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bere) ec) COMES TET as Raat (are) - no , N .. (Y 1 =e carer ft A es rs fore) . V Ter a maior rede de telecomunicagdes da América Latina com abrangéncia nacional e internacional, s6 a Embratel pode. E sea Embratel pode, vocé pode, COO OC ea ee eee cee een ‘A Embateloferece 0 mais completo portfoo de servicos em telecomunicagées, com a malor cobertura nacional ¢ Interracional, eum infraestrutura 100% digital Por iso, 63 empresa mas preparada para criar solucdes, Se un nacre ere cee ns ‘ Pe eR CCN ee kre nee eee eee on rcs ee ue ae ee ein tre OR Conner Eee eed Heats esi Te Rolo compressor rolo compressor do governo petista, cometendo © mais des- lavado estelionato eleitoral,com conivéncia de sua b ede sustentagdo na Camara dos Deputados, conse aprovar 0 relatério do deputado José Pimentel (PT/CE), rasgando Sonstitui lo, ao violentar direitos adquiridos. E de indagar-sea SuaExceléneia o se- nhor presidente da Republica, Luiz Indcio Lula da Silva, se, -m to pouco tempo menos de 13 anos - ji se esqueceu que, jumtamente com tantos « peti nacional do PT, José entre os quais, o atual presidente ada em 1988) Constituigdo Cidadi promul € que teve como patrono © saudoso de mocrata Ulisses Guimaraes. por sin tentor da Medalha do Mérito Presidente Castello B de no, que Ihe foi outorgada pela Associagiio Nacional dos Delegados de Polici realizada nos idos de 1991 ‘ederaADPF, emmemoravel festa O tempo passou e a politicado é dan. utilizada de forma 10 do que se recebe distoreida e perversa pelo presidente an. terior, incrivelmente, voltou a tona, Sendo acionada pelo atual mandatirio, em absur- do desrespeito a pregagio de Sao Fran- cisco de Assis, que, embora tenha feito Voto de pobreza, jamais defende ti oS, como is prticas utilizadas contra os servidores. publicos tives e aposentados epensionistas, apresentados & Nagiio como 2 injus- social, nem distorgGes e maquiavelis- yildes' responsdiveis portodos os proble- mas nacionais, Assisteitzaio to Comité Nacional dos Agentes Piblicos/CONAP, quando, em, nota oficial, sentenciou: “O Presidente pla, que durante 4 campanha tanto de- fendeu as causas sociais, condenando as injusticas, hoje, aps veucer as eleigbes est, atropelando a Consituigio, desres. Peitando 09 dircitos dos servidores ¢ pre- judicando o servigo pablico. Um governo queage assim, se ndo tiver resistencia por parte de seus eleitores, poderd, em bres destespeitar dieitos de todos os eidadiios, Apis a jotagao da reforma previdencit ria, entrar em pauta a reforma trabalhist € esse mesmo governo, que hoje quer rar direitos dos servidores piblicos, teri oportunidade de tirar d por todos os tr eitos adquirides salhadores, como por exemplo férias remuneradas, 13.° salério, licenga-m jernidade, auxitio transporte ¢ vale-refeiga Lamentavelmente, a batatha foi perdi da na Camara dos Deputados, onde no podemos, em si consciéncia, deixar de er 0s valorosos ¢ demo- aplaudir eagrad cratas parlamentares q tadura” do Pal epudiaram a“ cio do Planalto”, votando conira o relatério do depui do Jose Pimentel e a favor dos servidores puibli. cos. Entretanto, nao perdemos a guerra, pois cresce a reago no Senado Federal aos termos da reforma aprovada na ou Casa do Congresso Nacional Continuemos mobilizados, unidos as demais Entidades que integram o Institu to do Movimento. dos Servidores Publi cos Aposentados e Pensionistas/MOSAP (mais de 700), confiantes em que « mai Rossa justa cause € ndoconvalidardtio fla- icionalidade, que poders, ive, provocar 6 desmantelamento do Servic publico, sob & pretext de implas- tar no pafs uma pseudo justia sovialcal- ‘cada no nivelamento por baixo, em aten- dimento &s exigéncias de organismos temmacionais, Damesma forma, confiames no Poder Judiciério gue, como em vezes o abrir mao de sua ingente isso de goardiao'da Carta Magna, res senadores serd sensivel & anteriores, n Bolivar Steinmetz Presidente da ADPF O Presidente Lula, que durante a campanha tanto defendeu as causas sociais, condenando as injusticas, hoje, apés vencer as eleicoes, esté atropelando a Constituigdo, desrespeitando os direitos dos servidores e prejudicando o servigo publico. Um governo que age assim, se ndo tiver resisténcia por parte de seus eleitores, poderd, em breve, desrespeitar dieitos de todos os cidadios. Apés a votagéo da reforma previdencidria, entrard em pauta a reforma trabalhista e esse mesmo governo, que hoje quer tirar direitos dos servidores publicos, tera oportunidade de tirar direitos adquiridos por todos os trabalhadores, como por exemplo férias remuneradas, 13.° saldrio, licenca-maternidade, auxilio transporte e vale-refeigao PRISMA tn /Fovatc 204 i Produtos Graficos Ltda TRE Le aL REY Se RYE. SL ell SO NCR MAE MTN se ORPAT 67 Ceram 100 ee eg Delegado deve presidir o inquerito policial ADPF, Sebastiao José Lessa, fala | sobre decisdo do Supremo Tribunal Federal que reforca a posic¢do da Entidade. Para o STF o MP nao tem a atribuicdo legal de conduzir o inguérito policial : Federal (ADPF), Sebastiao José Lessa, 97, com a manutencao da titulsridade das falaa Prisma sobre a importincia da deci ondugio do inquérito policia. so no STF, a necessidade do, voltou para aCCIR, para nova © PLS 247/2000 que trata sobre 0 mesmo tema, produzir ingu- Turma do STF so em Habeas Prisma - Qual a imponancia, para as policias, da decisio do STF sobre a ques: invalidando osatos 130 do inqué Lessa - A decisio izados pelo MP. Em en Supremo Tribunal tuevista, o delegado de policia federal ¢ Federal (STF) écoereme com ove no Plenrio 0 titucional que diz gue compete ao Minis eto de Lei n® 3.731/ _tério Piblico(MP), na esfera da investiga- membro do Conselho Diretor da Associa-putados ‘Glo Nacional dos Delegados de Policia Substitutivo a ‘glo de natureza criminal, requisitar a ins- tauragao do inquérito polcial. Mas 0 MP no pode substituir a Policia na condugio do mesmo. © Cédigo de Proceso Penal diz que, quando © MP tiver a prova para a sustentago da acdo penal ele poder Promové-a diretamente. Entretanto, se 0 MP nio tivera prova, o caminho legal é {nstauragio do inquétito policial presidido pela autoridade policial. sso é 0 que diz.0 {exto constitucional Prisma - Existe alg ina object para que ‘©MP possa realizar os inquéritos? Less im. Uma das objegSes éa quebra do principio da igualdade das partes. Por- que, sendo assim, oMP que moverd a ago penal se adiantard produzindo a investiga fo direcionsda para aquilo que ele pre- tend. © policial no parte Guardadas as propongdes ela ofcia nopro- cesso como o juiz que atua com istanciamento, Apenas apura 0 fato € a autoria. Ao contririo da policia, 0 MP é parte, ele iri promover uma agio. penal ‘Uma investizaco realizada pelo MP corre o.sério isco de estar di acusatria. Além de quebrar pri igualdade das panies, quebra também 0 srinefpio do devido processo legal quee na Const ida t ‘ess0 seja dirigido pela autoridade comy tente pela Lei e com observancia irrestrita da Lei que disciplina a espécie jon Prisma - Como o senhor vé 0 papel das policias e do MP no trabalho de investi- ‘gacao. E possivel que as partes trabalhem em conjunto? Lessa - Sem div lv nenhuma deve haver harmonia no trabalho da policia ¢ do MP © beneficio da prépria apura thei em perfeita harmonia como MP. F inquéritos compleros trabalhando direta- doit 208 legado de policia pertence a ele. Sabe que esse trabalho é destinado ao MP, para oferecer e formara opiniio do mesmo, O delegado deve tra balharemabsoluta sintonia com o MP, isso {que 0 inquérivo néo nfo signifiea subordinagio, mas entrosamento, Nao tenho divvida de que, nesses momentos, 0 orgulho e a vaidade ever ser deixados de lado. As partes de- ‘em cumprir suas missoes para o beneficio 4a sociedade. Devo lembrar que 0 MP é ‘umta InstituigZio importantissima e deve ser espeitada como tal, Prisma - 0 ministro do STF Mauricio Correa fe: uma citagdo, baseado no Esta: tuto do Advogado, dizindo que ndo exisie uma norma que regulamente 0 procedi- ‘mento investigatério penal do MP. Legal- ‘mente, que perigo existe na condugio do inquérito pelo MP? Lessa - © perigo ¢ exatamente a falta de ‘conirole, ndo hé garantia de lisura dessa investigagio, pois, sem 0 devido process ‘administrativo, 0 material coletado fica engavetado. O advogado nio saberii exa tamente 0 que pedir e a quem pedir pa fazer valer os direitos do seu constituinte. “Uma investigacéo realizada pelo MP corre o sério risco de estar direcionada prova acusatéria. Além de quebrar o principio da igualdade das partes, quebra também o principio do devido processo legal que esta na Constituicao” Diferentemiente do inquérito policial, caso dado receba uma intimagio da pol - 0 advogado poderd ir A delegacia e solicitar ao eserivao de policia vista dos autos, Tudo que existe em proceso de apuragio estar dentro do inguérito. Com 60, fii um controle interno da prépria Corregedoria ¢ exierno do advogado, Se houver algum descumprimento de ‘et, 0 advogudo teri um remédio juridico que poderi ser 0 habeas corpus ox mandado de segurangs, por exemplo. Agora, qual ‘o remédio juridico no procedimento de inquérito do MP? Esse & um procedi- “Os criticos se esquecem que é por meio do inquérito que se obfém a prova para a formagao da opinido do MP e até o convencimento do magistrado no momento de sentenciat. Penso que 0 inquérito ndo deve ser tio veementemente criticado” um aperfeigoamento, que taria maior celeridade, o que ni significa que eledeva izado” Prisma - Existe algum trabalho nesse sen tido, algume: proposta de alteragio para mento atipico chamaclo de Procedi Administrativo, In (PAIS). Um vom estd previstoem vento _qiiéncia gera impunidade. Para evitar es- aperfeigoar o atual Cédigo de Processo s, muitas delas infundadas, 6 Penal? Lessa ~ Sim, A idéia partiu justamente da gativo, Supletivo até bonito, mas, quendio _necessdirio que se enfoque oque o inguéti- lagio nenhuma. to tem de positivo. Os eriticos se esque- em qui por meio do inguérito que se Prisma - O argumento, por parte deuma — obtém 11a formagio da opiniio ossidade. Existe um projeto que parcela integrante do MP, para a instau- do MP ¢ até 0 con imento do magis- foi elaborado por meio de discusses com vagdo do PAIS ¢ justamente a morosidade trade no momento de sentenciar. Pensogue colegas de outras associagdes, como a do atwal inquérito, Nao seria a hora de 0 inquérito Confedera nal dos Delegados de reformular 0 atual Cédigo de Processo te criticado. E €0 grande ¥ Policia (Condepol) e a Associagao Nacio- Penal analisarmos a si com equilibrio © nal dos Delegados de Polfeia do Brasil Lessa - 0 que se ouve falar poraié que bom senso, tirando a emogio ¢ 6 (Adepol/Br), quando foi elaborado um e: Cédigo de Processo tuma con- tudo de base sobre 9 assunto, A nossa pro- € moroso, ex- _corporativismo, vamos ¢ tremamente burocritico, que isso provoca clusdo diferentedo que esti se falando por 4 prescrigiio das penas e por viade conse- af, Acredito que o Cédigo deva passar por a € exatamente um projeto que consi- alizar uma apuragdio mais concentra TRANSLUTE © TRANSLUTE Transportes Rodoviario Ltda, LC Transportes, Logisticae Armazéns Gerais Ltda, FonelFax: (11) 4443.7421 17400 4141,8080 ‘da, mais racional, evitando que es provas colhidas na policia tenham que se repetir najustiga, Mas importante sali esse projeto pretende manter a priv de da promogio da ago penal por parte ntar que do MP, Outro ponto é procurar nao apli- ‘car esse sistema de forma indiseriminada ‘em todos os crimes. mas apenas naqueles {que esto realmente causando grande dano ‘na ordem juridica. Prisma Nesse aspecto, quats séo os cri- ‘mes que mais preocupam Lessa ~ Como exemplos, temos os crim de lavagem de dinheiro, o crime organiza~ do, 0 trifico de entorpecentes, & tortura, as fraudes financeiras contra a Previdéncia Social e o Sistema Trbutirio, Prisma - Esse projeto para aperfeicoa- mento do Codigo de Processo Penal ja foi concluide? Que providéncias esti sendo tomaidas pela ADPF? Lessa - 0 primeiro pusso jé foi dado, boramos um esbogo, mas, ainda ‘matéria final, Evidentemente que existem coisas que serao alteradas, modificadas € ‘aperfeigoadas. Nao temos a pretensio de achar que realizamos um projeto que sera aaprovado integralmente pelo Congresso Nacional. N6s demoso primeiro passo, que foi desenvolver 0 projeto e apresen para o diretor-geral do DPF, Paulo Lacer- dda, alguns senadores e depatados. Prisma - Para quais parlamentares a ADPF jiélevou esse Projeto? Como foi a receptividade? Lessa - Até agor mos 0 trabalho ‘Tuma ¢ Jefferson Pées, e para os deputa- dos Moroni Torgan ¢ Joao Campos. O re- suliado desses encontros foi positive e acredito que a idéia foi vista com bons colhos. Se pensarmos pelo ponto de vista 16s da ADPE, mostra- a os semadores Rome que os parlamentares sio conhecedores da matéria, sempre € valido contar com 0 apoio deles. Todos prometeram analisar 0 rasa, projeto. Devo lembrar que temos vérios congressistas que so promotores, procu= a, delegados das polfcias federal e civil, advogados ¢jurstas. Quero adores de just com isso dizer que esas pessoas slo co- {06 na feoria como nhecedoras da causa, também na pritica, mais sensibilidade assim contribuir conosco, Prisma -O senhor acredita que as autori= dades competentes, no easo ox parlamen- fares irdo uilizar pelo menos a idéia base do projeto? - Eu acredito que sim. Basta boa vontade. Nos representantes dos delega- dos jé cumprimos nossa parte, colabora- Je10. Fico satisfeito com a atitude da ADPF ede nossos colegas em produzir uma m ‘éria que contribui com uma questo {80 importante que é aS ram horas de trabalho drduo, mas, esse es forgo foi valido. Tenho lembrido sempre aos meus amigos que é necessério mudar 0 verbo “dizer pelo fazer”. chega desta hi arpa do das coisas. E exatamente isso que nds colocamos em pritica. Agora eu posso fa- lar que fiz, € nfo disse para alguém fazer. Nesse momento cabe aos parlamentares darem continuidade a0 trabalho, (ria de fiear eriticando ¢ nfo tor “Com a abordagem e o propésito de diminuir a impunidade, 0 projeto vem justamente atender a aclamagéo da sociedade” Prisma —O seahor sulientou a importan- cia da Seguranga Piblica no pais. Como 4 questito tem sido tratade no Brasil nos ultimos tempos? Lessa - E perictitante. ‘Temos visto, por ‘meio da imprensa, que esto acontecendo ventadeiros crimes bérbaros contra magis- trados ¢ autoridades. Imagine como esiio as pessoas que vivem na periferia, Daf a importiincia da execucdio ds nossa propos- ta de alteragio do Cédigo de Proceso Penal, pois ela busca acelerar a investiga ago €, consegtientemente, a prestaciojurisdicional. Com a abordagem © opropesito de diminuir a impunidade, 0 projeto vem justamente atender a aclama- «lo da Sociedade, Existe uma frase de um pensadornorte-americano que diz, “O ef tomalético da impunidade ¢infinitameme maior do que 0 efeito do préprio crime”. A pena, além de castigar ¢ ressocializar, tem 0 carter intimidativo. x SINDAG Pemmeent ortan A policia esta agindo DOCOMO NC CGE Oe Co SCONCE Dee ee Ue reeled ee neu mentees a wey Policia Federal, em 2002, autuou mais de 30 propriedades. A esperteza deu processos, multas de até 600 mil reais e epreensdes. Em 2003, a campanha contra os agrotéxicos ilegais foi intensificada, os Gee ee ee er ny Se ee A eu a Ree ec eR ene ated Dee the eee et tena ere ee een De a ee eed Ce ee ate are meant pe hia the one neonates SHIS-OL 14, eojunto §, casa? Lage Sut+Brashe-0F + 71.605:000 “Tok; (61) 964-0107 « Fax-248.2208 ‘Site: wid orabe mal: adol@apis com be coustino. Presidente Bolivar Seinmatz Secretaria-Gerale Dirsora-Financera Ecina de Noto Hota 2 Secrotirio ese Ereio Nunes Consehairos ‘Seite Jou Loses Jeet Zapeton Mazo Wisshingion do Nascimento Mélo imu Fisch do Berrado Monzes ‘van RosaMarques A108 CONSELMO Fiscat *Femando Quer Sopévia do Otsiea ‘Sergo Barbosa Monazos Gustivo Rocigues Woras Constino dE Erica S080 Jos Cuny lracema Ciinode $4 Ribeiro ‘ariel Gomes Saran DIRETORIAS DA 40) Diretor Administrative Lulz Clova Anconi Dietorae de Assuntos Socials Mats Angtica Fiber deResonco ‘Solange Varios Santos ‘Dretor de Comunicapio Social ‘oysio José Bermudes Barco ‘irotora Juricica Evira Pores Aves Diretor de Patriménion (Goialdo José Chaves DIRETORES Aracaju—SE alamo Se Bolo Horizonte - MG a tg 1 a4, te Boa Visa — RR 9 Mp een et sian ce esc reefs - OF ‘Campo Grande ~ MS 9 thats Prone ‘curtibe PR er Ayn Ose Coonee Flerianépelis— SC ea oe. REGIONAIS DA ADPF Fortaleza ~CE Golinia—60 PF Pa ope bier oon 4 ti Aga 0 Macapé—AP et tats tara nee Mea 8 Maceié — AL ‘Manaus — AM mat sale ‘ne tonren oa or bon Pa tal - Pa Sine ate Ove ete Spann ak 5 1 a NOS ESTADOS Porto Vino - RO pat ginomayaesonae Recto PE Flo Brarco— AC OFF ee Aig Sve rat spancoertonts Filo de Janeiro rat atona acon "aCe OB Salvador = BA ‘Ron ogo Sav 45, Cas 3, Lae So Lite Ma Sto Paulo - SP Sao Padosh ta OL wONE Teresina - PI PF Ret nape ‘vnra— ES owes Cy: snare -ATENGAO: Mantesho sew cadasto sempre atualizado! Quolquer mudaaca ou corre nos dads acima, favor informat or e-mail (adpt@apis.com.br) ou carta (SHIS QL 14 Conjunto 5 Casa2- Brailia-DF-71,635-090) Revista PRISMA - Orgao Oftcial da Associagso Nacional dos Delegados | ‘regao-Gera: Diogo Atos de Abr, pub, 9, MTPSOSTODRT-OF - ‘Vanessa Nogih DRT-OF 270903, Jomallste: Sando sso Santos DATIRSE765, Producto Ftogriien: Doves Meneses, Sara silo Santo Ectorato: Vanes Negi. Revietor Adio Foros Lape, tmpremeto » Aexbement: Envolopel Produtos Gritfics Lida (61)322-7615, envelopel@zaz com or. DistibulgSe: EBCT- Empresa Brasielra de Corres. Telégrato | 18 Distribuigéic Gratuita: Associactos da Associagto Nacional dos Delegados de Policia Fedora ADPF « Federal em todo o Pais; Presidéncla da Republica; Ministéries: da Justa, Fazenda, Extreorainar Comunicacies, Cikncia ¢ Tecnologia, Cultura, Educagao, Esorte e Turismo, Agricutura, Desenvolvmento, industria e Comércio, Meio-Ambiente, Recursos Hidrcos nas Energia. PevdénciaeAcsisénci Soon Relates Exeores, Sad, Tratidho e Enoreno Tanepatea ‘Municpas. Judletiri: STF. Trounais Superiore. Trtunals ce Justa 0 Jusiea lrquive da ADPF. Projto Griico, iagramacdo « ‘Policia Federal. Editada pola Envelope! Produtos Graficos Lida... ‘iret omnia: gat ra a Ate Cordendo Eta, Clrculogso © ¢mgosinlemos do Departament de Poicis do Petes Especias, Detosa, 8 Secrotaia de Camuniccte Soil '¢ Publicidade: S08, Beco 0, Ed. 1) 226-0461, Tol: 322.7616, Contae drat: 245-5056, Brosla-DF. Relagdes Puiews: Katya Bal, Maso Jorge Magne de ‘Canatno, Mauricio Jorge Barbosa Cundari Renato Confort e Thoma Olympia Scares de Fretas, Ndo avtorizamos pessoa alguma a oleracer assinaluras. Se for procumdo Borlquem, sm cesencianeno, enuncio ts autoriades ca Para pubic ana Sonera aos genes redoncadoe: Avista PRISMA Ni ace maa papa ‘ms esigo eae. ret aeprodyto oa ou parc das Tals sem storizaylo do dors NBo nos eaposblzamos pod coteto Gos argos sosadse, 210) nites 0 risa ENERGIA PARA O SEU CONFORTO a (o 5 FT Tet cl] eee ee F) De de todo Brasil desembarcam em Brasilia para encontro nacional e ‘maratona” de aud com parlamentares. O objetivo é defender projetos goria que Ck de interesse da ca tramitam nas duas Casas, dos de policia federal Ji esta no ar 0 novo site da ADPF, O delegado de policia um canal de debate federal, Sebastiio José Lessa, fala sobre decisiio do STF que afirma que a titularidade do inquérito policial deve ser mesmo do delegado © nao 0 Ministério Piblico. tidade, a Polici eral e a Seguranca Publica. ie O governo tenta emy Reforma que viola a Constituigao e os direitos adquiridos, sem resolver probl Acompanhe a mobilizagio da ADPF na defesa da Previdéncia Social Piblica ¢ leia a opiniao de estudiosos e aves do setor. especialistas sobre 0 assunto. 