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EQUILIBRIO DE UM ‘Corpo Ricipo Osjetivos Do CapiruLo © Desenvolver as equacées de equilibrio para um corpo rigido + Introduzir 0 conceito de diagrama de corpo livre para um corpo rigido. ‘+ Mostrar como resolver problemas de equilibrio de um corpo rigido usando equacées de equi brio, 5.1 Conpigdes pe EQuiLiBrio PARA um Corpo Ricipo Nesta segio vamos conhecer as condigdes necessérias € suficientes para 0 equilforio de um corpo rigido. Para iss0, considere o corpo rigido da Figura 5.14, solidério a0 referencial x, y,z e que estd em repouso ou movendo-se com velocidade constante. Um diagrama de corpo livre da i-ésima particula do corpo € mostrado na Figura 5.1b. Hi dduas forgas que atuam na particula: a forga interna resul tante, f, que é provocada pela interago com as particulas adjacentes,c a forga externa F;, que representa, por exemplo, os efeitos das for- gas gravitacional, elétrica, magnética ou das forgas de contato entre a i-ésima particula e 0s corpos ou particulas vizinhos ndo incluidos no corpo. Se a par- . 8 ¥, _ ticula esté em equilfbrio, aplicando a primeira lei de Newton, temos: \ Lo Bot ‘Quando a equagéo de equilfbrio é aplicada a cada uma das outras particulas ? do corpo, séo obtidas equagdes similares, Somando todas essas equag6es vero- rialmente, obtemos: 0 sguindaste de torre esti submetido ao seu peso e a carga que suporta, Para calcula as reagbes que o guindastesofe, necess io aplicar os prinipios de equilibria, - E+ 3h =0 © somatério das forgas internas sera igual a zero, pois essas forgas entre x o as particulas do proprio corpo ocorrem aos pares, s40 opostas e de mesma intensidade, conforme a terceira lei de Newton. Consegiientemente, restaré Figura 5.1 apenas a soma das forgas externas. Portanto, tazendo-se 2F, = SF, a equagio anterior pode ser eserita como: BF=0 Cap.5 Eouttiario pe um Corpo RiatDo 165 Vamos considerar agora os momentos das forgas atuantes na i-ésima partcula em relaglo ao ponto arbitrério O, como na Figura 5.1b. Utilizando a Squagio anterior para o equilfbrio da particula ¢ a propriedade distributiva do produto vetorial, temos: BxX(R +h) =n xR tnx 0 EquagOes similares podem ser escritas para as outras particulas do corpo. ' ‘Somando-as entre si vetorialmente, obtemos: Br XB + By xf segundo termo dessa equagao € nulo, pois, como ja foi explicitado, as forsas internas so iguais aos pares, mas ocorrem em sentido oposto ao deles Figura ¢,consequentemente, o momento resultante para cada par de forgas em rela {glo ao ponto O € zero. Desse modo, utilizando a notagio SMg = Sr, x F, emos: = Mo = 0 ih ° Por isso, as duas equagdes de equilibrio para um corpo rigido podem ser & __escritas como: : XF=0 is) ZMo = 0 Essas equagdes requerem que 0 corpo rigido permanega em equilfbrio, 0 | _gue é necessério para que a soma das forcas externas atuantes no corpo seja 1s igual azero ea soma dos momentos das forgas externas em relagaio a um ponto a TP também seja igual a zero. O fato de essas condigdes serem necessdrias para 0 10 equilibrio sera demonstrado a seguir. Essas condig6es também sio suficientes x para a manutenc3o do equilfbrio, Para confirmar isso, suponha que 0 corpo ja esicja em equilfbrio e que o sistema de forcas atuando nele satisfaga as equa- is es 5.1. Considere que uma forca adicional F’ seja aplicada a0 corpo. Como 1 sultado, as equagdes de equilibrio se tornam: as : " BF+F =0 a 3Mo + My = 0 onde Mi, é 0 momento de F’ em relagio a O. Como 3F = 0.¢ Mo = 0,entiéo F’ =-0 (c também Mz = 0). Conseqiientemente, a forga adicional F" nao é Tecesséria e, de fato, as equagdes 5.1 também so condighes suficientes para a Manutengao do equilibrio. las Muitos tipos de problemas de engenharia envolvem carregamento simé- ttico e podem ser resolvidos pela projegao de todas as forcas que atuam num Corpo em um tinico plano. Por isso, na préxima secdo, ser considerado o equi- Horio de um corpo sujeito a um sistema coplanar ou bidimensional de forgas. Normalmente, a geometria desses tipos de problemas nfo é muito complexa e, a hesses casos, a utilizagio de um procedimento escalar é bastante adequada pa como ferramenta de andlise. Uma discusséo mais ampla sobre 0s corpos rii- wi 4os sujeitos a sistemas cle forgas em trés dimensdes serd realizada na parte final a deste capttulo. Seré possivelverificar ento que muitos desses tipos de proble- ™mas podem ser resolvidos pela andlise vetorial 166 Esratica Equitiprio EM DUAS DIMENSOES 5.2 Diacramas DE Corpo Livre ara uma aplicacio bem-sucedida das equagbes de equilfbrio, preciso uma completa especificagao de todas as forgas externas conhecidas e desconhecidas {que atuam no corpo. A melhor maneira de fazer isso € construindo o diagrama de corpo livre para esse corpo. O diagrama é um esbogo da forma do corpo, representado isolado ou ‘livre’ dos elementos vizinhos, isto é, como um ‘corpo livre’. Nesse esbogo € necessario mostrar fodas as forgas e momentos que as vizi- mhangas exercem sobre 0 corpo para que esses efeitos sejam levados em consideragao quando as equagGes de equilfbrio forem aplicadas. Por essa razio, saber bem como desenhar um diagrama de corpo livre é de primordial importan- cia na resolugao de problemas de mecinica. ‘Tapes 5.1 _Arotos pe Corros Ricibos Suputros 4 Sistemas DE FoRcAS BIDIMENSIONAIS Tipos de ligagio Reagio Niimero de incégnitas atua no sentido de afastamento do elemento, puxando-o ‘a0 longo do cabo, cate @ | iy A TT = ca Deda eet each, © meiner sane enea @ do eixo da haste, Y xr \ Haste ou vinewlo sem peso <4 v Ume incdgnita A reago é uma forga de tensio que ¥ °@ perpendicularmente 2 superficie no ponto de contato. ‘Uma incégnita. A reagdo & uma forga que atua perpendicularmente & guia. Rolete ou pino confinado | caucasian a , at WK Toca epuala veelass oes ete cas i ok perpendicularmente a superficie no ponto de contato. i F aac (6) sie i a (ena inctgniia, A reagan & uma force qué atua p perpendictlarmente b superficie no ponto de contato, supers cip.5- EQuiLiario DE uM Corpo Ricipo 167 [Bianeta 5.1 _Aroios pF Conros Ricinos Sussrros 4 Sistemas DE Fou¢as BIDIMENSIONAIS (ConrinuacKo) ‘Tipos de li Reagio Niimero de ineégnitas < 7 ‘Uma incégnita. A reagao é uma forga que atua ony oe papers Gee F Elemento em forma de cavilhaconectado 20 cole desizante por uma barra sem sto © ¥ y Duas inedgnitas. As reagdes sto dois componentes de Ko forga, oua intensidade e direc & da forga resultant. Note que ¢ ¢ 6 ndo s4o necessariamente iguais (Geralmente ndo 0 s4o,a menos que a batra mostrada seja Coanicingo vinculada como em (2)) Sy Dua nega As reagbes shoo momento ¢ a orga que Poa sua perpendicularmente3 bara, Beers Aer ¥ ccna meas ‘TeBs inodgnitas. As reagdes so © momento € os dois ‘componentes de forga, ou o momento e a intensidade ¢ diego 6 da forga resultante. Reagbes de Apoio. Antes de apresentar um procedimento formal de como esenhar um diagrama de corpo livre, vamos considerar primeiramente os Yérios tipos de reaghes que ocorrem nos apoios e nos pontos de apoio entre corpos submetidos a sistemas de forgas coplanares. Como regra geral, se um ‘apoio impede a translagtio de um corpo em dada direcdo, entdo uma forca é desenvolvida sobre 0 corpo naquela diregao. Da mesma forma, se a rotacio é impedida, wm momento € aplicado sobre o corpo. Para exemplificarmos, vamos considerar trés maneiras pelas quais um ele- ‘mento horizontal, tal como uma viga, é apoiado em suas extremidades Um 7 Primeiro exemplo é um rolete ou cilindro (Figura 5.2a). Como esse apoio impe- de apenas a translagao da viga na diregio vertical, o rolete pode exercer uma forca sobre ela apenas nessa direcao (Figura 5.2). ‘A viga pode ser apoiada de uma maneira mais restritiva usando-se um Figura 52 Pino (Figura 5.32). O pino passa por um furo na viga e por duas chapas que Sto fixadas no solo. Nesse caso, ele pode impedir a translacdo da viga em qual- Guer diregao $ (Figura 5.36) e entio deve exercer uma forca F sobre a viga nessa diregdo, Para fins de andlise, em geral é mais cil representar essa forga Tesultante pelos seus dois componentes F, e F,, como visto na Figura 5.3, Se F, e F, sao conhecidos, entio F e ¢ podem ser calculados. 168 EsrAtica a poo Fixe Figura 84 Essa viga-mesra de concreto se apéia na saliéncin que se pretende que atne como ‘uma superficie de como sem atvito. (6) or A forma mais restrtiva de apoiar a viga é empregando um apoio fi (Figura 5.42). Esse apoio impedira tanto a translagao quanto a rotacdo da viy €, para isso, devem ser desenvolvidos una forca e wm momemo sobre a vit nesse ponto (Figura 5.4b). Como no caso do pino, a forga costuma ser rept sentada pelos seus componentes F, ¢ F,. Na Tabela 5.1 si0 mostrados outros tipos comuns de apoios para corp: sujeitos a sistemas de forcas coplanares. (Em todos os casos, onsideramos qi © Angulo @ é conhecido.) Observe com atengao cada um dos simbolos utiliz dos para representar esses apoios ¢ os tipos de reag6es que eles exercem sob seus elementos de contato, Ainda que as foreas ¢ os momentos concentradi sejam mostrados nessa tabela, eles realmente representam as resultantes « Pequenas superficies de cargas distribufdas que existem entre cada apoio e se correspondentes elementos de contato. Essas resullantes serdo determinad das equagdes de equilfbro. Exemplos de apoios mostradas na Tabela 5.1 io apresenados na seqiténcia de ftes a seguir Oscabosexercemuma forgasobreo.poio © apoio da viga-mestra dessa ponte permit ‘movimento horizontal, de forma que a pont na diregdo dele (1 sani) tenkalberdade de expansio e contac devid fs variagdes de temperatura. (5) A exmaura montrada na foto é sustenta- As vigas do piso desseprétio sto engasta- ‘da por pos colocados nas extremidades das crtresieformaniunnaconexto fix 10) dos colunas. (8) cap 5 EQUILiaRI0 DE UM Corpo RiciDo 169 Forcas Externas e Internas. Como um corpo rigido é uma composigfo de particulas, tanto as cargas inrernas como as externas podem atuar sobre elas. E importante salientar, no entanto, que no desenho do diagrama de corpo livre as forgas internas a0 corpo nao devem ser representadas. Como explicitado na Sega 5.1, essas forgas sio iguais em intensidade, sempre ocorrem aos pares colineares ¢ opostos. Como conseqtiéncia, sua resuliante sobre 0 corpo é nula Em alguns problemas, um diagrama de corpo livre pode ser usado para anilise de’sistemas’ de corpos interligados. Um exemplo é o diagrama de corpo livre de um automével (sistema) constitufdo de suas vérias partes. Obviamente, as