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PSM ee Res et etl Orr DVI hese ep agence asnsy meet eee ny | Dee ee RLY OND wt enh Prémio Quality CMC eect) homenageadas com a Medalha do Mérito SO LOL te tart eet DU cM ect te try Soe see ee eee CS cm Si CL tet ee ete Cae Sc a Moca ene ‘ou Estado, de quauer lugar do Brasil. , mesmo quando voo8 estiver em Sa Toe ea ea Ce andy Be UC ae eae eee Ceo ee eee te ag Ce Lu ue See) Se Cot em rg ty tre o> cod TUT posse dos novos dirigentes da ADPF marca o inicio de um pro- ccesso de renovaco e modemni- zeco da Entidade. Pelos préximos dois ‘anos, teremos comoalvo permanente me- tas ambiciosas de gestdo voltadas para 0 cumprimento dos compromissos assumi- dos ainda em campanha. Antes de mais nada, procur junto com 0 Conselho Fiscal, fazer uma reavaliagio de todo o pat recursos financeiros da Associagdo, bus- cando otimizar os gastos € aplicagdes. Nossas economias e investimentos, sem- pre disponiveis aos associados, estardio voltados parao aperfeigoamento adminis- trativo e gerencial da Entidade, visando ‘em Gitima instincia o nosso bem-estar uta pelos direitos de nossa categoria. No campo assisiencial, © papel central a ADPF serd 0 de aprofundar a busca pela realizagio de acordos e convénios, emnvel nacional, que permitammaioreco- omia ¢ comodidade aos nossos membros quando da utilizagao de servigos como assisténcia médico-hospitalar, viagens hospedagens, lazer, etc. No ambito local, delegaremos tais fungdes as respectivas diretorias regionais, de modo ampliar as responsabilidades administrativas e faci Titar a integragdo dos associados de de- terminada érea. Politicamente, nossa atusgo continu- ‘ard voltada para fortalecimento de nos- ‘ategoria e sua inserco em um moder- no sistema de seguranga piblica, agora fortes estratégias de ago que possam tornar a ADPF um referencial politico permanente de consul- ta ¢ formulagio de teses a respeito dos mais variados assuntos. Mais que tudo, procuraremos incre- ‘mentar o interesse por assuntos variados que, direta ow indiretamente, contribuam com a form: o do delegaddo enquanto profissional multidiseiplinare ser humano pleno, voltado no apenas para a realiza~ Jo da justiga enquanto operador do di- Diretoria Executiva da ADPF Feito, mas atento aos diversos afveis em que sua existéncia interfere na eventual melhoria de nossa sociedade Muitas sio as tarefas a realizar, € grande a responsabilidade traduzida pelo voto de confianga depositado nas umas na eleigao passada, Nosso traba- Iho, todavia, seré mais fortalecide na medida em que tivermos a participagao dos associados, seja com a agio efetiva nas mais diversas frentes em que estamos inseridos, seja com a vigiliincia ‘ea critica construtiva permanentes eujo objetivo seja o de auxiliar nossa gestio ¢, comisso, 0 engrandecimento da figu- 1 paiblica do delegado federal Agiremos com convicgdo, garra e de- terminacdo. Conviveremos comas diferen- «as, econheceremos eventuaiserr0s (pré- prios de quem se dispde ao trabalho), co- braremos dos criticos idéias positivas © abriremos sempre espago aqueles que se isponham atrabalhar pela categoria. Nos- sa gestfo € 2 sua, 10% Desconto PRESS (elo Pn ee ree re eer Chere Peteteeeit ie er Cg ies eta flbetne ot SR Ie aie ional Peres ae ee eee i CEP 7033-900 - Brasilia - DF ero RS NM aI UC Ame ClO R Cr 1c) 0 interlocutor do governo com a Policia Federal . Se o assunto é Policia Federal, a conversa é com o deputado federal Paulo Pimenta, que recebeu a missdo do governo federal de ouvir, articular e intermediar as negociacées em prol da Instituigdo e de seus servidores Por Vanessa Negrini tise financeira, orga- ( mento, aumento de efe- tivo, Lei Organica. Em entrevista exclusiva a Prisma o deputado Paulo Pimenta fala sobre as principais questoes que envolvem a esfera da Policia Fe- deral e, em especial, dos dele- gados. Ele é 0 “homem” do go- verno federal junto ao Congres- 80 para interceder em questoes que interferem diretamente no cotidiano da Instituigéo e no bol- 0 de toda categoria. Prisma Em 2003, a Pollcia Federal fot manchete na imprensa nacional, que ex- pis a grave crise financeira do Orgdo, sem recursos para as despesas mais basi- com ameaga de corte até mesmo do fornecimento de luz e telefone em varias umidades, Como interlocutor do governo no Congreso Nacional no que diz res- peito & Policia Federal, 0 senhor acredi- 1a que esse ano seré melhor para 0 De- partamento? Qual a destinada para a Policia Federal no or- gamento de 