30 A Policia Federal ficou maior com a chegada de novos integrantes que concluiram 0 curso de formatura da ANP. A ADPF prestigiou a ceriménia que contou também com a presenga de diversas autoridades. A peculiaridade de leis que regulam e afetam a vida profissional dos imtegrantes da Policia Federal. Nessa a MP 112/2003 que repudia o plano de carreira tinica e cria novos cargos para a PF. 50 ADPF consegue uma grande vitéria com a autorizagao do MOG de convocar mais 255 candidatos aprovados em concurso piiblico de 2001 52 O Congresso discute a criagaio do Estatuto do Desarmamento como forma de combater a violéncia. Com 0 projeto, Policia Federal sera responsével pelo cadastro € controle de todas as. armas do Pais, 54 A Prisma ouviu o depoimento de mulheres de sucesso no DPE, Elas contribuem para tornar a Policia Federal uma das melhores do mundo. A historia da Policia Federal refletida na vida de dois grandes Vitima de matéria difamat6ria, 0 DPF Paulo Magalhies comemora a sentenga que condena a revista Veja reparé-lo por Cen tral, um dos maiores do Brasil, que ser investigado pelo Tribunal de Contas da de pensiio dos funcionsrios do B Unido (TCU), com base nas dentincias do jomal Correio Braziliense, que aponta in- d os antiecondmicos", jos de diversos como classificou o prdprio TCU, entre os anos de 1995 e 1999, que acarretaram pre- juizos na ordem de RS 500 mithdes, a pre~ 0s de hoje. t ) A ADPF somou forcas com mais de 40 mil manifestantes que “marcharam”, no Esplanada dos Ministérios, em protesto contra a Reforma ADPF “marcha” pela Previdéncia Publica A Associagio Nacional dos Dele- gados de Policia Federal — ADP par- ticipou, integrada 8o Movimento em Defesa da Previdéneia Sociale do Ser- vigo Pablico, da “Marcha contra a Re- forma”. O ato pablico ocorreu na Ca pital no dia 11 de junho, na Esplanada dos Minitétios e reuniu cerca de 40 ‘mil manifestantes, segundo célculo dos ‘organizadores do evento, Bolivar Steinmetz, presidente da ADPE. durante a manifestagao fez ques- 120 de reafirmar “o papel ativo da ADPF na defesados direitos dos ores piiblicos e, em especial, dds de- legados de policia federal, rardo deser dla Entidale, qué acompanha de perto, a movimentago dos parlamentares no, Congreso e trabalha junto ao Movi- mento dos Servidores Aposentadas € Pensionisias - MOSAP”. A ADPF deelarou seu posiciona- mento, acerca da Reforma, em diver ‘st fas que exibiu durante a Marcha: “A ADPF diz no a taxagiao dos inati- Vos"; “A ADPF € contra a privatizn- (di da Previdéncia"; "A ADPF defen: de a integralidade das pensdes”; “A ADP € comira o rediuor de 576"; “A ADPF defende a paridade entre os ati- Vos € 08 inetivos”, ‘A secretéria-goral e conselheira da ADPF, Edina de Melo Horta, tam- bei presente na manifestago. disse set dde extrema importincia & atuagio da Assceiagao na defesa dos interesses dt classe, “EE com atitudes firmes ¢ perse= veruntes, comprometidas com a defe- sa dos delegados federais, tanto 0s a os quanto 0s inativos, que a ADPF revela.o seu verdadeiro valor, salien- tou Edina. Especialistas e estudiosos criticam a Reforma da Previdéncia ditada pelo Governo Federal “Reformas” do FMI-PT por Adriano Benayon, doutor em Economia pela Universidade de Hamburgo, Alemanha, Autor de balizagéo versus Desenvolvimento” “A administragao colonial fala em déficits de RS 39,2 bilhoes com aposentadorias e pensdes do setor publico e de RS 17 bilhoes com os beneficios do INSS. Porém, conforme dados do SIAFI, Secretaria do Tesouro Nacional, tais déficits néo existem” Reforma da Previdéncia: garantir e ampliar direitos por Chico Leite, promotor de justiga e deputado distrital pelo PCdoB-DF “Na disputa interna entre o medo e a mudanca - o tecnicismo econdmico e 0 desenvolvimento social - o conteddo da reforma apresentada pelo governo atende ao primeiro, baseado no argumento de diminuir 0 déficit da previdéncia” 36 “Reformas” do FMI-PT admi deficits deRS 39,2 bilhes com aposentadorias e pensies do stragio colonial falaem A setor piiblico € de RS 17 bilhdes com os beneficios do INSS. Porém, conforme da- dos do SIAFI, Secretaria do Tesouro Ni no existe. A Previdénci faz parte do sis al, cujas receitas, em grande parte, eus- teiam despesas que nada tem a ver com sua razdo de existir, carreadas que sio para 0 caixa tinico do Tesouro Nacional Em 2001, dos RS 71,8 bilhbes arrecadae dos para seguridade social, apenas RS 35,6 bilhes the foram repassados. Vai tudo para Pagar juros da divida piblica. Em si, a seguridade social teve superavits de RS 26,6 bilhdes (2000); RS 31,5 bilhdes (2001); RS 36,3 bilhos (2002), perfazen- do RS 94,4 bilhdes em trés anos. 2. O proprio INSS nao fem deficit jé que dele sairamos RS 18 bilhdes destina- dos, em 2002, abeneficios assistenciais ea trabalhadores rurais. Milhées destes rece bem salério minimo sem contrapartida, 20 Contrério dos que sempre sofreram descon- tos previdencidrios. Neste principaisalvejados pela “reform”, 0s fun- cionérios piiblicos ativos © aposentades. Quem tem alguma nogio de justiga sabe queas prestagoes aos rurais.e a sade tém de ser cobertas por receita de impostos e niio de contribuigdes. Os funciondrios no 18m, portanto, a obrigagio de pagar por outros, Nio tém, tampouco, a de custear despesas injustficadss, crisdas pelo “go- thes cabe, ademas recursos que 0 poder piiblico deixou de siportar como empregador. Essas obriga- suprir os Co Por Adriano Benayon* fariam, se cumpridas, triplicar a recei- ta das contribuigies. responsabilidade pela situago de pent de recursos financeiros? E dos assalaria dos? Ou € dos aprov econdmico? Este: 1) propicia as transfe- goes em que o Estado é inadimplente, I tadores do modelo rneias de recursos das wansnacionais as suas matrizes no exterior; 2) causa a exaust das finangas piblicas por meio dos juros dadivids, que absorvem aqua- se totalidade das receitas fiscais. Quan- to aos assalariados: 1) no Brasil, a paga que recebem & fnfima em comparagiia com outros paises; 2) 0 percentual de funciondrios piblicos em relacdo & for- ga de trabalho € um dos menores do mundo; 3) 0s eneargos da divida da Unido, em 2002, foram de RS 312.4 bi- Ihdes, enquanto os salirios e encargos sociais importaram em RS 72,9 bilhoes. 4.08 donos do modelo econémico tm forgado a admis controlam, a usar de expedientes danosos, ‘economia do pats e ao patrimdnio pabli- 0, fazendo as condigdes de pentria tor- nar-se insuportaveis, Hi que dizer basta A gestio calamitosa da coisa piblica aju stragio colonial, que cles daa explicar por que tantas entidades ‘empresas estio inadimplentes. As dividas para com a Previdéncia atingiram 150 bithdes em 2001. Somente isso cobriria anos de seu pretenso deficit. 5, Nao hi tampouco que imputar aos funciondrios a responsabilidade pelas re- amiincias fiseais concedidas « entidades fi- lantrépicas, clubes de futebol, agroindsis- trias, optantes do Simples, ete. Essas isen- ‘ges tém custado. R$ 12 bilhdes por ano ao sistema de seguridade, Ademais, a ad- ‘ministracio colonial mostra-se permissiva diante da sonegaco, O procurador da Re- publica Luiz Francisco de Souza afirma Gomal Inverta n° 342, 31 de Margo de 2003 — Ano XII): “Minha posigdo é base- ‘ada no parecer do Tribunal de Contas da Unido (TCU), que diz claramente que se fosse combatida a sonegacdo, haveria superavit de RS 90 bithdes na Previdén- cia Social.” 6. Os aproveitadores do modelo eco- nOmico devem responder por brutal de- semprego (que, mesmo subestimado pelo IBGE, jé passade 12% daPEA).E de emuinar mais gente com falsas reforms, cles tém de explicar por que, nas poucas vagas do mercado de trabalho, quase 56 ha empregos informais. Estes, gue, em vez 1985, eram 53% des existentes no setor privado, chegaram a 62% em 1999. De- semprego.e informalidadereduzem a arre~ a causa des- ceadagiio da Previdéncia. Out sa queda € a insisténcia du administragio colonial em: 1) ackatar sabirios no setor piiblico: 2) provocar aposentadorias antec padas pelo temor de mudangas das regra (antes de FC L, havia 2 ativos para | apo sentado, relagio que caiu para 1,17);3) nao realizar concursos para substituir os que se aposentam. Tudo coerente com 0 obje~ tivo de liquidar 0 Estado e suprimir-ihe a atividade reguladora e administrative, ar ranjando fungies gratificadas p: 2 prote gidos e criando agéncias “reguladoras” antes, clubes recreativos dos “regulados’ Com um modelo econsmico aut6- nomo, livre da ditadura do Banco Central exercida pelos beneficiérios dos juros pi blicos, a renda e o emprego cresceriam, ¢ com isso, a receita da Previdéncia. Se 0 Brasil tivesse adotado esse modelo nos til- timos 30 anos, 0 PIB equivaleria hoje a USS 7 trilhies ¢ no a USS 450 bil como esti. Além disso, a renda, bem dis- tributd implicaria massa de ativos na eco- nomia mais de 20 vezes superior & atual. Deficit da Previdéncia? Boa piada, 8. Apesar da mesquinha situagso em 2)0 que est o pafs: |) no hé defi superavit seria muito maior, se a Unido apli- ceasse competentemente as contribuigdes recolhidas a seus cofres, ainda que com ren- dimento muito abaixo das taxas de juros {que ela paga. Conforme célculos atvariais conhecidos,contribuigao mensal de RS 550 acumularia, 2 taxa real de juros de 6% aa. em 36 anos, recursos para prover aposen: tadoria maior que o salério-base (RSS mil) € ainda um peciilio de RS 795.290. “Adriano Benayon 6 doutor em Economia pela Universidadede Hamburgo, Alemanha. ‘Autor de “Globalizacao versus Desenvolr- ‘monto” (benayon@solat.com.br) PRISMA ain 38 —_— Reforma da Previdéncia: Garantir e ampliar direitos povo brasileiro fez, na dima eleigZo, a escolha pela mudan (ga. A crise social ea conseqiien te decepgo com as politicas adotadas até centdo levaram milhdes de eleitores a fuzer ‘opgao consciente no sentido de levar, pela primeira vez na hist6ria do Brasil, um re- presentante dos trabathadores & Presidén- cia da Repablica. © governo Lul por ser de iransigio, € formado por uma ampla gama de parti dos com diferentes pertis pr Naatuatconjuntura,isso éimportante para cconstruir uma base de sustentagio no Con: gresso. O governo tem, como uma das principais pautas nesse inicio de mandato, a reforma da previdéncia, Na disputa in- terna entre © medo ¢ a mudanga - 0 teenicismo eeondmico e o desenvolvimen: to social - 0 contetdo da reforma apre- 0 primeiro, baseadono argumento de diminuir o deficit da previdéncia, sentada pelo governo atende 0 que quer o governo Com a proposta enviada a0 Cor so: 1) osservidores inatives e pensionistas sam a contribuir com 1196 sobre 0 qu tubrapassar RS. 1,058.00, Para os futuros a partir de RS 2.400,0); 2) a idade minima para a aposentados, a contribuigio ser aposentadoria dos servidores passa a ser 55 anos para mutheres e 60 para hom. (Os que se aposentarem com idadle menor tesdo redugo no beneficio; 3) 0 teto das aposentadorias passa para RS 2.400,00. Vale para os aposentados pelo INSS e os futuros servidores; 4) fies autorizada a cri: agilo de fundos de pensio para futuros ser snk Por Chico Leite* vidores; 5) as pensdes 10% do ficio do ser- passam a ser dk valor do be vidor: 6) a aposemtadoria integral acaba. O bene! 4 pela média das comtribuigdes: 7) sao Fevogadas as regras de transigio para os atuais servidores. Enfim, parte das pro- postas levam em conta apenas 0 desejo de dimi nuir despesas ¢ aumentar receitas. Os agentes que mais apéiam a idéia sio os que do comprome- tidos com a agenda dos jores, que io comungam do espi Fito mudancista do novo govemno, A nossa opiniéo A aposentadoria & apenas uma das par: tes do chamado “Sistema de Seguridade Social”, composto por: a) saiide piblica: amparo aos doentes: b) assisté paro a portadores de deficigneia © pessoas i de risco social; ¢) prev cia: de um lado si 0s beneficios, como a licenga-maternidade e 0 seguro-desempre: oe, de outro, & apose foria propria mente dita (regimes piblicos dos servido res edos trabalhadores privados); as apo: sentadorias englobam trubalhadores em diversas simagdes, desde aquele que con tribuiu durante teda sua vida labored, pas: ‘sando por quem contribuiu por algum tem po e até quem nunca contribuiu, mas cuja aposentadoria € totalmente justa ¢ defen- demos, dos idosos com mais de 70 anos esem outra fonte de rends. Apoiamoso governo Lula e concorda- como a dos trabalhadores rurais ¢ necessidade das reformas, in clusive, a da Previdéncia, No entanto, recusamo-nos a apdia-la na integra, como foi apresentada. Susientamos que as refor- mas nao devem ter um viés conservador. Nio podem servir como punigdo aos ser- vidores pablicos, apenados, por mais de uma década, com © modelo econdmico neoliberal adotado por Collor e Fernando Henriq fo Nesses governos, as reformas m parte do projeto de Estado minimo, “Sustentamos que as teformas ndo devem fer um viés conservador. Nao podem servir como puni¢do aos servidores publicos, apenados, por mais de uma década, com o modelo econdémico neoliberal adotado por Collor e Fernando Henrique. Nesses governos, as reformas foram parte do projeto de Estado ini ixar claro o , imo. Para di compromisso com as mudangas, o governo Lula deve dar um busta no desmonte do Estado e ampliar a sua funcdo social e econdmica. Deve fortalecer © papel do Estado como principal indutor do desenvolvimento” Para deixar claro 0 compromisso com as mudangas, 0 governo Lula deve dar um basta no desmonte do Estado e amplia sua Fungo social e econdmica, Deve for- talecer 0 spel do Estado como principal Indutor do desenvolvimento, 0 que propomos OPCUoB vai propor mod ise para antir € ampliar os direitos dos traba- Ihadores ¢ salvaguantar os direitos dos ser vidores pablicos. Defendemos a mplia ‘glo do debate, particularmente nos seguin tes aspectos: Regime Geral da Pre a das contas da previdéncia: no RGPS rantindo 0 ca 5 AADPF e 0 MOSAP defendem os direitos dos servidores piblicos posontades © pensionisas ameasodos pela Reforma tura para idosos urbanos, dese alhadores dos setores informais: ©) teto do RGPS em sairios n e recuperagiio do poderaquisitivo dos apo- sentados, por meio de indices que repo- hnham perdas € d)cria mentar publica para todos os eidadaos vin- acio: io de um comple- culados ao RGPS: ©) combs f revisio das rentincia 2) demoera ar 0 modelo de gestio. Regime Proprio dos Servidores, a votagio da Lei que define © teto de rerun 10 dos tr8s poderes radorias priv fadas (atts. 37 ¢ 48 da Constituiga by manutengio do ne prprio dos servidores: ©) manutengio da aposentadoria inte- sgral pa «vidores piiblicos. noscom a taxagio dos § foi tentada dez vezes, desde a Collor, todas frustradas), a auséncia de regras de transigao, o fim da apo- sentadloria integral, 0 corte de pensbes, ‘o desrespeito aos direitos adquiridos € o incentive a previdel vada. A reforma nao pode ze 0 pasado, xar de lado 0s