forcas de conexfo entre suas partes representariam as forgas internas, que ndo devem ser incluidas no diagrama de corpo livre do automével. Resumindo, forgas internas atuam entre as particulas que se localizam nas partes internas aos limites do diagrama de corpo livre. As partfculas ou corpos que estao fora desses limites exercem forges externas sobre o sistema, ¢ somente essas forgas devem ser representadas no diagrama de corpo livre, Peso ¢ 0 Centro de Gravidade, Quando um corpo esta sujeito a um campo sgravitacional, cada uma de suas particulas tem um peso estipulado. Para 0 corpo como um todo, € apropriado representar essas forgas gravitacionais como um sistema de forcas paralelas atuantes em todas as particulas contidas no interior do corpo. Foi mostrado na Seco 4.9 que esse tipo de sistema pode ser reduzi- do a uma tnica forga resultante atuante por meio de um ponto especificado. Essa forga € conhecida como peso W do corpo e a localizagio de seu ponto de aplicagio é chamada de centro de gravidade. Os métodos usados para 0 célcu- lo de centros de gravidade sero tratados no Capitulo 9. Nos exemplos ¢ problemas a seguir, se 0 peso do corpo for importante ppara as resolugOes, essa forca serd considerada nos enunciados. Quando o corpo "for uniforme ou feito de material homogéneo, o centro de gravidade coincidi- 14 com 0 centro geométrico ou cenirdide do corpo; no entanto, se ele for ‘o-homogéneo ou de formato irregular, a localizago do seu centro de gravi- dade ser fornecida. Modelos Idealizados. Com o objetivo de realizar uma andlise adequada de forcas para qualquer objeto, é importante considerar um modelo analitico ou idealizado correspondente que forneca resultados 0 mais préximo possivel da Situagdo real. Para tanto, devem-se fazer escolhas adequadas para que a selegio os tipos de apoios, o comportamento do material ¢ as dimensées do objeto Possam ser justificados. Dessa forma, um engenheiro poderd se sentir seguro de que qualquer projeto ou andlise fornecerd resultados confidveis. Em casos complexos, esse processo deve ser analisado, mas, de qualquer modo, o proces- 0 de selegéo requer tanto habilidade quanto experiéncia Para mostrar como desenvolver um modelo adequado, vamos considerar alguns casos. Como mostrado na Figura 5.5a, a viga de ferro deve ser usada para sustentar o vigamento do telhado de um prédio. Por meio de uma anéli- se de forcas, é razodvel assumir que o material € rigido, uma vez que somente equenas deflexdes ocorrerdo durante o carregamento da viga. Uma conexao em forma de cavilha em A permitiré.pequena rotacao que ocorreré quando a carga for aplicada e, portanto, pode-se utilizar um pino para esse efeito. Em B Pode ser utilizado um rolete, pois 0 apoio nao oferece nenhuma resisténcia ao movimento horizontal nesse ponto. Normas de construgdo sio utilizadas para 8 especificagao de carregamento do telhado, das quais resultam os célculos das cargas F do vigamento, Essas forgas sero maiores do que qualquer outra decorrente do carregamento da viga, pois devem levar em conta 0s casos extre- ‘mos de carregamento, incluindo os efeitos dindmicos ou de vibragdes. O peso da viga em geral € desprezado quando é pequeno em comparacéo com o da carga que sustenta. 0 modelo idealizado da viga € mostrado com dimensdes médias a, b, c, d na Figura 5.5b. 170 EsrAtica Figura Neste segundo caso, vamos considerar a haste do elevador da Figura 5.¢ A haste é apoiada por um pino em Ae por um cilindro hidréulico em BC qual pode ser considerado uma haste de peso desprezivel. O material po ser considerado rigido e, conhecendo sua densidade, o peso da haste do vador e a localizagao de seu centro de gravidade G podem ser determinad Quando um carregamento de projeto P é especificado, 0 modelo idealiza ‘mostrado na Figura 5.6b pode ser usado para uma andlise de forcas. Dimens? médias (no mostradas) so utilizadas para especificar as localizagdes das c: as € seus apoios. Modelos idealizados de objetos especificos serdo apresentados em exe plos ao longo do texto. Deverd ser considerado, no entanto, que cada ce representa a exemplificaco de uma situagao prética, utilizando hipéteses si plificadoras, como as que foram mostradas. @ o Figura 5.6 PROCEDIMENTO PARA CONSTRUIR UM DIAGRAMA DE Corpo Livre ara construir um diagrama de corpo livre para um corpo rigido ou um grupo de corpos como um tinico sisteme devem ser seguidos estes passos: + Desenhe a Forma do Contorno. Imagine o corpo a ser isolado ou mantido ‘livre’ de quaisquer vinculo © conextes € desea (esboce) o formato de seu contorno. + Mostre todas as Forcas ¢ Momentos. Identifique todas as foreas e momentos externos que atuam n corpo. Essas forgas e esses momentos geralmente encontrados so devidos (1) a cargas aplicadas, (2) a ree {ges que ocorrem nos apoios ou em pontos de contato entre outros corpos (veja a Tabela 5.1) e (3) ao pes do corpo em analise. Para levar em conta todos esses efeitos, pode ser til tragar cuidadosamente, sobre © cor torno do corpo, cada forga ou momento de bindrio presentes. + Identifique cada Carregamento ¢ Forneca as Dimensdes. As forgas os momentos conhecidos devet ser identificados, com suas respectivas intensidades, diregdes e sentidos. Letras s4o utilizadas para represents as intensidades ¢ os angulos de diregao de forcas © os momentos desconhecidos. Estabeleca um sistema d coordenadas x, y de modo que as incdgnitas A,, B. etc. possam ser identificadas, Indique as dimensoes d corpo necessérias para o célculo dos momentos das forgas. cap.5 Equitferio pe uM Corpo Ricibo 171 Fpontos Imporranres fe Na etlusto de qualquer problema de equilro,princiro se deve deseabaro diagrams de corpo lve, de modo que sejam considerados todas as forgas e todos os momentos que attiam no corpo. ‘+ Se um apoio restringe a translacio de um corpo e em particular sua diregao, entao ele exerce uma forca sobre ‘0 corpo naquela directo. + Sea rotacao é impedida, entao o apoio exerce um momento sobte 0 corpo. + Estude a Tabela 5.1. + Forgas internas nunca devem ser mostradas no diagrama de corpo livre, pois elas ocorrem em pares iguais, mas a ‘com sentidos opostos e, portanto, se cancelam mutuamente, ° + OQ peso de um corpo é uma forga externa e seu efeito é mostrado como uma tinica forga resultante atuante le sobre 0 centro de gravidade G do corpo, ‘+ Os momentos podem ser colocados em qualquer parte no diagrama de corpo livre, uma vez que sAo vetores livres. a {As forgas podem atuar em qualquer ponto ao longo de suas linhas de agdo, pois sio vetores deslizantes, lo EXEMPLO 5.1 30 ‘ Desenhe o diagrama de corpo livre para a viga uniforme mostrada na Figura 5.72. A viga tem massa de 100 kg. O diagrama de corpo livre da viga é mostrada na Figura 5.75. Como | #Poio em A é uma parede fixa, existem trés reagOes,atuantes na viga em A. " definidas como A,, Ay ¢ Ma, tracadas em uma direcao arbitrdria. As intensi- | dades desses vetores sao incdgnitas e seus sentidos foram adorados. O peso da Visa, W = 100(9,81) = 981 N, atua através do centro de gravidade G da viga, Que est a 3m de A, pois o feixe € uniforme. Ae 4 Eteto da =e forge opt , mule vin) Efcito da gravidade (peso tuane a viga 172. EsrAtica EXEMPLO 5.2 Desenhe 0 diagrama de corpo livre da alavanca do pedal mostrado na Figura 5.80. © operador aplica uma forga vertical ao pedal, de forma que a mola seja esticada em 1,5 pol e a forga na pequena articulag&o em B seja de 20 Ib © Figura 5, SOLUGAO A alavanea esté presa & estrutura do vefculo em A, de modo que permita a rotagdo. A barra em B est presa por um pino em sua extremidade e serve para “transmitir a pressio efetuada sobre a alavanca”. Depois da realizagao das medi- 0es apropriadas, mostra-se 0 modelo idealizado da alavanca na Figura 5.8. diagrama de corpo livre pode ser desenhado a partir desse esbogo inicial. Como mostra a Figura 5.8c,0 suporte do pino em A exerce uma forga por meio de seus componentes A,.¢ A, sobre a alavanca. Cada componente tem uma linha de ago conhecida, mas intensidade desconhecida. A haste conectada em B exerce uma forga de 20 Ib que atua na dire¢o dela, Além disso, a mola também exer- ce uma forga horizontal sobre a alavanca. Se a rigidez.da mola for k = 20 Ibipol, entéo, uma vez que sua deformacdo é s = 1,5 pol, utilizando a Equacéo 32 para a forga da mola, F, = ks = 20 Ibfpol(1,5 pol) = 30 Ib. Finalmente, 0 sapato do operador ‘aplica uma forga vertical F no pedal. As dimensoes da alavanca tam- bém so mostradas no diagrama de corpo livre, porque essa informagio € itil ros célculos dos momentos das foreas. Os sentidos dessas forgas desconhecidas em A foram adotados, como tem sido feito. Os sentidos corretos se tormaro apa- rentes apés a solucdo das equagies de equilbrio. Se EXEMPLO 5,3) Dois tubos lisos, cada um com massa de 300 kg, so apoiados pelos garfos de um trator (Figura 5.92). Desenhe o diagrama de corpo livre para cada um dos tubos em separados e para ambos 0s tubos em conjunto. Caps Equiisrio DE uM Corpo Ricipo 173 @ SOLUCAO (O modelo idealizado do qual devemos desenhar o diagrama de corpo livre € mostrado na Figura 5.9. Nesse caso, 0s tubos foram identificados, as dimen- bes foram adicionadas e a situacao fisica foi reduzida a sua forma mais simples. diagrama de corpo livre para 0 tubo A é mostrado na Figura 5.9¢. Seu peso W = 300(9,81) = 2.943 N. Supondo que todas as superficies de contato sejam lisas, as forcas de reagio T, Fe R atuam na dirego normal & tangente ‘em suas superticies de contato, feito de B auante em A feito da lamina ee ietnadaatuane em A Tag Laan ito do garfo fetodagrviaade —p Eito do (peso) atuanie em A 2 © O diagrama de corpo livre do tubo B é mostrado na Figura 5.9d. Voce pode identificar cada uma das trés forcas que atuam nesse tbo? Veja que R, representando a forga de A sobre B (Figura 5.94), é igual e oposta a R, que Tepresenta a forea de B em A (Figura 5.9c). Isso € uma conseqiiéncia da ter- cira lei de Newton dos movimentos. diagrama de-corpo livre para ambos os tubos combinados (‘sistema’) € ‘mostrado na Figura 5.9¢. Nesse caso, a forga de contato R, que atua entre A e B,€ considerada uma forga interna e por isso no foi incluida no diagrama de corpo livre. Isso quer dizer que essa forca representa um par de forgas colinea- es e opostas com mesma intensidade ¢ que se cancelam mutuamente. eS ee ea ee EXEMPLO §,4 Desenhe o diagrama de corpo livre da plataforma vazia que esté suspen- ‘ana lateral da plataforma de petréleo mostrada na Figura 5.10a.A plataforma tem massa de 200 ke. 174 