriano Rodrigues.
3513—E. Rodrigues. 3590—Eneida Oliveira Lima.
3436—Djalma de Oliveira. 3591—José Caetano Oliveira Netto.
3514—Manoel Toaquim. Salgueiro.
3437—Izabel de Souza Enncs. 3592—I.uiz Guimarães.
3515—Olavo Silva de Souza.
3438—Dauro Braga Noronha. i
3516—Luiza Gaspar. 3593—Odette Gomes Nora.
3439—Haydée Bastos de Albuquerque.
3517—Maurio Jansen de Faria. 3594—Carlos Gomes Nora.
3440—Oswaldo Canguçú de Jesus. 3518—Ceres Andrade de Cerqueira Lima. 3595—Yedda Guimarães.
3441__Joaquim Bastos Lisboa. 3596—Annita de Araujo Fonseca.
3510—Francisco Rodrigues.
3442—Cecilia L. Marques.
3520—Cyro do Amaral Alcântara. 3597—Fernando Brandão.
3443—Alvaro Pires. ?598—Elcio da Costa Valle.
3521—Lenira Conde.
3444—Revnaldo Auler Filho.
3522—Maria Thsreza Dias da Silva. 5599—Maria Clelia Malsét.
3445—Lúcia Borges Fortes. 3423—Conceição de Maria -Polary. ,3íi00— Servita—Rua Pereira da Costa 15
3446—Álvaro Pires. 3524—Olgarina Celso de Moraes. 3i)01—Bruno Pasqual.
3447—Guilherme de Moraes. 3525—M.aria d<" Ribamar Polary. 3i.i2-S_t.-i. Lelia Santos.
3448—Delphina Marronda.';_ . . ,
3526—Regina Pinto Alves de Azevedo. .1603—HeJio Pompeo. •¦,
3449-riisete Duarte. *'. 3527— Suzettc Moraes. AççtíShR* ¦-*-..,¦_'. 3604—Margarida Gordilho Barros Reis.
3450—Rj_jha,el Bassòls Món sarro.
- '-- 3528—Maria Lorèda Nogueira.-~- -——_~~"- 3605—José Monteiro.
3451—Antônio Mirity.
O TICO-TICO — 24 - 27 — Agoslo — 1930
360(5—Lúcia Pereira. 3693—Antônio Pinto Rocha Campos. 3//8—Zairo Auler Cardoso.
3607—Mme. Nini Moraes. 3694—Célia Corrêa. 3779—Arthur Medeiros Filho.
3608—Sylvio Augusto Salgada 3695—Luiz Paulo de Azambuja Figoci- 3788—Lelia Pereira Duarte.
20(19—Oscar Heitor. redo. 3781—Edmir Domingues da Silva.
3610—Laura André Ribeiro Oliveira. 3696—Dr. Wellington Brandão. 3782—José Etchverry.
3611—Gleb da Costa Arsky. 3697—Orlando Süveira Pereira, 3783—Juracy Machado.
3612—Jacy Moreira. S698—Wilfririd Schmaltz. 3784—Andei Ferreira.
3013—Amalia Marco. 3699—Leliana de Almeida Monteiro. 3785—Nicolau Jabaly.
3614—Pery de Araujo Lona. 3700—Roberto Amaral Torres. 3786—Nelson Seguiz Tavares.
3615—Felicíssima Teixeira. "' 3701—Yvonne Goulart. 3787—Adalberto Nascimento da Silva.
36!(i—Robulo de Freitas Pacheco. 3702—Eudoxia Hilda de Oliveira Pinto. 3788—Dulcinéa Evangelista Passos.
3017—Amalia Marco. 3703—Braga & Filho. 3789—Neuza Calasso.
3618—David Sidi. 3704—Flavia Lúcia. 3790—Etta Licia Armando.
3619—Manoel Martins Ribeiro. 3705—Renato Santos Rezende. 3791—Mario Pessanha Costa.
3620—Walter Alberto Rodrigues. • 3706—Maria e Nediua Amado. 3792—Hisserich — Rio Grande do SuL
3621—Augusta Barbosa dc Miranda. 3707—Cynira de Castro Antunes. 3793—Helena Guerreiro de Almeida.
3622— Ekuza Xavier de Azevedo. 3708—Lacy Campos. 3794—Nára de Oliveira Pôjo.
3623—Ncy Saraiva. 3709—Francisco Vidal dc Oliveira 3/95—Addina Costa Alves.
3624—Alfredo Meyer. 3710—João Baptista Pires. 3796—Maria Meyer.
3625—João Costa de Santa Rosa. 3711—Augusto Stocler Henrique.
3626—Zita da Cunha Soares. 3797—Antonio Pedro.
3712—Maria Luiza Vidal. 3798—Lucy Silva.
3627—Walter Ceva. 3713—Maria Guilhermina Moraes Al- 3799—Maria Serra.
3o28—Flavia Lúcia. meida. 3800— Edda Soares.
3629—Joaquim Chigncau Marinho. 3714—Yolanda Faivs. 3801—Júlio A.. Maia.
3630—Ncy Garcia Camargo. 3715—Maria Ferraz de Castro. 3802—Helvécio de Avellar Marques.
3631—Alfredo Serra. 3716—Edyr Chagas Abreu. 3803—Arlindo Nogueira Guimarães.
3632—Klaus Tormim Goulart. 3717—Edson Gonçalves Alves.
3633—Edith Nobre Gavinha. 3S04—Max Hekfreich.
3718—Matheus Sommer Filho. 3805—Heloisa Trindade Moura.
3634—Rubens Torres. 3719—Haroldo Frank.
3635—Ruy Macedo de Freitas. 3806—Regina Veiga.
3720—Dinah Pereira de Carvalho- 3807—Maria de Apparecida Rosa.
3636—Raymundo Celso de Medeiros.
3721—Carlos Lotufo. 3808—Maria de Lourdes Rosa
3637—J. Antonio Silva.
3722—Gerson Gomes Machado. 3809—Valdir Lucas.
3638—Ephraim Bratfisch Lastcbasse. 3723—José Eduardo Tourinho.
3639—José de Oliveira Rabello. 3810—João Baptista Salles.
3724—Hermano Monteiro da Fonseca. 3811—Alberto Nunes Ramos.