verdadeiros culpados pela situag res. Os trabalhadores no podem pagar . jogando a culpa nos servido- por erros dos que administraram a pre- vidéncia no passado, Aqueles que desejam mantera coeren- cia devem agir com espirito eritico, propositive e construtivo para gar Bxito do governo Lula, S80 importante tio sentido de consiruir outro pi para 0 Brasil, que realize a mudanga na econdmica ¢ a inclusdo ampla cinco séculos. m es, 39 CREDITO COM OS BRASILEIROS. A CAIXA TEM. A CAIXA fechou 0 primeiro trimestre de 2003 com lucro liquido de R$ 346,6 milhdes, Um resultado que, para a CAIXA, é sindnimo de crédito e conseqientemente de melhoria na qualidade de vida dos brasileiros. Seja na habitagéo, na educagao, na alimentagdo, ne esporte ou na cultura, a CAIXA esta sempre presente e investindo cada vez mais. Por tudo isso € que a CAIXA ndo é s6 um banco. Mas a parceira de todos os brasileiros. Com a CATR vocl) podexconiar, Sonprs: ana, CALXA BREE A Policia Federal ficou maior | ! ADPF e g dutoridades prestigiam a cerim6nia de formatura dos novos integrantes da PF, entre eles, 250 delegados Sfederais Fotos: Bruno Meneses (ADPF), ‘a pelo presidente, Bolivar n de varios conselheiros Entidade, participou com especial nonia de Formatura. © even: to contou ainda com a presenga do mi nistro da Justig io Thomaz Bas. do Departamento Lacerda e de 9 Ministério Publico, PRISMA Attn 00) TAB 4a Da esquerda para direit Gilmar Pimentel escriviies, num total de 440 pessoas. A so- lenidade foi muito concorrida e chamou a atenco pela press das autori dades e pela cobertu da mi ‘a participagao na {20% ¢ familiares dos formandos. © ministro da Justica, paraninfo das turmas, fez questio de fris também em nome do pre biica, Ma que falava Thomaz Bastos jos Instituigio e lembrou aos formandos ande responsabilidade de hot disse tet a conviegio da especial impor: tineia da Academia Nacional de Policia para o bom conceito que desfruta a Policia Federal junto a populagio. artir do Essa casa de ensino, rutamento e selea0 fornece a base, o alicerce para que a Poli cia Federal possa efetivamente realizar suas atribuigSes com a ia, retidio © a seriedade que dela espera toda a socieda de brasileira’, salientou Lacerda Para Bolivar St 2, presidente da ADPF, a quantidade de pessoas presentes Na platéia, Bolivar Steinmetz e Edina Horta acompanham atentos nia de formatura dos novos delegados federais delegades,coordenadores do DPF e da ANP ‘no evento demonstra a importiincia © 0 prestigio que 0 DPF e Nos, del cademia possu igados de pol: ci fe 108 hon em pre: 1m momento de tamanha gran dezae importincia, Palo em nome de to- dos 0s associados da Entidade que repre sento aqui hoje. Poder contar com sangue ovo nos quaadros da Policia Federal signi nagilo para o Departamento, i sobrevive tanto tempo com idade que destrutamos den- tro da PF, sem a devida renovagao junte: ‘Membros da ADPE que participaram da ceriménia de formatura, posam ao lado de outros mente com a experigneia de competentes mou Steinmetz Nacional de policiais federais’ O diretor da Policia, José Roberto Aly »s dos Santos, estava emocionado. Apés solenidade declarou: “E uma satistagio a Academi colocara disposigao da sociedade um gran- de policiis federais. Para a ci tegoria de delegados isso significa mais um reforgo, pois so profissionais bem treina- dos para deseavolver a atividade policial e assim poder enfrenta minalidade ceada vez mais 0 acelenissimo Senhor minis: tro de Estado da Justica, Dr Marcio Thomaz Bastos, em nome de quem satido os demais integran: tes da mesa, autoridades civis ¢ militares ‘agai presentes, magistrados, membros do Ministério Piblico, policias civis ¢ mili- tares, dignissimos familiares formandos e convidados, senhores direto- res, coordenadores, servidores da Policia dos Federal, corpo docente desta Academia. Prezados jormandos, hoje mais do que ‘nunca, tenho a convicedo da especial im- portancia da Academia Nacional de Pol cia para 0 bom conceito que desfrua a Policia Federal junto a populagao brasi- leira. A qualidade de seus cursos revela- se fator fundamental para a boa ¢ indis- penséivel formacao de novos policias fe derais, como também num imprescindivel treinamento ena reciclagem daquelesque J integram os quadros deste érgao. Essa eas de ensino, a partir do recrutamento € selecdo fornece a base, 0 alicerce para que a Policia Federal possa efetivamente desincunbir-se de suas atribuigies com a eficiéncia, retdao ea seriedade que dela espera toda a sociedade brasileira E inegavel que uma instiuigao so cial somente prestard os servigos essen- ciais ao pats e almejades pela coletivi dade, se dispuser em seus quadros de policias bem formados ¢ bem treinados para o enfrentamento das acdes deleté Trias dos criminosos que hoje esto cada ‘mento € armamentos modernos, além de contarem com apoio de lentes perspi cazes na pratica eriminosa Para enfrentar e vencer essa realida: de, 0 & sero federal por intermédio do Ministerio da Justica, sob 0 comando do eninente jurista Marcio Thomaz Bastos, a despeito das dificuldades econdmicas da conjuntura nacional ¢ internacional, nao tem medido esforgos para continuidade do pro- cesso do crescimento € mo- dernizagao da Policia Fede- ral. Acaba de transformar- se em lei a medida provise- ria que cria trés mil vagas ‘no quadro poticial federat e 1500 vagas para o nao me- ‘nos importante apoio admi- nistrativo, o que ird permi- tir que possamos planejar a continuagée do wabatha dessa Academia nos proximos anos. E uma grande vitéria ara todos nds, porquanto ao investir no policial. possibilita-se dotd-lo das condi- (Ges indispensdveis ao combate diuturno que prejudicam a paz social. A melhoria de seu preparo, psicolégico,fisicoe inte lectualirdo dar-lhe condicdes parao bom desempenho de suas drduas missoes. Por policiais federais estéo sendo formados sinto-me tomado de imensa satisfago, ao ver que mais uma significativa etapa em busca do aprimoramento de nossa Insti- tuigéo esti sendo conclutda. Todos nds, policiais federais, que jd passamos por essa respeitosa Escola de Policia, sabe- mos da importancia dos fundamentos que sdo aqui ministrados ao pleno exercicio da fungaio policial. Nessa Escola, é onde se forma o per- fil ideal do policial federal. Aquele que efetivamente assimilar tais conhecimen: tos, neles acreditar e perseverar serd sem diivida um dos nossos, ou seja, um polici al promto, preparado para servir ao sew pais. A partir dat, a experiéncia da vida policial, ceriamemte ird aperfeigod-to Assim quero parebenizar a todos os formandos, desejando-thes que aleancem 0 éxito profissional almejado, lembran- do-thes que esta Instituicdo, 0 pats e a sociedade esperam que cumpram suas rnovas fungdes com denodo, determinagao firme, buscando sempre os caninhos da ratidio, presiando os servicas que thes serdo confiados. Conclamo assim os caros formandos, que procurem no exeretcio do cargo, ele- var cada vez mais o nome da Policia Fe- deral, conereticando na pratica o que d ‘onossohino, “orgulhososde ser federais Ao mesmo tempo, desejo-llies muito suces so profissional e pessoal na noxa lida que indo iniciar: Agradego, em nome da Polf- cia Federal, a honrosa presenca do mi- nistro Marcio Thomaz Bastos e das demais auroridades ¢ convidados aqui presentes eparabenizoa Academia Nacional de Po- licia, seu diretor, seus funciondrios e pro- fessores por mais este éxito alcancado em sua gloriosa histéria como Instiigéo de ensino polic Paulo Lacerda, ditetor-geral do DPF as ene a Investir na Policia Federal é 0 caminho para lima ikea do, vitoriosa contra o crime organiza 1 Paulo Lacerda, diretor- geral da Policia Federal, Dr: Gilmar Pimentel, de- ‘mais autoridades que compiem esta mesa, ‘minhas senhoras, meus senhores, meus afi Shades. Eu falo aqui, ndo sé em nome do ‘ministro da Justica, mas também do pre sidente da Repiiblica. Ele nosmandou uma ‘mensagem que eu pretendo ler ao final des sas breves palavras Quero thes di com a Academia de Policia, eu tinka vin er que fiquei encantado do agui uma vez. rapidamente, mas ago ra, voltando nessa manha gloriosa, cheia de bons auspicios, cheia de bons augiirios que significam uma carreira feliz ¢ bri- thante a todos 0s 450 Jormandos de hoje Eu sinto a necessidade premente que 0 governo tem, a necessidade indeclindvel que 0 governo federal tem de fazer pela Policia Federal equilo que nds temas dito que vamos fazer, transformé-ta numa es pécle de FBI brasileiro Eu tenho 45 anos de vide de advoca: cia criminal e senti ao longo desse tempo todo, 0 grande respeito que a populagéa brasileira tem em todos os rincoes & em todos os recantos do Brasil, pela Policia Federal. Muitas v em simagoes com plicadas, a gente percebia que a popula- (40 ndo queria o juiz, ndo queria o pro: ‘motor piiblico, néo queria a Policia Esta: dual, mas sentia na Policia Federal a sua sarantia ea sua salvagio. Por isso, voces que se formam hoje, que dito hoje 0 seu rimeiro passo na direcdo de uma carreé: ra que eu espero que seja para todos, glo- riosa, tém esta grande responsabilidade, de honrar esse nome, de honrar essa re: puragio. de honrar essa grandeza que @ Policia Federal inspira na confianga e na esperunga da populacde brasileira, Néx também temos uma responsabilidade, que ¢ tor nar a Policia Federal efetiva mente aquilo que apopulagaio quer que a Policia Federal seja. E preciso investir nessa Academia de Policia, aunen: tar a dotacéo orgamentéria permitindo-the aumeniar @ duragdo dos cursos, investir na Policia Federal como 0 presidente vem fazendo. Cri- ‘ando novos cargos por medi- da provisdria que agora se transformou em lei. Criando cargos de agentes policiais fe derais, criando condi¢gées para que um grupode elite se tore assim « gérmen de uma Policia Fe: deral mais efieaz, que saiba que nos ser vigos de inteligéncia, de informagao e de ‘operagao é que se encontram os caminhos ara a luta vitoriosa contra o crime orga: nisado. Eu thes agradeco a suprema honca de ‘me terem escolhide para ser paraninfo, as: sim como 0 presidente me pede para que thes agradeca a honra de te-lo designado patrono. Formulo a cada um ea todos os voros de grande felicidade pessoal, de grande éxito nessa carreira bonita, nesse Carreira importante que é a carreira de olicial. Aquela carreira parecida com a carreira de advogado, com a carreira de médico, como diz 0 grande esctitor cario: ca Rubem Fonseca “Porque nbs lidamos com 0 omen no seu limite, nds lidamos com adimensio humana no momento mais trigico,no momento do crime, no momen- to da deenga, no momen do pecado Entao, formulo a voces estes votos quero reencontrd-los, retomando até uma brincadeira do brilhante orador que ox re~ presentou, espero encontrar alguns de voces quando eu for a Tabatinga, quando efor ad Sto Gabriel, a Roraima ou a Melo| Franco, Opresidemte me pediu ¢ eu vou encer- rar essas palavras lendo amensagem que ele thes mandou “Vendo os nomes vendo as fotos de ‘cadla wm no convite que voces amavelmen: quase como se eu esti vesse com vocés, abracando-os como sin ceramente desejo. cumprimentando pais arentes e associando-me com os mestre as alegrias deste momento, Movidos pelo desejo de possuir unt projissdo, estimulados pelos ideais de s¢ rem iiteis ao préximo e ao Brasil, vocd vieram de todos os pontos do pais para s encontrarem aqui na Academia Naciond de Policia. Vocés vem ¢ vio, encontrar} se € novamente separam-se, na distane dos postos que assumem, na amargu uitas veces do isolamento que a part “Vocés que se formam hoje, que dao hoje o seu primeiro passo na diregao de uma carreira que eu espero que seja para todos, gloriosa, tém esta grande responsabilidade, de honrar esse nome, de honrar essa reputacao, de honrar essa grandeza que a Policia Federal inspira na confianga e na esperanga da populacao brasileira” de agora o-cumprimento do dever Ihes impoe. Permane gam irmanados, & 0 que Ihes pede, honrado com esta condicao, 0 trabatha: dor sindicalista e presiden: te que voces escolheram como patrono, sejam ficis dia-a-dia aos ideais que abragaram, ao juramento que hoje proferem, mante nham acesa sempre a cha- ma que hoje aquece os seus coragdes e ilumina os seus rostos, esse serd 0 segredo da sua felicidade. Luis Inécio Luta da Silva, presidente da Repidblica d 108, ministro de Es. tado e da Justica, paraninfo das turmes Nessa pdgina. de cima para bao: Mércio ‘Thomaz Bastos, Paulo Lacerda, José Roberto, Prieto Anténio e Gilmar Pimentel; Bolivar Steinmetz, Edina Horta e Maria Angélica comprimentam o 1° colocado da turma de delegados; Paulo Lacerda entrega cerfificado a um formando a cy Rm 4 Homens e mulheres comuns transformados em orgulhosos policiais federais smo. Sz Dr. Mércio Thomaz Bastos, ministra de Estado da Justiga; Ilustrissimo Sr Delegado de Policia Federal, Dr: Paulo Femando da Costa Lacenta, diretor-ze ral do Departamento de Policia Federal Nustrissimo Sx delegado de policia fele- ral, Dr. José Roberto Alves dos Santos diretor da Academia Nacional de Policia, nna pessoa da qual satido as demais auo- ridades militares ¢ civis presentes: compo discente servidores administratives da Academia Nacional de Policia, familiares € demais convidados Caros colegas formandos, coube a mim {do honrosa ¢ magnanima, porém, ndo 0 porta-voz dos senhores, 0 porta-voz des- tes 450 formandos agui presentes: os mais novos policiais federais, que hoje a Aca- demia Nacional de Policia apresenta ao DPF ¢ que, 0 Departamento de Policia Federal, por sua vez distribuird em todos scantos deste imenso e maravilhoso pais, de formaa saciar um pouco mais, a supli- de justicae de pac, que a nossa ante s sociedade clama com tanta razao. ‘Ao me dar conta do encargo que me foi legado, questionamentos me tomaram ‘a mente: 0 que dizer, depois de tudo que Jd foi dito, e muito bem dito por tantos capacitados colegas, em felizes discursos nas varias solenidades da Bandeira, nes te mesmo local, durante todos estes me- ses de curso? Como conseguir deser prolixo e, também, sem superficial, o que se passa na mente € no coragao de cada um de voces neste momento tinico? Como conseguir dizer, em breves palavras, aguilo que palavra alguma conseguiria hoje traduzir? Pris Uma inspiragio me ocorreu: ade ser sincero, abrir 0 coragao ¢ rentar colocar ‘me no lugar de ceda um desses vitoriosos colegas formandos, Sendo assim, a tarefa ja nto me pare- ce tao imposstvel, jé que trazemos em co: ‘muon, idéniicos semimentos ¢ emocdes, que hoje nos exalam a flor da pele, denunci- ando um né que ainda nos prende a gar ganta - misto de alegria incomtida, nos- talgia e ansiedade - ainda por se desatar em um grivo de vidria e desabafo pela fe: licidade inenarravel deste dia; emocao denunciada por muitos olhos lacrimejan tes, alguns tendo como “histéria cobertu ra” seus deulos escuros, Seria apropriado para nese tdo espe rado 23 de maio de 2003, fazermos um exercicio de recontagao, Recordarmos da lata particular de cada um, pelas horas e horas de estudo, das imimeras etapas de um dos mais concorridos e dificeis con- cursos da esfera federal, em quase dois anos de desafios que nos pareciam inter- ‘mindveis e que exigiram de cada um de ‘nds a superacao dos nossos limites, exigi- ram de nds sacrificios, rentincias ¢ @ com- preensdio, ou nao, daqueles que amamos, Que importante recordarmos hoje, co- legas, do dia 17 de fevereiro de 2003, quando aqui chegamos, lembram? Como que despertados de wm sonho, que se evi- denciava realidade, Recordar, é com sau- dades, de tudo quanto partithamos em 96 dias de Curso de Formacdo Profissional, onde vinculos de amizades foram selados de forma a jamais se romperem, indepen: dente do tempo e da distancia Recordar dos nossos inesqueciveis ¢ abnegados coordenadores de cursos; Dr Leal, dos executores, sub-executores: Sr Araitjo e demais ¢ dos amigos instrutores, que além de todo conhecimento teédrico, pritico e de experiéncias de vide transmi tidos, conseguiram com louvor e mérito, exirair de cada aluno 0 maximo do sew otencial, como que a lapidarem um dic. ‘mante bruto buscando transforma-to em tuna joia rara. Transformando homens e mutheresco- ‘mans em orgulhoses policiais federais, Estamos pronios? Sim, Estamos prontos para continuarmos a aprender em cada Superintendéncia ou Delegacia que inte. gram o DPF, distribuidas em wrlos Evia dos do Brasil, tudo quanto a Academia Nacional de Policia nos possibilitou. Um sdbio jd disse que se “o barco nao sabe a ditegdo, 0 melhor das. ventos néo poderd ajudé-lo”. Mas hoje jé sabemos a dire (fo, a Academia nos mostrou 0 norte — para alguns, como é 0 caso desie orador nna dupla concepgio de “Norte” Um alento para aqueles que néo se conformaram, ainda, com suas lotacées Consolem-se: mithares e milhares de can didatos tentaram e dariam tudo para es- tar em suas lotagées: Tabatinga, Oiapo que, Cruzeiro do Sul.. Lembrem-se:apior loiacao, verdadeiramente, é fora da Polt- cia Federal, Resta-nos agora, uma vez integra: dos a tao respeitada ¢ ilibada Policia Federal - farol destacado da seguranca piiblica do nosso pais, alicercada so bre pilares inarredéveis da ética, da probidade e do respeito aos direitos htumanos ~ nos resta, abrithantarmos ainda mais 0 nome desta Instituigao, cujo conceito elevado ea exceléncia de suas acdes