2004? verba efetivamente Ye que forma esses re- cursos sero repassados? Pode haver contingenciamento? ee Trecho do parecer do deputado Paulo Pimenta sobre a MP 112/03 Paulo Pimenta - Acredito que 2004 seré ‘um ano methor para o Brasil e também para a Policia Federal. A crise fi rlamente ira na PF ndo surgiu em 2003, foi um heranga recebida do governo anterior ¢, se é verdade que ja, muito se avangou nesta diregdo. Oorgamento para 2004 destina para a Po- Iicia Federal RS1.745:609.418,00 (Umbilhao, selecentos © quarenta e cinco milhées, ocentos ede- total do o: ‘mento foi preservado quando docontigen: seiscentos nove mil ¢ qua Zeit reais), sendo que ciamento, Certamente este recurso teri de ser suplemeniado, pois € desejo do go- Yerno cepacitar a Instituigdo para que a mesma possa cumprir adequadamente suas fungées. Prisma - Existe um conflito emire o dis- tiga falando em transformar a Policia Federal numa espécte de FBI brasileiro, a realidade de um Orgdo, que sofre com recursos humanos e financeiros escasso. Como isso seré equacionado? Quais as aagdes que serdo tomadas para que essa Paulo Pimenta - Nao acredito em ne- nnhum conflito entre 0 discurso do go Yerno € 0 do ministro da Justica. O de- sejo de transformar a PF numa espécie de FBI brasileiro nao ¢ do ministro, mas sim do governo do presidente Lala, ecle oi sutor eredenciado. Certamen te seria precipitado cobrar do governo Fespostas definitivas em um ano de ges: Wo, Mesmo assim, avangamos em 2003 criando a carreira dos servidores admi. nistrativos, definindo a realizagio dos ‘concurses € iniciando 0 debate sobre io da PF Prisma - A cada dia os criminosos se especializam, se equipam e se organi: im mais € mais. Isso faz aumentar a demanda por novas tecnologias ¢ trei- namento de pessoal. Como fica a ques 10 desse investimento para a Policia “Padecem de vicio de in- constitucionalidade as Emen- das n°s 7 ¢ 8, que versam so- bre a criagao de carreira tini- ca constituida pelo cargo tini co de Policial Federal, em cujo dpice estariam as cate- gorias de Delegado de Poli cia Federal e Perito Criminal Federal ¢ em cuja base esta- riam as demais categorias. Com efeito, é pactfico na doutrina e jurisprudéncia pé- trias que 0 acesso a cargos pii- blicos somente se pode dar me- diante concurso pii- bli . tendo sido abolidos pela Constituigao de 1988 os concur- sos internos restrito de candidatos, incon- cilidveis com 0 que dispie 0 art. 37, Il, da Lei Maior. Res- wri com universo des & regra do concurso piiblico somente podem exis- tir se expressamente permi das pela Constituigdo, nao sendo dado @ lei estabelecé- las. Outrossim, nado se pode dizer que sejam essencialmen- te idénticos os requisitos de in- gresso ¢ as atribuigdes dos cargos de Delegado e de Agente ou Escrivao de Poli- cia Federal.” ——— ee Federal? Existe previsdo de recursos para suprir essa area? Paulo Pimenta- Nosso gover tem cons- cincia desta realidade. Acreditamos que, mais do que nunca, éimperioso um debi- te que passe a limpo toda a questo que envolve o chamado tema da Seguranga Pai- blica. E preciso constituir um verdadeiro Sistema Nacional de Segurangs Péblica que analise os papéis e redefina compe- {@ncias para o-judicitrio, o Ministério Pa- blico, Policias Sistema Penitenciério. to permitird uma racionalizagao no uso dos , recursos e uma visio “ineligente, capaz de responder adequadamente & complexa realidade que € 0 crime organizado. Pre- ‘tendemos fazer os investimentos neces- sérios para que a PF desempenhe da me~ Ihor forma possfvel suas tarefas. Prisma - O trabalho e as atribuigdes da Policia federal cresceram muito nos ilti- ‘mos anos, numa proporeda bem maior do que 0 aumento do eferivo. Ha previsto de concurso piblico para o Departamento de Policia Federal, em 2004? Quantas vagas serdo abertas? Para quais cargos? Paulo Pimenta ~De fato oefetivo de Polt- cia Federal é insuficiente. Nosso governo realizard concurso piblico para o departa~ mento em 2004, tanto € que aproyou no ‘Congresso Nacional uma Medida Provi- s6ria, da qual fui relatof, criando novas -vagas, Pantcularmente entendo quedeve~ riamos acelerar aquestio da Lei Orgiinica da Policia Federal, pars que © presnchi- ‘mento de novos cargos jf ocorresse den- {ro de uma nova estrutura, Todos nds sa ‘bemes da importincia de ums Policia que tenha menos profissionais envol vidos em atividades-meio e mais presenca nas fun- ‘g0es investigativas da Instituigao: Prisma - Como estd tramitando a ques: to da Lei Orgdnica da Policia