3640—Pedro Freitas. 3725—Ysa Nelly de Almeida e Silva.
3641—Maria Apparecida Telles 3612—Antônio Pedro.
3726—Camillo Alves Gisler. 3813—Alyrio Campos de Alcântara.
3642—Maria Betty Calcagai. 3727—Yêda Carneiro da Cunha Olsen.
3643—Heitor Oscar. 3814—Myriam Andrade Maia.
3/28—Miguel Ferreira Capella Júnior. 3815—Francisco Lima de Oliveira.
3644—João Narciso de Silveira.
3729—Fernando Emanoel Barata. 5816—Eulisia Vangelina da Silva.
3645—Jorge Fialho.
3546—Orlando Dorea de Carvalho. 3/30—Mario Antonio Barata. 3817—Maria Rocha Aguiar.
3647—Oswaldo Almir Antônio Freitas. 3731—Antonio Pedro. 3818—Lucy Silva.
3732—Celeste Gliósci. 3819—Nuze Araujo Pianchão.
3648—Almir Vasconcellos.
3733—Lucy Silva. 3820—Luiz Alfredo Piragiba.
3649—Neccncio Noronha.
3734—Dora Backer. 3821—Orlando Gaspar.
3650—Bartholomeu Bastos de Oliveira.
3735—Edda Soares. 3822—Luiz Grassi.
3651—D. Lydia de Rezende.
3736—Arthur Azevedo. 3823—Mauro Mauricio de Almeida.
5652—Menina Lanira Queiroga Couto. 3737—Maria Vicentina.
3653—Yvonr.c Doria. 3824—Regina Veiga.
3738— Maria Laura Pinheiro 3825—Lvrinha de Mello.
3654—Marcellos Salles de Oliveira.
3739—Regina Veiga. 3826—João Dias da Silva-
3655—Annita e Odilla Filha.
3740— Léa Frazão Guimarães 3827—Inak Sandin de Oliveira.
3656—Amalia Marco.
3741—Milton Sardi. 3828—João Alfredo Caetano da Silva Jur.
3657—João de Moraes Cordeiro.
3742—José Maria Schuber. 3829—Israel Gomes de Araujo.
3658—João Franco.
3659—Eugênio Malheiro. 3743—Marina dos Santos Lopes. 3830—Vicentina Serra.
3744—Carmen Barbosa F. S. Brandão. 3831—Aldo Simões Duarte.
3660—Menina Leonor Virissimo da Silva
3661—José Ramos. 3745—Edgard da Cruz Rangel 3832—Darcy Maria Teixeira.
3746—Neuza da Cruz Rangel .3833—Maria Odette de Castro e Silva.
3662—Sebastião de Assis.
3747—Maria Vicentina Serra. 3834—Georgina de Araujo.
3663—Leonor Marinho Sette.
3664—Eli?a Presta. 3748—Helena dos Santos. 3835—Walter Aragão
3665—Lydia Monteiro. 3749—Edda Soares. 38Y-—Edda Soares.
3740—Odette G. Nora. 3837—Ruth Aragão.
3666*—Aida Costa Gomes.
3751—Regina Veiga. 3838—Thais F. Arruda.
3667—Ângelo Calafiori.
3668—Carlos César Taveira 3752—Lelia Oliveira. 3839—Joacir Dias Pereira.
3753—Maria Antonia de Aguiar. 3840—Alberto de Oliveira Soares.
3669—Leyla Baêsso.
3670—Adelina Luiza Baêsso. 3754—Leal Oliveira. 3841—João de Oliveira Soares.
3671—Cleiton Baêsso. 3755—Lucy Silva. 3842—Antonio Pedro.
3672—Yolanda Del Brose. 7756—Leonora Oliveira. 3843—José Gomes Pereira.
3673—Domingos Prata Barbosa. 3757—Antonio Pedro. 3844—Alcina de Oliveira Soares.
3674—Jojí Arthur dc Paula. 3758—Svlvio Vasconcellos. 3845—Conceição Gomes Pereira.
'"'-'"•'—Marcos A. Soares Azambuja. 3759—Edda Soares. 3946—Rosalina Gomes Pereira.
3760—Luiz Guimarães. 3847—Alice Gomes Pereira.
3676—Ruy de Albuquerque Martns,
3761—Maria Vicentina. 3848—Lucy Silva.
3677—Osmar Salles Figueiredo.
3762— Regina Veiga. 3849—Svlvio dos Santos Silva.
3678—Célia de Oliveira Ribeiro,
3763—Jorge Franco Pimentel. 3850—Dylsom dos Santos Lima Torrara.
3679—Francisco N. Alvares. 3764—Lucy Silva.
3680—Escola José Bonifácio. 3851—Áureo de Souza Guimarães.
3765—Octacilio Pimentel. 3852—Brasil Augusto M. Machado de
3681—Maria, Paulo e Wanda D. Azevedo 3766—Antônio Pedro.
3682—Antonio Pimentel Filho. Campos.
3767—Maria J. PfWntcl. 3853—Jeoval da Paixão Nogueira
3683—Germano Rauert. 3768—Regina Veiga.
3684—Oscar Ruzicki. 3854—Regina Veiga.
•"769—Renato Vasconcellos. 3855—Leonnldina de Almeida Nazareth.
3685—Chryseide Santos. 3770—Vicentina Serra.
3686—ítalo Pellizzaro. 3856—Tardiuo Muniz
3/71—Yedda Guimarães. 3857—Maria Osetti Arruda.
3687—Eunice de Castro. 3772—Edda Soares.
3688—D. Maria da Costa Ferreira. 3958—Dialma Alves.
3773—Servita. -859—O
3689—Luiz Frederico e Orlando. ia Gomes.
3774—Lucy Silva. 5860—lulia Gomes Vianna.
3690—Moacyr Borba. 3775—Carlos G. Nora. 3861—Edda Soares.
3691—Ameico Padula. 3776—Antonio Pedro. 3862—Vera de Mello.
3692—Braz Odorico de Freitas. 3777—Edyr Lima» 3863—Clarisse de Souza.
27 — Agosto _ 1930 — 25 — O . T I G O - T I C i)