preventivas & repressivas & criminalidade, rompe fronteiras e € tida como referencia no mundo intetro. Mas, hoje, carissimos colegas e ami 08, deve ser, também, um dia para mani festarmos a nossa gratidlio. Gratidao aos nossos familiares, pela solidariedade ¢ pela aceitagdo da nossa auséncia, pela partitha de sofrimentos e alegrias, ingre dientes essenciais para a construgaio de ADPF visita alunos da ANP presidente da Associagio Na cional dos Delegados de Po- licia Federal (ADPF), Bolivar Steinmetz, visitou, do curso de forms nmaio, os alunos do de delegados de Policia federal, na Academia Nacional de Policia (ANP), 0 propésito da visita, realizada todo Semestre, a cada nova turma da ANP. é esclarecer possiveis diividas pertinen- tes ao cargo de DPF. Steinmetz salien- 14 que esses encontros, promovidos eli ADPF, revelam a preocupaciio da uma historia de vida, de wna histiria de felicidades, Gratiléo i ANP, desde 0 seu diretor, Dr. José Roberto Alves dos Santos, ao mais ‘modesto servidor, os quais néio mediram esforcos para que hoje sejamos chamados de policiais federais, Gratidao ¢ saudade do nosso instru tor de tiro Marconi, falecido durante 0 nosso curso de formagio, com sua ca ractertstica visada, seu “othar de ti gre”, seguidos da inconfundivel pergun ta: " mais alguém Gratidao, Senhor ministro da Justi ¢4, @ Unido e ao Departamento de Po: licia Federal pelo investimento em nos sa formagao, por depositarem cada for futuros delegados de poticia federal Dentro do espirito da Entidade de desejar boas vindas aos formandos, foi realizado. no dia 20 de maio, um chur- Fasco de Confraternizagio (fotos), na Associngéo Avética do Banco do Bra sil (ABB). Os alunos se mostraram satisfeitos com a receptividade da ADPF, representada pelo presidente Bolivar Sieinmetz, pela secretiria-ge- ral Fina de Melo Herta, pelo conse theito Joel Zarpellon Mazo epela dire torade Assuntos Sociais, Maria Angé lica Ribeimo de Resende ‘mando tana expectativa, € pela confi ‘anca em nos permitir fazer parte dessa corporacao e de nos integramos ao nome do DPF Finalmente e, sobrenudo, hoje precisa- ‘mos ser gratos a Deus, por nos ter chia mado um dia @ existéncia e nos possibili ‘ar, depois de tantos desafios e superacaes, ‘olhermos, hoje, os frutos de tao indescritivel vitéria, Podemos, enfin, di ser como Sito Paulo: “combatemos 0 bom combate(...), nos resta a coroa da gléria (..) somos todos, mais do que vencedo: res". Muito obrigado! EPG C Rib © orador da turm Prates, formando week 3 asec A partir de agora, a Prisma abordard a cada ntimero, a peculiaridade de leis que regulam e afetam a vida profissional dos integrantes da Policia Federal, e em especial, dos delegados, ativos e aposentados. Nesta edigdo, a MP 112/03, ja sancionada e, conseqiientemente, transformada em lei, que repudia o plano de carreira tinica e cria Novos cargos para a Policia Federal ‘m maio, foi aprovada no Plend- séria n® 112/2003, editada Presidéncia da Repablica. Na pritica, a MP criou 3.039 novos cargos no Quadro de Pessoal do Departamento de Policia Fede- sal (DPF) c estruturoa © Plano Especial de Cargos (PEC/DPF), composto pelos car 208 efetivos nd organizados em carreiras, pertencentes ao Quadro de Pessoal do DPF, ‘com © enquadramento dos servidores, de acordo com as respectivas atribuigdes {quisitos de form A Associacaio Nacional dos Delega- os de Policia Federal (ADPF), que tra- balhou junto aos parlamentares e Hderes de partidos pela aprovagio da medida, considera 0 resultado uma importante con- quista para a categoria, nio s6 pela cria- «¢2o dos novos cargos, mas prineipalmen- te pelo reconhecimento da inconstitucio- nalidade da carreira nica const 0 profissional da pelo cargo tnico de policial federal, em cujo Spice estariam as categorias de delegado de policia federal e perito criminal fede~ ral, A justificativa se baseou no acesso res- tit aos cargos puiblicos mediante apenas concurso publico, com a aboligdo, na Constituigao de 1988, dos concursos in- temos. Além disso, pesou que os requisi- tos de ingresso so distintos ¢ especificos para as diversas carreiras. Shenae 3008 PRA Bolivar Steinmetz, presidente da ADPR, comemora 0. to que s6 foi posst- vel g io conjunta da Associa- ‘lo com o Sindepol (do DF e dos Estados ES. BA, TO, PA, AC. GO e AM) e da Assessoria Parlamentar do DPF. Ste bm amanifestagdo em Plendiro, pele apro- vagdio da MP na Camara, dos deputados Alberto Fraga (PMDB-DF), Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), Arnaldo Faria de S4 (PTB-SP), Colbert Martins (PPS-BA), Coronel Alves (PL-AP), Erico Ribeiro (PP-RS), Jandira Feghali (PCdoB-R3), Laura Carneiro (PFL-RJ), Lincon Portela (PL-MG), Moroni Bing Torgan (PFIL-CE), Paulo Rubem (PDT-PE), Pompeu de Ma- tos (PDT-RS), Rose de Freitas (PSDB. ES), Walter Pinheiro (PT-BA) e Yriny Lopes (PT-ES). A precisdo do trabatho do relator, de= putado Paulo Pimenta (PT-RS), na ans lise do mérito, foi reconhecida pela ADPF como decisiva na elaboragao de um texto 1 faz. questio de ressaltar tany final consistente ecoeso para amatéria (leia a integra o relatério do depatado Paulo Pimenta no site www.adpf-org br. em Par lamentar > Projetos). Andilise das emendas - Foram apre- sntadas 16 emendas & proposigao, de au- toria dos dep (Emen- das n’s 1, 3, 5 13), Francisco Gongalves (Emenda n° 12), Gonzaga Patriota (Es das n°s 14, 15 € 16), Pedro Chaves (Emen- das n° 7, 8, 9 € 11) © Wasny de Roure (EEmenda n° 10), da senadora {deli Salvati (Emendas n°s 2, 4 €6) + Emendas n’s 1 ¢ 2 ~ supressio da Crago de 500 cargos dle delegado de po- licia federal, sob o argumento de que o DPF deveria ser organizado nosmoldes do FBI. com a reuniio das carreiras da Policia Fe- deral em um s6 cargo, © de polivial fede~ fal, constituindo o delegads 0 dltimo nivel dacarreira, razo por que no se justifiea- ria 0 aumento, neste momento, do méimero de cargos de delegado. Voto do relator: rejeitada, “estado claborado pelo DPF in- tidade de vages para todos os cargos da Carreira Policial Federal” + Emendas n’s 3 © 4 ‘de 500 novos cargos de Perito Ci minal Federal, por justficativa semelhante das Emendasn®s 1 ¢ 2. Voto do relator: rejeitada, “estudo elaborado pelo DPF in- ica que o Grgdo necessita ampliar a quan- tidade de vagas para todos 0s cargos da Carreira olicial Federal”. + Emendasn’s 5 ¢6—criacao de 3.000 de-cargos de agente de policia federal, em Yer de 1.100, Voto do relator: rejeitada, importa aumento de despesa em propo- sig de autoria do Poder Executivo” “estudo elaborado pelo DPF indica que o 6rgdo necessita ampliar a quantidade de supressio da vagas para todos os cargos da Carreira Policial Federal” + Emenda n° 7 ~ estrutura Carreira Policial Federal no cargo Gnico de policial federal, div ido nas catego- ‘ias funcionais de delegodo de policia federal, perito criminal federal. papiloscopista policial federal, escrivio de policia federal e agente de policia fe- deral. As duias primeiras categorias seri am acessiveis por progressio funcional + com selegio interna por provas e titulos, ou, quando nnio houver clientela originaria suficien- te, por meio de concurso externo de pro- vase titulos nas freas de especializagio. Yoto do relator: rejeitads, “padecem de vicio de inconstitucionalidade” + Emenda n° 8 - composigao da Car- reira Policial Federal com cargo tinico de idido nas categorias fun i semethanga do que esia- belece a Emenda n”7. mantendo imtocada, ro, a tegrade © cargos. Voto do relato ‘cem de vieio de inconstit + Emenda n? 9 ~criagio de 3 mil car 0s de agente de policia federal, 400 de excrivao de policia federal, 300 de pupiloscopista policial federal ¢ 200 de perito criminal federal. Voto do relator: rejeitac “O crime esta cada vez mais organizado. As grandes quadrilhas possuem ramificagoes em diversos estados. Faz-se necessdria, portanto, uma maior atuacdo da Policia Federal, ante a inviabilidade de as policias estaduais, sozinhas, combaterem organizagoes criminosas que cometem intragdes de repercusstio interestadual ov mesmo intemacional. E com providéncias como as da proposicéo legislativa em exame que o Governo Federal contribuird para a solugo do grave problema em que a seguranca publica converteu-se nos Ultimos anos” Paulo Pimenta rejeitada, “aumentam a despesa previs + Emenda n° 10 — eriagio de mil car 08 de perito criminal federal, em vez-qui- nhentos. Voto do relator: rejetada, “au- mentam a despesa previ + Emenda n* 11 incluso da Graf cago de Atividade de Risco de que t art 4? da Lei n® 9.266, de 1996, entre parcelas remaneratorias dos servidores in- cluidos no PEC/DPF que exergam ativida- deemunidade polical federal. Voto do re- lator: rejeitadla, to da despest prevista”. + Emenda n° 12 - extensio aos ocu- pantes de cargos em comissio DAS-4 ou, equivalentes & regra do art.9*, § 2°. da medida provis6ria, que per cesstio para outros érgiios ou entidades de servi- dores da carreira policial federal e integran- tes da PECIDPF ocupantes de cargos de nivel DAS-5 ou superior ou seus equiva- lentes. Voto do relator: rejeitada, “o mo- mento delicado pelo qual passa a seguran- ‘6a piblica neste pais aconselha que haja 0 imuiormimero posse de poiciais noexer cicio efetivo das aribuigdes do cargo”. + Emenda n° 13 - transposigdo dos ocupantes do cargo de agente de teleco- municagdes e eletricidade para 0 quadro de agente de policia Federal, na especial dade de agente de telecomunicagdes, in- lusive com reflexo sobre os inativos e pen- sionistas de ex-titalares do referido cargo. Voto do relator: rejeitada, “padecem de lidade” + Emenda n° 14 -criago do Departa- mento de Policia Ferrovidria Federal, no Ambito do Ministério da Justiga. Voto do relator: rejeitada, “reza serem de iniciati- ‘va privativado Presidente da Repiblica leis que disponham sobre-a criagio de érgios dda Administragao Publica”. + Emenda n® 15 ~ autorizagio do Po- der Executivo para transformar as 850 fun- ‘gBes.de poli ‘Administragdes Ferrovidrias, em cargos efetivos de poticialferrovisirio federal, Voto do relator: rejeitada. “jé foram em parte, igualmente apresentadas, quando da apre~ cing da MP 103, tendo sido aprovadas nestaeasa eencaminhadas para tramitagio no Senado Federal, razao pela qual preli- minarmente ndo foram aeothidas”. + Emenda n° 16 ~ criagao de 850 car- 20s de policial ferroviirio federal, aserem ‘ocupados, mediante opcdo, pelos atuais policias fertovidrios da RFFSA eda CBTU, ‘nomeados anteriormente & concessio das ferrovias federais. Voto do relator: rejei- 4 foram em parte, igualmente apre- ‘sentadas, quando da apreciagio da MP 103, tendo sido aprovadas nesta cas nhadas para tramitagio no Senado Fede- ral, razaio pela qual preliminarmente nao fora viciode inconstitue al ferrovidrio, existentes nas eencami- 32 Vitoria da ADPF! MOG autoriza a convocagao de mais 255 candidatos aprovados em concurso ptblico de 2001 ‘om portaria publicada em junho (13), no Diirio Oficial da Unio, © Ministério do Planejamento (MOG) autoriza a convocagio d didatos aprovados no concurso piiblico para 0 provimento de cargos do quadro de pessoal do Departamento de Policia ral (DPF), realizado em outubro de 2001 Inicialmente eles nao se dos devido a extrapolagio do némero de -vagas autorizadas. Mas, procurada por uma comissio formada pelos concursados que estavam nessa condigio, a Associaggio Nacional dos Delegados de Policia Fe- deral (ADPF) resolveu abragar essa cau sate, num trabalho conjunto com o DPF, obleve um grande éxito, Para Edina de Melo Horta, consethei rada ADPF e responsivel dir a pelas ne. gociagdes entre © DPF € 0 Ministério do Planejamento,"a ADPF assumiu essa luta por ter consciéneia da extrema defasagem do quadro funcional da Policia Federal. A demanda do servigo aumenta numa velo: cidade muito maior q Precisamos aumentar 0 contingente da PF ages. para que ela poss continuar sendo uma Instituigio mundialmente reconhecida pela eficigneia e resultados obtidos”” Poucos apostariam numa decisio tio rapida, mas 0 fato € que menos de dois meses depois de iniciadasas negociagbes, © resultado slmejado se confirmou. A ADPF satida vitoriosa « chegada de 165 novos delegados de policia federal, 72 pe- Fitos € 18 es% Atos 2008 PRISMA De Recife, Rodrigo Augusto de Car- valho Costa, assessor judicidrio de desembargador federal do Tribunal Re ‘onal da 5* Regio, comemora. Ele era umm dos que aguardavam a convoe: deco ao empenho da ADPF na luta pelo “Agra aproveitamento dos aprovados no coneur- so de mos 6 Curso de Forn 2001. Com essa autorizagao, fare: (0 Profissional na ANP. a partir, provavelmente, de 22 de setemibro do corrente ano. Espe 108 ter Exitono referido curso para que possamos ingressar na Policia Federal como delega- dos ¢, assim, posteriormente, restarmos dos da ADPE, para lutarmos pelo engrandecimento dos delegados federais ¢ asso ‘demais servidoresda Policia Federal. Muito obrigado aos que fazem a ADPF" Para Tatiana da Costa Almeida, fun: cioniria do Ministério Pablico Fede Htado representa uma vitoria pessoal muito especial. Quando saiu o edital do concarso, ela, que da, do preparagio normal, entrar logo em forma para fazer a prova res poca estava grivi- a luz dois dias depois. “Além da tive que correr para de aptidao fisica”, No entanto, para ela ¢ ‘outros tantos que fizeram o concurso e nao los de imediato, foram chan ida have ria um longo caminho até a efetiva convo- ‘Descobrimos qui 8 portaria n* 4175 do MPOG permitia a contratagaio de 50% a mais do mimero inicial de vagas es- tipuladas. A parti daf, fomosem busea de apoio, Conseguimos sensibilizar muita gen- te, inclusive a ADPF eo DPF que resolve~ 06 O ministro Guido Mantega, confirma ‘@ convocagéo de mais 255 candidatos do concurso de 2001 (0 LACERDA Trabalho conjunto com © DPF culminov com o resultado positivo Fam encampar nosso pleito”. Com a publi: caglo do edital de hoje, Tatiana pode en fim comemorar: “Eu me formei em Direito para ser delegada federal, Esse sempre foi ‘omeu sonho cobj 0. Vamos provar que valeu a pena terem apoiado a gente, de monstraremos isso no dia-a-dia de nossa atividade como de Nay jos federais lade, com a decisdo do Minis: © DPF esté para tério do Plangjamento, reveber em fissionais d lo da Unido, Aditson Batista “O apoio da ADPF, na qual cenfatizo.a dra, Edina Horta, conse! do advo; Bezerra Entidade e 0 presidente, dr. Bolivar Steinmetz, foi fundamental para 0 desfe cho favordvel desse processo, bem como Co apoio institucional do DPF, na figura do Rogério Salles, coordenador-geral de re cursos humanos e do Paulo Lacerda, dire- tor-geral. Agora, a expe ter um bom aproveita 2004 ja federal”, enfaizou Adilson, como delegado e entrar (Ocaso de Fernando Destito Francis: chini é basiante curioso, Ele também sera ‘sso vai mudar de “patrio”, Fe ie de policia federal, esté lotado em Brasilia, naCGCOI, » so 0 dia em que passaria del pesscas de todo 6 Brasil, numa campanha ado. "Formamos uma comissio com em prol da convecaco dos aprovados do cconeurso de 2001. Aqui em Brasilia, foi fundamental o apoio dadra. Edina, conse Iheira da ADPF, do dr. Rogério Salles, co- ordenador-geral de recursos humanos de DPF e do dr. ANP", José Roberto, diretor da conta Femandlo, agora bem perto de realizar seu objetivo. ADPF assumiv essa empreitada por ter consciéncia da defasagem do quad funcional da PF PLACIDO SILVA TRANSPORTES LTDA, ITAPEVA - SP AZARIAN. FUNDACAO KARNIG BAZARIAN FACULDADES INTEGRADAS DE ITAPETININGA COLEGIO ATHENAS DO SUL CENTRO DE APERFEICOAMENTO E PESQUISA NO ESPORTE Privilégio é estudar no maior complexo educacional da regido, ‘que em compronisso com o quolidade do ensino,o nic diferencia que garante o melhor preparo do profissioncl do amanha. DIREITO © ADMINISTRACAO © RELACOES PUBLICAS PROPAGANDA E PUBLICIDADE ® EDUCACAO FISICA Rodovia Raposo Tavares, Km 162 -ltopetiningo -SP wow.fkb.br Presidentes da Camara, Jodo roa Cunha, e do Senado, José Sarnoy, o ministro Marcio Thomaz Bastos ¢ aslenosianes, paticpam dasolendade de insted Comiso Especial Msta qu val enlisr os poets sobre porte de amas em antag ns dvas Casas do Congresso A preocupacdo coma bate Piblica leva o Congresso a buscar uma solugdo rigida com arestrigéo do porte de armas no pais egada de consolidar os das capitais e municipios com mais de um mithao de habitantes da Agéncia Brasi- lei em tramitagio 0 que tratam do. cional de a Comissio Mista do Porte de imbito da Pc de empresas porte de va- Armas, aprovou em julho (17), 0 pare~ integrantes dos drgios policiais da cer do relator, deputado Luiz Eduardo PT-SP), denominado Esta- € do Senado quando em servigo nissao, das guardas penitencidrias, quando em servigo; de entidades de des- Porte de arma - Pelo texto, fica proi- porto legalmente constituidas cujas sso Na-__bidoo pore de armas em todo o territ6rio_dades desportivas demandem 0: cional. 