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26/11/14
ECN101 Econmia A1
Em seu texto intitulado Baixa eficcia da poltica fiscal nos EUAMarcelo De Paiva
Abreu e Guilherme Lichand discorrem sobre o contexto da crise atual e da crise de
1929, realizando um paralelo de suas motivaes e dos mais afetados.
Se por um lado, dito que a facilidade de crdito, concedido a famlias com baixssima
probabilidade de honrar suas dvidas, para financiar o aumento do consumo foi o
estopim da crise atual, em 1929 a crise teve origens distintas. Durante a dcada de 20,
precedente a crise, a concesso de crdito fcil foi utilizada principalmente pelas
empresas para expandir suas linhas de produo em massa. O que sucedeu foi que com
a crise, as famlias passaram a poupar, gerando deflao e uma estagnao dos vrios
lotes de produtos j produzidos.
Desse modo, as polticas adotadas para reerguer a economia ps-crise de 1929,
passaram principalmente por medidas de estmulo ao consumo, o que colocava
novamente nos trilhos o modelo de econmico americano de consumo. Para tal,
medidas austeras como as adotadas pela Zona do Euro ou pelos EUA, na recente crise,
passavam longe das diretrizes do governo americano.
certo, que houve uma maior restrio do crdito, mas sem arrocho da economia, ao
mesmo tempo em que era mais custoso conseguir um emprstimo, vrias obras de
infraestrutura pblica foram implementadas. O resultado foi que as empresas, que
detinham maior participao nas dvidas, voltaram a crescer com o aumento do
consumo, muito estimulado pelo ambiente criado pelo governo de progresso ao revs da
insegurana e temeridade atual.
J a crise atual, atinge diretamente as famlias, que incapazes de cumprirem seus
compromissos e hipotecas geraram um efeito domin de bancarrotas desde as
imobilirias at os bancos credores.
A grande diferena se d nas medidas a serem tomadas. Se por um lado, inicialmente,
sejam plausveis medidas de austeridade fiscal, com o intuito de arrumar a casa e