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Comentário à análise crítica do Modelo de Auto-Avaliação das BE

feito pela colega Gisela Peixoto

A colega Gisela Peixoto, de uma forma objectiva, procedeu a uma análise do


modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares em que conseguiu, face aos tópicos
solicitados, sistematizar os aspectos mais relevantes.

Aparentemente em traços gerais as linhas orientadoras dos nossos trabalhos


seguem a mesma direcção, até porque a bibliografia onde pesquisámos a informação
não foi muito diferente, embora a colega disponha de uma equipa que coordena e eu,
tendo a meu cargo duas bibliotecas em EB1/JI, a coordenação fica a meu cargo
individual, de maneira que a reflexão apenas pode ser partilhada em reunião de
coordenação ou de estabelecimento.

É inequívoco que a implementação do modelo de auto-avaliação é essencial e


imprescindível e ambos concordamos que este deve estar um integrado num processo,
que visa sempre a avaliação do que pode ser melhorado e nunca o fim do processo.

Outro aspecto em que ambos concordamos é a preocupação com a


burocratização deste sistema e medir tudo ao pormenor, pode desacreditar o sistema e
dificultar a análise completa e rigorosa do sistema e desencadear ilações erradas do que
há a melhorar, embora concorde que instrumentos facultados permitiram diminuir
alguma subjectividade na análise de dados. A própria criação de instrumentos de
preenchimento por parte dos professores exteriores ao grupo das bibliotecas pode
contribuir para também eles reflectirem na sua disposição para trabalharem com a
biblioteca e na forma como interagem com ela.

As partilhas que a colega fez na sua análise, fruto da sua experiência na área,
poderão servir de ensinamentos a todos os professores bibliotecários, em especial
aqueles, que como eu, estão nestas funções pela primeira vez. E finaliza com uma
mensagem de esperança dizendo que apesar deste trabalho e da aplicação do modelo ser
difícil e ter os seus revezes, traz mais benefícios que coisas negativas: " Este Modelo,
cobrindo todas as áreas de intervenção da Biblioteca, organiza o processo e creio que,
após serem testados os quatro domínios, em quatro anos, estaremos aptos a “ver mais e
melhor”, a pensar mais depressa, a prever com mais precisão os riscos e ameaças e a
definir prioridades sem tantas hesitações." (Gisela Peixoto)

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