0 text O porte nacional, com excegdiodos int mas de fogo; além dos int © 0 uso de at Forgas Armada unicipais livia Federal, Policia Rodov Polfcia Ferrovidria Federal, Policia Ci Vil, Policia Militar ¢ Corpo de Bombei £03 Militares. A autorizaga para porte de armas sera temporiria e caberd i Policia Federal ex- pedi-la mediante autorizagio do Sistema Nocional de Armas (Sinarm). Greenhalgh prope ainda rigoroso eri {ério para a aguisigao de armaniento, in cluindo & comprovagio de capacidade téc nica e psicolégica para usar armas de fogo. Acatando sugestio do ministro da Justiga, Mircio Thomaz Bastos, o parlamentar ele vou no substitutivo, d e 21 para 25 anos, a idade mi para aquisigio de armas. Além disso, coma aprovagio do Esta tulo, o certificado de registro de arma de fogo, com validade em todo 0 tervitério autoriza seu proprietdrio a mante Jaexclusivamente no interior de sua resi denci de trabalho, mas apenas para o titular ou ou domicilio, ou ainda em seu local responsivel legal do estabelecimento ou cempresa em que trabalha, Estatuto do Desarmamento preve a realizagio de um referendo em outubro de 2005 para que. populagdo decida se apro- proibigio de comercializagio de ar as de fogo ¢ munigio. Novo \dastro - 0 Sinarm promoveré cadastramento de todas as armas exis tentes no pais, mesmo aquelas que ja \ém porte dearma expedido. Osistema iri tam: bem fazer um acompanhamento de todas as armas de Fogo produzidas, importadas Newa pdsina, de cima pora base: Greenhalgh 16 0 relatério sobre o desarmamento, na Comisséo Especial do Porte do Armas; ao odo do senador Edison Lobio; os senado- res Aloiio Mercadante, Renan Calheios e Tosso Jereissati conversam durante reuniGo dda ComissGo que discute porte e venda de crmas; deputado Luiz Eduardo Greenhalgh cove o senador Aloizio Mercadante , duran- te-a sesso do apresentacéo do relatério sobre desarmamento & Comissdo Mista Es- pecial do Porte de Armas 36 Os sonadores Aloizio Mercadante e Romero Jucé conversam durante reunido da comissdo que discute porte e venda de armas € vendidas no Brasil, assim como os por tes € as renovagdes expedidas pela Federal, as transferéncias de prot priedade. 0 exiravio, furto, roubo e outras ocorréncias que alterarem os dados ccadastrais. © Sinarm ir scompanhar, in clusive, o fechamento de empresas priva das de seguranga ¢ de transporte de valo: res e cadastrar a apreensio das armas, as- sim como todo o acervo dos policiais jé cxistente. O sistema vai investiga, ainda, asalteragSes das caracteristicas ou funcio- namento das armas de fogo. Indenizacio a proprietirios - O Es. tatuto determina que os possuidores ¢ pro: prietirios de armas de foge, adquiridas re gularmente, podero, no prazo de 180 dias aps publicagio danova kei, entre armas & Policia Federal, m ante reciboe indenizago. Aqueles que possuem armas no registradas ser io também indenizados as, Pe tiverem armas nao legalizadas poderio, aoentreg proposta, aqueles que tambémem até 180 dias apss a publicagio da nova lei, entre al recibo e indenizagdo, presumin las & Policia Fed do-se a boa-f6 © pagamento dk idenizagio a quem rs. Relator da proposta que discute o desarmamento, Luiz Eduardo Mercadante possui arms ilegal ndo estava previsto no substitutivo original de Greenhalgh. A ini ciativa foi uma sugestiio do deputado Alberto Friga (PMDB-DP), que temia que as pessoas vendessem as armas ilegais, cr: ando um comércio paralelo. © pagamento foi a forma encontrada para se incentivar que as ilegais também sejam entregues, Detecto +s de metal - O texto apro. vado incorpora emenda do senador Romero Jucd (PMDB-RR), que obriga 0 uso de detectores de metais em locais fe cchados, onde haja grande fluxo de pesso- as, além de eventos sociais, esportivos, culturais ou politicos com aglom superior a mil pessoas. A medida, ni dele, deverd ser também tomada por Srgdos piblicos que registrarem grande movimento de pessoas. Empresas de segura PTB na Camara O lider do deputado Roberto Jefferson (RJ), criticou o parecer do depu: tado Luiz Eduardo Greenhalgh por permi tir a manutengdo de segurancas armados. Por isso, 0 deputado sugeriu que, no refe rendo popular, a ser realizado em outubro de 2005, seja inclufda pe Populgdo aceita ou ndoa manutengio das Greenhlgh, conversa com os senadores Romeu Tuma e Aloizio ‘empresas privadas de seguranga no pals, parlamentar afirma que s30 300 mil segurangas armados no Brasil, e que esse rnimeroé maior que contingente das For: ‘cas Armadas. “O parecer esta defendendo a tese da rendigao do homem de bem, $6 poderd ser ousado o canalha, Esto que- rendo transformar o Brasil em um paisde- bilitado”, diz o deputado. Ele lembra que, no periodo de 1999 ¢ 2000, 15 mil armas pertencentes.as empre- sas de seguranga privada foram parar nas imiios de criminosos. Jefferson critica, in- clusive, o fato de o parecer permit guranga armada de bancos, para proteger dlinheiro, e proibir a seguranga armada de as, para prot lider afitma ainda que o parecer res- tringe muito a pritica do tiro desportivo, alteragdes para antiro direito dos desportistas, que uti= O deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS) questionou @ constitucionalidade do texio em relago & proibigdo da venda de armas paramenores de25 anos. Lorenzoni destacou que o.novo 0 Sinarm promoverd o cadastramento de todas as armas existentes no pais, mesmo aquelas que jd tém porte de arma expedido. 0 sistema ira também fazer um acompanhamento de todas as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no Brasil, assim como os portes de arma e 0s deputados Jodo Campos © Moroni Torgan apéiom o Estatute do Desarmemento como || aS renovacdes expedidas ‘medida salutor para a Segurance Pablica Céialigo Civil Brasileiro, que entrou em vi- gor em janeiro deste ano, estipul ridade civil aos 18 anos. © deputado de- fendeu, ainda porte de arma para as pes- soas que prestam servigo de risco, saindo Anoite, como médicos, veterinésios e mo- toristas de caminhio. aquestdo da seguran ligada ao porte de ao proble a, mas, iarcotritico e docri- me organizado. De acordo como dept Jo do Rio Grande do Sul, - possuiu mais de sete do, a popul proporcionalm v ‘arsenal de armas do Rio de Janel roe trés vezes mais que as armas de fogo xistentes em So Paulo. No gistra quatro vezes menos homicfdios que em Sio P (O deputado Luiz Antonio Fleury (PTB: SP) criticou tam ul. na proibigdo para aqui dio de armas por parte de menores de anos, Ele no acredita que a medida ir faixa etéria abaixo ‘anos, uma vex que, no sito, ape- sar dea cemissiio da cearteira de habilitagio ser de 18 anos, 0 maior niimero de vitimas so pessoas en- tre 17 €29 anos, o que revela que a proibi pela Policia Federal, as transferéncias de propriedade, o extravio, Especial de Seguranga Publica da furto, roubo © obiras discorda também do fato de oEsta ocorréncias que alterarem contemplar a permissao para que 0 ofici os dados cadastrais, O ais de Justiga portem armna de fogo. Sinan ondestaral Luiz Antonio Fleury criticou ainda a ‘z ncia de renovago de todos os portes apreensdo das armas, aumas em 90 dias. O parlamentar lem assim como todo o acervo brou que 0 porte de arma e contrto de |! dos policiais jd existente. arma sio juridicamente perfeitos. ‘so por limite de idade mbro da Comissio Fleury, que foi n (ome: Acie Care Secretdrio de Diteitos Humanos, Nilmério Miranda (e), deputado federel Alberto Fraga e 0 senador Renan Calhsiros no debate sobre armas e seguranga piblica na TV Nacional, moderado pela jornalista Ana Maria Rocha 38 O senador Aloizio Mercadante escreve sobre as agées do governo federal na busca de uma solucdo para o problema da Seguranga Publica no pais e destaca 0 desarmamento como um importante passo Desarmando o Brasil Por Alotio Mercadante” zoverno federal vem demons. trando desde © primeiro mo: ‘mento uma grande preocupaciio ¢¢a,de forma pactuada com os rernado- res, estabelecendo critérios claro: e p jados para a liberagio de verbas para os estados & um exemplo disto, Além disso, este 6 um governo que se mostra implacivel contra os criminows, sobretudo, os mais perigosos ¢ com li 20 com 0 crime organizado, Duas medi das recentemente tomadas comprovam esse compromisso, A primeira é a aprova- lo de u 1e Disc plinar Diferenciado para presos que come- ei que cria oR terem falas graves, possibilitando o isola ‘mento dos presos com maior grau de peticulosidade. A s 6 0 maior rigor nocombute a levagem de dinheiro anunci- ado por meio de uma série de medidas pr das pelo Ministério da Justica, E um governo com esse propésito tem que tera consciéncia da importincia da Policia Federal no enfrentamento dessa missi Neste sentido, 0 overno Lula ndo se acanhou, logo no infcio do mandato e ‘minhou medida provissria aumentando si nificativamente 0 efetivo da Policia F ral que estava, ¢ ainda esti ¢é verdade, bas- tame defasado para o tamanho de sta mis- tes, 450 e peritos. Uma ‘outta prova de confianga na PF ¢ consi Mim 08 PSMA cia de sua responsabilidade perat povo brasileiro foi arecente aprovagao pelo Congresso de um Estatuto do Desarma mento, transi ‘indo dos estados ps Policia Federal a competéncia para a con: cessdio deportes ¢ registros de armas. A lei também estabelece critérios muito mais Jos para que se obtenha o porte, endu- rece as penas contra o uso legal de armas, a possibilidade de que o cidadio seja indenizado caso decida entregar sua arma para o Estadoe chama a populagio a deci- dir, por meio de um plebiscito a ser reali- zado em 2005, sobre a proibigao da smereializagio de armas. Este € um importante passo para que consigamos aquilo que 0 povo brasileiro deseja: o desarmamento do pais. Segundo © Instituto Sensus, em pesquisa feita em julho deste ano, 63% dos brasileiros so favordveis & proibigio do porte de armas. Isso mostra a maturidade do nosso povo ‘com relagao a esse assunto, no sentido de perceber que o discurso facil de que a arma € um instrumento de protegdo do homem de bem, € muito pouco consistente. observarmos 08 da \dos a respeito do uso de armas de fogo a conviegdo da neces dade de desarmarmos o pafs s6 pode eres cer. Enquanto, a populagao brasileira corresponde a 2.3% da populago mundi: al, nds respondemos por aproximadamen- te 10% dos homicfdios por arm: de fogo do mundo, chegamos no nivel insuporté vel de um assassinato a cada 13 minutos no Brasil. $ yendo que os mais do justamente os habitan- pela violéne tes das regides mais pobres das grandes cidades, comprovando a grande rele’ ia social desse problema, Alguns podem questionar a relagio entre a proibigo das armas de fogo e a diminuigao da violé que 0 bandido ao tem porte e que ele entando deveria ser desarmado, Para se contraper a esse argume: precisamos olhar mais detidamente os dados sobre armas ¢ vio- lencia no Brasil primeiro ponto que & preciso que se desmistifique & 0 de que o eidadio arm do esté mais protegido, enquanto no caso de pessoas desarmad 600 assal: tos em apenas 1 alguém morre ou se fere gravemente, no caso da vitima do assalto estar armada essa relagio passa a ser de 1 em cada 3, ale também lembrar que das armas apreendidas pela policia 80% sio brasilei- ras 690% de tra que est bre permitido, 0 que mos- mos falando de armas que en: traram legalmente no pais. Além disso, em So Paulo, 60% des homicidies ocorrem por motivos fiteis, entre pessoas que ji se conheciam. Isso mostra que muitos homi- cidios 56 ocorrem pelo fato de, naquele ‘momento hayer uma arma dispontvel. E & justamente isso que nés devemos comba- ter, & preciso diminuit a oferta de armas, que abundam na mao de jovens das perife- Fias das grandes cidades, Para isso, 0 Con- -resso Nacional esti cumprindo o seu pa pel endurecendo a legislagdo a respeito e Jo na Policia Fed para o con- tuole ¢ a emissdio de porte de armas. sabemos que asso para a diminuigo dos indices de vi- em nosso pafs, mas & um passo necessirio € que. certamente, contribuiré para o enfrentamenio do problema. E bemos que poderemos confiar na Policia esse no € 0 tnico com grande satisfagiio gue nds sa- Federal nao 6 para a mobilizagai nacio- nal para desarmarmos o pais, mas também nente 0 proble- ma da Seguranga Pablica no Brasil. para enfrentarmos conjunt *Aloizio Mercadante ecoromiste, professor licenciado da PUC-SP e da Unicampe é lider do governo no Senado o sl a VIARELINHO EMBRATUR 15.454,00.50.2 a ‘CAPAO BONITO -$P FONE: (15) 542.2033 FAX: (15) 542.1247 amarelino@cbonet.com.br Mulheres no front DPF Joseny Gomes Simas Competentes, firmes, decididas, maduras e sensiveis, Sao caracteristicas indeléveis dessas mulheres que consolidaram posigdes de destaque dentro da principal Policia do pais. Dinamicas e versateis, elas atuam com desenvoltura tanto nos gabinetes, em cargos administrativo: quanto na linha de frente no combate ao crime, cara acara com o perigo. Cada uma com estilo e personalidade propria, pelo menos uma coisa levam, emcomum: a certeza de contribuirem para uma Policia Federal melhor. Para revelar 0 cotidiano dessas mulheres, ninguém melhor do que as préprias delegadas de policia federal. A Prisma ouviu 0 depoimento de algumas delas, que falaram sobre as peculiaridades da profissdo escolhida, as dificuldades € as vantagens enfrentadas por serem mulheres woh PRIgM In rode 197. no cargo de ageme de policia ressei na Policia Federal em janet federal, vindo a ser nomeada para o car go de delegado de poticia federal em ju tho de 1999. apés aprovagao em concur so inierno € curso na ANP. No que pese a excepcionalidade de mulher ocupar cargos até entiio de cat rdter masculine, em momento algum sentidificuldade de exercer em sua ple- nitude 0 cargo para 0 qual fiz concurso ¢ fii nomeada. Se no inicio ndo senti qualquer dbice. hoje, com muito mais facitidadte desem penho as funcoes policiais dado ao reco nihecimento de todos que esto ao mew redot. quer por parte do colegas policias. quer do pico extern. Iniciei minha vide funcional como ‘agente de policia federal na SR/DPF/DE, sendo lotada no Servigo de Seguranca de Dignitdrios, e, depois, removida para a SR/DPE/PE; trabatheiem poucos setores, DOPS ¢ DELEMAF, sendo, logo em se~ guida, convocada paraa ANP para o cur- so de delegado de policia federal. 4é no- meada delegada, tive 0 meu primeiro de- safio com a chefia da DRESR/DPF/PE, seguinda-se as chefias da DOPS, D Z, SERVICO DISCIPLINAR, CORREICOES, CRJ, APOOM, SI, COR, € atwalmerte, DRPJ, que como tal, res- pondo, eventualmente, pelo cargo de sw perintendente regional nos impedimentos do seu titular Como em todas os setores da socieda- de, amuther vem galgando, merecidamen: te, os cargos de direcdo, nd pode ser di ferente para as mulheres policiais, que a “Como em todos os setores da sociedade, a mulher vem galgando, merecidamente, os cargos de direcdo, nao pode ser diferente para as is, que a cada dia vem assumindo cargos de notéria relevancia dentro da hierarquia do Orgdo e conquistando o respeifo de seus pares” cuda dia vem assumindo cargos de nots- ria relevancia dentro da hierarquia do Orgdo ¢ conquistando 0 respeito de seus ares. Talvez por decisbes de cunho mui- to pessoal, nds mulheres ainda estejamos em minoria nos cargos da Administragao do DPE, ndo por diseriminagao, porém, pela propria contingéncia da vida. Verdadeiramente, as mulheres gozam de natureza perspicaz e senstvel, e & isso que nos tornam especiais ¢, sabedoras a dessas qualidades, ndo as deixamos de uusd-las em nossa vida profissional. quando, muitas queremos a ne: cessdria informagao temos a asticia de procurar no local ¢ na hora certa, Ob- viamente que essas qualidades jamais desprezei, quer na atividade policial para uso na investigacdo, quer no rela- cionamento interpessoal. Temos que considerar que, historica- ‘mente, a policia esté ligada a um concei- to masculino, além do que, 0 mimero de ‘mulheres policiais é consideravelmente ‘menor que de homens, motivo pelo qual ‘acreditamos, que ainda nao chegowanos- sa hora de administrar a Policia, porém, chegaremos Id. Embora a populacdo feminina seja mais numerosa que a masculina, as esta- tisticas criminais demonstram que é me- nor 0 mimero de mulheres delingiientes, talvez porque sejamos dotadas de maior dose de perspicdcia ¢ intuigdo que funci- ‘nam como “barreiras de protec 0". pois @ mulher sempre pensa mais nas conse- diténcias dos seus atos que os homens. Acreditamos que, por esses fatores, estamos mais disiantes dos esedndalos e da corrupgao, Depois de minha familia, a coisa que mais me grutfica é ser policial federal, em especial ocupar 0 cargo de delega- dda de policia federal, quando tenho a oporunidade de, efetivamemt, ser uma cidada e contribuir para uma socieda- de mais digna. “Embora a populacio feminina seja mais numerosa que a masculina, as estatisticas criminais demonstram que é menor o ndmero de mulheres delinqientes, talvez porque a mulher sempre pensa mais nas conseqiéncias dos seus atos que os homens. Acreditamos que, por esses fatores, estamos mais distantes dos escindalos e da corrupgio” DPF Neide Alves Alvarenga Com a pariicipagao des mulheres na PF a Insituigdo tornow-se mais humana, essa caracteristica é apresentada princi- palmente no sexo feminino. Somos mais dedicadas e criativas. Mas acredito que, quanto ao trato no trabatho, isso depen- de do ser humano. Trabalho com am grande efetivo e temos excelentes pro- fissionais, independentemente do sexo. Isso varia de acordo como grau de pro- fissionalismo de cada pessoa, Percebo que nos momentos mais dificeis as-mu- Iheres sao mais solidérias, estao predis- postas & cooperacao, compartithanda de maneira sincera sua solidariedade. Ocupei diversos cargos na PP: fui substituta do Servigo Disciplinar.chefe da Delegacia de Ordem Politica e Social no Estado de Goidis, Em 1993, passei