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08
Duração: 180 m
Intervenientes: Helena Ferreira - Professra Bibliotecária
Margarida Furtado – Antiga Coordenadora da
Biblioteca
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Helena Ferreira Tarefa1, 1ª Parte – 3ª sessão, 2009.11.08
Objectivos:
Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação
para as bibliotecas escolares
O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria. Conceitos implicados
Organização estrutural e funcional
Aplicação à realidade da Biblioteca da Escola
Secundária de Sebastião da Gama.
Oportunidades e constrangimentos
Metodologia:
1. Recepção e entrega de documentação.
Portaria que regulamenta as funções do Professor
Bibliotecário – Decreto - lei nº 75/2008, Artigo 46
ponto 3.
Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.
Plano de acção da biblioteca
Relatório Final 2008/2009.
2. PowerPoint com Apresentação do Modelo de
Auto-Avaliação
3 Formação de grupos de trabalho - Reflexão sobre os
quatro domínios que são objecto de avaliação.
4 Identificação de constrangimentos e oportunidades na
implementação do modelo .
5. Debate - partilha das opiniões.
6. Definição de estratégias a implementar para
colaboração com a Biblioteca na implementação do
Modelo.
Encerramento
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Anexos
Se a biblioteca deve ser transformada num universo, tal como refere Eco,
Humberto (1983), deve sê-lo, à medida do aluno e quer isto também dizer que,
deve ser alegre e carregada de Valor, assim como, nos refere ainda a literatura, …
é importante a existência de uma BE agradável e bem apetrechada, a esse facto
deve estar associada uma utilização consequente nos vários domínios que
caracterizam a missão da BE, capaz de produzir resultados que contribuam de
forma efectiva para os objectivos da escola em que se insere.
A realidade da nossa Biblioteca, a da Escola Secundária Sebastião da Gama, tem
efectivamente pouco deste Valor. O tempo encarregou-se de transformar o
conceito desta Biblioteca, tendo-lhe atribuído várias missões à medida que foram
evoluindo e diversificando os equipamentos, materiais e tecnologias postos à
disposição dos alunos, continuando apesar disso o mesmo espaço e equipamento
físico à excepção dos computadores (poucos), da fotocopiadora e impressora.
O dinamismo e a autonomia dos coordenadores da biblioteca, fê-los gerir, cada um
a seu modo estes recursos, fazendo-os corresponder às necessidades da nossa
realidade, tornando-a num recurso básico do processo educativo, numa tentativa
talvez de lhe atribuir um papel central no processo ensino aprendizagem.
Cada um caminhava como podia, e agora? Agora temos o dever de caminhar numa
só direcção, tornar a biblioteca o pulsar da escola. Estamos entre o Valor e o
universo, alimentados pelo ver nascer um novo espaço mesmo aqui.
Do relatório final do ano lectivo 2008-2009, pode ler-se que a biblioteca passou por
várias vicissitudes: descurada a tarefa da catalogação, falta de recursos
específicos, falta de espaço, falta de recursos humanos, tentativas falhadas de
trabalho colaborativo com os currículos, ganhando apenas dois parceiros, as Artes
e as Línguas, acrescendo ainda o facto de que na nossa escola, a biblioteca ainda
não faz parte de uma “cultura” implementada na nossa comunidade educativa.
A construção do novo espaço vai-nos trazer, por certo o Valor, mas a construção do
universo vai depender da colaboração de todos, é preciso uma consciência
colectiva para provocar a mudança.
É certo que este novo espaço vai trazer-nos algum alento, mas também muita
coisa a fazer.
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A nossa realidade vai ter que apontar o seu caminho para este primeiro ano de
mudança de espaço físico, equipamentos e gestão, acrescida da implementação do
modelo de Auto-avaliação da biblioteca.