Estatica SOLUCAO © modelo idealizado da plataforma seré considerado em duas dimensde Porque o cartegamento e as dimensdes sao simétricos em relacao ao plano ver tical que passa pelo seu centro, conforme a Figura 5.10b. Nesse caso, a conexii em A ¢ feita por meio de um pino e 0 cabo sustenta a plataforma em B.A dire 0 do cabo e as dimensoes médias da plataforma foram anotadas e 0 centro d gravidade foi calculado, como mostra essa figura. Ea partir desse modelo qu se deve desenhar 0 diagrama de corpo livre mostrado na Figura 5.10c. O pes: da plataforma é 200(9,81) = 1.962 N. Os componentes da forca Ay € Ay, junta mente com a forga do cabo T, representam as reagées que ambos 0s pinos e 0 cabos exercem na plataforma, conforme a Figura 5.10a. Em conseqiéneia, apé Figura 5.10 a solugiio para essas reagdes, suas intensidades so distribuidas, sendo metad aplicada em A e a outra metade, em B. EXEMPLO 5.5 diagrana de corpo live de cada objeto 6 apresentado na Figura 5.11 | Estude com atengéo cada solueao e identifique o que cada carregamento repre senta, como foi apresentado na Figura 5.7b. SOLUCAO B anon f 8 hme, Figura 5.11 Caps. EQutisrio DE uM Corpo Ricipo 175 x sp 400 Is wom 400 topes ° an aan c Nota: As forgas interes de umn elemento cm alro te so igus em intensidade,porém coineares ede senidos ‘posts. Nao devem ser ineluidas ag ume vez bese ancelam mutuameate @ Figura 5.11 PROBLEMAS 1. Desenhe o diagrams de corpo livre do olo de papel de SO 52, Desenhe’6 diagrama de corpo live da perfuradora ‘Kg que tem centro de massa em G e esté em equilfrio sobre a manual que é fixada por um pino em A e pressiona a super- limina sem atrto do carregador de papel. Explique osignifca- fie lisa em B. 0 de cada forga stuando no diagrams, (Veja a Figura 5.7.) Fash ears Problema 5.1 Problema 176 EsrAtica 53. Desenhe diagrama de corpo livre da cagamba D do ceaminhao, que tem peso de 5.000 Ib ¢ centro de gravidade fem G.A cagamba é apoiada por um pino em A e por um Cilindro hidréulico BC conectado por pino (haste curta. Explique 0 significado de cada forga no diagrama. (Veja a Figura 5.76.) "54, Desene o diagrama de corpo livre do guindaste de langa AB, que esta conectado por um pino em A e é susten- tado pelo elemento (haste) BC. 55, Desenhe o diagrama de corpo livre da ffeliga, que é sus- tentada pelo cabo ABe por um pino C.Explique o significado de cada forga atuante no diagrama. (Veja a Figura 5.7.) 546, Desenhe o diagrama de corpo livre da tanga do guin- daste AB, que tem peso de 650 Ib centro de gravidade em G.A lange 6 sustentada por um pino em A e um cabo BC. ‘A carga de 1.250 Ib esté pendurada por um cabo preso em 'B. Explique o significado de cada forga atuante no diagrama, (Veja a Figura 5.76.) 577. Desenhe odiagrama de corpo livre da viga, que € conec- tada por um pino em A e se apéia sobre um plano inclinado sem atrito em B. Problema £6 8001 8001 Problema §.7 58. Desenhe o diagrama de corpo livre da barra ABC 6 sustentado por um colar deslizante sem atrito em A um rolete em B e por uma haste curta CD. Explique ¢ nificado de cada uma das forgas que atvam no diagr (Veja a Figura 5.76.) 25eN es —— Problema 58 PRR cap.5 Equitisrio pe um Corro Ricipo 177 159. Desenhe 0 diagrama de corpo livre da barra uniforme, $10. Desenhe © diagrama de corpo livre da viga, que é aque tem massa de 100 kg e centro de massa em G. Os apoios _conectada por um pino em A e por um balancim em B. A,B e C80 lisos. 5.3 Equacoes pe Equiisrio _Na Sego 5.1 desenvolvemos as duas equagdes que so a con __ séria ¢ suficiente para o equilfbrio de um corpo rigido: 3F = 0 e 3Mg = 0. | Quando o corpo esté sujeito a um sistema de forgas no plano xy, as forgas podem ser desmembradas em seus componentes x e y. Conseqlientemente, as ondigdes para o equilfbrio em duas dimensdes sao: (62) "_ Nese caso, 2F.e ZF, representam, respectivamente, as somas algébricas +dos componentes x e y de todas as forcas atuantes no corpo e Mo represen- Ta soma algébrica dos momentos de binério e dos momentos de todos os " Fomponentes de forgas em relagao a um eixo perpendicular ao plano x-y, pas- indo pelo ponto arbitrario O, que pode pertencer ao corpo ou estar fora dele. _ Conjuntos Alternativos de Equagdes de Equilibrio, Apesar de as equa- | $5 52 serem mais freqiientemente usadas para solucionar problemas de uilfbrio coplanar, dois conjuntos alternativos de trés equagdes de equilibrio “Hidependentes também podem ser usados. Um desses conjuntos 6: oi 2h =0 2M,=0 (5.3) DMs = 0 Quando se utilizam essas equagdes, € necessério que uma linha que passa Pelos pontos A e B ndo seja perpendicular ao eixo a, Para provar que as equa- f0e5 5:3 obedevem as condigdes de equilibrio, considere o diagrama de corpo livre de um corpo irregular mostrado na Figura 5.122. Utilizando os métodos 42 Sesto 48, todas as forgas no diagrama de corpo livre podem ser substitu S Por uma forga resultante equivalente Fg = XF, que atua no ponto A,e um Momento resultante My, = 2M, como na Figura 5.12b, Se a condigao SM 7 0€ satisfeita, € necessério que Mr, = 0. Além disso, para que Kp satisfaga © Figura 5.12 1 178 Esratica « a condigao EF, = 0, ndo deve haver nenhum de seus componentes no eixo | portanto, sua linha de ago deve ser perpendicular ao eixo a, como mostr i Figura 5.12c. Finalmente, se & necessério que 2My = 0, sendo que B nfo ¢ 2 tence & linha de agdo de Fg, entéo Fe = 0. Uma vez que 3F = 0¢ 3M, = © corpo na Figura 5.12a esté de fato em equilibrio. ‘Um segundo conjunto alternativo de equagbes de equilforio é | | EM,=0 BMy =0 6 ‘Mc =0 Nesse caso, 6 necessario que os pontos A, B e C nao estejam na mes linha. Para provar que essas equagies, quando satisfeitas, garantem o eqt brio, considere o diagrama de corpo livre da Figura 5.13. Se 3M. = 0 deve igen 5.12 satisfeita, entio Mg, = 0. Se a linha de acéo de Fx passar pelo ponto B, co mostrado na figura, 2M, = 0 ésatisfeita. Finalmente, para que Mc = 0, se que C néo esté sobre a linha AB, é necessério que Fr = 0. O corpo na Fig 5.12a, entdo, deve estar em equilirio. © PROCEDIMENTO PARA ANALISE s problemas de equilforio de forgas coplanares para um corpo rigido pode ser resolvido utilizando 0 proced mento a seguir. Diagrama de Corpo Livre ‘+ Estabelega os eixos coordenadgs x, y em uma orientagio adequada. ‘+ Desenhe um esbogo do corpo em estudo, ‘+ Mostre todas as forgas ¢ momentos atuantes no corpo. * Indique todas as cargas e especifique suas diregdes relativas a0s eixos x,y. O sentido da forga ou do momet to que tenha intensidade desconhecida, mas linha de aco conhecida, pode ser adotado. * Indique as dimensdes do corpo necessarias para os célculos dos momentos de forgas. Equagoes de Equilibrio * Aplique a equagao de equilfbrio dos momentos XMp = 0, em relagdo a um ponto (0), localizado na interse: Go das linkas de asao de duas forgas desconhecidas. Dessa forma, of momentos dessas forgas desconhecic: So zero em relaco 2 O,o que permite a determinagto da terceira incSgnita por solugo dirt, + Ao aplicar as equacoes de equiibrio para as forgas, SF, = 0 © ZF, = 0, oriente 03 eixos x,y a0 longo de linhas que fornegam a resolugio mais simples das forgas em termos de seus componentes x,y *+ Sea solugio da equacdo de equifbrio produzir um escalar negativo para aintensidade da forge ou do momes to, sera um indicativo de que o sentido da forga ou do momento é oposto ao que foi adotade no diagrama ¢ corpo live. EXEMPLO 5.6 Determine os componentes horizontal e vertical da reagao para a viga car- segada, como mostrado na Figura 5.14a, Despreze o peso da viga em scus cfleulos. fades no diagrama de corpo livre da viga na Figura 5.146? Para simplificar, a forsa de 600 N é representada pelos seus componentes x, y, conforme mostra- da nesta figura. Veja também que a forca de 200 N atua sobre a viga no ponto 1acdes de Equilibrio. Somando as forgas na diregdo x, obtemos: OF, = 0; 600 cos 45°N — B, = 0 By = 24N Resposta Uma solugio direta para A, pode ser obtida aplicando-se a equacéo dos itos [My = 0 em relacéo ao ponto B. Para esse célculo, devemos notar 4s forcas de 200 N, B, ¢ B,, criam um momento nulo em relagio ao ponto #,Supondo que a rotacdo anti-horéria em relagdo a B seja positiva (na dire- +k), como visto na Figura 5.146, temos: FZMp=0; — 100N(2m) + (600sen.45°N)(5m) — (600 cos 45°N)(0,2m) ~ A,(7m) = 0 319 Resposta 60 ee 5° 600 co5 45° N | am Cap.s EQuiLiprio DE UM Corpo Ricipo 179 180 EsrAtica Incluindo esse resultado e somando as forgas na diregdo y, obtemos: +72F,=0; 319N ~ 600sen45°N — 100N ~ 200N + By = 0 B, = 405N Resposi Pode-se conferir esse resultado somando os momentos em relagdo + onto A. (+EMy= ~ (600 sen 45°N)(2 m) ~ (600 cos 45°N)(0.2 m) ~(100.'N)(5m) = (200 N)(7m) + B,(7_m) = 0 By = 405 N Respos: EXEMPLO 5.7 A corda mostrada na Figura 5.1Sq suporta uma forga de 100 Ib apoiand se numa polia sem atrito. Determine a forga de tragao na corda em Ce n componentes horizontal e vertical da reacio no pino em A be et rey | oe ite a i SOLUCAO Diagrama de Corpo Livre. Os diagramas de corpo livre da corda e da po! so mostrados na Figura 5.15c. O principio de aco, com uma reacio igual e intensidade, porém de sentido oposto, deve ser cuidadosamente observado : se desenhar cada um desses diagramas: a corda exerce uma distribuigao « carga desconhecida p em parte da superficie da polia, enquanto a polia exe ce na corda um efeito igual, mas oposto. Para a solugio, no entanto, é simples combinar os diagramas de corpo livre da polia e da parte da corda q) est em contato, de modo que @ carga distribufda sc torne interna 20 sisten € seja, portanto, eliminada da andlise. Veja a Figura 5.15c. Equacaes de Equilibrio, Somando os momentos relativamente a0 ponto para eliminar A, ¢ A, (Figura 5.15c), temos: (+EM4=0; — 10016(05 pé) ~ T(05 pé) T = 1001b Respost Pode-se notar que a forga permanece constante & medida que a con 1001 T passa pela polia. (Isso € verdadeiro para qualquer dngulo 8 que dé a direg: © da corda e para qualquer raio r da polia). Utilizando 0 resultado para T, somatério das forgas € aplicado para determinar os componentes da rea¢! Figura 5.15, no pino A. Caps Equitisrio pe uM Corro Rico 181 =A, + 100 sen 30°Ib = 0 A, = 50Ib Resposta a Ay ~ 100 Ib = 100 cos 30°Ib = 0 ' A, = 187 Ib Resposta EXEMPLO 5.8 ‘A haste mostrada na Figura 5.162 é conectada por um pino em A © sua extremidade B tem 0 movimento limitado pelo apoio liso em B. Calcule os : componentes horizontal e vertical da reago no pino A. * A Fee arse | svn 7 -—1_—] 05m oN @ AS a it bn al Fig a 516 4 SOLUCGAO e Diagraia de Corpo Livre. Como mostrado na Figura 5.16b, a reagio Na é & Perpendicular ao vinculo em B. Os componentes horizontal e vertical da rea- is ‘20 também esto representados em A. e a “Equagoes de Equilibrio. Somando os momentos em relago a A, obtemos | ima solugio direta para Ny: AM EM, = 0; -90N-m — 60N(1m) + NQ(0,75 m { Ng = 200N Utilizando esse resultado, obtemos: a SEF, =0; Ay — 200sen30°N = 0 ° Ay = 100N Resposta Ay ~ 200.cos 30°N — 60 Ay = 233N 182 EsrAtica EXEMPLO 5.9 A chave de boca mostrada na Figura 5.17a ¢ utilizada para apertar o para. fuso em A.Se a chave nao gira quando a carga é aplicada ao seu cabo, determine © torque ou momento e a forga da chave aplicados ao parafuso. 