Federal? O Ministério da Justica jé enviou a pro- ‘posta. para 0 Congress? Como ela etd ssendo analisada? E a viabilidade do con- ‘curso interno para os cargos de delega- do ¢ perito criminal federal? Paulo Pimenta - © Governo nfo enviow ppara 0 Congresso proposta de Lei Orgd- nica da Policia Federal. Espero que faga isso em breve, Acredito que mais impor- tante € um debate de ums concepeao de cestrutura da PE. Deixo claro, e esta é uma opiniao pessoal, que trabalharei para que ‘ policia tenha uma carreira tnica, para ‘que a porta de entrada na Instituigao seja ‘0 concurso para agente. Entendo que 0 delegado, o perito criminal ou um espe~ cialista em investigagao devem consti tuir-se no pice da carreira. E preciso pensar numa transieo do atual modelo para © novo. Isto nao diminui a impor- incia de resolver as questOes salariais que garantam um salirio compativel com as progresses e responsabilidades de cada atividade. HATED 10 anos com vocé MO DE LOAAS + Arto Boruco + Ae Unt © Azo + Ait Prone Esc Busta + Barto oe puma « ft + Bert © ale Creu + Cato + Gamo @ Oa Can Din » Craw + Gems» Gwe to « a Usin Latenes © Vroes CAS ELERONIODS: © BRE + Bins oo Bast + Cabs Exod Fderal Bao» Ean 24 ras pues age Vise » VFO» Venut Tra «Varo z+ Che Lier * Cotes OFTUBOM + Conpupia oe Capacin « Candica Pefinats « Erpimn WG» Dngara Sia teens + fy Chon ce Nera» Wat Sop» Hel Sew Quick » Hop Oe © magharn * Keprtagen « Krcit » Lona a Fore » Lacee « Le Poscte + Ubety Cabeboes « User Cis fxr « Nutra Beto Sarl» MEM Cais « Pret Mae » Pamir « Reha » Saia e cara » Sano + Suni + TMUL Cer ca oo Macarre = Cope Laie © Mason An toma, Enos = pt = Kes Fasten = Fon i at + Liisa Solera » Loe Vira + Lk Sanat Edina Horta ¢ Bolivar Steinmetz se renem com 0 deputado Paulo Pimenta para discusséo de questies de interesse da categoria Prisma - Mas, em 2003, quando foi relator na MP 1122003, 0 senhor dei- ou claro a inconstitucionalidade da carreira tinica na Policia Federal. Paulo Pimenta - Como voces destacaram, ‘no meu parecer A MP 12/2003 eu jé afir- maya minha concondéincia com o mérito sda questio, As quesides juridicas nao so intranspontveis, seja por legislagbes ordi- nndrias ou complementares, ou até mesmo, se necessério, alterando a constituigéo. Parece-me evidente que as proprias atri- buigdes dos cargos deverio ser revistas nadiscussio da Lei organica, Nio me pa- rece este debate ser algo estranho & Insti- tuigdo, j& que os delegados e peritos, ha ‘no muito tempo atré onde nao se exigia onivel superior, ¢ pas- saram por ume transico que foi benéfica para todos. Prisma - No momenio em que se discute o controle externo do Judiciério, as Polt- eram categorias ‘clas tomam a iniciativa de propor que se ‘faca também wm controle externo da ati- vidade policial, visando mais eficiéncia ¢ transparéncia nas acdes investigativas. Como etd sendo recebida essa iniciatt- va pelos parlamentares? Qual arelevan- ia de se aprovar una lei como essa? Janse 306 PSMA Paulo Pimenta -Considero uma iniciativa ‘ousada ¢ corajosa. Com certeza sera mui- tobem recebida ereforya a idéia da impor- tncia do controle externo, em todas as atividades que dizem respeito & Adminis- ‘asi Pablica. Prisma - Por uma falha no texto da PEC 227-A elaborado no Senado Federal. foi eliminada a garantia de tratamento es. ecial ¢ excepcional dado aos policiais, 4d consagrado nas Constituigdes anteri- ‘ores € na Emenda n° 20, dle 1998, reme- tendo a categoriaao regime geral da Pre- videncia Social. O senhor entrou com uma Proposta de Emenda Modificativa ara corrigir essa situaciio? Paulo Pimenta - Sim. £ prioritério o res- guardo do legitimo direito dos profissio- nals de seguranga publica na Constitui- lo Federal, Profissionais esses que exer- ‘cem atividades derrisco, disponibitizando- se como patrimOnio do proprio Estado, sob condigdes especiais, pois o Estado dis- Se de suas vides, enquanto servidores, para operacionalizar e garantir a seguran- ‘Ga, aordeme a paz social, em consondincia com as normas de seguranga piblica no combate violéncia ¢ a criminalidade i Prisma - Mesmo com todos os proble- mas enfrentados, recente perquisa do Datafolha, revelou que a Policia Fede- ral € considerada a mais eficiente de todas pela populagdo brasileira. Nasua opinido, a que se deve tanta credibili- dade? Paulo Pimenta - A Policia Federal ad- quiriu esta credibilidade, na minha leitu- +2, por dois motivos fundamentais: a de- terminagdo € @ qualidade de seus inte= grantes, que estabeleceram um padrio de