a tra- balhar ene Brasilia/DF, integrand a equi- pe de policiais federais responséveis pe- las apuragdes do “caso PC Farias”. Ié em 1996, lotada na Divisao de Repressiio 440 Crime Organicado e de inguéritos es- peciais, atwal CGCOIE/DPS, fui chefe substinute dessa Divisio. Tar presidi vurios inquéritos policiais, dente eles, 40, para apurar os crimes praticados contra ema Financeiro Nacional, atvibui- dos aos excdirigentes do Banco Econo: ‘mico S/A. Foram indiciadas 200 pessoas no chamado “caso economico Desde 1998 representa 0 DPF no Con- setho de Controle de Atividades: Finan- ceiras, designada pelo ministro da Fazen. da, Além de chefiar a Delegacia de Or- dem Politica € Social ¢, posteriormemte, «a chefia do Setor de Correigces. Mas nem tudo isso fo facil. No inicio da carreira tive dificuldades por ser mu- ther. Gracas a Deus ultimamente tenho sentido que as coisas mudaram e, inde: pendente do sexo, 0s policiais sto trata- dos de maneira isondmica, As mulheres enfreniam também dif culdade de conciiar a vida familiar com « vida pessoal, principalmente quando se tm fithos adolescentes Acredito ser wm desafio ocupar um cargo de tananka importancia. Os desa- fios sito encarados, com bom senso, ris- cos caleulados ¢ algumas dicas valiosas “Com a participagao das mulheres na PF a Instituigéo tornou-se mais humana” de especialistas, exigindo muite respon- sabilidade, pois qualquer deslize, pode- se comprometer todo um trabalio de in- teresse pilico, Com tudo isso, acho que o percentual de mulheres no DPF ainda é pouco, eal culamos no chegar a 10% do total do 0 policial. DPF Maria do Socorro Tinoco Por meio de concurso piiblico, em 1977, ingressei no DPF como agente fe deral, trabathando nas cidades de Curitiba ¢ Rio de Janeiro, Em 1983, em y Concurso interno, comecei a carreira de delegada de policia federal jé em Vitoria. Trabathei no Esptrito Santo durante vito anos e depois fui removida para o Belém do Pari, onde permaneci por mais um ano € meio, Fiquei dois anos e meio como voluntéria, na Delegacia de Sao José do Rio Preto, localizada no interi or de Sao Paulo, Logo apés, retornei para o Espirito Santo até receber 0 con vite do diretor-geral para assumir a chefia de gabinete do dr, Paulo Lacer da, onde trabalho atualmente Hoje é muito simples falar em serpo- licial federal. A sociedade vive uma ou 17a realidade, passou por grandes trans formacies no sentido da valorizagao da mulher. Awalmente, é mais facil para tuna mulher optar pela profissae de po- licial porque a comunidade até aplaw: de esta escotha. Mas, na década de 70, isso causavaum certo mal-estar na pro: pria familia, Antes de entrar na PF eu tive dois empregos que contribuiram para 0 meu ingresso na Policia, Trabathet na Asem: biéia Legislativa no Estado do Paré e no Administrativo do Minisiério do Exérci 10, onde ox homens ainda sao a maioria Este convivio com um nimero maior no quadro masculine fol diimo para a mi nha experiéncia profissional. Nao entrei ina PF para ter um emprego a mais, a pro- va disso é que eston aqui até hoje. Sem- pre quis ser policial federal, ¢ gragas a Deus consegui coustruir uma carrera policial, Hoje exerco una funcdo mais interna, mas gostaria de esclarecer que foi extremamente necesséria a experién cia adquiride em outras atividades den- tv da poticia, Trabalhar como detegada, duran- te treze anos, num Estado como 0 Es pirito Santo, que tem notoriedade em todo 0 Brasil na questao do crime, sem divida foi um grande aprene do para atualmente poder desempe nhar minhas atribuigses. As mulheres contribuem muito para 0 engrandecimento da PE, a propria cria 0 feminina proporciona por natures para uma tendéncia organizacional. 0 contesto da mulher de ser mae, procriar ¢ cuidar da familia, é levado pare o tra- batho. Assim Sendo, temos sem falsa mo- déstia uma grande capacidade de org 0 ¢ de responsabilidade, Sito ra- ros 0 casos de corrupgao envolvendo res, tanto na PF, como em qual- quer instinuicdo. Esiamos tucando ha vdrios anos para ocuparmos espacos, entdo é necesscirio que cuidemos de nos- sa imagem. Acreditamos que as mulhe- res se preocupam em ndo denegrir sua imagem, pois ela se estende a todo 0 sexo feminino. Toda mulher tem 0 peso dessa responsabilidade. Eu posso falar que sow uma dona de casamesmo, o que significa que faco tudo que uma mulher domestica az. tsso é da “A sociedade passou por grandes transformagées no sentido da valorizagio da mulher. Atualmente, é mais facil para uma mulher optar pela profissdo de policial porque a comunidade até aplaude esta escolha. Mas, na década de 70, isso causava um certo mal estar na propria familia” ratureza da mulher ¢ faco com satisfa- gio. Mas é um duplo trabalho, cuidar da casa ¢ da profissao nao € facil De forma alguma quero desnerecer 0 trabalho dos homens, a convivéncia en- ‘ne ambos os sexos é muito saluar para a PE Pontamto, hé uma soma de forgas que resulta num bom trabalho. B necessério que haja um equitibrio no desempenho do papel feminino e masculino. A sociedade teve um grande avanco nesse sentido, mas, infelizmeme, ainda temos situagies que precisamos modificar. Oque nao se acei 1a hoje em dia é a diminuicao da mulher. PRISMA Aion 2003 6 6a a DPF Rita de Cassia Sanches Passei a integrar o efetivo da PF em janeiro de 1986, como censora federal. Na realidade, eu ndo cheguei a enfrentar grandes dificuldades de trabatho pelo jato de ser mulher. Até porque a atividade po- licial ja havia entrado na minha vida, pois fui agente de policia civil na Bahia e jé ‘estava aprovada no concurso para o car go de delegado quando optei por vir para 4 Policia Federal trabathar na Censura. E sempre me idemtifiquei com 0 trabalho, gosto da pritica de tiro ¢ éultivei um bom relacionamenio com os colegas de érea caperacional. Mas sei que geralmente exis- tem restricdes ao reconhecimento e diva- lorizagéo do comando das mulheres no campo de trabalho como um todo, inclu sive na Policia Federal. Mas‘ os homens, aos poucos esto aprendendo a conviver de maneira positiva com essa realidade Atualmente, todo homem que tem uma fi ha, sonha em vé-ta profissionalmentefor- tee bem posicionada. Vejo a n6s, mulheres do mundo oci dental, num momento de resgate de espa. ¢0 politico, Nos iltimos séculos estivemos excluides, quase coisificadas. E gradui- retomando a nossa fatia do poder de transformagao social, com grandes refle x0s no campo profissional. E a Policia Federal, ao longo da sua histéria, apesar ro significativo de mulheres no seu efeti vo, manteve essa atuacao feminina tecnt camente respeitada e bem-aceita, porém politicamente timida, E esse quadro mo: difica-se muito lentamente. Normalmente séo identificadas no fe mining as caracteristicas da perspicicia da sensibilidade e eu concordo que elas esto mais vsiveis na forma de agir das mulheres. Eniretanio, isso ndo significa que estejam ausentes nos homens. Ocor- re que normaimente eles sao mais arre: “Sou uma mulher privilegiada por integrar o quadro da Policia Federal e poder contribuir na transformacdo do pais para melhor. Nao me permito lancar mao da condigao de mulher para buscar auferir qualquer prioridade ou mesmo ver-me poupada de qualquer missdo inerente ao cargo. Gosto de sentir-me apta e principalmente digna da condigao de autoridade policial” batados, Além de terem sido condicio- nados a nio cultivarem ow exporem es- ses tragos, que considero importantes no exervicio de qualquer atividade. A ati- vidade de policia, em especial a inves: tigacio, é trabalho minucioso, tendo, portanto, como grandes aliadas a pers picdvia e a sensibilidade. Ese nos, mu theres, naturalmente tangamos mao com mais desenvoltura desses tracos, deve- ‘mos mesmo disponibitizé-los em prof do trabalho. Na qualidade dos resultados, certamente isso aparece Acko que cabe a cada mulher a busca 10, A hist6ria, que eu tenho como grande referencial de aprendizado, registra a. existéncia de mulheres farads, mulheres caciques de iribo, mulheres. guerreiras, sdbias ¢ fortes em muitas instdncias e cul turas diferentes. Kéhd alguns séculos, en tretanto, em todo 0 Ocidente as mulheres so detentoras de wn espaco politico me nor em relagéo aos homens. Ea realida: de da Policia Federal brasileira reflete esse quadro. Na maioria das vezes, as policiais federais sto competentes coad- juvantes, contribuindo muito, técnica ‘operacionalmente, para a definigao da qualidade dos trabathos realizados € 0 engrandecimento do nome da Policia, E nds acreditamos que a tendéncia natural € obtermos 0 reconhecimento cada vez maior da nossa capacidade de realizasao. Ser profissionalda drea de segurenga piiblica no Brasil hoje é um compromisso historicamente de grande relevincia, Sou uma muther privilegiada por integrar 0 quadro da Policia Federal e poder con- tribuir, interferir na transformagio do pais para melhor. Por principio ndo me permito lancar mao da eondigio de mu- Iher para buscar auferir qualquer priori dade ou mesmo ver-me poupada de qual- ¢do aos meus colegas homens. Gosto de sentir-me apta e principaimente digna da condigio de autoridade policial. E ox meus 42 anos de idade e praticamente 20 de policia cobram muita humildade, res. ponsabilidade e equiltbrio na forma de ‘alar. Neste momento, coordenar a roti- ‘na operacional da SR/BA no comando de equipe majoritariamente masct Hina tem sido um desafio didrio e muito gratifica te, Sinto-me aceita pelo grupo ¢ isso me rrangailiza e jortalece. | DPF Viviane da Rosa Dedico a maior parte do tempo ao DPE, trabalho, a exemplo de outros cole gas, além da carga horéria ¢ jago hora extra aos fins de semana. Levo muito ira- y batho para casa devido a grande deman: do de atribuigdes. Nos atendemos 27 Su- perintendéncias, mais de 50 Delegacias. Creio que, de um modo geral, as: mulhe. res dentro da PF tém atuado praticamen: teem todas as dreas. Temos mulheres que Jd respondem pela Diretoria Executiva, que seria o segundo cargo nas unidades descentralizadas. Atualmente, estamos ocupando espacos que antes eram tidos como reduto masculino, Acho que na PF ‘as mulheres estéo se desincumbindo mui- 10 bem em todos os setores, mesmo nas reas operacionais. intrei na PF em 1986, como censora, e nesse pertodo trabathei na Superinien- déncia do DE. De 1988 a 1998, trabalhei na Academia Nacional de Policia, fui para ‘a Superinrendencia do Rio Grande do Sul eatuei na drea do Niicleo de Inteligen- cia. Mais tarde voltet para Brasilia como assistente do diretor de Policia Maritima durante 2 anos, Também exerci 0 cargo na Owvidoria Geral da Reptblica, no Mi- nistério da Justica. Logo apés, retomei pora 0 DPF com a incumbencia de ficar @ free da Comunicagdo Social da PF; onde permaneci durante sete anos. No meu ponto de vista, a sociedade ve ‘com bons olhos a atuagdo das mulheres dentro da PF. imagem que a Policia pas sava antigamente era de repressaio, com 4 participacdo feminina na corporagao isso mudou. A sensibilidade do sexo fe minino na PF & importante. Eu acho que € wma pecutiaridade da ‘mulher em se desdobrar, temos que. vérias coisas ao mesmo tempo. Isso é da natureca feminina, estamos acostumadas a euidar da casa, dos filhos, etc, Entdo aprendemos 4 lidar com intimeras situa “As mulheres dentro da PF tém atuado praticamente em todas as dreas. Temos mulheres que jd respondem pela Diretoria Executiva, que seria 0 segundo cargo nas unidades descentralizadas. Atualmente, estamos ocupando espacos que antes eram tidos como reduto masculino. Acho que na PF as mulheres estao se desincumbindo muito bem em todos os setores, mesmo nas dreas operacionais” es diferentes ao mesmo tempo. E na Policia & 4 mesma coisa. Geralmente as ‘mulheres conseguem se multiplicar nos setores onde trabalham. Temos mais sen: sibilidade para entender as coisas que so subliminares, Essa sintonia fina que n teimos é muito importante para o servi 0 da PE. E necessirio que a sociedade saiba que a PF tem realmente mulheres em cargos importantes que, por isso, é una Policia permedvel ¢ democrdtica. Dar posigdes de destaque as mulheres, também atua como indicativo para aco- munidade, pois transmite a idéia de que 4 Instituicao tem seres senstveis, pers- picazes com todos os atributes femini nos fazendo policia, repressdio. Mas uma repressiio dentro da nossa otica, da oti- ca da mulher. Eu no almejo nenhum cargo, estou dando minha contribuigdo da methor for ‘ma posstvel, estou muito satisfeita. Em to dos 05 lugaresem que eu estive rabal do, fiz todo 0 possivel para atender o Or- 0, para mim a lealdade é fundamental. Tinho.multo orgutho de rer delogada te policia jederal e representante classista.g 68 A aaa do rd que sonhava ser um“verdadeiro homem de Policia” ‘uvir Edgar Fuques falar sobre Policia Federal é como ouvir um apaixonado falar sobre mulher ama “a Cada hist6ria contada lembranga resgatada esta repleta de ‘$0, poesia e saudade Fugues ingressou na policia em 1960, quando ele ¢ outros voluntarios do Rio Grande do Sul chegaram a0 Rio de Janei ro para servir no para-quedismo militar “Os fatos e os atos vinculados & nossa jor- nada de homem de policia sio reliquias guardadas dentro de nossa alma”, Ele atendeu 3 convocagio cujo texto no pros- pecto ainda hoje se record horizonte & mais amplo - Seja um Péra- quedista~e orgulhacte de ti mesmo” “Do alto wu Realme teve muitos motives para se orgulhar. Durante 0 dia, estudava ¢ participava de cursos de formagio no Exército; A noite, concluia 0 segundo grau. Pretendia seguir carreira, mas um fato veio mudar a trajet6ria do seu so- ho. Em meados de agosto de 1961, na condigio de cabo -quedista, concor: ria com outro colega a uma vaga para nto, Certamente seria 0 eleito, era 0 primeiro da turma, Num final de semana, ao visitar tal colega m sua casa, verifieou que sua familia dependia eco nomicamente dele. Ao retornar para 0 quartel, Fuques j4 tinha se resolvido: "A vaga é tua, seguirei outro caminko”. Re- quereu dispensa pars que 0 colega rece- bese a promogio no seu lugar. Aen 0 RISA Edgar Fuques na ceriménia de posse na primeira ver em que assumiv a Superitendéncia da Policia Federal no Estado do Ceard, em 1980 Juntamente com outros para-quedistas, dispensados das fileiras do Exército, bus- cou aprovasio nas provas seletivas que estavam send realizadas no Rio de Jan 10, O destino seria Brasilia, a nova capit tral. A oportu- era 0 Curso de Forma- gio de Patnutheitos para provimento do Servigo de Radio Patrulha da G pecial de Brasilia, vinculado a0 Departa- mento Federal de Sezuranga Publica Foi para Brasilia onde, em 19 de se- tembro de 1961 entio G da Especial de Brasilia, com outros 140 selecionados, vindos, prineipalmen Estados do Rio de Janeiro, Riv Grande do emergida no Planalto Ci niidade ofereci dos Edgar Fugues recebe o DPF Seba: José Lessa na Superintendéncia da PF no Estado do Rio de Janeiro Sul, Pemambuco, Bahia, Minas Gerais © Gois, cheios de esperanga no futuro, Eat © inicio de uma nova fase na vida de Ed ‘gar Fuques. Alojados, inicialmente, nos galpoes da Guarda Especial de By (GEB), depois de dois meses foram trans- feridos para os alojamentos da entio Aca- demia Nacional de Policia, um bar de madeira, localizado no final da Aveni- da W-3, Setor Policial Sul viegdo e certeza de que 0 publicitario Teno con: Diogo Alves de Abreu, competent dire tor-geral da revista Prisma, nosso Abreu da ANP. d época, deve ter em suas lem brancas, os primeiros passos dos alunos do Curso de Formagao de Patrulheires”. pos trés meses de curso, 0s conclt dentes, entre cles Edgar Fugues, garbosa ‘mente otentayam as divisas de patrulhei ros, num uniforme muito bem confeccio: nado sob medi Dessa forma comeca realmente minha caminhada para a con: cretizagdo do outro sonho sonhado, ser realmente verdadeiro homem de policia’ O iingresso espectfico na carreira de poli reorganizagio do Departamento de Poli- federal se dou com a etiagio e a cla Federal, 6 to Depa Public: nha suceder 0 en- mento Federal de Se em 1965, uranga “Depois de acurado exame seletivo e investigacdes sobre nos saconduta funcional, fomos enquadrados 4 epoca como agentes auxiliares de poli cia federal. Minha primeira loagdo foi na DPMAF/DPF/DF". No encantsmento dos primeiros tem: os, Fuques via a profissio policial como “como algo permeado de mistico e sublt: me, que de ia ser realizada com a alma € com muita dedicarao, pelos verdadei rameme vocacionades para o exercicioda atividade policiat", Para ele, essa surea de respeito e aulmirayio deve-se sobre: doa formagao que tiv 0s integrantes da sua turma, “O diretor da Academia de Policia Federal. o vibrador ¢ humano Cel. Montserrat, ¢, 0 ilustre professor, 0 for middvel dr: Anénio Carlos Vilanova e ou Edgar Fuques assume pela segunda vez a Superitendéncia da PF no Cearé troy destacados professores, souberam com brithantismo incutir na turma de pa srulheiros, 0 que significava a missio po licial e como deveria ser exercida em de fesa da sociedade”. Fuques destaca ainda a impor “cadinho na for: rt le ANP, tur . injeta “sangue novo” na incia da Academia, forjador de Homens de Policia’ ‘magdo da sua geragao. P ma aps tu Instituiga0, 0 que permite a Policia Fede ral s minho de combate a0 iF no Seu crime, protejendo a sociedade Em uma longa entrevista a Prisma, inusitadas Edgar Fuques, revela hist6 de sua