4 m. @ » Figura 3.17 SOLUCAO Diagrama de Corpo Livre. O diagrama de corpo livre para a chave é mos- trado na Figura 5.175. Uma vez que 0 parafuso atua como um ‘apoio fixo’, ele exerce uma forga de componentes A, € A, € um torque M, sobre a chave em A. Equagbes de Equilibrio. SF. =0; A, ~ 52(3)N + 30cos60°N = 0 A,=5N Resposta HEF, =0; A, ~ 52(8)N - 30sen 60°N = Ay = 74N Resposta (43M, =0; M4, ~ 52(H2)N (0,3 m) — (30 sen 60°N)(0,7 m) = 0 M, = 32.6N-m Resposta © ponto A foi escothido para se efetuar o somat6rio dos momentos por- que as linhas de agio das forcas incdgnitas A, e A, passam por esse ponto e, conseqilentemente, essas forcas no contribuem com os momentos relativos a ele. Lembre-se, porém, de que M, deve ser incluido nesse somatério. Esse ‘momento € um vetor livre € representa a resisténcia de torgao do parafuso sobre a chave, Pela terceira lei de Newton, a chave aplica um momento ou tor- que igual, porém oposto, sobre 0 parafuso. Além disso, a forga resultante na chave é: Fa = V6) + (74)? = 74,1 N Resposta Devido ao fato de os componentes A, e A, terem sido calculados como quantidades positivas, seus sentidos j4 esto mostrados corretamente no dia- grama de corpo livre na Figura 5.17b. Portanto: -174N “18°SN = 861° Lembre-se de que F atua na direcdo oposta sobre o parafuso. Por qué? Apesar de se poder escrever apenas trés equagées de equilibrio indepen- dentes para um corpo rigido, € preciso verificar os calculos utilizando uma Cops EQUILIBRIO DE UM Corro Ricipo 183 arta equacéo de equilforio, Por exemplo, os céleulos anteriores podem ser a ficados em parte pelo somatdrio dos momentos em relagdo ao ponto C: 52({3)N (0,4 m) + 32,6N-m — 74,0N(0,7 m) = 0 19,2N-m + 32,6N-m — 518N-m=0 EXEMPLO 5.10 (O descarregamento de concreto do caminho ¢ realizado utilizando a calha smostrada nas fotos (Figura 5.18a). Determine a forga que o cilindro hidréul | coe aeestrutura do caminho exercem sobre a calha para manté-la na posigo ~ mostrada. A calha e 0 concreto nela contido tém peso uniforme de 35 Ib/pé. @ © modelo idealizado da calha é mostrado na Figura 5.18b. Nessa figura, dimens6es so dadas ¢ considera-se que a calha est4 conectada a estrutura jo caminho em A por meio de pinos € o cilindro hidréulico BC age como jmna de Corpo Livre. Uma vez que a calha tem comprimento de 16 Pé5,0 peso total suportado é (35 Ib/pé)(16 pés) = 560 1b, que supomos ser apli- ~ sado no seu ponto médio G. O cilindro hidrdulico exerce uma forga horizontal Fyc na calha (Figura 5.18c), se 80 Equacdes de Equilibrio. Uma solugio direta para Fc € possivel por meio ™ | do somatério dos momentos em relagio ao pino em A. Para isso, vamos usar oa | © principio dos momentos e decompor © peso em seus componentes paralelo € perpendicular & calha, Assim, teremos: Z WHEMy = 0; —Foc (2.pés) + 560 cos 30° 1b(8 pés) + 560 sen 30°1b(0,25 pé) = 0 2 F gc = 1.975 1b Resposta Lee Somando as forgas para obter A, ¢ Ay: Pah, =A, + 1.975Ib = A, = 1975 1b Resposta Ay ~ S60Ib = 0 Ay = 560 Ib +ER, Resposta 184 EsrAtica | Para verificarmos essa solugio, podemos somar os momentos em relagao a0 ponto B. {+2Mg = 0; — -1,97511b(2 pés) + 560 Ib(4 cos 30° pés) + 560 cos 30°Ib(4 pés) + 560 sen 30°1b(0.25 pé) EXEMPLO 5§.11 A barra lisa e uniforme mostrada na Figura 5.19a esté sujeita a uma forga © um momento. Se a barra € apoiada em A por uma parede lisa, e em Be C, za parte superior e inferior, € apoiada por roletes, determine as reagdes nesses apoios, Despreze o peso da barra. Figura 5.19 SOLUCAO Diagrama de Corpo Livre. Como mostrado na Figura 5.19, todas as rea- g6es de apoio atuam na diregio normal a superficie de contato, uma vez que estas sto lisas. As reagBes em Be C so mostrades atuando na diregao de y' positive, Com isso, pode-se supor que apenas 0s roletes localizados na parte inferior da barra sio utilizados como apoio. Equacbes de Equilibrio. Uti vando o sistema de coordenadas x, y na Figura 5.196, temos: AEF, =0; Cysen30° + Bysen 30° - A,=0 @ | +TER=0; -300N + Cy cos 30° + By cos 30° = 0 @ (42M, —B,(2m) + 4.000N-m = Cy(6m) + (300 cos 30°N)(8 m) = 0 Quando se escreve a equagdo dos momentos, deve-se notar que a linha de agi do componente de forca 300 sen 30° N passa pelo ponto A ¢, conseqiler- temente, essa forga nao é inclufda na equacéo porque seu momento é nulo Resolvendo as equagdes 2 ¢ 3 simultaneamente, obtemos: By = -L000N = ~1kN Resposta Cy = 13464N = 1,35 kN Resposta cop.5 EQuitingio pe um Corpo Ricipo 185 Como B,” é um escalar negativo, o sentido de By: 6 oposto aquele mostra- do no diagrama de corpo livre na Figura 5.19b. Como conseqiiéncia, é 0 rolete da parte superior em B que atua como apoio, e no o rolete correspondente ta parte inferior. Conservando o sinal negativo para By (por qué?) e inserindo 0s resultados na Equacao 1, obtemos: 1.346,4 sen 30°N ~ 1.000 sen 30°N — A, = 0 Ay= 173N Resposta ss EXEMPLO 5,12 ee ‘ A rampa uniforme de um caminhéo mostrada na Figura 5.20 tem peso de 400 Ib e ¢ fixada por pinos & estrutura do caminhao em cada uma de suas | _extremidades, sendo mantida na posigéo mostrada na figura pelos dois cabos | aterais. Determine a tenséo nos eabos. @ co} Figura 5.20 SOLUCAO ‘© modelo idealizado da rampa, que indica todas as dimensbes nevessé- __Tias, assim como 0s apoios, € mostrado na Figura 5.20b. Nessa figura, 0 centro de gravidade esté localizado no ponto médio, uma vez que a rampa é quase uniforme. __ Diagrama de Corpo Livre. A partir do modelo idealizado, constréi-se 0 dia- ama de corpo livre para a rampa, mostrado na Figura 5.20c. Equacdes de Equilibrio. © somat6rio dos momentos em relagdo ao ponto A foreceré uma solugdo direta para a tensao do cabo. Utilizando o prinefpio dos momentos, existem diversas maneiras de determinar 0 momento de T em Telagio a A. Usando os componentes x, y com T aplicado em B, temos: 186 Esrarica LEM, =T cos 20°(7 sen 30° pés). + T sen 20°(7 c0s 30° pés) + 400 Ib(5 cos 30° pés) = 9 T = 1.42510 elo principio da transmissibitidade, podemos posicionar T em C, mesmo que este ponto nao esteja na rampa, conforme a Figura 5.20c, Nesse caso, 0 componente horizontal de T no contribui com nenhum momento em relacdo a A, Em primeiro lugar, devemos determinar d utilizando a lei dos senos: d__ 7pés sen 10° ~ sen 20° =T sen 20°(3,554 pés) + 400 1b(5 cos 30° pés) = 0 T =14251b d = 3,554 pés (+EM, ‘A maneira mais simples de calcular © momento de T em relagio ao ponto A € desmembrar T nos componentes paralelo ¢ perpendicular a rampa em B. Entio, o momento do componente paralelo é zero em relagao a A, de forma que: (+2M,4=0; — —T sen 10°(7 pés) + 400 1b(5 cos 30° pés) = 0 T =14251b ‘Como existem dois cabos sustentando a rampa: a ZT Resposta Como exercicio, mostre que A, = 1.339 Ib e Ay = 87,4 Ib. 5.4 ELeMentos com Duas E Trés Forgas A solugao de determinados problemas de equilfbrio pode ser simplifica- a se houver a possibilidade de reconhecer elementos que estdo sujeitos a apenas duas ou trés forgas. F Elements de das foess Figura 5.21 cap 5 EQUILIBRIO DE UM CorPo RIGIDO 187 {lementos Sujeitos a Duas Forcas. Quando um elemento nfo esté sujei- to 2 agdo de nenhum momento e as forgas aplicadas atuam em apenas dois pontos sobre cle, ecebe o nome de elemento de duas forgas. Um exemplo é Prostrado na Figura 5.21a. As forgas em A e B sao somadas para obter suas fespectivas resultantes F., © Fp. Veja a Figura 5.216. Bssas duas forgas mante- | fo um equilibrio translacional ou equiltbrio de forcas (ZF = 0), contanto que F, seja de mesma intensidade e dirego oposta a Fy. Além disso, o equilibrio roracional ou de momento (EMo = 0) seré satisfeito se F4 for colinear a Fs, ‘Como resultado, a linha de agéo de ambas as forcas seré conhecida, jé que ela sempre passa por A e B. Conseqiientemente, apenas a intensidade deve ser determinada ou estabelecida. Outros exemplos de elementos de duas forcas em equilfbrio sAo mostrados na Figura 5.22. lementos de uae Forgas Figura 5.22 lementos Sujeitos a Trés Forcas. Se um elemento esté sujeito a apenas trés forcas, é necessdrio que as forgas que atuam sobre ele sejam concorrentes, bu paralelas para que fique em equilibrio. Para mostrar a condigao de concor- ehite, considere o corpo da Figura 5.231 e suponha que quaisquer duas das trés Ofeas que atuam no corpo tenham linhas de ago que se interceptam no ponto O. Para satisfazer 0 equilfbrio de momentos em relagao a O, isto é, 2Mo = 0, a terceira forca também deve passar por O, 0 que torna as forgas um sistema " eoncorrente. Para a condigao de paralelismo (Figura 5.23b) é necessério que o Ponto O esteja no ‘infinito’, pois nesse caso a terceira forza deve ser paralela #5 outras duas para que se interceptem nesse ‘ponto’. : a Z Forgas concorentes Forges paalelas o » lemenos de ts Forgas Figura 5.23 ew 188. EsrAtica [Muitos elementos mecdnicos aan como elementos de dias ou és forcas e a habiidade para reco inhecéles no problema simplifiea consideraveimente a andlise de equilsrio do sistema + A ligngdo AB na cagamba de wna retroezeavadsira & wn exemplo tipico de elemento de dues {orcas uma vez que ela @flxada por pinos ex suas extremidadese,considerando seu peso des- Drecivel,nenhuna outraforca ann nesse elemento. +O cilndro hidréulico BC é fixado por pins em suas extremidades Este £ wm elemento de ws Forgas. O broga ABD est sujeto ao peso do motor suspenso em D, forge do cilndro hdr i tico em B e a forga do pino em A. Caso 0 peso do brago seja desprezivel, essa extunira seri ‘cnsderada win elemento de irs forgus | © A carroceria baseulante do cominhdo opera pela exienso do cilindro hidrdulico telesc6pieo AB. ‘Seo peso de AB & desprecivel, podemos classifcalo como elemento de duas forgas. uma vez ‘gue ele ext conectado por pinos em suas extremidades PN MEEE G31 seen nner oe ee ama A alavanca ABC € apoiada por pinos em A e conectada a um pequeno brago BD (Figura 5.24a). Considerando os pesos dos elementos despreziveis, determine a forga do pino sobre a alavanca em A. on pod , ai |g Ne A “ome a i 1m Rien” | Figura 5.24 Cop.s EQUILIBRIO DE UM CorPo RicIbo 189 OLUGAO ama de Corpo Livre. Como mostrado no diagrama de corpo livre 5.245), @ pequena ligagio BD & um elemento de trés forcas, entio, as Ems resuliantes nos pinos D e B devem ser iguais, colineares opostas forevora a intensidade das forgas no seja conhecida, sua linha de agdo é, uma Fez que esta passa pelos pontes B e D. ‘alavanca ABC € um elemento de irés forcas e, portanto, para satisfazer 0 Fequilfbrio dos momentos, as forcas nao paralelas atuantes sobre ela devem ser Iacorrentes em O (Figura 5.24c). Note que a forca F sobre a alavanca em B {igual em intensidade, porém oposta a forea F na ligagio no mesmo ponto. qué? A distancia CO deve ser de 0,5 m, pois as linhas de agéo de Fe a ‘de 400 N sao conhecidas. Resposia itilizando os eixos x, y e aplicando as equagdes de equilforio de forgas, 0s obter Fy e F. 0 F 400s 60,3° — F cos 45° + 400N =0 Fysen 603° — Fsen 45° = 0 vendo, obtemos: Fa =107kKN Resposta F = 132KkN 0: Pode-se também resolver este problema representando a forea meio de seus dois componentes, A, ¢ Ay, € aplicando |, BF, = 0, 3F, = 0 para a alavanca. Uma vez determinados A, e pode obter F, ¢ 6? 