conduta oade, sempre que foi neves- sirio, cortou a propria carne, para pre~ sSerVar 0 patriménio ético adquirido com tanto esforgo. Em segundo lugar, com- Parativamente com as outras polfciss, é gritante « distancia entre a PF e as de- ‘mais, Sou umadmirador da Policia Fede- ral, no entanto prefiro comparar a poli cia que temos com a policia que quere- mos, € isto nos tevela o quanto ainda precisamos avangar. Prisma-A Associagdo Nacional dos De- legados de Policia Federal trabatha com 03 parlamentares no sentido de enviar Sugestdes € monitorar os projetos que ‘atendam a drea de seguranca publica e, ‘em especial, a categoria dos delegados, Como 0 senhor vé essa aiuacdo? Qual a importancia para a sociedade e para 0 Departamento de Policia Federal? Paulo Pimenta - Valorizo as representa- ‘gies comporativas ¢ a dedicagio © futa de seus dirigentes. Sem divida a pre- senga forte das diferentes emidades dos segmentos da PF, fortalece os interes- ses da instituigao. Pensar no interesse especfico da categoria é vilido, neces- sitio € faz parte do jogo democritico. As vezes & preciso ter cuidado © perceber ue a drvore nio € 0 bosque € que no se podem tabalhar reivindicagoes particula- res de costas para 0 interesse de todos. ‘como conduz os temas que dizem respeito aos interesses dos delegados gy Vivo. Para vocé se sentir perto até nos lugares mais distantes. @) ‘SHS OL 14, Conunto 5. Casa 2, Lago Sut BrasllaDF * 7.635.030 + C.: 2086 ‘et: (61) 964-0107 « Fax (61) 268-2200 OnRdDL rab * adpt@adof.ora.be Presidente Viee-Presidente ‘SecretirioGeral 1 Secretrio 2 Seceatirio ‘Tesoureiro-Goral 1 Tesoureio 1° Suplente 2 Suplente 3 Suplente Presidente Vice Presidente Membro ¥ Suplente 2 suplemte 3° Suplonte Presivente Vice Presidente Menbro 4° Suplente 2 Suplente 3 Supinte Diretoria Executiva Edina de Melo Horta Romulo Fisch de Berrédo Menezes Geraldo Jacyntho de Almeida Jinior Ricardo Amaral Castro Ferreira Sebastiéo José Lessa Maria Angélica Ribeiro de Resende ‘André Luiz Martins Epiténio Bolivar Steinmetz Miranjela Maria Batista Leite Paulo Gustavo de Magalhaes Pinto Conselho Fiscal Paulo Licht de Oliveira ‘Mariam Ibrahim Joao Martins ‘Sérgio Barboza Menezes Wenderson Braz Gomes Caio Chiistévam Ribeiro Guimaraes Conselho de Etica amo d'Aquino Salvatori Maria do Socorro Santos Nunes Tinoco Giver 4e Morais Casto. Paulo de Tarso Teixeira Paulo Roberto Omelas de Linhares Luiz Clévis Anconi Orgéos Centrais Auxiliares Assessor Especial da Presidéncia Geraldo José Chaves Diretor Administrativo e de Patimonio Luiz Clévis Anconi Diretorias Regionais da ADPF ACRE Dirceu Auguste de Siva Rua Floriano Peixoto 844, Centro Rio Branco-AC + 69903-030 ‘To: (68) 229-9500 - Fax: (68) 229.3365 E-mail: adpf.ac@ adpt org.br ALagoas. Cléudlio Lima de Souza A. Prot, Vital Barbosa 857, £9. Denve 762, Ponta Verde + Maceié-AL » 5703 el: (62) 337-5079 + Fax: 371.1012 E-mail: adptal@adpt.org.br AMAPA Tarde! Cerqueira Boaventura ‘Av. Enestino Borges 1402, Jastis de Nazaré Macapi-AP + 68908-010 Tol: (96) 229-9644 / 225-2408 E-mail: adpt.ap@ adpl.org.br AMAZONAS Aldo Alves Ferreira ‘Av, Domingos Jorge Vaiho 40, C). D. Pedro I, Planalto + Manaus-AM » 69042-470 Tel: (92) 655-1621 « Fax: 655-1525 E-mail: adpt.am@adptorg.br BAHIA Rita de Cissia Sanches do Amor Divino Av. Manoel Dias da Sitva 1499, Prédio anexo CEF Ag. Pubs + Salvador-BA > 41830-000 Tas (7) 945-7085 « Fx: 45-7085 ‘agpl.ba@ adpl.org br CEARA ‘Joao César Bertos! Dosemb, Moreira 2020, Ed. Trade Center 106/107, Aideota » Fortaleza-CE + 60170-002 ‘Tol: (85) 277-4005 » Fax: (85) 261.2001 E-mail: adpl.co@adpt.crg.br DISTRITO FEDERAL Sandro Torres Avelar SHIS OL 14, O} 5, Case 2« CP: 2008 iaDF + 71640-055, (61) 248-7436 + FAX: (61) 248-2203 E-mall: adol dt @adp org br ESPIRITO SANTO Joes Alan Kardek Barboss Coste R. Aristobuo Barbosa Ledo 61, Ed. Arvand apto. 202, J. Perna + Vitéria-ES » 29060-010 ‘Tel. (27) £227-9709 + Fax: 3346-7520 E-mall: adpt.es @adpl.o'g or ous Rander Gomes ds Deus R. Dr. Ofinio Manco Porsira 912, Sator Sut Golénia-GO + 74080-075 MARANHAO ‘José Rlbamar de Melo Bontim Av. Santos Dumord 18, Baitro Anil So Luiz-MA + 85046-660 (98) 245-6271 + Fax: (98) 248.6271 E-mall: adpl.ma@adpl.or. br MATO GROSSO Anténio Mertines Perez Av. Filinto Miler 516, Ed, Bareslona apt. 1302, Goiabeiras + Culabé-MT + 78005-560, Tel. (65) 614-5600 » Fax: 221-8518 E-mall: adpl.mt@adpf.org br fi Diretorias Regionais da ADPF nos Estados MATO GROSSO DO SUL Lulz Adalberto Philippson Fiua Gongeives Dias 