4S64—Otto Furtado de Mendonça e Me- FLUCTUANTES


nezes.
NINHOS
3865—José Ayres Netto.
O pe xe do
3866—Maria izabel Vinhaes,
3867—Maria Vicentina. - paraiso é a m
^§*^-^<àfr_s^at__á
38' >8—Aldrigge Soares. dos mais curió-
3869—Florduardo Ferreira. soe hiintautes
3Í*70—Yvett di Ltomeníco. do mar. Quando
3<<71—Frederico Roberto Mens. a fêmea põe os
3872—Roberto Alves. ^«3 9______ /^^ ^___^_***_________ ovos, o macho
387.3—Jcsc Roberto Silveira. os apanha na
__***—José Torres de Costa. *-- *°*****3*:.. *_r'i*^«i:.i».-.v
3_**5—Sônia Uloria Torres de Magalhães té i <¦ _imii1Fí_i__I bocca um a um.
******$—Antônio Pedro. Com o auxilio
3877—Edison de Araujo. de uma ftibst-.i-
3S78—Carlos Baptista de Assis.
3fe**9—Cezar Forrester Neves.
• **""'* ^B&i&Bmfi&k. r m • • *_ih!5l_ll- cia se cie ta da
bocca. o
pela
388"—l.ucv Silva. macho i ó r m a
-Mario B. Daiello
borbulhas cheias
3882—Aloysio Tavares de Menezes.
de ar, onde fi-
3883—Luiz de Senna Caldas.
3fS84—Edda Soares. cam os ovos e
3885—Ramalho Rangel Curvcüo. que fluctuam
3886—Threzinha de Jesus Fontoura. sobre a super t:-
3887—Iralio Marqutrs da Cunha Filha cie das acuas.
.ÍÍ-S8—Regina Veiga. O macho deíen-
3889—Ignacio Pessoa. de valentemente
3890—João Antônio Alves de Carvalho. essas boibulhas
3891—Constante Mozart Soar»».
**•**_• *_*-*¦ contra qua.quer
Vicentina.
3893—Amélia Maciel Avcllanal SanfAnna O peixe do paraiso outro rexe.
"BM—Humberto
Razo.
**_*tS—Regina
Novo de Niemcyer.
3896—Antônio Pedro. rello que representa as minas de ver sempre ordem para prosperai
No próximo numero ultimaremos a
publicação dos nomes dos concurrcntes ouro, portanto as riquezas tio nos- definitivamente.
«; marcaremos o dia do sorteio dos pre- so solo. Neste losango ha uma es- Emfim a minha bandeira é a mi-
mios. nha segunda mãe, encerra tudo
*^-W"W'"t-^^W»^**»«^^^*^*»l^^^/""*«<"'l^*^^^-*l«-*^-<l^*^**^^-"^'^-|*/*^*^*'I^^^^*^^|-' phera azul representando o r.osso
firmamento cravejado de vinte es- que ha de bello e gentil em nosso
A BANDEIRA BRASI- trellas que são os nossos estados, caro Brasil e não se eguala a ne-
LEIRA lia tambem uma estrella grande nhuma do universo. Como te ado-
separada por uma faixa branca ro e rr.*e orgulho em ser brasileiro!
que é a paz no nosso Brasil. Esta a ti ri-verde penclão!
Como acho bella a nossa bandei-
ra!... estrella é o Dictricto Federal a ei-
dade em que reside o Presidente JOSÉ' ANTÔNIO MATílIAS
A sua fôrma é retangular. O
fundo é verde representando as da Republica. (12 annos)
nossas riquezas vegetaes: como o Na faixa lê-se o seguinte lema:
**
fumo, café, cacau, algodão etc — Ordem e Progresso" que «quer
Tem tambem um losango ama- dizer que, no nosso paiz, deve ha- RESUMO DA VIDA DE
SHAKESPEARE
UM MACACO N A RIG U DO Nasceu em 1564, no reinado do
grande Henrique IV.
Um macaco narigudo ! Escreve tragédias incomparaveis,
Vocês ainda não o viram, lindas comédias e magníficos dra-
mas eiie existe, com o nome
mas históricos, que em Franca não
foram conhecidos senão no século
de macaco proboscideo. em
dezoito.
Boméo. E' o único macaco
Seu gênio é essencialmente crea-
apresenta um nariz
que dor; apesar de seus dc feitos é o
mais ou menos semelhante maior poeta da Inglaterra.
ao humano. Esss nariz com- O seu nome é tão grande quanto
prido é característica do o de Homero, de Virgilio, de lio-
macho mais 9éÊÊG. nteio, de Yoltaire e do grande Mo-
quanto
Devido
liére.
maior será o nariz.
Deixou muitas obras celebres, en*
a isso, os borneanos d'zern
tre as quaes citaremos:
não são macacos, mas Romeu c Juiieta, Hamleto, o ne*
que
pequenas pessoas que
vivem
gociante de Veneza; Machbeth,
nas florestas e que não Òtliclo, etc.
"pagar impostos ao Morreu em 1616, no prii.cipio-da
querem
O macaco proboscideo de Bortico. reinado de Jayme I*
Sultão de Boritéo",
O TICO-TICO —26-1 27 — Aqoslo — 1930

Disney e U. B. Iwérks, ex-


As aventuras do Ratinho Curioso- (Desenhos de Walt
chisividade para o
"Tico-Tico", em todo o Brasil >

"-*"*'••*" '^y
J Iiti ti 0, ~ .,. if / .- 33 jflt .ftff /y^f^*/ r T____#

Quando o Ratinho Curioso alcançou ... bandidos tambem haviam conse- _ cautelosamente, dispuzeram-se a. agar»
aquelle trem que ia passando, os guido pular naquelle trem. E, ,. rar o Ratinho Curioso e a Macaquita,... «

... o qu e conseguiram com facilidade,


Mas, um pontilhão de ferro, sob o ... deixar Ratinho Curioso e Macaqui- Os bandidos não cessaram a perse-
qual ta, que fugiram a correr sobre os car- guição. Queriam dar cabo da vida do
passou o trem, obrigou os bandidos a...
ros do trem. Ratinho Curioso e da Macaquita.

Mas uma explosão deu fim á


perse- Ratinho Curioso e Macaquita, salvos Nova perseguição aos pobres rati-
gu.ção Os bandidos ficaram no meio
dos bandidos, encontraram-se dos bandidos .encontraram-se com o nhos,''que haviam parado na estação
com o vigia do trem! das Ratoeiras.a

O" vigia do trem corria atraz do Rá-


tinho Curioso c de Macaquita. Havia Mas os dois espertos ratinhos des- ... um banho no vigia e escapar)
ceram pela corda de uma caixa d'agua, do, mais- uma vez. da morte immi-
de pegal-osl dando. «,*, nente
;.'À K

i»3 -vit---
Escola José de Alencar

- *-4«y. *****
» • . ^ V 1

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l' **> bTbTbTbTbTI ^^9 T*f**aTaTÉTaT»»»aTsr-a-a JÊ àj-rfffftTatatW m\ sarãTãTB jálrtà***

tlflV 1 f *ff _rJHwlr»Ta^^l ^^QaWI LCW^l aLl

ml Hl*
X. rJr Ao Ao alto: Alumnos do 1".
1*. anno, 1*. turno. Em baixo: alum
alum-
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^^h*^**/ ^° Prox'mo numero: Aliarmos
No próximo
==\^)"
Aluxnnos do 4". anno, 1*.
1". e 2*.
2°. turnos
turnos X a *r O
nos do 1*. anno, 1*. turno e 5°. anno, 1°. turno. e 3*. anno, 1*. turno.
27 AGOSTO 1930 28 O TICO-TICO

LIA iilmêài

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^'^'^'^^'^¦^¦¦'^i^i^WBMrf ^-MnIHI-B-Í ___^
__________

_t)«£a Iffd^ficçâo
A maior prova de patriotismo que um brasileiro
pôde dar,
no momento, é alistar-se nessa
grandiosa cruzada de instruir os
analphabetos. "O Tico-Tico", desde os seus
primeiros números,
vem se batendo pela disseminação do ensino,
pela fundação das
escolas, pela guerra atroz ao analphabetismo. E nessa campa-
nha, a que todos os patriotas emprestam, de bôa vontade, todos
os seus esforços, já apparecem louros de victorias
próximas. O
numero de brasileiros, sertanejos na sua maioria,
que ainda não
sabe lêr já vae se tornando reduzido e dentro de
pouco tempo
— Deus permittirá — nem um
só filho da Terra de Santa Cruz
será analphabeto. No interior do Brasil multiplicam-se as esco-
wJDés Ias, quer de iniciativa da administração
publica, quer de parti-
culares. Entre essas ultimas encontra-se o Collegio Santa Can-
dida, que funcciona na Fazenda Soledade, em Monte Santo, Es-
tado de Minas Geraes. Esse collegio é dirigido
pela educadora
D. Adelina de Mello Moraes e serve de
modelo para todos os
<7ffiF que tenham de se estabelecer nas fazendas do interior do Brasil.
Ah se ensina a ser brasileiro e
patriota.
27 .-- Aaosto — 1930 — 29 - O TICO-TICO

O NASCIMENTO DO MENINO JESUS


UM üRANDE PRESEPE

Escolhendo para logar de seu nas- em suas paginas eentrnes colorida».

mangedoura essa tradicional scena da vida de


cimento uma

de
humilde

Eethlem, na Judéa, Nosso Senhor Jesus-Christo.