5.9. Determine a intensidade das reagdes na viga em A etermine a intensidade da forga resultante que atua __- DesPreze a espessura dels. “do perfurador manual no Problema $2. mine, as reagdes nos apoios da treliga no Pro- mine as reagdes na langa do Problema 5.6, AS Determine as reagoes nos elementos em A, Be Cdo Bbiema 58 "Determine as reagBes nos pontos em contato com A, Ca barr no Problems 59. iy Problema 3 Determine as reacées no pino em Ae no rolete em B *5.20. Determine as reagdes nos apoios em A e B da B2 no Problema 5.10, estrutur ql 190 Esrarica Problema 5.20 521. Quando se segura uma pedra de 5 Ib em equilforio, \imero H, considerado liso, exerce uma forga normal Fee F no radio C e no eibito A, como mostra a figura. Determine essas forgas ea forca Fi que o biceps B exerce sobre 0 rédio ara manter o equilibrio. A pedra tem centro de massa em G- Despreze 0 peso do brago, y pes 14po1 ———_| 2 Problema 522. O homem est puxando uma carga de 8 Ib com um dos bragos e segurando como mostra'a figura. Determine a forca Fy exercida no osso timero He a tensao desenvalvida ‘no mésculo biceps B. Despreze o peso do brago. 523. A rampa de um navio tem peso de 200 Ib e 0 centro, de gravidade em G. Determine a forga do cabo em CD neces- séria para apenas iniciar o levantamento da rampa (isto 6, apenas o suficiente para que a reagio em B soja nula), Determine também 0s componentes horizontal e vertical da forga na articulagao (pino) em A 524. Determine a intensidade da forga no pino A e no cabo BC necesséria para sustentar a carga de S00 Ib. Despreze © peso da haste AB. 3m 525. Compare a forea exercida nos dedos ¢ no calcanhar ‘de uma mulher de 120 Ib quando ela esta usando sapatos de salto normal e de salto alto. Suponha que todo o seu peso esteja concentrado em um pé e que as reagies acontecem nos pontos A e B, como mostrado na figura, Cap.s Equiziprio DE uM Corro Rictpo 191 120 we eee isos 075 pol 3.75 pot Problema 5.25 Proble 529. 0 dispositivo é usado para manter a porta de um ele- vador aberta, Se a mola tem rigidez de k = 40 Nim e esta ‘comprimida em 0.2 m, determine os componentes horizontal vertical da reagio no pino A © a forga resultante no man- cal da roda B. 526, Determine as reagbes nos pinos A ¢ B. No estado de “fepouso,a mola tem comprimento de 80 mm, {150 mm 125mm: ‘méxima de 400 Ib colocada no ponto G,. Determi nor contrapeso W que deve ser colocado em B para e Problema 529 Ee 530. O cortador estésujeito a uma forga horizontal de $80 Ib © 2 uma forga normal de 350 Ib. Determine os componentes, horizontal e vertical da forga que atua no pino A e a forga a0. longo do cilindro hidréulico BC (um elemento de duas Forgas). aay Determine a forga no cabo ¢ os componentes hori f vertical da reagao do pino em A. A polia em D & M atrto © o clindro pesa 80 Ib. 192 Estarica $31, O guindaste de brago horizontal da figura é usado para sustentar a carga de 780 Ib. Se a carretitha T pode ser posi- ionada em qualquer ponto entre 1,5 pé = x < 7,5 pés, determine a maxima intensidade de reagdo nos apoios A BB. Note que 08 apoios #40 colares que permitem ao guindas- te girar livremente em tomo do cixo vertical. O colar em B suporta uma forga na diregdo vertical, o que nao acontece com 0 colar em A, Problema 531 "5:32, _O carro esporte tem massa de 1,5 te centro de massa em G. Se as duas molas frontais tém rigidez ky = 58 KNim cada uma e as duas molas traseiras tem ky = 65 kN/m cada, ‘uma, determine suas compresses quando o carro & estacio- ‘nado numa ladeira com 30° de inclinaggo. Que forga de fricgio Ky deve ser aplicada em cada uma das rodas trasei- ras para manter 0 carro parado? Dice: determine primeiro as forgas normais em A e Be, entio, determine as compres- s6es nas molas 533. O poste de energie elétrica sustenta as tréslinhas, cade ‘uma exercendo uma forga vertical no poste devido a0 seu proprio peso, como mostra a figura. Determine as reagdes no, apoio fixo D. Se o vento ou o gelo podem romper as linhas, determine qual(s) linha(s), quando removida(s), criara(40) uma condigio para a maior reagZo do momento em D. 534. © guindaste de langa é fixado por um pino em A apoiado por um colar liso em B. Determine a posicio x do, rolete com a carga de 5.000 Ib, de modo que permita a maxi- ‘ma e @ minima reagZo nos apoios. Calcule essas reagdes em ‘cada caso. Despreze o peso do guindaste. O posicionamento, deve estar no intervalo 4 pés = x = 10 pés. ps | Problensa 5. 5.35. Se o carrinho de pedreito e seu conte‘do tém massa de 60 kg © contro de massa em G, determine a intensidade da forga resultante que 0 homem deve exercer em cada um ‘dos bragos do carrinho para manté-lo em equilforio, Problema °5.36, O alicerce da figura é usado para apoiar uma carga de 12,000 Ib. Determine as intensidades w; e w2 do carrega- mento distribuido que atua em sua base, de maneira que © equilfbrio seja mantido. 120901 Spal i LTTE. a | Problema 5.36 537. O anteparo AD esté sujeito as pressoes da dgua e do aterramento. Supondo que AD esteja ‘fixado por pinos’ a0 solo em A, determine as reagies horizontal e vertical nesse _ponto € a forga no reforgo BC necessiria para manter 0 | equilrio. O anteparo tem massa de 800 kg. 118k Problema 5.37 O poste telefGnico, de espessura desprezivel esta sujel- Ho A forga de 80 Ib orientada como mostra a figura. O poste “Esustentado pelo cabo BCD e pode ser considerado fixo por ‘meio de pinos em sua base A. Com a finalidade de desobs- © local para uma calgada, onde se encontra o ponto D, “© poio CE € introduzido no ponto C, como mostrado pela linha tracejada (0 segmento de cabo CD 6 romovido). Se a forga em CD’ deve ser 0 dobro da forga em BCD, determine Slur para a eolocagio da escora CE __ $39. © trabalhador usa um carrinho de mio para levar ‘material rampa abaixo, Seo carrinho e seu contetido so men- tides na posigao mostrada, ambos pesando 100 Ib, com 0 ‘centro de gravidade em G, determine a forga normal resul- lante das duas rodas no solo em A e a intensidade da forga Aecesséria na mflo do trabalhador em B. cap. EQuiLierio DE uM Corpo Rico 193 ee Problema 5.38 Problema 5.39 "5.40, A viga esta sujeita as duas cargas concentrades, como, 6 visto na figura. Supondo que a base da fundago exerce uma distribuigdo de cargas que varia linearmente, (a) deter- ‘mine as intensidades das cargas w; ¢ w2 na condigao de equilfbrio em fungao dos pardmetros mostrados na figura e (b) faga 0s céleulos com P = S00 Tb, L = 12 pés. Sl. A cstante sustenta 0 motor elétrico da figura,que tem, massa de 15 kg e centro de massa em Gy. A plataforma tem massa de 4 kg e centro de massa em G,. Supondo que ‘um nico parafuso B prenda o suporte na paredc lisa em A, 194 Esranica determine a forga normal nesse ponto e calcule os compo- nentes horizontal e vertical da reagdo do parafuso no suporte, —200 mm 150 mm —4 Problema Sl $.A2,_Uma viga em balango, com comprimento livre de 3 m, 6 submetida a uma forca vertical de 500 N, conforme a figura Supondo que a parede resista a essa carga, com uma distribui- Go linear de cargas numa extensio de 0,15 m na porgio ‘embutida da viga, determine a intensidade dos carregamentos distribuidos w, © w2 para manter o equilibro. Problema 5.42 $43. A parte superior da langa do guindaste consiste da estrutura AB, que € apoiada pelo pino em A, pelo seu cabo de sustentagao BC e pelo cabo CD que sustenta o mastro em (C. Cada um desses cabos est ligado independentemente 20 astro. Determine a intensidade da forga resultante que 0 pio exerce na estrutura em A para a condigao de equllbrio, 8 tensdo no cabo BC e a tenséo T'no cabo elevador, quando a carga de $ KN esté suspensa por esse eabo, que pasa pela polis em B. Despreze o peso da estrutura ABA pola em B tom raio de 0,1 m. retin skw Problema 5.43 *8.44, 0 guindaste movel tem peso de 120.000 Ib e centro de gravidade em Gy. A langa do guindaste tem peso de 30,000 Ib e centro de gravidade em G, Determine 0 menor Angulo de inclinaglo 8 da lance para evitar que o guindaste tombe, se a carga suspensa for W = 40.000 Ib. Despreze a espessura dos trilhos em A e B. 545. Determine agora as reagbes normais nos trilhos A ¢ BB, sabendo que a carga tem peso de W = 16.000 Ib. Despreze ‘a espessura dos tilhos e adate @ = 30° para esses céleulos. Problemas 44/45 5.46, © guincho da figura consiste em um tambor de raio de 4 pol, que esta conectado por pinos no seu centro em C. ‘Na sua parte exterior hé uma catraca com raio médio de 6 pol. A lingleta AB atua como um elemento de duas forcas (haste curta) ¢ bloqueia a rotagdo do tambor. Determine os ‘componentes horizontal e vertical da reagio no pino C, sabendo que a carga suspensa pesa 500 Ib. Problema S46 SAT. O guindaste é formado de tr8s partes, que tém pesos, de W, = 3.500 Ib, W: = 900 Ib, = 1,500 Ib e centro de ravidade em G,, Gz Gs, respectivamente. Despreze 0 peso da langa, determine (a) as reagbes em cada um dos quatro ppneus quando a carga de 800 Tb estiver sendo levantada com velocidade constante e (b) a méxima carga que o guindaste pode levantar sem tombar, quando a langa for posicionada como mostrado na figura, +548. A lanca mantém penduradas duas cargas verticais. ‘Despreze as dimensGes dos colares em D e B, a espessura da Janga e calcule os componentes horizontal e vertical da forca ‘no pino A e a forga no cabo CB. Considere F, = 800.N e Fs += 3500. $49, A langa da figura deve manter penduradas duas car- “us verticais F; e F,.Se a carga maxima suportada pelo cabo © CBé de 1.500 lb, determine as cargas crticas para a condigao " F, =2F: Qual € a intensidade da rego méxima no pino A? Problemas 5.48/49 50, ‘Ti8s livros de formatos regulares, cads um com peso "We comprimento a sio empilhados como mostrado na figu- Determine a maxima distancia d que o livro de cima pode “$e deslocar em relagao ao livro de baixo de modo que a pilha “io desmorone. cp.5 EQuILiBRio DE um Corro Ricipo 195 S51. O comutador com agio de cotovelo consiste em uma alavanca que € presa por pinos a uma estrutura fixa em A € ‘mantida numa dada posigao por meio da mola, que tem com- pprimento de 200 mm quando relaxada. Determine a intensidade da forga resultante em A e a forca normal na cavitha em B quando a alavanca esté na posigdo mostrada na figura Problema "5.52. A viga nfo flexivel de peso desprezivel é apoiada horizontalmente por duas molas ¢ um pino. Considerando que as molas nao esto deformadas quando a carga é remo- Vida, determine a forea em cada mola quando ¢ aplicada a carga P. Calcule também a deflexao vertical da extremidade . Considere que a rigider da mola k 6 grande o suficiente de modo a permitir apenas pequenas deflexdes. Dice: a viga gira em relacdo ao ponto A e as deflexSes nas molas podem ser relacionadas, Problema 5. 