nos o modo pelo qual as crianas vm a compreender e a praticar os comportamentos do mundo adulto, com todas as suas regras, deveres e proibies, ou seja, como as regras morais so, num dado momento, assimiladas e livremente adotadas pela criana (Piaget, 1994a). Sendo posteriormente chamado de Realismo Moral, compreende-se que esses valores viro a ser independentes da conscincia e se imporo obrigatoriamente, agindo sobre o indivduo onde quer que ele esteja (Piaget, 1932b). Desenvolvimento - I A tendncia mentira uma tendncia natural, que faz parte do pensamento egocntrico da criana (Piaget, 1932a). O encontro das atitudes egocntricas com a coao moral do adulto, assim, cria um problema (Piaget, 1932b). O trabalho de Piaget nessa rea tinha como principal critrio a anlise da maneira pela qual a criana julga e avalia a mentira. Isso,ento, era feito por meio da apresentao de diversas histrias, as quais deveriam ser recontadas pelas crianas que estavam fazendo parte dos estudos; posteriormente, os sujeitos do estudo eram submetidos a perguntas sobre essas histrias, sendo as respostas muito bem analisadas, separadas e classificadas. Desenvolvimento - II de suma importncia que destaquemos dois conceitos importantes discutidos por Piaget no captulo 2 dO Juizo Moral Na Criana com relao mentira. So eles: Responsabilidade Objetiva: h a anlise da mentira segundo uma maior ou uma menor verossimilhana da afirmao mentirosa, e no, pelas intenes do mentiroso, alm de ser muito influenciada pelo fator material. Responsabilidade Subjetiva: as crianas percebem a mentira mais grave como aquela que menos aparente; aqui tambm entra a anlise da vontade. Concluso de suma importncia o estudo de Piaget em relao ao entendimento das crianas quanto mentira, relacionado ao desenvolvimento moral delas. E entendemos que importante destacar, ainda, que a anlise que pde ser feita dos julgamentos de responsabilidade na criana est baseada nicamente sobre o pensamento moral terico (Piaget, 1932) . Referncias PIAGET, Jean (1932).O juzo moral na criana. So Paulo: Summus, 1994. Responsabilidade objetiva e subjetiva. (2010) Recuperado em 20 de Junho, 2014, de http://direito.folha.uol.com.br/blog/responsabilidade-objetiva-e-subjetiva