\^ÊÊm
da cidade

Jesus-Christo deu ao mundo uma lin- Este anno, o presepe a ser publica-
da lição de simplicidade. O nasci-
do pelo O Tico-Tico é uma maravi-
mento do Menino Jesus é commcmo-
lhosa concepção do laureado artista
rado, em todos os lares do Brasil,
Niels Christophersen. De grandes
:om a ladainha, o presepe tradicional
proporções, com muitas figuras e
e a arvore de Natal, cujos frutos são
magnífica visão de conjunto, o Pre-
oe brinquedos cobiçados pelas cre-
sepe de Natal, cujo modelo encima
_rȍas.

E é para que em todos os lares do

Brasil não falte um presepe que O

Tico-Tico, todos os annos. publica,


e.tas linhas, começará a sahir

paginas d'0 Tico-Tico de 27 de Agos-

to em deante.
nas

m
O TICO-TICO — 3U — 27 — Agoslo =^ 1930

-MLmsm mmno§
g^C.I __iálíJH Wtmmmmmmm*m9

Pedimos aos nossos leitores e $o!u- to CaMss. Mar:a Carmen Carvalho de OI:- ra Almeida, Oc'av:o Bulicr d* Almeida
veira. Jordina da Silva Santos, Stenio Con- Stella Cintra Bastos Tigre. Fernando Pe-
cionistas que dirijam a sua correspon- gro. Helia da Fonseca Rodrigues Lopes, reira de Souza. Nilza Cunha. Maria José
der.cia ..e concursos do seguinte modo: Álvaro dos Santos. Cl'-usa Soares, Mary- Motta de Oliveira. Neuza Reis. José Ro-
vonnc Lo Cann, Ary d- Lamare. Luiz OÍ1- mão Pereira, Carlos Couto, João Carlos
Redacção d'0 TICO-TICO — Tra- veira Prado, Joaquim A. B. Ottoni Clau- Maria Thereza Castanheira, JoSo Pagano,
dio Levi Carneiro. Aid. silva Fernandes.
vessa do Ouvido-, il — Rio — CON- Iberê Gilson, Léa Lacerda. Jos« Carlos
Maria Lucia Ramos Gouvêa, José Fran-
cisco Pombo do Amaral. Antônio Marial-
CURSOS. E' necessária a declaração Porchat, Hario Pitanga. Heleno Mario de va. Maria Antônio Cunha. Américo Mo-
Ca.lro. Tola Dal». Elisa Wilcties Snzan- reno, Antônio Alves Affonso. Broceko Vlan-
Concursos, no sobrescripto das corres-
pondencias que contiverem soluçõe. de
concursos, afim de que não haja atrazo
nas apurações.
Jl_ISLLTAUO DO CONCURSO X. 3.4.3
OS GRANDES CONCURSOS EXTRAOR*
Solucionas, aí: Pauio En.r 'le Alencar
Aiir.oida, Beaetriz Vianna do Vasconcellos. DINARIOS D'"0 TICO-TICO"
i José V. Nunes, Adherbal Baptista
da .-j.lva, Wanüa Jeny, Alberto Pacheco,
Kfcn, Machado, Roiolpho Ho.fumann. At-
do diraõcs Duarte, Job Vii.trte, Arthur
José Lapes Sobrinho, Almir Machado <i-
O, --nulo Conto.ção, José Augusto Bar-
flbs Santos, inah Silve.ra, Oday da
-rios F. de Freitas Casa-
. I _ i.' teverry, Wuidomiro Fernan-
i Souza, Antônio Manoel Gondin da
1 • > a, __'_yi Lona, Knyi .\Iondaini, Pau-
lo A. de Magalhães, Thals !•'. Arruda, Jua-
fez Galvão Ferreira, Maria Apparecida,
Ivo r.reiia Braffa, lidilson Fernandes, Ce-
cario Lobato, Ernesto Kocliar, Homero
Br . José Maurício Cardoso Botto de
P.arros, AJovaldo Cardoso Botto de Bar-
ros, Nelson Portella, Quillverme Flores da
, Anania.-i Santos Souza, Mor lha Lu-
zúl MagaUific*, Juracely de BaxTofl Some*.
Ralo Pclll-xaro, Alba Pellizzaro, Lucia Cer-
i. Guimarães, Thcrezinlia Setúbal, Luiz
pinheiro Baupo; Ary Rodrigues Alves. Fia- O Tico-Tico, a primorosa revista das creanças, que, sem contestação,
via da Cunha Sodré, Noeraia Etdrlgaes li;- vem realizando notável obra de educação nacional,
beiro Maria Bciena Carmen Borges, L.u.z publica, além de seus
ao Lyra, Regina .Novaes Chaves, An- concursos semanaes, outros, extraordinários, nas chocas de São
lo Alves uo Sá, L/_da l< ilgueira do Car. João e
Natal, e, ainda, era Setembro. Nesses concursos. O Tico-Tico distribue
Oswaldo Canguçú dc Jesus, Antônio Maria
do Araujo Netto. Joaquim Cruz, hemo Fa- era sorteio aos concurrer.tes, valiosos prêmios,
ria Braga, Josué .1. Paes .-. Miguel Fer- que são objectos de otili-
reira Capella, Domingos
dade real para a infância ou brinquedos de alto valor. Ainda agora, os
'l-i.i A. Ii. Uttonl, LuizSlelmascula, Joa-
Oliveira Pradi Concursos de São João e da Independência estão offerecendo margem
Arj ; • Lamare, Cieumi Soai ¦ Maryvonnu a que os milhares de petizes leitores do primoroso semanário O Tico-
Le-Cana Álvaro doa Santos, Helta ¦
ca Rodrigues Lopes. Steaio Congi tico adquiram, por sorte, os ma's valiosos prêmios.
Jordma da Silva Samoa, Maria Carmi i O T-.co-Tico tem sido o maior auxiliar da educação e instrucção
Carvalho do oüv.irj, Neuza Couta I
de Oliveira, Gilda dai creanças no Bra.il Seus contos moraes, historias instmetivas, li-
fle^ Asenoa Penteado, Maria
^i.da M. Fi
Romci Feri
F ho, .Severino Oelavio r*nr.-.tfiro çoes de Vovô, lições de ecusas, modas, reportagem mundial, vulgari-
Puno, Fernando Vidal, _:•,.¦, m M zaç.;to identifica, constituem subsídios de cultura necessários ao
preparo
luteliectual da creança, E por ser assim" é
lihiarte Si:- que aconselhamos aos paes a
veira Dutra. !¦ _1 irgarid . .ornarem, para seus íilhos, uma assignatura d'0 Tico-Tico.
líamos Bitler.
Sctte Pinheiro, !_«•& » jxiliador Corte, hoje mesmo, o "coupen" abaixo e envie-o á Sociedade Ano-
•rit-.- C
ta, Hélio
' Cardoso ¦ r.yma "O Malho" — Travessa do Ouvidor n. 21, Rio de
nho Dantas, Zutatka l-.-í.. &-£ £Sí{: Janeiro.
¦_., .. ,1.,,¦_., . Gonçalves, acompanhado da respectiva importância em vale
ijonçaivo?
i • Ida Regai Poaaoilo Ts. .:•:,.,. i VHIana, postal, sellos, cheque,
• _mpaio da ou carta registrada com valor declarado.
•-a do Cas-
tro, N.iton Doyle, Talith,. Saia ¦ampaio
Fonseca. Yedda Regai Po dl
VillanC*C_i~» ™i<y>- Eus°"ia
..uiuU ..oju^a
. nnor ve<5 7n. Remetto-vos a importância de . ¦ . . . afim de
:::i,£V'f'
"i,V. °^.Cai ,oso ^°v°
rSSSmV-iÁt
Coelho. Hélio Da ; -
que envieis uma
, assignatura ...__,_...
(annual oa semestral) d'0 Tico-
^V^ar^^^^f^i Tico pa ra:
raela, CeMIla Doatta Silva.
va. Fernando Vidal, Severino Ruth ai
Octavio" Car- Nome do assignante . .- , . , , . -, T . ¦ ¦«
****** Filho. Romeu Perna"
jK^Váí
M. í"ho'
í_* A«n"r Penteado,
Femandez. Zilda Oliveira. Gilda Mar". I Rua e numero ........ ..-..._,«
Neuza Co,.
H I Cidade
Má digestão, nas crianças — vomi-
tos, diarrhén. somnolencia e desanimo
nas horas de estudo, agitação e insom- Os preços das assignaturas são os-seguintes: 1 anno: 25$000. - II
6 mezes: 13$000.
ria nas horas de dormir, com PAPAINA
»T
MOBEY, tudo se normaliza.
27 — Agosto — 1930 — 31 — O TICO-TICO