599, Jardim S8o Bento Campo Grande-MS + 7804-210 Tol: (67) 968-1114 = Fax: 961-7109 E-mail: adof.ms@ adof.erg.br INKS GERAIS Ricardo Amaro Cruz Beolch Oliveira ‘Av. Raja Gabaglia 1000, sala 204, Gutierrez Bole Horizonte-MG + 30380-090 el. (31) 390-5200 / 291-0005 E-mail: aeptimg@adpt org.br PARA Ralmundo Soares de Freitas Ay, Almirante Barroso 4466, Bairro Souza BBelém-PA + 68610-000 Tol. (91) 214-8005 + Fax: 214-8043 E-mail: acp{.pa@ adpl.crg.br PARAIBA Romero Luciano Lucena de Menezes fv. Marechal Deedoro 150, Tore ‘Jot Pessoa-PB + 58049-140 Tel: (83) 424-3570 / 241-5080 E-mail: agpt pb @adpf.org.b¢ PARANA Hugo Cortéa Martins Rue Oyapack 254, Crisio Hel CCurliba-PR » 0050-460 Tol: (41) 362-2318 / 362-9187 E-mail: adp.pr@adpt.org br PERNAMBUCO Wiedimir Cutaret ‘Av. Cons. Aguiar 2627, Ed. Toulouse Lautrec plo. 1202 + Recife-PE + §1020-020 ‘Tot: (B1) 8826-0755 « Fax: (@1) 2026.0755 Eurivaldo Remigio Barbosa Av.Rio Boly 2061, Ed.tha Canérias apto.703, Ponto Fiorestal « Teresina-Pl » 64051-210 Tol: (86) 3291-2368 E-mall: adpf pi@adpf.org br RIO DE JANEIRO Edyr Corvaino ‘Ay, Venezuela 3, salas 1204/1206, Bairro Saide * Fo de Jansiro-RJ » 20081-810 “Tol: (21) 2209-8940 + Fax: (21) 2205-993 : adpt. sj @adptorg.br [RIO GRANDE DO NORTE aulo Sidney Leite de Oliveira A. Interventor Mario CAmare 3000, Cidade Esperanca * Natal-FIN + 59074-600 ale: (88) 204-6581 / 221-5416 E-mail: adpt.m@adptorg.br IO GRANDE DO SUL José Francisco Malimann co 1928 C). 402, Sao Geraido RS + 90240-001 small: adptre@adpt org be RONDONIA Ever Loges de Melo, Fua das Garoupas 4514, casa 21, Cond. Rio ‘de Janeto I+ Porto Velno-RO + 7£906-400 Tel: (69) 216-6204 + Fax: 216-6238 E-mail: adpl.o@adptorg.br RORAIMA ‘Adriana de Araajo Correia ‘Ae. Vile Rey 290%, Gaiero Cagari Boa Vista- RA + 69905-000 Tel: (95) 621-1515 + Fax: 621-1521 Exmall: a0pt.rr@adpt.org.br SANTA CATARINA ‘Joo Assis Mertins dos Santos Fua Santos Saraiva 1420, Estreito Florianépole-So + @8070-101 Tel: (48) 244-2602 » Fax: (48) 244-2622 small: adpfsc@adpt org br ‘So PAULO Hotelo Telles de Andrade Ri Engenheio Albertn 170, Lapa de Baizo ‘So Paulo-SP + 05063070 ToL: (11) 36152003 + Fax: 9615-2311 small: adpt sp@adptorg.br senaiPE José Rita Martins Lara ua Lagarto 58, Cento ‘Aracaju-SE * 49010-3200 ‘Tol: (79) 3170-1853.» Fax: (79) 3179-1811 Erma; adpfse@adpt.ora.br Ay, Teotinio Segurado Acsuse 20, cl. 1, b. 4 Caniro + Palmes-TO + 77102070 eu: (03) 218-9707 * Fax: 218-5704 PRISMA ns Femachie 2008 HT ENTREVISTA O deputado federal Paulo Pimenta é interlocutor do governonas questées que dizem respeito Policia Federal no ‘Congresso Nacional. Crise financeira, ‘orgamento, aumento de efetivo, Lei Orgéinica so temas abor- AD dadosnessa entrevista ex- clus E DE LEI © Projeto de Lei Antidro- gasinova ao diferenci- ar usudrios de trafican- tes, mas corre o risco ficar no papel se 0 governo niicriar condi Ses para que seja de fatoimplementado wa 4 com a Prisma i) CAPA PREVIDENCIA —— — Posse da diretoriada ADPF re-_ Convocaciio Extraordindria do ‘ine convidados e autoridadesem Congreso Nacional termina sem ceriméniacomemorativa que mar- realizar a votacao da PEC Paralela. cou 0 inicio da nova gestio. A: ADPF, articulada com a Adepol-RJ, formula Adin, patrocinada pelo pelaexcelénciade sua atuagéioen- partido Prona, com 0 objetivo de quanto entidade de classe questionar a cobranca dos inativos. Deputados que votaram contra a pig. Reforma recebem diploma de “Persona Grata MEDALHA DO MERITO TIRADENTES Ministros Mércio Thomaz Bastos e Edson Vidigal (foto); 0 jurista Miguel Reale Jr.; 0s deputados federais Arnaldo Faria de S4 e Jo&io Campos; odesembargador do Tribunal de Justiga do DF iheiro de Souza ea a do CESPE-UnB, Romilda Macarini, sio os agraciados pela ADPF com a Medalha do Mérito Tiradentes ead 12) saves OPINIAO Investigagio criminal: assunto paraaPoliciaJudicidria 26 Por Marcio Derenne- Greve ou quartelada? 28 Por Marco Aurélio Dutra Aydos pig. ‘O prego da greve 3. 