Respondendo à questão inicial a pertinência pode ser vista aqui, vamos justificar a
avaliação da nossa biblioteca com a procura de um “instrumento” que nos ajude a
implementar uma biblioteca em que ela própria promova a mudança e nos permita
repensar práticas.
Do mesmo modo, será também, um instrumento facilitador da melhoria contínua
dos serviços prestados que faculta aos órgãos directivos e restante comunidade
educativa uma tomada de conhecimento e posterior avaliação das actividades
desenvolvidas na biblioteca escolar, assim como, o impacto dessas actividades no
funcionamento global da escola e do seu reflexo nas aprendizagens dos alunos.
Assim, vamos construindo a passo e passo o nosso universo, aquele que se
contextualiza com a nossa realidade, o contribui essencialmente para o sucesso
educativo, transformando-o num recurso fundamental para o ensino e a
aprendizagem.
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Gestão da BE
Afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure
as rotinas inerentes à gestão, que articule e trabalhe com a escola, professores e
alunos;
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Este modelo permite-nos perceber o valor da nossa biblioteca e o universo que ela
representa para os seus utilizadores. Permite ainda retirar ilações que nos levam a
acções de melhoria, exigindo uma efectiva função do professor bibliotecário nas
práticas capazes de fazer a diferença e influenciar o sucesso da BE
B. Leitura e Literacia
Todos sabemos que cada escola se torna um núcleo de vida expressiva do seu
contexto, na qual a biblioteca deve estar integrada, ou, tal como nos indicam as
leituras, deve ser o pulsar de uma dinâmica promotora de aprendizagens e de
desenvolvimento de competências por parte dos alunos.
É proposto neste modelo que se crie um efectivo ambiente de aprendizagem no
qual se envolvem todos os actores do processo ensino aprendizagem,
institucionalizando práticas de trabalho colaborativo. Este vai ser este o grande
desafio.
A biblioteca trabalha desde o inicio deste ano lectivo 2009/2010 sob o lema “ A
Biblioteca Somos Todos”, … a biblioteca escolar não é “a biblioteca na
escola, mas toda a escola é uma biblioteca” onde se poderá ainda juntar o
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O modelo aponta para a sua utilização flexível, com adaptação à realidade de cada
escola e de cada biblioteca, a nós, neste momento de mudança, cabe-nos
aproveitar esta oportunidade e ir para além da mudança física e contribuir para
uma mudança do Valor e ao mesmo tempo criar um novo universo.
Em conjunto devemos definir acções e desenvolver um trabalho persistente que
demonstre o valor e o impacto da biblioteca com recurso a evidencias, caminhando
sempre no sentido da mudança.
A aplicação do modelo impõe uma gestão participada e mudança de práticas, por
uma lado, a alteração da figura do coordenador para o actual professor
bibliotecário ao qual exige-se acção, compromisso e responsabilidade, com
implicações nas práticas e na forma como interage com a escola; por outro, a
responsabilidade colectiva dos órgãos da escola, impondo que o processo de
avaliação da biblioteca envolva os diferentes actores, de modo a identificar gaps e
extrair responsabilidades colectivas face aos resultados obtidos.
Este sentido da co-responsabilização terá forçosamente de mobilizar toda a escola
para a necessidade imperiosa de participação na implementação do processo, que
terá, ao longo dos próximos quatro anos de percorrer os quatro domínios
apontados no modelo.
Esta gestão participada só é possível se houver vontade e disseminação da
informação na estrutura da escola.
Aos coordenadores de departamento e representantes de disciplina, cabe ainda, a
difícil tarefa de motivar os restantes professores do grupo disciplinar a que
pertencem para a necessidade cada vez maior de se fazer um trabalho
colaborativo com a biblioteca, que se envolvam no processo de implementação
deste novo instrumento de trabalho e incentivem outros a fazer o mesmo.
A assumpção e reconhecimento por toda a comunidade, a integração no processo
avaliativo e no relatório da escola, bem como a inclusão da biblioteca escolar na
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