na João Diniz Corrêa, Sebastiana Flore*


José da Silva Mangualdo, AntônioLeal,Buaiz, Uu
Rubem Dias Leal, Marilia Dias e
TENDES FEJUDAS, ESPINHAS, raldo Souza, Antônio Pedro de Souza, *K*0e»
MANCHAS, UI<CERAS. ECZEMAS, Silva __anra Duarte de Carvalho, Uthon
Guimarães, Lubelia J.'errandini, Julieta
Feitosa, Luiza Costa, Alfredo Levy,Antônio Lean-
arnfip) qualquer moléstia de _ _g«a dro Petronilho Comes Coelho, ÈjjÊm Kr
SYPHIUTICAí Pinto K. Campos, Lady Duarte, Llza __
Cureio Nina de Oliveira Castanheira, _______________HB_P^Ç|__i__.:'^ üs
tt-a« 9 poderosa Kuth Cruz, Thomaz Pereira Darcy dos Santos,
Amo-
Alexandre Silva, Hélio Saião, Ale- mms -„_. .'s5^ yffit
ra Pinto, Célia Jobin Itaocara, Luiz
El&k de Nogueira xandre L. Stoehlcr, João 1'edro Tolentj-
no de Souza, Amcli Tedioso do Lima, Zil-
da Maria Silveira, Maria de Lourdes Oli- I
I
veira, Rodovalho Rego Souto, Orlando Mar- lia-
mos Belém, Máximo Duelos, CletO Alcyr
quês de Almeida, Yãra Magalhães,
ia Phamic. I C h I m I ç o
¦'-t-XI-k. fl
f-_ .Magalhães, Dalva Rezende, Sérgio Adria- llu-
no Silva, Hayméa Flavio, Waldemar Silva.
riaue Werneck, Yedda Moreira D.da Duarte

s /• JiOL
Fatio Povina Cavalcant, Celsa Lud-
1 .*9 tf§ Silva Silveira Monteiro. Roberto Rocha, Waldemar Dylson Dium-
*_¦
wie Osmar Barros Teixeira, Carlos d«
mond Eduardo Augusto. Antônio Castro Leão,
Souza e Silva, Luiz Tito de Moraes
_ífi"^***-jfl

li
Osma Fernandes. |Gladys Ft
Tua
GRANDBJ Laura Andrés Ribeiro de Oliveira. Braga. < ; I a
Pontos, José. Arlindo Horta Chanvet, bus-
DEPURAT.VO DO SANGUE Figueiredo, Dagmar Restein
Lemos
tavo Ribeiro Montenegro,de Perscn Oliveira, .Mni_
Hélio Andrade Ribeiro Santos Durto,
dos
América Jardim, Cléa Cléa. de Sã Alar; r
Cne Ramos Pereira, das N-
Vinho Creosotado Si dos Santos, Epitacio Amalfi Alexandre
ves Maria de Lourdes Galvão, Áurea .Ma -
de Ma« 1 >.
vario Nwton du Pin
tins Antônio Rufino, Alcebiades Viera d-

fijeSptm
DO PRAKtf. CHIM. Marilia -No-
SA ' • Aríete Soares Magalhães,
Joio da Silva Silveira . , i!n,iri_ues Oliveira, Dores Maria de
PODEROSO FORTIFI- f_i.^ra Ruth Azevedo, Júlio Nascimento.
• 11,a'Cabral Neves, Oswaldo de Olive.,..
'rg CANTE PARA OS ANE-
MICOS E DEPAUPE- NVU Wladlrolr Santos Melo. HIslene
ínrre. Maria Rosa, Maria S. Pessoa
liar-
j RADOS.
Empregado com luccesso nas
_o°s JÒSÍTde Mello Cunha Fonseca
Voiri da Silva Hermes
José Mana l.-r-
da Costa,
César Bastos. Uno
.oão Berlack, Renatomandão, Oswaldo Ca-
Tosses, Bi-nçfakes e Fra- _?gen£ ca Cunha Silva, BapMf Pacheco.
queza GeraL v lhV.ro, Kdgard daTavares,
-_J Martha 1-e cio
Thomaz Fonseca I' on-
i _' .-.nto. Neusa Arlimla Araujo da Filho.
d0S-
.v'ir'istüPinto do Oliveira
{atwtfinn,....ml.ii_>WWW_««««
r^iValnè-Rosâ Nilo Rocha, Raul Cha-
Hudson Ferrão Mana 1,,-
v..s zàmbiano, Andrade Almeida as-

JÜVEÍITUDE
reza Bretas, José Loborna
íro José Villela
i™írocchl Carmen
_guTar, Mario Auiiiai, Nely
ees Fausto Máximo,
mor de Mello Mal to,
J.
Tavare», Mario
Wildterger,

Knynmndo Correu.
Renato
Kdyr Torns Hor-
QuH-
Alves Cai-
IMANACH
^5, Nilvio Mareio Piacese Mello Sylvio NO
Araujo.
ALEXANDRE de Asss Ribeiro, Pedro
Neuza te s, Oswaldo
_Jho Jo_.de Almeida Caldas, Beca
dos Santos, Hely Car-
Mon-
'ara Ehbellezar
lico-lico
.èío' do..Sanes, l.ucia BastOa Tavares BartOS da
da i.
Cunha Lygia Tavares Sônia A Çunh Laçer-
ta S .... Ma.:.. S.vsal.. Campos, Mac An-
Ia Darcy Pinto Roel.a
e THATARos Y_ JOTgS de Albuqii.-niue
','.'. Y;- CruS Motta, Pedro Joífre
Monte,..,
de Alcântara
Pereira.
a CABELLOS ..'.,.. jíntor, Jair Rocha,
Maria Anna Whltaker Ellion Aguiai