553. A barra uniforme AB tem peso de 15 Ibe a mola esté relaxada para 0 = 0°. Determine a rigidez k da mols para @ = 30° de modo que a barra fique em equilibrio. Problema 5.53 196 Estarica ‘5584. 0 tubo liso esté em repouso contra a parede nos pon- tos de contato A, Be C. Determine as reagbes necessérias ‘nesses pontos para suportar a forca vertical de 45 1b. Despreze a espessura do tubo para os célculos. Problema 5.54 SSS. A viga horizontal é apoiada por molas em suas extre~ midades. Cada mola tem rigidez k = 5 kN/m e esté relaxada inicialmente. Determine o angulo de inclinagio do feixe se ‘uma carga de 800 N for aplicada no ponto C, conforme mos- trado na figura 5.56, A viga horizontal € apoiada por molas em suas extre- midades. Sendo ky = 5 kNim a rigidez da mola em A, determine a rigidez da mola em B necesséria para se aplicar 800 N de carga sobre a vigae cla permanecer na posigéo hori zontal. As molas sio originalmente construidas para que & ‘viga fique na posigo horizontal quando nao esta reoebendo nenhuma carga. 200 Problemas 5.55/56 S57. Determine a distancia d para a colocagio da carga P de modo que a barra lisa seja mantida em equilforio na post- glo 8, como mostrado na figura. Despreze 0 peso da barra. A S58, carrinho de pedreito e seu contedido tém massa m cecentro de massa em G, Determine 0 maior Angulo de incli- rnagio @ sem deixar 0 carrinho tombar: 559. Um garoto mantém-se na extremidade de uma pran- cha de mergulho, que ¢ apoiada por duas molas A e B, cada ‘uma com rigidez.k = 15 kN/m. Na posig#0 mostrada na figu- ra, prancha esté nz horizontal. Se 0 garoto tem massa de 40 kg, determine o Angulo de inclinagao da prancha em rela- ‘glo & horizontal depois que ele salta, Despreze 0 peso da prancha e considere-a inflexivel Problema 55! *5.60. A viga uniforme tem peso W, comprimento Ie apoiada por um pino em A e um cabo em BC. Determine os componentes horizontal ¢ vertical da reaglo em A e a ten- sto necesséria no cabo para manter a viga na posigdo ‘mostrada na figura. Problema $.60 S61. A barra uniforme tem comprimento Le peso W. Ela é apoiada na extremidade A por uma parede lisa © na outra extremidade por uma corda de comprimento s, que esté amar- ada na parede como se vé na figura. Mostre que para a condigio de equilbrio & necessrio que h = {(3? ~ 2/3}! Cap 5 EQUILiprio DE UM CorPo Ricipo 197 5.62. O disco B tem massa de 20 kg e permanece apoiado ha superficie ciindrica lisa por meio de uma mola de rigider 400 Nim e comprimento néo distendido fy = 1 m.A mola permanecera na posigio horizontal, uma vez que sua extre- midade em A estd presa 20 pequeno rolete-suia, de peso BUUILIBKIO DE UM CORPO KiGIDO 201 150-0 F ex-m ee 2 4 7 ree cates | ’ 500.N - 500 Moncais ratinisconetamentealinhadosem A, Be C. A forgas de eagto desenvolvidas pos mancais so suficientes par © equi uma vez ‘que impedem 3 rot¢0 do elemento em cada um dos exos do sistema de coordenadas a, Aw ee | mI t K ; ay ee ' e wy ir 7 AY oe Pino em A ecabo BC. (0s components dos momentos sf0 desenvalvids plo pino sobre a bars, ara eitar rotago do elemento em seagio 0s eos =. Cc) 400 ; 2 Manca radia em Ae dbraiga em Cearetamente apenas ga de reo sb deseavolvids poi mancal pea dobraig sobre spac, Alain alee em 8 [rset ois eos dscns Ge sitter de eens F Xefnom moment ¢desenvolo a obra © ein ox Mancal de encosioemA ecaboem BC. Componentes de momento so desenvolvidos pelo mancal sobre a bars para evitr q ‘ut rtags0 em tomo dos eins . 2 @ Figura 5.25 202 Estarica 500N @ Figura 526 5.6 Equacoes pe EQuiLinrio Como foi discutido na Segao 5.1, para o equilfbrio de um corpo rigido sujei- to a um sistema tridimensional de forcas,é preciso que tanto a forga resuliante quanto 0 momento resultante que atuam no corpo sejam iguais a zero. Equacoes Vetoriais de Equilibrio. As duas condigdes para 0 equilfbrio de um corpo rigido podem ser expressas matematicamente na forma vetorial come: [_sF=0 EMo = 0 (55) ‘onde 3F é a soma vetorial de todas as forgas externas que atuam no corpo ¢ ‘SMo € a soma vetorial dos momentos de bindrios e dos momentos de todas as forgas em relacdo a qualquer ponto O localizado tanto no corpo como fora dele, Equacoes Escalares de Equilibrio. Se todas as forgas externas aplicadas ¢ ‘0s momentos forem expressos na forma de vetores cartesianos e substituidos nas equagbes 5.5, teremos: SF = 2Ri+ Ej + TAK EM = EM,i + 3M,j + 5M. Como os componentes i, j e k so independentes entre si, as equagdes acima serdo satisfcitas desde que: (5.62) EM, =0 2M, (5.66) =M, Essas seis equagbes escalares de equilibrio podem ser usadas para resolver no méximo seis incégnitas mostradas no diagrama de corpo livre. As equagdes 5.6a expressam, de fato, que a soma dle todos os componentes externas das for- {28 atuantes nas diregbes x, y,z deve ser mula ¢ as equagées 5.6b requerem que 4 soma dos componentes dos momentos em relagdo 20s eixos x, y, 2 seja nul 5.7 RestrigOes PARA UM Corpo Ricipo Para garantir o equilibrio de um corpo rigido, é necessério nao apenas satis- fazer as equagées de equilfbrio, mas 0 corpo também deve estar adequadamente ppreso ou seus movimentos limitados pelos seus apoios. Alguns corpos podem ter mais apoios do que 0 necessério para seu equilibrio, enquanto outros po- dem néo ter o suficiente ou os apoios podem ter sido posicionados de uma ‘maneira que poderia provocar o desmoronamento deles. Cada um desses casos serd discutido agora, Restrigdes Redundantes. Quando um corpo tem apoios redundantes, isto 6, mais apoios do que 0 necessério para se manter em equilibrio, seu estado de equilibrio se toma estaristicamente indeierminado, o que significa que haveré mais cargas incégnitas no corpo do que equagses de equilfbrio disponiveis para sua solugéo. Por exemplo, 0 problema bidimensional na Figura 5.26a ¢ 0 problema tridimensional da Figura 5.26b, mostrados com seus respectivos dia- caps Equttiario pz um Corro Ricioo 208 gramas de corpo livre, sio ambos estatisticamente indeterminados por cause Be reages de poioadciosis No cso bidimensona cinco insdgnian M, ‘Aw Ay» By © Cy» Para as quais apenas trés equacdes de equilibrio podem ser ésritas: ZF, = 0, 2F, = Oe ZMo = 0 (equagdes 5.2). O problema tridimen- Sonal tem oito inedgnitas, para as quais apenas seis equagbes de equilfbrio podem ser escritas (equagdes 5.6). As equagées adicionais necessérias para Risolver os problemas indeterminados dos tipos mostrados na Figura 5.26 jeralmente sZo obtidas das condigdes de deformagio nos pontos de apoio. Essas Equagdes envolvem as propriedades fisicas dos corpos, que sao estudadas nas {reas relacionadas com a mecinica das deformagées,tais como ‘resisténcia dos materiais’? 00 58s de apoio interceptam wm eixo comum. Para os problemas de duas jemsOes, esse eixo € perpendicular ao plano das foreas e, por esse motivo, jece como um ponto. Conseqtientemente, quando todas as forgas de rea- 0 slo concorrentes nesse ponto, 0 corpo se torna inadequadamente restrito. diagramas de corpo livre, que 0 somatério dos momentos em relagdo a0 0 x (Figura 5.27a) ou ao ponto O (Figura 5.27b) nao serd igual a zero; assim, giro rotagdes em relagao 20 eixo x ou a0 ponto 02? Além disso, em ambos €as0s se tomnaré impossivel obter as incdgnitas completamente, uma vez. que @ pode escrever uma equagio de momento que ndo envolve nenhuma das rea- gées de apoio desconhecidas e, como resultado, isso reduz para uma 0 niimero "de equacies de equilibrio disponiveis. Outra maneira pela qual uma restrigdo inadequada conduz & instabilida- | de ocorre quando as forgas de reagao so todas paralelas. Exemplos de trés © dde duas dimensdes podem ser vistos na Figura 5.28. Em ambos os casos, o soma- {6rio das forgas ao longo do eixo x nao serd nulo. ——— Veja Hibbeter, RG Resistencia dos maeriais , ed. Sto Paulo, Prentice Hall, 2004, ara problema em trés dimensées, EM, = (400N)(0,6m) # 0 , para'o problema em duss imensdes, EMo = (100N}(02 m) ¥ 0. 