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Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Reflexão Final

Agora que a Oficina de Formação terminou, posso dizer que os receios iniciais e
a revolta foram-se diluindo com o passar do tempo, apesar de tudo sinto que
tenho muito a aprender…
Esta formação foi uma oportunidade de conhecer melhor e reflectir sobre o
Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar; levou-me, ainda, a adquirir novas
competências ao nível dos seus conteúdos.
Todas as actividades estavam direccionadas para um melhor e mais profundo
conhecimento do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares emanado
da RBE, bem como de textos de referência proferidos por autores de renome
internacional no âmbito das conferências IASL, tais como: Todd Ross, Eisenberg,
entre outros, salientando-se a importância de um trabalho articulado e
colaborativo na/com a equipa Biblioteca Escolar, departamentos curriculares e
Biblioteca Municipal, a capacidade de liderança do Professor Bibliotecário, as
novas tecnologias ao serviço da BE, uma boa gestão de recursos humanos e
materiais, tendo sempre como único e principal objectivo o sucesso educativo
dos alunos e a sua formação integral.
A formação teve inúmeras vantagens, a saber: estudo e análise para um maior e
melhor conhecimento que, certamente resultará numa mais fácil e proveitosa
implementação no terreno, início do diagnóstico da real situação do nosso
agrupamento – identificação dos pontos fracos e fortes -, alerta para a
necessidade da criação e /ou adaptação dos instrumentos de recolha de
evidências a utilizar ao longo dos quatro anos e de acordo com os quatro
domínios constantes do Modelo de Auto-Avaliação das BE, necessidade de
ultrapassar dificuldades em trabalhar com a plataforma Moodle, criação do
blogue e colocação dos trabalhos no Scribd e Slideshare (pela primeira vez),
dificuldades essas, sentidas mas que foram sendo ultrapassadas ao fim de
algum tempo.
Refiro ainda que materiais produzidos nesta formação foram já utilizados e
apresentados em Conselho Pedagógico (PowerPoint) e posteriormente passados
para os diferentes Coordenadores.
Como aspectos negativos da acção destaco: o ritmo intenso da acção; a falta de
sessões em regime presencial que permitissem o esclarecimento de algumas

Formanda: Emília Firmino Página 1


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dúvidas e a abordagem das tarefas sob outro prisma (não estava habituada); a
quantidade de textos que nos foram apresentados em inglês (somos
portugueses) o que me fez sentir angustiada, ansiosa e analfabeta, uma vez que
o meu Inglês é fraco e sentia-me perdida na execução de alguns trabalhos.
O balanço final desta formação é muito positivo sobretudo porque contribuiu
para termos uma visão mais rigorosa sobre o papel a desempenhar pela BE na
escola e fora dela, quais a etapas a percorrer para atingirmos um bom nível de
desempenho, instrumentos a produzir e aplicar, bem como o peso da BE na
avaliação externa da escola, facto que, estou certa, contribuirá para que todos
nós, direcção incluída, passemos a vê-la como parceira fundamental no
processo educativo conducente ao sucesso dos alunos e consequentemente um
contributo importante para uma melhor imagem da escola pública.

Formanda: Emília Firmino Página 2

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