CABELLOS BRflnCOS
In Carlos P. Bft, Maria Arl;;tt,; M.,.-
tins Maurício Noslanstty, Randall Lamsi-
remando Sabols Pontes,''arvallio
r-i Nunes Yolanda de
Guiomar
Frehre,
Comes da Que
silva Álvaro Braga, José Aulieino, Jura-
ey da Silva Qiangiarullo,
SperldlSo Satosl -"relre, Edgard I'. F»r-
Clodomlr Ferreira Dias. Ruth Celeste Au-
Wilson Pedro
u, vae
A MORTE
ri Irs Walter Cardoso, Lygia
ristella da Costa Ferreira. Maria Cecília
at Moura. João Ooulart, Jullo A. .'
Wilson l.ninii id, Na lyr de Jesus Sônia
Dagwert,
sahir
AME
VOSSOS
FILHOS
Rodrigues, OastAo RoJrlgucs Filho Abi-
«ml Pereira Guimarães, Rosa Lopes Theo-
pompo Jhoson, Antônio il:i Silva
Crestes Magdalena, Thlldo
e Souza,
ürito, Jofto
no fim
DAE-IH-S
'SeAt
OtMOIA
Jorge de r.arr.is. Odettl Multar. Dule
Müller, Marina Soi sanx de Noronha,
Mary Pyllo, OuI.her_i.n_ Boaenia, Carmen
Maria, Wilson Cunha Couto, Helena Comes
dos BatltOS, Kliziano dos Santos, Jbaqutm
do anno
tamotnilíina.
0 UniCO REMÉDIO QUE EVITA /
Caetano Netto, Murillo Andrade Fiacnkol,
.'im"!' miro Ãu(n_rto Coelho, Sylvia An.it:.-
te PraenXel, Ctd de Mello, Affonso Man-
¦ii.o (ini.i , Cavalcanti, Hora Cintra, Fer-
nando Mendonça de r'_Mtas, Nadir de
Preços: No Rio, 5$000; Nos Es-
tados, ou pelo Correio, regis-
C CUra asDOENfAS-aDENTipAO. trado. 6$000.
como-. CASTRO-ENTE RI TE. FEBRE, Pedidos i S. A. O Malho —
lnsomnia,Diar.h?a,Çolicis.tlc.
Rica em alimento, optima no gosto, Travessa Ouvidor, 21 — Rio
*^ó,-m.hiu>"'C|/"1s perfeitamente digerivel, a FARINHA
mammr rrÂ
""'•V1^ INüESTA é o grande recurso para ns
^____^^!____P PHihP*) ^M JmmmWM
wmi/r*sr~fa. ^7ry^.^mic JA crianças, velhos

6 preciso erguer.
e doentes, cujas forças
1 I n II l."minVw *
A' venda era todas as pharmacias.
O TICO-TICO - 32 - 27 — Ayoo.» _ 1!)3J

Abreu Mendes, Francisco Lopes da Costa, çanha. Zake Tacla. Augusta Petrocchi, Coms. da Silva. Oswaldo Candeias. Cleu-
Lccyr Miranda de 1'aiva Lessa, Milton Mario Luiz Petrocchi, L<mj Lacerda, Paulo sa. Leal Barro. o. Ruth M. Silva. Antônio
SantAnna, Nieola. Tacla. Marilia Goulart Roberto Pinto de Moraes, Luciola de Arau- Manai va. Liurval Niele, Jos* da Silva
Penteado, Celio Lima Pinto, Oswaldo Le- jo Silva, Icemo Faria Braga, Miguel Fer- Mamrualde, João Jorge de Barros, Délva
mos dos Santos, Maria Rosa Heis, Hélio reira Capella, Helena da Silva, Maria Ce- Alves Bastos, Miguel Archanjo dos Pas-
Sarlo, Juracy Pereira de Faria, Dirce Gan- cilia Abreu, Carrino de Moura, Palmyra bos, Rubem Dtas Beal, Marilia Dias Leal.
die Ley, Consuelinho Harbosa Teixeira, Al- Fernandes, Basilio M. Cavalheiro Filho, Urandj- Vieira de Souza Leite, . Cid de
varo Alves de Farias, Walter Magalhães, Luiz Oliveira Prado, Othon Guimarães, Mello. Alice Floriâo da Siiva. Arlette da
Wilson José Penteadu, Mario DallAcqua. Ruth Costa e Silva. Waldemar Ludw ig. i Dutra, Luiza Ramos B ttencourt,
ll.nriette Afif, Alfredo Soares Ferreira, Lenini Chrysoslomo, Oswaldo Amant.a, cíeraldo Ramos Bittencourt, Margarida Ra-
Wilson Martins Vianna, Roberto Hibeiro. Humberto Alvares da Silva Campos. Dair r;io. Bittencourt. João Baptista Bntin-
Heloisa Yonny, Denicto de Domcnico, José Oliveira Lima, Stenio Tavares, Vinieio court. TIi -reza Rodrigues Pereira, Alia
liernardca Pena, Kdiih Campos Heitor, Fer- D-Ângelo Castanheira, Maria Luiza Cu- J'andoli;io de Sa, Sidn.y Camargo, Cid
nando Octavio Gonçalves, Mauricio Nos- nha, Edyr Torres Borges. Sônia Rodrigues, Cardoso Coelho. Isa Almeida. Carmen
lanslcy. Maria de Lourdes M. Fernandez, Abigail Pereira Guimarães. Uastão Rodri- Mar.a. Sylvette Mendonça de Freitas. Al-
Moacyr dc Almeida L:sb_a, «ues Filho. I>ecyr Miranda de Paiva Les- uandina -Maryoni Fernaud ¦ _-, Paulo Mül-
sa. Neuza Reis. Affonso Mancebo. Havd- jer Leal, Nuza Cunha, Roberto Rocha,
Foi premiado, com urna collecção de 12 niéa Fal.ão. Gerson Fagundes Gabolda. mar F.rn.i n_es, Anice Assumirão.
livros de contos, oflcrta oa Companhia Jalmirtz Cardoso, Dec.a Monteiro dos San- I Diniz T.baú. D: mmoad.
Melhoramentos de São Paulo, a concur- tos. Ruth Tarcitano, Alfredo Amaral Pe-
reira da Fonseca, Harto do Carmo Weraeck, Fedda Maria
rente Maria Telles, Maria de olive,ar. Aurelia Wilclu-s. Orchidés Pe-
CARMEN J. .VlLDl.i_RGI_R reira -c- Oliveira, Yvom: AU-yr
Edlna D.as Cortei, Odette Ma-
ne 11 annos de idade e residente á Avenl- - Maurício de Lacerda. Milda da
da 7 de Setembro, .7 — Victoria, no _-»• L0A1BRIUAS - BICHAS - VER Souza. Paulo Trajam Bran<lão. Nereu de
tudo da Bahia. Almeida Júnior, Maria Clara
MES — põem Mar.a de Lourdes Judiei,
RESULTADO DO CONCURSO N. 3.46S em perigo a viJa das cri- ., Carvalho, Nina de
Ia Castanheira, J-.ny V.<_-.ra de Avi-
Resposta, certas: ancas. E' dever Ia. Vicente dc Pa i.i Ptat<
defendei as com a PO-
— silio de Paula, Nelson 1
1* Par de melns. Nunca, Oflda Maria F. Fernandes, Maria
_. _ Subia — SaL:ã. LY VER.,. IN A Silva Araújo. d. Lourdes M. Fernandez, Mar.a Auxilia-
3* — Anna. iJora Sctie Pinheiro, Fernando llumus. Ali-
4» — Lã. ce Castro de Mi¦ml.nça, lidgard Villela L.
f>* — Jotllio — Coelho. Tavares, Fábio Rocha.
Solucionistas: Juraccly de Barros Gomes,
I_n'Jes lirandão, VC-ra Pimentel, Cybele O FUTURO ATRAVÉS Foi premiada, com uma assignatura se-
mestrai CO Tuo-Tico, a concurrente.
Lima Pinto, Vera Fernandes. Álvaro San- SYLVETTH MENDONÇA Dl. FRKITAS
tos Leitão, Fernandes Octavio t_oiiçaiv__.
Sylvia Fraenkel, Tulítha Sampaio da Fon-
DAS CARTAS de 7 ann'>s de idade e moradora A rua
_eca, Antoulo Kufino, I.unice Alorcão, Martin- ,'erreira n. 71, íiv.ta Capital.
Omsuelinho Harbosa Teixeira, Beatriz Vi-
anna do Vasconeellos, Laura André. Hi- CONCLUSO N. J.47.
beiro de Oliveira, Maria Laura Ribeiro,.
José de Mello Cunha, Jos. Mauricio Fer-
reira da Silva, Juracy Cruz Motta, Homeu
Fernandes Filho, Esther Costa, Celso Lima
Ú Para os UUTani desta
LIOS 1-S1AOOS
Catitai.
1'llu.MU .
¦