204 EsrArica cap. EQUILBRIO DE UM CorPo Ricipo 205 Em alguns casos, um corpo pode ter menos forgas de reagio do que equa- goes de equilforio que possam ser satisfeitas. Ele se torna entéo apenas parcialiente restito. Por excmplo, considere 0 corpo mostrado na Figura 5.29 fom 0 diagrama de corpo livre correspondente mostrado na Figura 5.29. Se fo ponto O nfo estd localizado na linha AB, a equagio ZF, = 0 nos dé F4 = Fo ¢ Mo = 0.No entanto, ZFy = 0 ndo seré satisfcita para as condigdes de carregamento e, desse modo, 0 equilibrio néo seré mantido. eS Her ee ey i, ee ran ? EF,40 @ ® Figura 5.29 ‘Uma restrigéo adequada, portanto, requer que (1) as linhas de ago de for- as de reacio nio interceptem um eixo comum e (2) as forgas reativas no sejam paralelas entre si. Quando um nimero mfnimo de forgas reativas for nnecessério para restringir adequadamente o corpo em estudo,o problema esta- __ rhestatisticamente determinado e as equagtes de equilfbrio poderao ser usadas para determinar fodas as forgas de reacao. ‘Sempre desenhe em primeiro lugar o diagrama de corpo livre. "+ Se um apoio impede a sranslagto de um corpo em uma diregio especifica, entao ele exerce uma forea sobre 0 =corpo naquela direcso, Para evitar a instabilidade de um corpo, € necessério que as linhas de ago das forgas de rego néo intercep- tem um cixo comum € nfo Sejam paralelas entre si. PRoCEDIMENTO PARA ANALISE (Os problemas de equilfoio tridimensionais para um corpo rigido podem ser solucionados utilizando o procedi- mento a segui. Diagrama de Corpo Livre Faca um esbogo da forma do corpo. Mostre todas as forgas e momentos atuantes no corpo. Estabeleca a origem dos eixas x, y, z adequadamente e oriente-os de maneira que sejam paralelos ao maior riimero possivel de forgas € momentos externos. dentifique todas as cargas e especifique suas diregdes em relag&o a0s eixos x,y, z. Mostre todos os compo- nentes incégnitos e adote o sentido positivo ao longo de x, y, z,caso seus sentidos verdadeiros nfo possam ser determinados previamente. Indique as dimens6es do corpo necessérias para o eélculo dos momentos das forgas. 206 Esranica PROCEDIMENTO PARA ANALISE (Conrinuacio) Equacies de Equilibrio + Se 0s componentes x, y, z das forgas e dos momentos puderem ser facilmente determinados, aplique as seis equagdes escalares de equilfbrio; caso contrério, use as equagdes vetoriais. + Nio € necessdrio gue 0 conjunto de eixos escolhidos para o somatério de forgas coincida com 0 conjunto de eixos eseolhidos para o somatério dos momentos. Qualquer conjunto de eixos no ortogonais pode ser esco- Ihido para esse propésito. + Bscolhia a diregao de um eixo para o somatério dos momentos tal que o eixo intercepte as linhas de agao de tantas forgas inedgnitas quanto possivel. Procedendo-se dessa forma, os momentos das forgas que passam pelos ppontos nesse eixo c as forgas que sAo paralelas a ele serdo nulos + Se as solugées das equagées de equilfbrio fornecerem escalares negatives para as intensidades de forcas e ‘momentos, estardo indicando que os sentidos adotados inicialmente no diagrama de corpo livre so opostos 0s verdadeitos. EXEMPLO 5.15 A placa homogénea mostrada na Figura 5.30a tem massa de 100 kg e esté sujeita a uma forga e a um momento em suas bordas. Se ela € apoiada no plano horizontal por meio de um rolete em A, uma junta esférica em Be uma corda em C, determine os componentes das reagbes nos apoios. SOLUCAO (ANALISE ESCALAR) Diagrama de Corpo Livre, Ha cinco reagdes incégnitas atuando na placa, ‘como mostrado na Figura 5.300. Vamos considerar que cada uma dessas rea- ‘g0es atue no sentido do eixo das coordenadas positivas. Equacies de Equilibrio. Como essa geometria tridimensional € particular- mente simples, uma andlise escalar fornece uma solugio direta para esse problema. O somatério de foreas ao longo de cada eixo dé Resposta Resposta @ Lembre-se de que 0 momento de uma forga em relagio a um eixo é igual a0 produto da intensidade da forga pela distancia perpendicular (brago de momento) ou 2 menor distancia da linha de ago da forga até o eixo. O sentido do momento € determinado pela regra da mao direita. As forcas paralelas a um eixo ou que passam por ele néo geram nenhum momento em relagdo a esse eixo. Conseqtentemente, somando os momentos das foreas no diagrama de corpo livre e considerando seus sentidos positivos coincidentes com os senti- «dos positivos dos eixos x ou y, temos: Figura 5.30 2M, Te(2m) ~ 981 N(1 m) + B,(2m) o) EM, = 0; 300 N(1,5 m) +981 N(1,5 m)~B,(3 m) — A,(3 m)-200 N-m=0 @) ‘Os componentes da forca em B podem ser eliminados se os eixos.x', y' € 2! forem utilizados. Assim, obtemos: cap.5 EQUILIBRIO DE UM Corpo Ricipo 207 SMy = 0; — 98LN(1m) + 300N(2m) ~ 4,(2m) @ BMy = 0 —300 N(1,5 m) — 981 N(1,5 m) ~ 200N-m + Te(3m) = 0 ©) Resolvendo as equagdes 1 a 3 ou, de forma mais conveniente, as equagdes 1,4 5, encontramos: A. TON B= -217N Te = 707N —Resposta © sinal negativo indica que B. atua para baixo. Veja que, na solugio desse problema, nao foi necessério utilizar © soma- trio de momentos em relagio ao eixo z. A placa esté parcialmente restrita, uma vez que 08 apoios nfo podem evitar que ela gire em torno do eixo z se uma forga for aplicada sobre cla, no plano x-y, EXEMPLO 16 0 molinete mostrado na Figura 5.314 € apoiado por um mancal de encos- to em Ae um mancal simples em B, que estio adequadamente alinhados no eixo. Determine a intensidade da forga vertical P que deve ser aplicada ao cabo da manivela para manter em equilfbrio um balde de 100 kg. Calcule também as reagdes nos mancais. © © Figura 531 SOLUCAO (ANALISE ESCALAR) Diagrama de Corpo Livre. Como os mancais em A € B estio alinhados cor- retamente, apenas as forcas de reagdo esto presentes nesses apoios, conforme 1a Figura 5.31. Por que no ha reacOes de momentos? Equagdes de Equilibrio. © somatério dos momentos em relagéo ao eixo x produz uma solugio direta de P. Por qué? Para um somatério escalar de ‘momentos, necessério determinar 0 momento de cada forga como o produ- to da intensidade da forga pela distancia perpendicular do eixo x até a linha de acdo dela. Utilizando a regra da mao direita ¢ adotando os momentos positi- os na diregio +, temos: EM, 981 N(0,1 m) — P(0.3 cos 30°m) P= 3776N Resposta 208 EstAtica Utilizando esse resultado e somando os momentos em relagio aos eixos yz, obtemos: EM, =981 N(0.5m) + A,(0.8m) + (377.6 N)(0.4 m) A ; -A,(0,8m)=0 A, =0 243N Resposta EM. 0; As reagdes em B sio determinadas pelo somatério das forgas, utilizando 05 resultados acima: EF, =0; 4243 - 981 + B. - 3776 B, = 34N Resposta EXEMPLO 5.17 Determine as tensdes nos cabos BC, BD e as reagées na junta esférica A para o mastro mostrado na Figura 5.32a. Figura 5.32 SOLUGAO (ANALISE VETORIAL) Diagrama de Corpo Livre. Ha cinco forgas com intensidades desconheci- das mostradas no diagrama de corpo livre da Figura 5.32b. Equagées de Equilibrio, Expressando cada forga na forma de vetores car- tesianos, temos: =1,000j} N Adit Aji + Ack cap.5 Eouttisrio pe um Corpo Ricipo 209 Aplicando a equagao de equilfbrio de forgas: SF=0; FHP, +Tc+Tp=0 (A, + 0,707T. = to} + (-1.000 + Ay + St) + ca.—on0m Stop =0 Ay + 0,707T ¢ = 2% =0 @ 0 Ay + $7» ~ 1.000 = 0 @ A, = 0707 ~ $175 = 0 @) Somando 0s momentos em relagio ao ponto A, temos: BMy=0; eX (F+Tc+Tp)=0 ox (10015 + o70rR — O70TTek — 2a + Sins Sige) <0 Calculando © produto vetorial € reunindo os termos, obtemos: (-4Tp + 6.000)i + (4,247 — 21 i BM,=0, ~ATp + 6000 = 0 ® i, BM, = 0; 424T- - 2M» = 0 ©) t A equagio dos momentos em relagio ao eixo z, 3M, = 0, 6 automatica- ne mente satisfeita. Por qué? Resolvendo as equagdes 1 a 5, temos: e Te = TIN = Tp = 1.500N Resposta eee A,=0N A,=0N 4, =1500N Resposta ‘Como 0 mastro é um elemento de duas forgas (Figura 5.32c), 0 valor A, = A, = 0 poderia ter sido determinado por inspecdo. EXEMPLO 5.18 A barra AB mostrada na Figura 5.33 esté sujeita a uma forga de 200 N. Determine as reagdes na junta esférica A e a tenséo nos cabos BD e BE. SOLUGAO (ANALISE VETORIAL) Diagrama de Corpo Livre. Figura 5.33b. Equacées de Equilibrio. Representando os componentes cartesianos de cada uma das forgas no diagrama de corpo livre, temos: Fy= Ajit Ajj + Ack Te = Tei Tp = Toi F = {-200k} N i n 210. EsrAtica Aplicando a equagdo de equilibrio de forgas: SF=0; F,+Tp+Tp+F=0 (A, + Tei + (Ay + Tp)j + (Az — 200)k = 0 =F,=0; A;+Ts=0 co) BF,=0; A,+Tp=0 @ 2F,=0; A,-200=0 e) © somatério dos momentos em relagao ao ponto A fornece: (0,51 + 1j — Uk) x (—200k) + (1i + 25 — 2k) x (Tei + Tpi) = 0 Expandindo e rearranjando os termos, obtemos: (2p = 200)i + (—2%e + 100)j + (Tp ~ 2 p)k = 0 M,=0; 2p ~ 200=0 ® BM, =0, -2f, + 100=0 © EM.=0; Tp-2T,=0 © Resolvendo as equagdes 1 a 6, obtemos: Tp = 100N Resposta Te = SON Resposta A, = ~50N Saga Cap.5 Equitiprio DE uM Corpo Ricipo 211 Resposta Resposta s sinais negativos indicam que A, € A, tém sentidos opostos aos mos- trados no diagrama de corpo livre, na Figura 5.33b, EXEMPLO 5.19 ‘A barra dobrada da Figura 5.34a est apoiada em A por um mancal sim: ples, em D por uma junta esférica ¢ em B por meio de um cabo BC. Utilizando apenas wna equagao de equilibrio, obtenha uma solugio direta para a forca no cabo BC. O mancal em_A € capaz de exercer componentes de forgas apenas na diregio 7, y,uuma vez que ele esté corretamente alinhado no eixo, Figura $34 SOLUCAO (ANALISE VETORIAL) Diagrama de Corpo Livre. Como mostrado na Figura 5346, ha seis inc6g- nitas: trés componentes de forga originados na junta esférica, dois causados pelo mancal e um causado pelo cabo. Equacées de Equilibrio. A forca de tracéo no cabo Ts pode ser obtida direta- ‘mente pelo somat6rio dos momentos em relacio a um eixo passando pelos pontos De A. Por qué? A direcdo do eixo € definida por um vetor unitério w, onde: "pa "a 1 vi =0,7071 — 0,707) Conseqilentemente, a soma dos momentos em relagéo a esse eixo sera eto, contanto que: EMp, = uw E(r x F) = Nessa equacio, r representa um vetor posigo com origem em qualquer Ponto sobre o eixo DA ¢ extremidade em qualquer ponto sobre a linha de ago. 4a forga F (veja a Equagio 4.11). Em relaglo a Figura 5.340, podemos escrever: 212 BstArica u-(tp X Ts +e XW) =0 (0.7074 — 0,707)) ={(-1i) (G3 Tt — $3Th + OTK) + (0.59) x (-981K)] = 0 (0,704 — 0,707}) +{(-0,857% + 490,5)i + 0.2867pk] = 0 = 0,701(-0,857Tp + 4905) +0 +0=0 490, Resposta Ty = gay 7 PN ‘A vantagem de usar vetores cartesianos para essa solugao é bem evidente. Seria tedioso determinar a distancia perpendicular do eixo DA & linha de ago de Tp usando 0s métodos escalares. ‘Nota: De maneira similar, pode-se obter D.(= 490,5 N) por meio do soma- t6rio dos momentos em relagao a um eixo que passa por AB. O componente }) também pode ser abtido somando os momentos em torno do eixo y. E PROBLEMAS 5.63. A carga uniforme tem massa de 600 kg e ¢ levanta- dda utilizando-se uma viga reforgada e quatro fios de corda, como mostrado na figura, Determine a forga em cada seg- mento de corda e a forga que deve ser aplicada ao elevador, em A. Problems 5.64, A asas de um avito a jato estio sujcitas cada uma a tum arranque de T= 8 KN de sua turbina e & forca de eleva- gio resultante Z = 45 KN. Se a massa de uma asa é de 21 ‘Mg e seu centro de massa esta em G, determine os compo- nentes de reagio x, yz no ponto A, local onde a asa éfixada Problem na fuselagem. 