1. Desenvolva o dilema do Prisioneiro.

1.1. Fornea uma situao concreta onde a lgica deste Dilema se verifique tendo em
considerao a estratgia seguida por duas empresas.
O Dilema do Prisioneiro frequentemente sugerido para reflexo sobre a racionalidade das
escolhas dos agentes.
Dois criminosos so detidos pelo mesmo crime. No entanto, no existe qualquer prova
material, esperado por isso obt-la de um ou de outro. Eles so interrogados, um apos o outro,
por um juiz sem que possam comunicar entre si. Foram criadas duas estratgias possveis:
Cooperar/negar os factos (cooperao como o outro);
Trair/acusar o outro (no cooperao com o outro).
Desta situao resultar o seguinte:
a) Se os dois negarem os factos, cada um i condenado por delitos menires a 2 anos
de priso;
b) Se um trair/acusar o outro, o denunciador libertado eo denunciado condenado a
20 anos de priso,
c) Se se trarem/acusarem mutuamente, cada um ser condenado a 10 anso de
priso.
Reflexo
Segundo os dados da situao a deciso racional acusar o outro, porque deste modo
vai precaver-se contra a pena mxima e poder sair em liberdade;
Cada um agindo racionalmente, ou seja, segundo o seu interesse, denunciando o
outro, provoca consequncias irracionais para ambos, isto , tero priso para 10
anos;
Os sujeitos so racionais, na defesa exclusiva dos seus interesses, nas intenes, no
nas consequncias;
Temos escolhas que so individualmente racionais e que conduzem a consequncias
irracionais para ambos.
Exemplos:
a) A corrida ao armamento desencadeada pela desconfiana mutua entre dois pases
poder fazer com que nenhum deles venha alguma vez a ter superioridade militar
apesar dos gastos excessivos, a igualdade de foras mantm-se!
b) Esbanjamento publicitrio em muitos casos, um director de empresa tem de fazer
publicidade a partir do momento em que o seu concorrente o faz. Todavia, admitindo
que a publicidade produz efeito e, neste caso o mesmo efeito em ambas as empresas,
pode acontecer que nenhum deles retire da qualquer benefcios, pelo que as despesas
publicitrias podero corresponder a uma perda intil. Um efeito deste tipo no s
indesejvel como absurdo, no entanto, resulta da agregao de comportamentos
racionais em sentido mais estrito.