de Carvalho, Maria Leonilia Simões Arau-


jo, Antônio Alves de Sá, BJgard DonlnL
Antônio Felippe do Nascimento,
Soucasaux dê Noronha, Ooadeluppe Mar-
quês de Almeida, Admo Baptista da Silva.
Marina él) /àf^ámi toinbo?
.mas :
1* — Qual capital de naiz euroucu
m a penúltima letra troca-la é ca-

Oswaldo Ferreira, Hodrigo Jorge K., Mil- (í syllabas) Ivo sleiUn


ton Doyle, Adevaldo Cardoso Bolto de liar- 2* — Q iaI o oraão dn corpo hui.iano
ros, Adelmo Mauricio Botto de F.arros. que sem a inicial 6 prece.'
José .Mauricio Cardoso Hotto de Barros,
Dulce Coelho, Dina Maria das Neves, Ayr- (3 syllabas) (Do mesmo)
ton Sá dos Santos, Terclo Fontoura Pa- í" — Qaul o amprilLio cujo nome é com-
checo, Noemia Rodrigues Hibeiro, Hclio G.
:\'unes, Nunitor Lyra, Luela posto de uma frueta e de uma nota mu-
C. Guima- sical?
raes, Regina Novo de Niemeycr, Gilvan
Menezes Leite. Edwiges dos Santos. Momi (3 syllabas) Osuealdo Cavalheiro
Venturelli de Lima, Fernando Paulo Simas _¦ — Qual o peixe que é titular se lhe
Magalhães, Iíuth Celeste Ferreira. Mario ;..,:¦ sentarmos um pronome?
Britto de Barros, Yole Viretti, Luiz Ale-
xandre S. Stockler, líuy Nunes da Silva (3 syllabas) (Do mesmo)
*onc Plácido Teixeira, Hélio Peres, Beni'-
da da Silva Moreira, José do Amazonas 5* — Qual ê mez que com uma letra
Duelos, Máximo Duelos. Eda Maria Silvei- trocada ê nome de homem?
Veiga
ra, Arurêa Cardoso, ltosa Lopes, Waldyr
da Silva e Souza, Josué M. Penna Mano
O.ur Fundão, Wladinur Santos Mello João
^mmm^ÊRsM\( __!_ (2 sydabas) Arlette
As soluç/tes devem ser enviadas a esta
redacção devidamente assianadas r.
Uulart Filho, Neise ltibeiro Guerra Taulo ranhadas do vale n. 3.478 e separa ias
Trajano Brandão, Orpheu Cantamessa Ma- de outros quaisquer concursos.
lio Affon.o de Oliveira, Maria da Gloria Para f-síe crincurso, que será encerrado
«1»; Segadas Vianna, Wanda Oliveira S"bas- nn da 25 de Setembro, daremos como pre-
não Pereira Mello, Jair Cortines Lale Jo- nio. por sorte, entre as soluções certas:
eé Cruz du Lemos. Milton Nunes da' Sil-'
va, Ney Saraiva, Aldio 1,-ite Corrêa Ne-
ly Corrêa, Mano Setúbal, Uely Carrilho
1-dmir Garcia da Costa, José Antônio Nas-
zJ uma a..-:gi.atura semestral do Tico-Tico-

VALI*
cimento, Maria Leoniha Simões Araújo Sempre foi a preoecupação rr.axixa
-Maurício Noslansky, Joven José Gomes'
Hamilton Leite, Dario Souto Filho, Murll- da humanidade conhecer o porvir. As
Io Portugal, Ivan Izidoro Pereira, Edilson
d_t.0CBK.tes lêem nas Hnhas das mios
Icrnandes, Irene dos Santos, Silvino
botiza Vieira, de _P.4J._A. O
Domingos Ferraz, Arv de a buenodicha e as cartomantes pro-
Lamare. llercy C. Pinto. Dora.y
Marilia Nogueira Hodrigues Oliveira. P„po. cr.ram no mysterio das cartas saber o
ison Perrão. líandall Freire, Joel Macha- Hud-
que nos reserva o destino. *%&>$
do, Dulce MUIIer. Lygia de Andrade
ri
Para todos..., a elegante rev:-ta
'W-Í 3.478
que todos conhecem e apreciam irr.icu
«ma interessante secção de cartomancia
liliopercas tempomutem, inteiramente gratuita
para os seus lei-
0 fogo deve ser
' tores que "deitarão as cartas"
^êf^^^^tdór de dente. per
if
''^jNemfiquerâssimraivojd, suas próprias mãos reinettendo o re-
'Pois
toda a Pharmacia tm.
sultado obtido para a redacção em uia
pequeno ir,..ppa que a revista publica
com água apagada
È2^>* e recebendo em se?_ida a resposU ã Nas Queimaduras
sua consulta com o seu futuro des-
•pndado.
B0R0STYR0L
Vejam o Para
mentem a sorte. ^dos._..
e experi-
éo remédio indicado!
27 — Agosto 1!)_0 — 33 O TICO-TICO

CONCURSO N. 3.477
Tara cs i.i:itor_.s desta Capital e dos Estados
m

LEITURA
____^^ *2°
^>r^ I / PARA !,*_

.«T^*,_s TODOS
_•
.¦ \. íbbf _ publica -
Novellas Maravilhosas d»
aventuras e de amores, fun-
dadas na mais perfeita mo-
¦foi.* ral;

