Certamente No so idnticos. Mas seria preciso saber, com coragem Se o pensamento pode pensar em nada Se tal atividade, ela mesma, j no um nada. Saber se se pode o nada pensar Ou, se se pode no pensar em nada Sem ue isto seja j um algo, diverso de nada !m tudo, estamos no cora"o, corpo e alma, do mais Meta#$sico pensar. %o pensar ao di&er, ' ponte, mas tambm o abismo Se avolumam %i&er o nada( %i&er um nada( Pensar e di&er em nada( %evo con#essar, aui )nada* j o conte+do do pensar ! do di&er, ao menos, sempre um pouco !stremecem,se os limites - linguagem come"a a brincar com o imposs$vel. - mais temerria ra&o, ingnua Concebe poder tudo di&er sobre o nada Sobre o pensar em nada Nadi#icando,se, corrompe suas limita".es. - mais t$mida ra&o, cr$tica e incrdula /esita, gagueja Mas ao pensar a 'esita"o, de novo ra&o 0ue se a#irma, ue di&. Os temas no param de gritar Su#ocando as respostas j dadas !1igentes, pedem outras, ue so nossas 2ndeclinveis. - meta#$sica destino Mesmo ue para se negar. 3alve&, por isto, o poeta ten'a prosseguido Mesmo uerendo em nada pensar %isse sobre %eus, alma, mundo, e mais... -t para se negar, #irma,se o negado - meta#$sica destino, ao menos do Ocidente !sta terra da ra&o ! de seus nos. 2n#luenciado por -lberto Caieiro, este outro da Pessoa 4ernando ue, mentindo, a#irmou 'aver meta#$sica bastante em no pensar em nada.