trajetria profissional, desde os tem. pos de patrulheiro até os dias atuais. Mui- 10s, io se identificar nesse que € o retti to de toda uma geragio. Tudo isso mes- clado com muitas citagdes literdrias, que ilustram sua emogao, aflorada em cada li- nnha da narrativa. A seguir, destocamos al ns da matéria que pode ser lida na integra no site da ADPF (no link Comunicagao > Prisma): PRISMA Muon er Equipe de futebol de soldo da DPINAF em 1970, com Edgar Fuques (terceiro, em pé) e o DPF Cury (s NO GOLPE MILITAR “Desempentizmos nossa atividades com muita trangitilida- de durante esse perfodo. A disciplina e a bicrarquia sempre foram os balizadores de nossa conduta, Tinhamos a exata dimen- silo de nossas atribuigdes, que sempre fo- ram norteadas pelos instrumentos legais vi- ites, Sabfamos da importncia do pro- ‘cesso de redemocratizagio e de transigio demoerdtica que estava sendo vivenciado pela sociedade brasileira, Durante todo 0 perfodo, quer como patrulheiro, agente fe~ deral ou delegado federal tivemos a opor- tunidade de participar do processo referi- do. bom lembrar que acriagio ea cons- titucionalizagao de Policia Federal foi fru- to dos governos militares. No cumprimen- to das misses que nos foram atribufdas, exercitando os caminhose 0s limitesema niados das les e das diretrizes orientadoras da missao policial, procuravamos projetar 4 imagem da imparcialidade e de retidio nas agbes, colocando em pritica os ensi~ namentos adquiridos na Academia ereve- lados pelo bom senso” SER POLICIAL FEDERAL... foi e conti- nua sendo uma gratificante experiéncia profissional e a realizagio de um projeto Abetotun 300) PRISMA BP), Fugues (E) em propa undo, agachado) de vida, no qual tivemos a oportunidade de exercitar 6 compromisso, a responsa- bilidade ea lealdade preconizados no ju- ramento prestado no dia da primeira for- ‘matura como Homem de Policia. Defen- dere prote ger a soctedade mesmo como sacrificio da prépria vida. O juramento revigorado, em outras tantas formaturas, quando galgamos outs postos na hierar- quia policial”. CCONSELHO PARA 0S NOVOS DELEGA- DOS FEDERAIS “Devem combater 0 bom combate ¢ guandarem a fé. Se nio forem vocacionados para a atividade polieial, de- ‘vem procurar outros caminhos, O exerei- cloda fungo requer rentincia, ransparen- cia e independéncia. O patrdo da autori- dade policial & 0 Cédigo de Processo Pe nal e as normas orientadoras e disciplina- doras da atividade policial. A credibilida- de da Policia Federal tem sido forjada a0 longo do tempo, pelas escorreitas agdes daqueles que nos precederam; depende, ainda hoje nte, docompro- isso, daresponsabilidade, da lealdade, honestidade € da coregdo na maneira de fazer a Policia Federal acontecer, por par te dos que nos sucederam”, racdo do Patrulha Gavido Cinza, no Rio de Janeiro, Campos dos Afonsos, 1960 AMIZADES NA PF “Posso expressar ‘que realmente consegui ao longo da jor- nada policial, fazer parte de uma grande e maravilhos smilia ~a familia policial fe- deral, permeada por companheiros das po- Iicias civil € militar, prineipalmente dos Estados do Rio Grande do Sul ¢ do C i, Neste momento de agradiveis lei brangas andarilhas, o meu pleito de gra- tidio e reconhecimento pelo convivio fraterno, aos pa tes de todas as etapas percorridas na jornada de para- quedista, aos degraus hierdrquicos da carrera polical, isto é, de guardas, pa- trulheiros, agentes auxiliares, agentes (edertis © delegadds federais” GOVERNO FEDERAL X POLICIA FE- DERAL “Sabemos que amesma te conhecimento,entretanto, sentimos que © governo nao tem dado as condi ore- volva sua gama de atividades, notada- mente, conira 0 crime organizado” MMINISTERIO DA JUSTICA X DPF “Te- ‘mos conhecimento de que o Ministédo da e tem apoiado as ages desenvolvidas pela Policia Federal. Entre- tanto, entendemos que & preciso deixar a Atwalmente, Fuques 6 0 coordenador politico do deputado Moroni Torgan retGrica de lado, partindo para a priica, Iutando prineipalmente pelo descontigen: ciamenio das verbas orgamentdrias “Sem davida nenhuma a questio da violéncia tem solugao, mas passa pela vontade politica da transparén: cia, isto 6, ndo ter medo de realizar inves. tigagdeseficares, A Policia Federal porsua credibilidade € a principal Instituicae no combate ao crime organizado que & in discutivelmente, um dos grandes proble mas da atualidade, conseqiientemente, a PF € 0 principal recurso da sociedade no combate a esse fator indulor da violencia, A formula da solugio para reduzir 0s fn dices de criminalidade foi testada e apro: vada no Estado do Cearé com a politica de seguranga implantada pelo SINDES - Sistema Integradode Defesa S I. que nio foi institucionalizado. A nossa afirma: glo de que a violncia tem solugio, écor. roborada pelo delegado federal MORONI BING TORGAN, hoje deputado federal quando ao apresentar o Programa Brasil sem Medo, um projeto para a seguranga publica, Podemos na conjungio dos co: nhecimentos desenvolver as técnicas métodos adequados para alcangar o bem: estar comunitério ¢ ter 0 dircito a liberda de ea trangiilidade. O projeto apresenta tum conjunto de iniciativas capazesde gra dativamente diminuir a criminalidade ¢ manié-la em niveis satisfatdrios, para um convivio social pacifico RIA “Esiou atento a qualquer novo desafio, que enfrentarei temor, compromisso € lealdade, pois, nfo estou aposeni ilo para vida, Dessa forma, fui presidente da Fe deragao Cearense de Tenis, escolhido num consenso de todos as elubes e Academias Vinculados ao setor do esporte branco, Atualment ie, estou vinculadoa politica par ria, exercendo a fungiio de seeretirio geral do PFLICE, que tem como presiden: te da Executiva Regional, o deputado fe Moroni Bin ordenador politico” d Torgan, do qual sou co- ‘Sempre preconizamos, defen demos e apoiamos a existéncia de um 6r 10 associativo que representasse a classe policial de uma maneira a certeza que a ADPR, por intermédio de geral. Hoje temos seu Conselho Diretor, deve continuar exe citando a eterna vigilfncia na preservagio dos ti mos interesses da categoria. A Férias com a familia, Fuques aproveita o frio dos Pampas ADPF deve continuar de forma determi: nada ¢ transparente, como vem agindo, na defesa dos ideais e na eterna vigilincia dos direitos legitimos de nossa categoria, refletidos em todos os servidores que fe Trajetéria profissional Chefe do Servigo de Fiscalizagio Aérea da DPMAF-Brasfliag Che fe do Servigo de Registro de Es trangeiros da DPMAF, ?Chefe da Policia de Investigagdes da DPF/ Rio Grande-RS gq Chefe da DOPS/ SRIDPF/RS w Chefe do S Policia Maritima, Aérea teiras da SR/DPF/Ri0 Grande do Sul g Coordenador Regional Poli cial da SR/DPE no Estado do Rio rvigo de ede Fron: Grande do Sul onal do DPF/Ceard -I' nome Superintendente Coordenador Regional Po- licial do DPF no Rio de Janeiro} Superintendents Regional do DPF no Ceara -2* nomeaglo w Secreti- ode se, iranga puiblica no Estado do Ceara de 1995 a 1997 PRISWA Aw Ain 008 69 ———ee———E—————— Manoe A Norberto “A minha vida se iniciou em Brasilia, com a criacdo da Policia Federal” hegado do Oriente Mé dio, onde serviu nas Nagdes rcito brasilei- penas 19 44 Policia. De to, Manoel Norberto, com anos de idade, entra pois de atuar como patrulheiro, em Brasilia, Norberto se inscreveu no primei- fo concurso realizado para aj entes, em 1963. Foi aprovado e permaneceu no c: g0 até 1973, ¢ para entdo inspetor de poli delegado de policia federal a fed eral hoje Sua experiéncia como policial federal remete a época em que o chefe da Pol er 0 coronel Jaime dos Santos. “que muito, contribuiu parao engrandecimento e a di- i¢0 do Grgao, nao s6 no Brasil como em todo omundo”. Norberto acredita que, gait i som a criagdo do Dep: brasileis ‘mas todo 0 continente. honra muito porque até hoje, a PF icone como policia na América Latina”. Com a experiéncia de quem ocupou Varios cargos na Policia Federal, a vida profissional de Norberto € marcada pel dedie © competéncia com que ex tou seu trabalho, Foi assistente de gabine- te do diretor-geral (na época, fede po- Neia), de 1965 até 1973, Fora de Brasilia, © primeiro cargo que assumiv foi como delegado na Del de Tres sgacia Unif Lagoas. Mais tarde, assumiu a DRP (en- to CRP) em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Foichefe di perintendente interino. Tr binetee su- balhou como coordenador regional policial e coordena- dor da Delegacia de Repressiio a Entor- pecen s, além de dirigir a Polfcia Fazen- daria. Exerceu também a fungdo de Coontenagio Regi iia (CRI), em Aracaju. Jano Maranhio, foi chefe do Servigo de Plane: jamento Operacional (SPO), Norberto lembra de um episédio que ‘ocorreu no infeio da Revolugiio. No levan- te do pessoal da Aerondutica, ele estava no Gabinete da Central de Operagdes, quando foi preso e encaminhado para Base Aérea. “Esse momento marcou mi nha vida para sempre. Nés, ingenuamen- \ Pensdvamos que estivamos conviven- do com amigos ¢, no entanto, os préprios colegas revoltosos e subversivos nos pren- deram”, Além de marcar profundamente sua vida, esse avontecimento fez com que 0 delegado estudasse e passasse a com asociedade idade m adversidades, preender melhor o que e sileirae a propria hun ‘Mesmo contando ¢: comoa escassez de recursos ¢ 0 aumen- to desproporcional do trabalho frente a0 ingresso de novos policiais, Norberto acredita que ainds vale a pena ser dele- gado de policia fede za que todos aqueles que se encontram na PF, justamente por devogdo, devem assim continuar pelo resto da vids decidos ¢ orgulhosos. Jam: is um polici- algum recanto de trabalho mais benéfico do que a PF Dos anos de convivio ¢ de trabalho na PR a gr a da obediéncia. al encontra nde ligdo que o delegado diz. ter & 'Foi obedecendo que aprendi a viver. Meu mundo clareou den- tro da PF. Posso dizer que a minha vida se da Pol iniciou em Brasilia, con cia Federal” Odelegado garante que jamais teve motivo para tristeza na PF, “tdo que eu Sempre senti foi alegria Vivi e vivo sempre sortindo, e acho que serd assim para sempre, Norberto lem= bbra com entusiasmo dodiaema nisérios, no Bloco 10. ‘chegoua Esplanada dos Mi ‘Disseram que fi ccarfamos sediados no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS). Quan ‘do mudamos de sede, encontrei uma sala pois estava trabalhando ao lado do general Walter Pires de muito bonita. Fiquei muito conten Carvalho Albuquerque. esse inesquecivel chefe que tive’ Norberto vive atualmente em Roraima, mas diz que nunca esqueceré Brasilia, ‘pois foi a cidade em que ea aprendi a vi- ver, onde eu nasei para o- mundo, no que diz respeito ao dese! AC: volv social ital que ele ajudou a cons- truir bém a re. cordacdo de grandes amigos seus da épo- ca, como Joao Alberto Xavier Jaime Aires Coelho, Joao Bra; a Lima © Bolivar Steinmetz, “Acho até um pecado tentar enumerar apenas alguns nomes, pois exis- teum leque de amizades que nunca deixa- rei delembr Para falar sobre 1 Associa nal dos Dele; (ADPF), Nort io Nacio- ados de Policia Federal to afirma queantes pre~ ciso. falar em Ste wz um trabalho extraordiné. rio na ADPF. E um homem que dé tudo de si, Acredito que a ADPF somente an: Bolivar Steinmetz dara com a sua orienta 0, se ele porventuraestiverum dia fora,alguém que estiver ocupando a direg teza terd de pedir auxslio a Steinmetz. Este ho- ‘mem € 0 volante, otimoneiro que pega ao. com © lemee nos leva para um porto man- ‘so ¢ seguro da nossa vida dentro a ADPF" ido de policia fe- aposentado, deral Norberio no pen- sa em abando- nar a Insti- YLLLLLLLLSSLLLSY SEJA UM PATRULHEIRO MILITAR EM BRASILIA, GANHANDO CRS 18.000,00 Se vocé tem de 18 a 28 anos de idade. reservista, eleitor, curso pinasial (aim da que incompleto) altura minima de 1,6ém, solteiro e sem encargo Ge familia, podera ganhar Cr$ 18.000,00 ¢ mais a'ojamento, sendo um Patrulheiro Militar na, Capital Federal. Os interessados, deveriio procurar hoje, das 9 as 11 horas, das 14 4s 17 horas e amanhi, das 9 as 11 horas, o tenente tuigdo, “Na realidade eu vivo mais na PF Seral de Policia do que na Corregedor da Secretaria de Seguranga Péblica do Es- tado, onde sou corregedor-geral". Com- pletamente engajado com satividades da PF, recentemente participou do ato de in- cineracio de drogas no E Roraima, promovido na Semana Antidro- as. ""Vivo dividido entre esses dois Orgs. Embora aposentado, ainda me sinto dele- ado de policia federal Fora da Policia Federal, Norberto construiu também uma careira profissio- nal s6lida € de sucesso, Em 1988, foi ccorregedor e depois secretirio estadual da Seguranga Publica de Roraima, Atuou também como conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil e foi chefe da Co- missio de Diteitos € Pretrogativas dos ‘Advogados, em Boa Vis Mesmo num momento delicado para a Seguranea Péblica no Brasil, Norberto acreditae confia quea“eficiéneia do DPF & muito grande, ¢ tem demonstrado isso 96 para a nossa soci bm para o exterior, Na minha opiniao so- ‘mente um miope no pode ver a eficscia es do DPF. Nao tenho dtivida de que a PF serve de excmplo para outras je como tam- Atm) PRISMA policias, inclusivede paises vizinhos, além das proprias Secretarias de Segu blica dos Estados”. Para os novos delegados de po! deral, Norberto aconselh: teressar ndo s6 pelo servigo como tam- bm por to centages com os mais velhos. Os novos delegados de polic uma capacidade inegavel ¢ inquestiondvel ao passar num concurso de tamanha con- corréncia. Minha mensagem & para que obedegam para um dia poder comandar” sociedsde. Busquem ori- a federal demonstram PERFIL Norsteto ror Norserto Sou de 25/10/ 1935, tenho 68 anos, sou brincalho, ale. gre, gosto de andar bem yestido, sou um eterno jovem. Gosto de trabathar sem: pre ao lade dos jov € 0 mundo, Sou pa eles, 0 também policial fe s. Para mim velho de 12 filhos entre ‘Aurétio Norberto uate Gosto de jogar futebol, caminhar no Parque Anaui ¢ de ir os fns-de-s- mana para a chécara onde cuido da mi- tha hortae plantagdes de fata, Tor dor do Flantengs, ‘bosa no Quartel do 9°, RI. LOLLLLLLLLLLLSLLLL SLL LLL SL LILSLSLLLLLLLLL fate, Faaiua Famitia étudona vida, ninguém vive sem familia, Quem nio tem uma boa espo- sanio vive bem. Gostara de salientar que © ditado popular que diz que 0 bom ho- ‘mem tem sempre uma 6tima mulher aurés dete estéerrado. © bom homem tem sem- pre uma 6tima mulher a0 seu lado. Nao consigo viver sem meus filhos, pode ser «que exista alguma pessoa que corsiga, mas eurealmente no vivo. Cidade Pesqueira, cidade onde nasci, no Nordeste, agreste pernambucano Comida predileta Sou de familia humil- de, entdo adoro peine, feijto,farinha ear- roz. Apesar de ter morado nas grandes ci- dades e de tera oportunidade de freien tarexcelentes restaurantes, ainda prefio 0 tradicional feijio com arrore farinha Norwerro rei0s amsos “Para mim & muito agradével poder falar sobre Manoel Norberto. Ele oie ainda éum grande co- lega. apesar de ser pequenino fisicamen- te. Tive a satijagao de convivere me jor- ‘mar juntamente com esse étimo profissio- nal. Excelente policial federal, sempre trax balou em defesa da sociedade e repre- seatou muito bem a PF nos cargos que ‘ocupou dentro forada Instiuicao”, DPF Jaime Aires Coetho gp 4 Perder de vista o dever de informar com responsabilidade e imparcialidade faz com que, as vezes, os érgaos de comunicacdo cometam equivocos dolorosos. O DPF Paulo Magalhdes foi vitima de um desses “erros” que abalou sua vida pessoal e profissional, mas teve coragem de enfrentar a situagao e lutar contra a m outubro de 2001, a edigao n® 723 da revista Veja estampava, com destague, uma matéria sobre ‘4 Policia Federal. No entanto, o tema es- cothido nao foi o trabalho realizado pela Tnstituigao no combate ao crime. Em mo- mento algum foi mencionado o montante poupado aos cofres publicos com 0 ‘desmanielameento de quadrilhas especiali- zadas em fraudes previdencidrias. Nenhu- ma Tinha sobre as aySes contra 0 nareotrafico, « biopirataria ou o tréfico de seres humanos. Foram ignoradas pela re~ ortagem atribuicdes importantes da PF, como a protecio das frontciras do pais: 0 combate & exploragio sexual feminina € infantil, ea investigagao da evasio de divi ‘5 para o exterior. A abordagem escol da também ndo foi sobre a caréncia mate~ rial e humana com que se vé obrigada a atuar & PF, que conta com um efetivo de tdo-somente sete mil homens em todo 0 Brasil, quando o ideal seria de pelo menos, quatro vezes mais, ‘Com 0 titulo “O forrobods dos fede- sais” a opgdo da Veja foi de especular so Aaah 2001 PRISMA ada’ dacantora me- xxicana Gloria Trevi, detida na carceragem da PF em Brasilia. A Revista julgou que a ‘esponsabildade do caso foi de Magalhies inclusive com a publicagio de fotos que levava o leitor & presungao de que Gléria posou a0 lado do delegado, encostada & ‘sua mesa de trabalho, numa tentativa de ‘demonstrarintimidade-e cumplicidade en- tre 05 dois [No entanto, mais & frente, ficou eom- provado por teste de DNA, que a paterni- dade € do empresirio e namorado de Glo- ria A 6poca. A gravider era uma teatativa ddesesperada dla cantora de escapar & ex- tradigio para 0 México, Os despautétios nao ficaram por af. 0 ‘6rgio de comnnicagao tentou tambéin con- ‘vencero leitor que Magalies fora exone- rado do cargo de superintendente regional do Departamento da Policia Federal em Brasflia-DF por punigio, Segundo a Re- vista, 0 delegado fora suspenso por sete dias devido & assinatura de mais de duas mil autorizagées de porte de arma, Como ficou comprovado, mais uma vez, averda- ‘de era bem diferente. Nao houye suspen- ‘fo e sim um pedido de exoneragio feito pelo priprio delegato, por motivos parti- ‘culares, de stas fungbes na Superintendén- cia, Alm disso, o mimeroexato era de 510 Portes federais de armas, expedidos entre ‘05 anos de 1998 ¢ 2001. Cifta despropor- cionalmente inferior ao divulgado. ‘A imprensa tem 0 dever ¢ 0 direito cconstitucional de informar, mas extrapola suas atribuigdes 0 ato de julgare condenar as pessoas. Para tanto existem outros ‘éruns legais, Mas o DPF Magalhiies Pin- tofoi sumariamente“condenado”. Sem de- ‘esa, sequer foi ouvido e o diteito, tam- bém constitucional, & protegio da honra, dignidade e imagem das pessoas, foi seve- ramente desrespeitido, ‘Nao ¢ dificil imaginar 0 que represen- tou toda essa hist6ria na vida particular € profissional do delegado. Todo o sofrimen- 1,2 angtistia da familia, a preocupagdo dos amigos, a revolta interior. Magalhiies es- pera agora que sua luta e principalmente, sua vitGria, sirvam de estimulo para que ‘oatros companhiros, que sofrem proble- ‘mas Semelhantes ao que viveu, possam re- agir. Ele acrecita que o importante é no renunciar jamais a verdade ‘Nao podemos esperar calados, nos martirizando, seja esquecido. A Justiga é sériae nao fa- ssperando que tudo passe & Iha quando se ests com a razio. O Direito nos defende. Conclamo aos colegas, que viver situages como essa, que entrem na Jo, Muitos ale Justiga em busca de repara am que ndo resolve nada, mas di 2 10 que sim. Hoje estou em paz e com a caber Sinto que minha vida recomegou desaba- cerguida com a. publicago da sentenga fou Magalhies. Leia a seguir a integra da senten- ‘ca que condenou a revista Veja e “la- you a alma” do DPF Magalhies e da Policia Federal: Cireunserigio - BRASILIA Processo ~ 2002.01. 