4 4 Ministério ae Por Adilson Batista Bezerra_ pig. 1 leve concentrat-se mais em suas ‘Semgarantias 3 6 verdadeiras misses, _ Por André Masushita Gongalves pag atentando para o andamento dos processos penais” FATOS & FOTOS Acontecimentos marcantes do ce- nério politico e social do Pafs re- tratados nas paginas da Prisma NO TRIMESTRE ‘Sem perder tempo, as noticias sinté- ticas dos principais acontecimentos do trimestre em Seguranga Publica e agdes da Policia Federal 50 Relembrando operagescomo as ue Eccentric e Mosaico, delegados ffederais da “antiga” mostram que, mesmo sem contarcom 0s incre- = _mentos tecnolégicos da atualidade, a Polt- cia Federal de 20 anos ja se desta- cava no cenétio internacional das grandes investiga- des e provam que 0 Integragao e moder- nizagao da rede de identificagao crimi- fundamental é um bom 40 nal no Pais trabalho de investigagao pag. PRISMA Jon Pnibaribe 2004 [13 Para enviar sua sugestao, critica ou opiniao, escreva a ADPF pelo e- mail adpf@adpf.org.br ou carta, enderego SHIS QL 14, conjunto 5, Caixa Postel 2099, Brasila DF. As cartas publicadas poderao ter seu contetido resumido. = CA AS - Sobre a Proposta do governo de reestruturar as ‘careiras juridieas, com 0 Projeto de Lei 3.332/04 enviado & Camara pelo Exect vo, o DPF Amaury Galdino questiona: “Ends, seré quando seremos reconhe- cidos como iniegrantes de uma carreira também de interesse relevante para 0 governo? E 0 que temos feito efetivamen- te para isso?” ADPF Responde - A ADPF trabalha in- cessantemente nesse sentido, mas, como € sabido, o tempo da politica ¢ diferente. A diretoria esté atenta e ativa na busca do reconhecimento cada ver maior da impor- Uincia social da categoria dos delegados. Mat da Siva alena Para a reprodugaio de matérias com incorregdes: “Acredito que deva ser revista a titulagdo das matérias destacadas na Home Page da ADPE. Fiquei surpreso ao ler que 0 recurso da Fenapef contra a decisdo do TRE3 foi intitulada “PF re- corre contra o corte do ponto” o que con- ‘figura um grande equivoco, jd que a PF é wna instituigdo piiblica e nao é, definiti- vamente, representada pela Fenapef.” ‘ADPF Responde - A reprocucio de ma- {étias jornalfticas no site du ADPF € feita ‘com obediéncia & forma editada pela fonte da noticia. Mesmo cientes do problema rocuramos manter a fidelidade a0 estilo de reproducdo integral, oferecendo sem= pre que possivel e for oportuno, 0 contra- otto com a visio da ADPF sobre 0 #s- sunto em questto. mCAIXAPOSTAL - A ADPFagradece a gentileza dos associados, dirigentes de en- tidades de classe e autoridades que escre- veram cumprimentando.a ADPF pela pos- ‘se da nova Diretoria, traduzindo a confian- {Ga.€ 08 votos de sucesso & mesma: Presidente da Repblia Luis inécio ula da ‘Siva: Vice-Presidente da Replica José Alencar: Presidente do Senaco Federal Jost Sarney. Pro- ‘curador-Geral da Replica Ciducio Fontees: Pre- ‘dente do SJ Edson Veiga Ministos do Estado ~ Agnels Querez, Ami Lando, Amando Fel, Anténo Paloce, Celso Amorim, Dilna Rousset, Eauardo fampes, Guide Mantega, Humberio Costa, Lulz Femardo Futan, Marha Sava, Gibero Gil, Roberto Ragu, Vato Mares Gul: Advogade-Geral da ‘Unido AWvaro Augusto Ribeiro Cost: Consutor-Ge- ‘al da Unido Manoa! Lauro Vlkmee de Castno; De- fensora Piblice-Gera da Unibo Boras Marin da Siva - Ministros do STF Catios Vatoso, Celso de Moto, Marco Aur: Mnistros do STY Antonia Rbe- ‘ro, Dense Marns Au, A Pargender, Gisen pp, Humbeto Gones de Baros, José Delgado, Nancy Anchih Paulo Gallet. Savio do Figuindo Presi dente do TAFS Maroaide Cartarl, Vice Presiden 1e-d0 TRF! Miro Cozar Aibsto; Desembargadores Federals Cancigo Feito, Tournno Neto, Hiton Quetoz, Luciano Tolrtino Amaral, Seuza Pronto; Desembargador do TDF Fomou Gonzaga Nowa ‘Senaderes -Aberto Siva, Alva Dias, Anténo Cris Magathées, Delccio Amaral, Doméstones Torres, Edaon Loblo, Joo Rei, Maputo Viel, Marca Crivota Maria do Carmo AWves, Mazarido Cavaleant, (OsmarDias, Papal Paes, Pao Oct, Paul Palm, FRomeu Tuma, Roseana Sarno, Sérgio Cabral, Sérgio Guerra, Sérgio Zambias, Serys Snessarenko@ Tarso Joreicea; Doprtados Federale - Acay Cota, A- cou se Dous Collars, Carlos Motes, Caios Nader, Elaine Costa, Humber Mics, José Santans de ‘Vasconcelos, Jost Linhares, Jurani Ba Lulz Ant ‘io Fleury Fh, Laz Cars Sanos, Lulz Piaunyino, Marcus Vicente, Manni, Martingela Duarte, Mel Tomer Odes Zant, Paulo Bavor,Piemon Rigas, Tateo, Vander Loubet, Vicinte Cascone, Wison San- liago, Yeda Crusis, Zoinda Novaes; Deputados Distritals ~ Ate Sampaio, Pens Pachoxo ~ Gover- inador do OF Joaquim Feria; View-Goveradore do DF Maria de Laurson Abadia; Presidente da OAB Roberto Busato; Presidente da OABJOF Estolina ‘iveios; Secreto de Direlto Econémico do MU ‘Dane repel Goltors; Presidente do CADE 080 Grandino Rodas; Chefe de Gabinete do PGR -Rotero Banta: Chafe de Gabinete do AGU ~sher ‘UNE Ficarto Sastes Cun: CESPE/UNBMT Tina Maci: Ditetores reglonais da ADPF, Hotel Teles do Andrade (SP) ¢ José Francisco Mallnann (RS): Delegados de Policia Federal - Armando Fre F- ‘ho, Garros Lima, Délo Vines, Este Kazuo Nahas ‘Peri Edson Antino de Olvera, Guido Dis, Hugo FPerone Moras Pita, lor Reni Graotner, Jame ‘Braun, Josino Amaral, Junko Akegawa, ideu Nory, la Marcia dla Siva, Liz Antério Batista Lino, Lulz de Otieira Santos, Maria Halona dee Santee Teixeira, ‘Mois Lima da Sh, Mancel Marcio Negus, Miro ‘Marco da Cunha, Osmar Tavares de Meo, Reginald ‘Arai, Rogve Ciauo de Souza, Fu Braga usar, FRoscleyaBaradas,Tto Corda o ViorHugeHenmane Mata da Paz Pereira, esposa do DPF PauleVerissino Pera (in memoran); Perta Criminal Federal Mars ‘das Gracas Cooma de Almeida; Paplloscepista Pol- ‘lal Federal ~ Elan Alves Lovat Sartos: Oca Lite~ Henrique Gane, ___ a PAR OVA DIRETORIA - 0 diretor regional da ADPF/RS, DPF José Erancisco Mallmann, escreve parabe- nizando anova Diretoria da ADPF pelo evento da posse. de nossa Associagéo. Os eventos de- ‘monstraram aimpar capacidade de tra- balho da nova Diretoria, em especial a de Edina Horta que foi, ainda, incan- sdvel € habilidosa no trato com todos, E COMO REALITY SHOW: ~O BRASIL INTEIRO DE OLHO NUMA CASA. Eee a eats p. ues) ee ie ae uma Perens ooo De [16] mira 204 Lp RUNES ww EXERCICIO DO MAGISTERIO - A. ropisito da instrugdo normativa que regulamenta o exercicio do magistério por policial federal o DPF Rui Antonio da Silva tece consideragdes: “E preocupante e lastimavel cons- tatar a precariedade do sistema de qualificagdo e reciclagem adotado pela Policia Federal. Sugiro que se- jam realizados contatos e estudos sando 0 estabelecimento de conveni- os com universidades nas capitais do Pais, tendo por objeto a ministragiio de cursos de mestrado e doutorado Para iurmas exclusivas de delegados de policia federal, com grade curricu- lar voltada para a questéio da Segu- WN SSN ARTE eos} ranca Publica. Que se adote um mo- delo com a uilizagdo de midia, a fim de aleangar inclusive os colegas que se encontram em regioes longinguas, ‘como ocorre com os que estto dando © préprio sangue em algumas delesa- clas de fronteira.” ‘ADPF Responde - A Diretoria da ADPF parabeniza e compartilha com suas idéias e sugestdes, que ao lon- go dessa gesto serao defendidas pela Entidade. mLEIORGANICA -O DPF Heitor Carvalho questiona sobre a proposta ‘de Lei Orginica da Policia Federal que, conforme noticiado no jornal Fotha de Sio Paulo, estaria perto de ser remeti- 4a 20 Congresso Nacional: “A Lei Organica é a que prevé a carreira inica ow é a que prevé re- serva de vagas nos préximos concur- sos de delegado para os agentes, ‘escrivdes e papiloscopistas? ‘ADPF Responde - A proposta a ser encaminhada pelo Ministerio da Justiga (MJ) foi elaborada a partir dos projetos encaminhados pela Diregao- Geral do DPF: um que foi elaborado por comissdo designada para tal, ¢ ou- {10 aprovado pelo Conselho Superior de Policia. A proposta do MJ nao mo- Aifica o auial sistema de divisto de car- 208 ¢ formas de acesso, tay er OE) EEN www.cst.com.br t CST E VEGA DO SUL UNIDAS PELO MESMO COMPROMISSO: AGO DE QUALIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DO PAIS. A inauguracao oficial de Vega do Sul também é motivo de comemoracao para a CST. Afinal, so empresas parceiras de origem, focadas no mesmo objetivo: a oferta de aco de qualidade para o aumento da competitividade dos clientes. Lider mundial como fornecedor preferencial de semi-acabados de aco, a CST mantém com Vega do Sul uma estreita e sdlida relagdo de complementaridade: bobinas a quente que produzimos no Espirito Santo sao processadas em produtos laminados a frio e galvanizados em Santa Catarina, destinados prioritariamente as industrias automotiva e de eletrodomésticos. A partir de 2006, essa uniao ficara ainda mais explicita com a “Rota do Aco’ ligacdo maritima entre os dois estados, resultante da implantacao de um inédito sistema de transporte nacional por cabotagem. Uma solucao logistica que harmoniza as dimensdes econdmica, social e ambiental, confirmando 0 compromisso comum da CST e de Vega do Sul com o desenvolvimento sustentavel do pais. Aap =f ——— oe “A patemidade atuante e Consciente precisa Ser tema discutido neste pais. E impossivel que mulheres e homens continuem colocando criangas no mundo para morar Nas ruas, debaixo das pontes, [e viver] na prostituigdo, nas drogas”, a entao ministra milla Femandes ao propor a inclusao do controle _ de natalidade entre as contrapartidas exigidas nos projetos sociais (Correio Braziliense, 6/1/04) r “O minimo que se tem que = = ~ exigir de um governo