í Vulgarizações Scientifi-
cas pelas quaes todas as
descobertas se tornam com-
prehensiveis a todos;
Biographias Celebres dos
sábios, cantores, nmsicos,
escriptores, estadistas, in-
sorte entre ventores. artistas theatraes
Um concurso fácil ê o de hoje. Vocês,
Com um lápis ou caneta procurem traçar
uma linha que comece no numero 1 do
desenho acima e termine no n. 21. As-
prenro
certas :
por as soluções
— Urna assignatura semestral d'0 Tico-
Tico.
j e cinematographicos;
Historias « Descripção de
todos os povos antigos e
sim fazendo, terão desenhado um tico-tico
reclamista, e encontrando, facilmente, a
solução do concurso. j modernos, particularizando
as suas artes e os seus cos-
As soluções devem scr enviadas 3. re-
dacção dO Tico-Tico, separadas das da
outros quaesquer concursos e acompa-
nhadas não 16 do vale n. 3.477 que vao
PAKA O I tumes:
Viagens e Caçadas por
turistas e desbravadores era
todos os continentes.
publicado a sepruir, como declarações da ^CONClüR-O!
•¦» ¦ vÊWti-JkniammtMJi .
"Leitura
para Todos" é
idade, residência o assignatura do con- uma pequena encyclopedia
currente.
Para epte concurso que será e...erra-
mi 3.477
que se publica mensalmente
do no dia 5 de Outubro daremos como
e deve ser lida era todos
lares,

o mm
LINDAS PHOTOGRAPHI-
AS — E ARTÍSTICOS DE-
SENHOS
f-lfeirá ünfàs finSa$ PREENCHA E RE.MET-
TA-NOS HOJE MESMO O
èsnuiítc^ahj" COUPON ABAIXO:
Sr. Director-Gerente da
"Leitura
C__f-Wi_V. para Todos"
|\\\ TRAVESSA DO OUVI-
pílulas DOR. 21-RIO
Junto remetto-lhe ã im-
portancia de Rs
'àrt%
___ttt__»_________. -M^^3_tf^*ttW_______. para uma assignatura da
"LEITURA PARA TO-
DOS" pelo prazo de
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Bi 16?000 30Ç0OO
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(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO- Rua
Cidade e Estado _j
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Empregadas tom successo nas moles- NOTA: Corte com um
tias do estômago, figado oo intestino». traço o quadro que indica o
Essas pi.ulas. al.m^de tônicas, s5o indt- periodo de assignatura que
cadas nas dyspepsia». dores*de*cabeça, NAO deseja. Os stibscripto-
moléstias do figadoTe prisão de ventre. tor juntarão a este coupon
a mais completa revista de cinema que
São um poderoso^ digestivo «__£_-.!¦_£_• a importância em carta re-
funeções^gastro-intestinaes.;
sador..-» das •--- .- ' >. __-»*_^'* -.» se publica no Brasil. A única . que gistrada ou sellos do cor-
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A NOSTALGIA VELHO CHIM


Deante, daquelle cartaz da agen- de amoreiras de minúsculos cachos de e áquella felicidade somente
cia de passagens marítimas repre- roxos e de folhas roidas pelo bicho comparável á calma do Nirvana
sentando um navio, o velho chim, da seda que ali tecia seus brilhan- que elle pediu para depois da sua
\cndedor de noucjat, havia parado tes casulos sem cessar morte.
absorto e contemplativo. Essa idéa de morte o fez despen
Ao fundo, sob um renque de
Olhara um momento a caixiqha tar do sonho em que estava embe-
amendoeiras em flor, ainda desli-
dc tampa vidrada onde cunduzia bido e abrir os olhos oblíquos á rea-
sava, sereno, o aí fluente do rio
sua mercancia, e a caixinha lhe pa- lidade da sua vida actual*
Amarello com os seus peixinhos
reccu uma valise de viagem e elle A valise era novamente a caixi-
vermelhos colleando em graciosas
já se via a bordo, cm demanda da nha de "nougat" e um grupo de
reviravoltas por entre o musgo es-
terra natal. collegiaes o rodeava exclamando:
verdeado das margens. Está dormindo, o chim!
A imaginaçllo excitada talvez por
uma pitadinha de ópio que puzera Via-se, novamente oomo outro- Non. Quê nougat? E' tutão
á noite no seu cachimbo de longo ra, moço e feliz, no socego da- um.
cabo. começou a sonhar... quellas tardes de crepúsculo ouro E emquanto os pequenos compra-
Após a viagem bonançosa, a che- e rosa, como o céo de uma aqua- dores se afastavam alegremente
gada a Pekim, o encontro com pa- rella pintada sobre um leque de pa- Saboreando a guloseima, o velho
rentes e amigos. A visita á casinha pel de arroz. Depois, no silencio chim, tristemente, abanava a cabe-
onde passara sua infância e moci- religioso do pagode, eil-o descalço
ça monologando:
dade, onde conhecera Tsin-Cbu- e prostrado deante da immensa es- Eu vae mole mêmo aqui, lon-
Akali, sua esposa, pequinina mus- tatua do sábio Budha, agradecer.- ge da China, longe da minha
mie de olhos de ameixa e tez am- "rabi-
do, com a face no chão e p tela. .•>j
barina, cor de chá. cho" desnastrado, as graças que
Era ainda; a mesma casa rodeada lhe havia dado, concedendo-lhe sau- M. MAIA

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"*mmmmm"ia (Cart) .«..«... *¦ —*""""?*
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i Problema» pratico» de Physica elementar, pelo professor 2(500
(Broch.) mi.,-— •¦ «¦•*«¦«¦¦« 43000 Heitor Lyra da Silva, caderno 2* (Broch.)..
de Álvaro Moreyra (Broch.>.;•"-¦•
Cocaína, novella 63000 Problema» pratico» da pAj/sico elementar, pelo
Prol.
de Pennafort (Broch.) 23500
Perfuma, versos de Onestaldo Heitor Lyra da Silva, caderno »• (Broch.)
sobre a Íntima da Ma- de
JJoíôee Dourados, chronicas yida (Broch.) (3000 Primeiros passos na Aioebro, pelo Professor Othelo 33000
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Alma Barbara, centos gaúchos 3*000 .dcci.ioite» no tratalno, pelo Dr. Andrade 13500
de Abreu (Broch.) ..~.• •• *
Problema, da Geometria, de Ferreira chura)
de Mar!» Lyra e Histo-
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da Silva (Broch.) s- bb_bb*b "!**' ria do Brasil P«lo prof. Ltndolpho 83000
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dro n. de Padre Leonel da
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18(000 íxercicto» de Altfebro, pelo Prof. Cecil
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(Broch.) w, ...... -
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0uesrde« proticos de Aritamstica, .»» 103000 Heitor Lyra da Silva, caderno 1* (Broch.).,,_,.....
legio Pedra II. de Cecll Thiré (Broch.).....—
AS AVENTURAS-DE CHIQUINHO..» Jagunçovirou leitão

A família de Chiquinho aguardava uma Chiquinho encontrou logo opportunidjde para uma fraquina- Ha os cumprimentos de habito, depois
visita de cerimonia Ia havei um lantar e da Mandou que Benjamim escondesse o leitão e que Jagunço se dansas e, finalmente, chega a hora do
foi preparado um leitão assado. Que foi deitasse no logar do assado Pouco tempo depois chega a visita. lantar. O leitão assado devia estar ex-
posto sobre a mesa. cellente! — diziam os de casa.

Sentados todos â mesa Mamãe ordena Posto no centro da mesa o grande prato. Mamãe v. { desço- A vjs.':a ainda estava presente mas a
ao creado que traga o prato do leitão as- bnl-o e em vez do leirão assado e enfeitado de rodellas de hmâo. mãe de Chiquinho deu-lhe um castigo
sadç>. O creado obedece. appareceu Jagunço! bem merecido.

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