5466, © aparelho de ar condicionado € erguido até o teto 565. A lamina uniforme de conereto tem peso de 5.500 Ib. de um edificio utilizando-se os trés eabos mostrados Determine a forga em cada um dos tés cabos de sustenta- Se a forgas nos cabos sho iguais a T = 250 I, Ty = 30010 Pro puralios quando alimina émantida no planohorizontal, e Tq ~ 200 Ib, determine o peso do aparetho a lcalizasso como mostrado na figura. (x.y) do centro de gravidade G. y cop's Equitingio pe um Corro Ricio 213 : 5.69. © carrinho de transporte sustenta 0 engradado uni- forme, que tem massa igual a 85 kg. Determine as reaghes verticais nos tr8s rodizios em A, Be C.O rodizio em B nao € mostrado na figura. 5.70. A langa AB € mantida em equilibrio por uma junta ces{érica A e um sistema de polias e cordas, como mostrado na figura. Determine os componentes x,y,z da reagio em A €.a tenso no cabo DEC quando F = (~1.500k] Ib. 567. O carrinho de plataforma sustenta as trés cargas mos- = tradas na figura. Determine as reagSes normais em cada uma $71. _O cabo CED pode sustentar uma forca maxima de 800 das tres rodas. bantes de se romper. Determine a maior forea vertical Fque pode ser aplicada & Janga, Determine também quais so 0s ‘componentes x,y, z da reaglo na junta esférica em A. Problema 5.67 : Problemas 5.70/71 #568. A chave 6 utilizada para apertar 0 parafuso em A. Sea forca F = 6 Ib for aplicada ao cabo da chave, como mos- 8.72. Determine o componente da forga que atua na junta trado na figura, determine as intensidades da forca resultante esférica em A, a reagho no rolete B e a tenso na corda ‘edo momento que a cabeca do parafuso excrce na chave.A CD necessarios para 0 equilibrio da chapa de um quarto forca F esté em um plano paralelo a0 plano xz. de circulo. Fa6ib ca ae ‘ 5.73. O molinete esté sujeito a fa pat ‘mine a forga horizontal P necesséria para manter o cabo da manivela na posigo mostrada na figura ¢ os componentes de reagao na junta esférica A e no mancal simples B.O man- 214 EstaTica ‘cal em B esté alinhado corretamente © exerce somente for- {2s de reagia sobre o molinete, Problema 5.73 5.74, Um poste de linha de forga elétrica esté sujeito a duas forgas nos cabos de 60 Ib cada uma, ambas em um plano para- lelo ao plano xy, Sendo a tensdo no fio AB que sustenta 0 poste igual a 80 ib, determine os componentes x,y,z da rea- ‘Gao devida a essas trés forgas em sua base fixa O. i (i ll | Problema 5.74 5.75. 0 elemento AB é sustentado por um cabo BC em ‘A é sustentado por uma barra quadrada que se encaixa com folga através de um orificio quadrado na junta da extremi- dade do elemento, como € visto na figura. Determine os componentes de reagio em A e a forga no cabo necessérios para manter o cilindro de 800 Ib em equilibrio. 5.76. A armagio de tubos sustenta as cargas verticals mos- tradasna figura, Determine os componentes de reagio na junta esférica A e a tensZo nos cabos de sustentagio BC e BD. 5.77. Ambas as polia sio fixadas no cixo que gira com velo- lade angular constante. A poténcia da polia A & transmitida ’ polia B. Determine a forca horizontal T na correia da polia Be os componentes de reagio x, y, z no mancal simples em ‘Ce no mancal de encosto em D, quando @ = 0°. Os mancais eso adequadamente alinhados e exercem apenas forgas de reagio sobre 0 eixo. Problema 5.75, Problema 5:76 578, Determine agora a forca horizontal T na correia da polia B e os componentes de reagdo x, y, z no maneal sim- ples em Ce no mancal de encosto em D, quando 0 = 45°. Os mancais estio adequadamente alinhados e exercem apenas forgas de reagdo sobre 0 eixo. Problemas 8.77/78 5.79. A barra dobrada € apoiada em A, B e C por mancait ‘simples. Caleule os componentes de reagio x,y, nos mancal: quando a barra esta sujeita as forgas F, = 300 Ibe F; = 25 Ib, Fy se localiza no plano y~z. Os mancais estio alinhados 2 corretamente ¢ exercem apenas forgas reativas sobre a barra. +580, A barra dobrada é apoiada em A, B e C por mancais | simples. Determine a intensidade de F, caps2 de fazer a rea- go C, no mancal C ser igual a zero. Os mancais estio adequadamente alinhados e exercem apenas forgas de rea- fo na barra, Considere que F, = 300 Tb. Problemas 5.79/80 | $81. silo tem peso de 3.500 Ib e centro de gravidade em G. Determine os componentes verticais das forgas que cada tum dos trés apoios em A, B e C exerce sobre o silo quando le esté sujeito a forga resultante devida ao vento de 250 Ib, gue atua na ditegio indicada Problema 81 ‘S82. Determine as tensdes nos cabos e 0s componentes de ‘eago que atuam no colar sem atrito em A, necessérios para ‘manter a placa de 50 Ib em equilrio. O centro de gravida- e da placa esta em G. 583. A lanca € apoiada por uma junta esférica em A e um ‘abo de sustentagdo em B. Se as cargas de 5 KN se encontram ‘nom plano paralelo ao plano x~y, determine os componen- tes de reacdo x, y, zem A ea tensio no cabo em B. 844. A tanga AC € apoiada em A por uma junta este 62 por dos eabos BDC e CEO cabo BDC E continua ¢ Bassa pela pola em D. Caleule a forga nos cabose os com. Ponentes de reagio x, y,z em A, se o engradado tem peso de 80 tb, Cop.5 EQUILIBRIO DE UM CorPo Rico 215 sk som ised| Problema 5:83 Problema 5.4 216 Estamica 5.85. A barra AB é apoiada por uma junta esférica em A por um cabo em B. Determine os componentes de reacao x, ‘¥.£ nesses apoios, sabendo que a barra esté sujeita a uma forga vertical de 50 Ib, como € mostrado na figura. Problems 5.87788 589, Os cabos exercem no poste as forgas mostradas na figura. Supondo que o poste € apoiado por uma junta esié- rica em sua base, determine os componentes das reagves em A. As forgas de 140 Ib ¢ 75 Ib se encontram num plano econ = i 140 + 7 Problema & S85 Sanh est sis 3h sl voi ch ose: IaDeteruin «fry oli horace Fp Zoe soc aplicada ao cabo da manivela, os componentes de reacao x, yz no mancal simples em A e no mancal de encosto em B. (Os mancais esto adequadamente alinhados e exercem ape~ nas forgas de reagio no eixo. aa e Problema 5.89 590, O poste esta sujeito as duas forcas mostradas na figura. Determine os componentes de reasio do apoio A, admitin- do set uma junta esférica. Calcule também a tensiio em cada tum dos cabos de sustentacio, BC © ED. Proble 5.87. A plataforma tem massa de 3 Mg e centro de massa localizado em G. Se ela € erguida com velocidade constan- te-utilizando-se os tr8s cabos, determine a forga em cada um, dos cabos. 5.88. A plataforma tem massa de 2 Mg e centro de massa locatizado em G. Se ela é erguida utilizando-se os trés cabos, determine a forga em cada um dos cabos. Encontre cada forga utilizando uma nica equagao de momento pare 0 Cap 5 EQUILIBRIO DE UM Corpo Ricipo 217 RevisAo bo CapiruLo © Diagrama de Corpo Livre. Ao analisar qualquer problema de equilforio, & necessério, antes de tudo, desenhar um diagrama de corpo livre. Trata-se de um esbogo do formato do corpo que mostra todas as forgas € momentos que atuam nele, Lembre-se de que o apoio exerce uma forca sobre o corpo em uma diregio particular, se a forga impede a translacdo do corpo naquela diregao, e exerce um momento sobre co corpo, se impede a rotagdo dele. Os angulos utilizados para decompor as foreas e as dimensOes necessa- rias para se obter os momentos das forgas também devem ser indicados no diagrama de corpo livre. ‘+ Duas Dimensées. Normalmente, as trés equagdes escalares de equilfbrio ZF, = 0, ZF, = 0, ¥Mo = 0 podem ser aplicadas na solugao de problemas em duas dimensdes, uma vez que a geometria é facil de visua- lizar. Para uma solugio mais direta, tente somar as forgas ao longo de um eixo, eliminando tantas forcas desconhecidas quanto possivel. Some os momentos em relag#o @ um ponto O que passe pela linha de ago de tantas forgas desconhecidas quanto possivel + Trés Dimensies. Em trés dimensbes, em geral € vantajoso usar uma andlise vetorial cartesiana ao aplicar as equagies de equilfbrio, Para isso, expresse primeiramente como um vetor cartesiano cada forca conhecida eas incdgnitas, asim como os momentos, mostrados no diagrama de corpo livre. Entio, faga 0 somat6rio das forcas igual a zero, isto é, 3F = 0. Considere os momentos em relagéo a um ponto O que esteja na linha de ago de tantos componentes de forcas incdgnitas quanto possivel. A partir do ponto O, oriente os vetores de posigéo para cada forca ¢ use © produto yetorial para determinar 0 momento de cada uma. E exigido que Mo = Erx F = 0.As seis equagoes escalares de equilibrio sto estabelecidas fazendo com que os respecti- ‘vos componentes i,j e k dessas somas de forgas e momentos sejam iguais a zero. S91. A montagem com eixo apdia-se em dois mancais sim- ples A e Be uma ligagio curta DC. Se um momento & aplicado ao eixo como mostrado na figura, determine os com- ‘ponentes da forga de reagao nos mancais ¢ a forga na ligagio. ‘A ligacio se localiza em um plano paralelo 2o plano y~z e ‘0s maneais estio adequadamente alinhados sobre 0 eixo. Probes 593, Se orolete em B é capaz de sustentar uma carga maxi- ma de 3 KN, determine a maior intensidade de cada uma dessas trés forcas F que podem ser sustentadas pela treliga 4 592, Determine os componentes horizontal e vertical da eagdo no pino A ¢ a reagio no rolete B, necessérias para apoiar a treliga, Considere F = 600 N, roblema S93 218 Esrarica ‘594, Determine a reagio normal no rolete A e os compo- nentes horizontal e vertical no pino B para 0 equilibrio do ‘elemento, 10kN reefeey Problems 5.95. A estante simétrica est submetida a uma carga uni- 400 Nn forme do 4 KPa, O apo 6 forecido por um parafeo (ou 210Nn ae Pino) localizado em cada extremo A € A‘ € pelos suportes | | Ersdzoe ques oplam ma parse lex boson not WI Be B’. Determine a forca de resistencia oferecida por cada, pparafuso na parede © a forga normal em B para manter 0 am 3m Problema 597 Problema 5.95 *5.96. Determine os componentes de reagio x, z no man- cal simples A e a forca necesséria nas cordas BC e BD para © equilfbrio da barra. 597. Determine as reagdes nos apoios A e B para o equi- ielb da vias a A eee Problema 5.98 598 Determine 03 componentes de reagio x, y, z nos 5.99. Determine os componentes de reagdo x, y,z na pare ‘apoios esféricos B, Cc na junta esfériea A (nfo mostrada na de fixa A. A forga de 150 N € paralela ao eixo ze a forga de figura) para a placa carregada uniformemente. 200 N € paralela a0 eixo y. 150N Cap. EQUILIBRIO DE UM CoRPo Ricipo 219 5.100, A viga horizontal é sustentada por molas em suas cextremidades, Sendo k = 5 kNim a rigidez da mola em A, determine a rigider. necesséria para a mola em B de forma ‘que, se a viga for carregada com a forca de 800 N, ela man- tenha a posigdo horizontal tanto antes quanto depois de carrogada, s00N Problem:

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