1,004090-7 Vara - VIGESIMA VARA CIVEL Processo - 2002.01.1.004090-7 Ago- INDENIZACAO Requerente- PAULO GUSTAVO DI MAGALHAES PINTO Requerido - EDITORA ABRIL S/A Sentenga, 1 RELATORIO; Alegou 0 autor que foi ‘ofendido com publicagio de matéria jomalistica, de teoe inverdico, na Revista VEIA, editads pela ré, em 24/10/2001, sob o titulo “O FORROBODO DOS FEDERAIS”, apresentan do nosubtitulo os dizeres "Gravide7 inexplicada ‘expoe a halbsirdia da principal policia do pats aso dt Gloria Trevi, afirmando no seu bojo que 0 au tor fora punido por duas vezes, «primeira en face da referida gravider.¢ a segunda por te tssinado mais de 2 mil auvorizagdes ilegals de referindo-se porte de arma de fogo, trazendo sinda aaludida nda Ketones fal pe sung de que Gléria posou para a eto ao lado do autor, encostada a sua mesa de trabalho, va de demonstrat indevida dade ou cumplicidade entre o Delegado ¢ 2 dewenta” (trecho da pesigho inicial, f. 05) Es- clareceu que durante os anos de 1998/2001 so- ‘mente foram expedidos pela Superintendencia Regional do Departamento de Policia Federal 510 porte federais de arma, destinades a pes soas residentes em cinco Unidades da Federa- ‘lo, sendo que para Silo Paulo foram assinadas dezenove autorizagdes. Afirmou que nio havia recehido punigin de sete dias de suspensio. len do pedido sua exoneragio da fungi de Supe rintendente Regional por motivos paticulares; ‘eque a conducio das investigagdes sobre a gra vider de Glia foi avocada pelo Ditetor-Geral do DPF por ser procedimento de rotina ema ‘ agio, 0 que ocorew em face a aitude da cantora ¢ de outros detentos em io colabor lucid: gow grave prejuizo a sua pesioa e requereu in ddenizagao no valor estimado de quinhentos sa sigs mfnimos, mais a publieaglo dointeirotesr da sentevga no periédico utlizado para a per oda ofeasa ‘Afirmou ser dever da imprensa informar € critica alos de agentes do Poder Publico quan do agirem de forma temeritia, 0 que aconteceu » presente, ocortendo a puni pela ineficiéncia dos seus ag dadetenta e io apurando no prazo determin: dos cireunstancias em que ocorreua gravidez deGléria Trevi. Negous alegida montagem de forografias, explicando que apareceram no pe riddico fotos distintas do. autor € da cantor, o ptrio gaan te oampl diteito de informare criticar, cor ime arts. , incisos IV e IX e220, parigr dda Consttug Devidamente citada, a ré apresentou eon: testagdo fs. 49/84), defendendo preambular- mente a aplicagio da Lei Federal No. 5.250/ 67, comhecida como Lei de Imprensa, da pela Consttuigo em vi inclusive quanto &limitaga0 do valor da ina hizaglo, por se tratar de normativo especial e, Pertante, preponderante sobre as dsposigies Cirvilistas. No mérito, aflrmou que nio houve Jntengio de atingira honra do suitor na ma 0, apenas, informar fatos ver dadeiros e de interesse publico, concernentes do do caso. Ale 0 do autor (es na custiia Disse que o ordenamentojurid inguinada, se 0s desmandos que ocorrem na corporagdo re cho da defesa, i fl 58), dizendo que 0 hava sido efetivament suspensio, embora por periodo de seis dias, ‘conform certidio trazida pelo proprio afl, 22, mediante Portaria no, 963, que nio especifi cou 08 fatos que righ ceanstando em seu texto que o autor hat tiendo aio que imporiou ém ese dda punig ama puaigdo, mas iapre PRISMA Ae 75 7% correu para comprometer a funcdo poicial;por deixar de comunicar & autoridade competente inregularidade que teve cigneia; por deixar de Ccumprir, na esfera de suas aribuigdes, a leis © 0s regulamentox ser desleal&instituigo a que serve e cumprir ordem superior manifestamen te legal” (1. 61) Afirmou ser dever da impre satinformar e crticar aos de agentes do Poder Piblico quando {que acomteceu no caso presente, ocorrendo a inicio do autor pela ineficiéncia dos seus agen. tes na custédia da detenta e no apurando no prazo determinado as citcunstinciss em que ‘cntreu a gravidez de Gloria Trevi, Negou a alegada montagem de fotografias, explicando que apareceram no periéico fotos distintas do autor € da cantora, Disse que o ordenamento jutidico pitrio garante o amploditeito de infor is. 5, incisos TV eX «da Constituigao, bem artigo 1%, da Lei 5.250/67; que o ar. 75,da Lei de Regéncia efereme condenaao ‘de publicago da sentenga condenatéria em ca sorda mar ecrticar, enforme rafos 1" € spécle, nlo foi eeepeionado pela Cons tittigao¢, ainda assim, o dieito de respos taria regulado pelo art. 30 § to, adzindo que a parte da reportagem referente ao autor ocupou ‘menos de m na, espago esse que seria excedido pela pablicagio da sentenca, ferindo 6 principio consttucional da proporcionalidade: que 0 valor do quantum indenizatGro pleitea 4o seria exagerado ¢ contrério aos ditames da Je. Pugnou por julgamento de improcedéncia A réapresentou excecio de incompeténc (autos n, 16.557-7), que foi indeferida por este Prasnn juizo em decisio interlocutéria aja e6pia foi trasladada para estes autos. as fls 99/100, por aplicarse ao caso a regra estatufda no ar. 100, inciso V, alinea “a *, do Cédigo de Process Givi, seguindo-se orientagio da nossa Egrégia Corte de Justica (AGI 2001002005615; 4* Turma Civel; Rel. LECIR MANOEL DALUZ p. DIU 2208/2001) Em replica (Ns. 103/112), o autor sdwzit ‘que 0 direito de informar deveria harmonizar se.como diteto também constitucionat& prote- ‘¢f0 da honra,dignicade e imagem das pessoas (arts 5%, IV © XIV e 220, $§ 1° 2°), qual também nfo poderia sujeitar-se &limitagio im. posta pela Lei de Imprensa, Explicou que o ato ‘administrativo que the puniu (Portaria 963-MMJ) no se referiu ao esso da gravidez de Gléria ‘Trevi, juntando espa daquele ato’ fl. 97; que 0s pores de arma emitidos for snimero ‘menor do que a quantidade afirmada na tepor- tageme que apenas tés dees foram revogados. Reiterou 0 pedido, A parte ré impugnou os documentos apre sentados com a réplica, aludindo que 0 autor apresentou certidio relativaa processo discipi nar diverso do referente & concessio irregular de pore de arma de fogo (ls. 128/129), Realizads auditocia de concilisedo (f1.147)., em que foi declarado saneado 0 processo, deferidas provas e designada audigneia de ins da Kei pro- truco e julgamento, tudo ta fo ‘cessual vigene, Juntado aps autos PROCESSO DISCIPLI- NAR No, 002/2000-COGER/DPF, relative a investigagdo de concessiio irregular de porte de “0 direito de informar deveria harmonizar-se com o direito também constitucional @ protecdo da honra, dignidade e imagem das pessoas” arma (Ms, 156/318), tendo 0 autor manifes ‘do-se no sentido de que os fatos ali narrados hhaviam sido por ele taridos aos autos vi ce des juntadas ds Mls. 122 € 12: Audigncia de Instrusio e Julgan 375/378), ein que foram ouvidas duastest nas arroladas pela parte autor, tendo as p tes desistido das demais ¢ do depoimento pe soal do autor AlegacBes Finais das partes juntadas as f 379/385 ¢ 387/389, respectivamente, Autos conclusos para sentenga, Il- FUNDAMENTAGAO: Diante « incsisténcia de quest cs procesiuals avonsid rar, tendo sido 0 processo declarado sareado¢ sede de audiéneia d conciliagio, constatan seuilustre prolatora presenca de todos os pre supostos processunise dis condigbes da act ainda - hat vista tratarse de questies de « dem piblica, examiniveis de offcio em qui quer gran de jurisdigio ~ por nada haver possa conduzir a entendimento diverso do ¢ posudo, considera superadas as preliminares dentro a andlise do ménito, Preambularmente, insta esclarecer que ni cesté em julgamento a tberdade de imprens absolut ie nevessria que €& consolidag do provesto demperitico, mas sim a divulg de noticias ofensivas & honra do atingid Supostamente dissociads de provas oucom e810 indevido, nio se podendo olvidar q ambos 0 direitos sio protegidos constitu nnalmente, O direto & lterdade de imprensa esté pr visto no art. 220 e seus parigrafos 1° 2°, 1 capitulo relative aComunicagio Social: engua 00s incisos V e X doar. 5* protegema mor ‘ahonrae aimagem da pessoa, estes nocapit pertinente aos direitos e garantss fundamenta das pessous. Tamben Eexpressat dos danos morais, embora aquele diploma del mite © quantum indenizatrio (ats. 52 fe 51 disposigdes estas dltimas que, n0 en ra oon Ce om porlimitarem o direito previsto em seu art. incisos IV, Ve X, jit Acesse espeio,transerevoo seguint snes Lei de Imprensa (art. 49 ine, ante provisto 0 dever de repara CIVIL E PROCESSUAL. CIVIL - RES. PONSABILIDADE CIVIL - LEI DE IM- PRENSA - DEPOSITO PREVIO DO VALOR DA CODENACAO - ADMISSIBILIDADE DO RECURSO - REPORTAGEM - DANOS MORAIS - INDENIZACAO - QUANTUM. FMBORA POSSA SERVIR COMO PARAMETRO PARA A FIXACAO DO QUANTUM INDENIZATORIO, A LIMI- TACAO TARIFARIA PREVISTA NOS ARTS, 51 E52 DA LEI DE IMPRENSA NAO FOI RECEPCIONADA PELA CONS- TITUIGAO FEDERAL. DE CONSEQUEN CIA, AADMISSIBILIDADE DE EVENTU- AL RECURSO NAO SE ACHA CONDICL ONADA A DEPOSITO PREVIO DA CON- DENACAO (ART. 57, § 6" DA LEI N 5250/67). PARA A CARACTERIZACAO DO ABUSO DO DIREITO DE INFORMAR BASTA A CULPA DO PROFISSIONAL DE COMUNICACAO, —TORNANDO-SE DESPICIENDO PERQUIRIR-SE SOBRE A INTENCAO DE OFENDER Decisgo: NEGAR PROVIMENTO. UNA- NIME, (APC 5255399 DF; Ac. n: 126477; j 08/11/1999; 4 Turma Ciel; Rel. SERGIO BETTENCOURT; p.: 077062000) Assim, ndenizacio po anos mors deve ser suficente para compensar a dorsofrida pelo Jrsado,sendo inconstitucionais disposigdes le sais que imitem o quantum indeniaatéro Vide 1b. TIDF; APC; Ac. 158.680; R. Vera Andkigh p. 049.02), ‘© destnde da questo asim delimitata as senta a determinaggo das sotcas divulgadas spresentarem carter difamatrio e dissociado arealidade, © texto da reportagem em anise taz 0s segvintes dizees, em sua manche, com loitas sgraiidas © em negrito, in verbis: “O FORROBODO DOS FEDERAIS”, trazendo ‘em seu subttloa frase “Grividez inexplicada ‘expbe a balbirdiacotidiana da principal pot- «ia. do pas", constando ums foro de eapaintei- rm daentio deteta GLORIA TREVI x0 lado, emaix, foto menor do autor, tendo abaixo 0s dizeres “Magalies Pinto, afastado do coman- do da PF em ruzio da gravidez da mexicana ia‘Trevi"niciando o seu texto citando m0 ‘minaliente 6 Delegado Paulo Magates Pin- 10, afirmando 0 seguinte "O delegado Paulo Magathies Pinto, $1 anos, elizou uma proce 1 semana passada, conseguiu serpunide duas vezes. Na quiata-eir, ganhou unsa suspensio de sete dias po terassinado mais de 2.000 au- torizagies de porte de arma que eram vendidas clandestinamente em Sio Paul ‘A reportagem centinuou: “Tes dias antes, ‘odelegado perdera afungSode superintendente 4a Policia Federal en Bras, cargo que oeu- pava desde 1996, Desta ver, 3 punigao ft e- sultado de um caso exdrixulo: eantora mexi- cana, Gloria Trevi, presa hi vince meses na carceragem da PF em Brasilia, esté com cineo meses de gravider.. As investigagex coman- dads por Magalies Pinto até agora no troi- ‘eam a resposta 4 pergunta inevitéve: afin como Gléria Trevi engravidoo?”, afirmando ris frente que “aequipe de Magalies Pino especulou que a gravider acontcera sem con- {ato fisico: um tubo de canta esferogrifica car regao de esperma chegara cela da cantor" ‘conclude ser mais provével hipotese exci bros de que Glia vinta sofrendo abuso se- ais por parte de detenos até de polis CConfonne jf dito em linhas volvidas, 6 indiscutvel a liberdade e informar daimprea- s, principslmente quando ce trata de atos do Poder Pablico, dito esse garantd em nivel constitucional ¢indispens4vel para a consol- dagio do Estado Democritico ede Direito, mas todo direito tm seus limites, devendo odireto 2 Tiberdade de informagio harmoniza-se com 6 direito de protego 3 honra de qualquer cid- doe até mesmo de pessoa juriica, signiticaa- ddo que, emsede de imterpretagioe aplicago das ‘Horas constitucionas gue encerram peincp- (0s, ntérpretenio eseule entre este ou que- le, apenas arbi mais peso a um do que a 00 ‘to, em fungio das circusncias do caso, pum jufzo de ponderagio que nio implica desqualificarou nega validade 20 princpiocit- ccunstancialmente pretrido, 0 qual por iso mesmo, em outa stuagio, poderé vir & mere- cer preferincia.” Volvendo2andlise des fatos.verificase que 6 termo FORROBODO, insculpido em letras ‘graidas na manchete ds reporagem,veio 30 veréculo, inicialmente, com. significado de festa popular braieira,o tradicional arrasti- , sdquirindo, noentanio.no atal contexto da lingua portsvess falas no pais, o sent de sobre as medidas do governo para combater o crime organizado. Brosilio, 7/5/2003. 0 presidente Luiz indcio Lule da Siva apresenta, 105 dois novos ministros do STE Antnio César Peluzo (e) e Joaquim Benedito Barbosa Gomes. Brasilia, 4/2003. 0 DPF Joel Zarpellon Mazo (D), conselheiro da DPF, representou a Entidade na ceriménia de posse do presidente Brasilio, 4/4/2003. Presidente do Senado, José Sarmey recebe do da Associagio Nacional dos Procuradores da Rept colau Dino presidente da Camaro, Jodo Paulo Cunha, o projeto de lei de (C).Carlos Frederico Santos () 0 presidente que transmiteo cargo. Execugio Penal. LIVRO DE CNTs L ‘Tem dias em que € mais cOmodouusar a Internet, tem Glas em que é maisiimteressante conversar com seu gerente. A a 2 a UG ‘dia Gacrmnr se revelou um ta- lento tins artes plésticas bem, elo. Aos nove anos de idade fol convidadita sé eandidatar a uma bolsa deestudos na Bscolade Belas Artes do Rio ‘de Janeiro, Filha de renomada cantoralitis ca do estado tarioca, desde pequena via a mie praticar aulas de canto ein casa, Foi assim que assinillou a masica em suas obras. A artista explora a felagdo fia entre a musica ¢ a pintura © conta que imuitas vezes, cantarolando cria i na beleza do som. © grande salio de sux vida artistica ‘agonteceu, segundo Nadia, em 1993) quan do, apds um periodo de hibernag petra barreira da criacdo e se sentiu livre paralextrair todas as possibitidades de uma tevbrinca pirada fom ute € @ talento de dia Ga Para expressar, absirata ou figurativa- ‘mente, os variados temas e estilos que se propde, Nadia utiliza diversas técnicas ‘coma milenar encdustica, que consisteem illic as cores emeera de abetha derretid, ‘aquiecida. no momento da utilizaglo, Ou- ‘ros feGursos que explora so os pigmen- tos natura, a massa corrida e a cola, de Torma que a artista consegue coneiliar a pintura €om 0 teque de uma artes. Des- eS experimentos, com técnicas variadas, resulfou 0 stirgimento de cores e tragos por meio do manejo, n $6 de pineéis, mas tbémde instrumentos de metal. O gear de diferential da técnica criada e desentvok Vidapela erista, éa excelente durabii: We das obras que podem ser expostas’a0 sOl€ chuva e resistem por divefsas gera- {@0es, por serem impermeabilizadas. Nadia tem grande preocupagdo com 0 feito de seu trabalho nas pessoas. Ela tent transmitir, por meio das telas, w ‘gem deharmonia, felicidade e mensa- mor. Quai do sente que isso acontece, diz. se realizar ‘como pintora. Prefere esse reconhecimen- to.ans diversos prémios que conquistou 20 Jongo da carreira. Prémios que a anista Preferiu nao comentar, pols, ni conside~ ra verdadeira coroagdo de sua obra ‘Talento hereditirio Para quem diz que talento € heredité- smplo de Adriana Gaertner, filha de Nédia. A jo- ‘vem Adriana € também artista pléstica € trabalha com desenhos em aquarela,téeni- a conhecida como uma das mais dificeis de se dominat Asis 30) PREM

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