Práticas e Modelos de Auto-avaliação das BE`s - DREN – T9

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Comentário/ análise crítica, tendo por base a amostra de relatórios de

avaliação externa.

A selecção teve por base tipologias diferenciadas de escolas de distritos

pertencentes a todo o país.
Com esta análise, pretende-se averiguar as referências à biblioteca
escolar nos relatórios que dizem respeito às respectivas avaliações externas
das escolas/agrupamentos.
Assim, analisados, na sua generalidade, os relatórios de seis
escolas/agrupamentos ao longo dos anos lectivos, podemos verificar que estes
não espelham as realidades das bibliotecas escolares, limitando-se, a grande
maioria, a referir a biblioteca escolar no campo que diz respeito à
caracterização do agrupamento ou como pertencendo à Rede de Bibliotecas
Escolares.
Em termos gerais o papel e a importância da BE não são destacados
nem reconhecidos em mais nenhum dos campos analisados pela IGE .
Referências como “ A escola está dotada, ainda, de uma biblioteca…”;
“…uma biblioteca ampla…”; “entre outros espaços…dispõe… e de uma
biblioteca escolar” reduzem a BE a uma “minimidade” e a uma quase
inexistência que não pode ser tolerada à luz do novo conceito de Biblioteca
Escolar. Esta “desvalorização” da BE atinge o seu ponto máximo quando, num
relatório, a BE é mencionada com um espaço de “castigo” e passamos a citar:
“se o aluno é expulso da sala de aula dirige-se para a sala de estudo ou para a
biblioteca com uma tarefa”.
Em suma, a BE, nestes relatórios, não é mencionada como uma
oportunidade para que um bom trabalho se desenvolva, nem é entendida como
pedra basilar para o sucesso do processo ensino/aprendizagem.

Cabe-nos a nós, Bibliotecários, traçar um novo rumo que nos leve a bom
porto e a sermos reconhecidos como uma mais valia no sucesso educativo dos
alunos.

A Formanda: Ana Dias

2009/2010