é “Esse aviéo é um “Presidente, aterrize no Brasile comece Seguranga’, senador Mao Sania escamio com a a administrar vendo a realidade sofida _,,FIOG-Fi) aonomenagear em | Populacao brasileira’, deste povol’, denutado Miton Barbosa bio, morta no titimo dia 9, pediu senader Alvaro Dias (PSDB- (PFL-BA)critcando a liberagao de $32 que older do PT, Tido Viana (PT-AC), PR) crltcando o primeiro mes milhdes de reais pelo govemoparaatender as _levasse ao governo o ensinamentodo dogovemo Lua ea compra do vitimas da chuva no Pais, enquanto que pensador referente ao que um povo rnowoavidopresidencia’ destina US 57 milhoes na compra do novo deve exigirde um governante (Agéncia Senado 21/1/04) avido presidencial (Ag. Camara 21/1/04) (Agéncia Senado, 19/1/04) “Extraordinaria foi a discre- pancia entre 0 agendado e o que conseguimos aprovar. Extraordindria foi a pequena eficacia do Senado, que votou dois projetos de lei ¢ duas medidas provisérias. Extraordinario 6 tomar-se rotina principal do Parlamento a discussdo ¢ votagao de medidas provisérias, e ai, como sempre, fizemos mais, hegemonizados que somos, ha anos, pelo Executivo: aprovamos 10 medidas provisérias. Extraordindrio foi © dispéndio de recursos publicos nesses tempos de austeridade: R$50 milhdes”, Geputado Chico Alencar (PT-Ru) ‘sobre 0 términoda convocagao extraordinaria do Congresso e 0 que representou de gasto extra 0s cofres publicos frente aos tesultados (Ag. Camara, 13/2/04) ee 0) lao vai mudar, nao pode mudar e nao deve mudar’, ministro da Fazenda Antonio Paloc brea politic (Agencia Senado, 30/ d “Muitas vezes se vende la fora uma idéia de um Brasil camavalesco, 0 que é bom. A idéia de um Brasil futebolistico, que 6, e por isso somos penta- campedes mundiais. Mas é& preciso vender também a imagem de um Brasil sério, com homens publicos comprometidos com os interesses nacionais”, presidente Lula (Agéncia Brasil, 6/2/04) “O governo confessa que gasta R$ 7,16 bilhdes por ano pagando trabalho escravo. Esse é 0 valor dos gastos com prestacao de servigos: um funciondrio terceirizado para 0 governo equivale a trés vezes 0 saldrio que ele recede. O governo aluga um escravo publico por 33% do que paga as empresas intermedidrias. Pior do que em Unai, porque 40 Nery, colunista do (04) BN ECR Me tes) Pies cack) Republica. So tenho a Constituigao para cumprir, nao eae i es tok me para fazer os milagres que Eline OU Wane COCA esr on enema nese) tetanic governo (30/3/04) one cu ree en cc Pee ae Pet ee ee ee eC Bree eerste spleen hee ate eenT BiClUTelie Como Coie case O1C0N 1 Mec omecss cic tem que gostar ou nao, tem Clete earcess naan pee oe een ed re Peron cd Rae bE 3 De eee er) azeitada maquina de Pen et ete sla na Inauguragao da Expo Fome Zero, e Mea) eucat Genet et ee) eC atk ad Pe POEs aren eri ere sem inventar nenhum plano CoM on POR CS cette fe BST Resale eID fome, outros jé teriam resolvido Foo ee (eC emus na estrutura de distribuigao de ewe scc) (Agéncia Br 20 Hora de trabalhar! Membros da diretoria empossada convidados acompanham a solenidade de entre- ga da Medalha do Mérito Tiradentes reditando e apoiando 0 proje- to de uma “Renovagio Res- ional dos Delegados de Policia Federal ‘escolheu Edi 1 Associagio Na- Horta para presidira Enti- dade nobiénio 2004/ 2006. A posse foi comemorada em ceriménia solene realizada no dltimo dia 28 de abril, nohotel LakeSide, em Brasilia. Na ocasiao a entidade recebeu 0 Prémio Q presidente Edina Horta foi agraciada com ‘a Comenda do Mérito a Justiga, concedi dapelo Tribunal de Justiga Arbitral do tado de So Paulo. Além dos homenageados pela ADPF com a Medalha do Mérito Tiradentes, ini meras autoridades fizeram questo de prestigiar o evento, Luis Palomo, deputa- do do Parlamento Mundial da ONU disse se sentir “honrado por ser convidado a participar deste evento, ¢ de poder levar a noticia em nossas reunides na Itélia, que uma mulher esté a frente de ums institui- significative quanto a ADPF. A rasa Associagtio Nacional dos Delegados de Policia Federal tem elevado a dignidade {das personalidades de nosso Pafs e da Se ‘guranga Publica no s6 aqui no Brasil, mas também noexterior © deputado distrital Chico Leite (PCdoB) estava bem a vontade entre ami 208 € ex-alunos. “Vivemos um momento de grande transformagio do ponto de vis- ta cultural da politica nacional. Uma des sas transformagies ¢ a da mulher assumir postos chaves e fundame: mandos de categorias. A delegada Edina Horta com certeza iré corresponderna de- mente co- fesa dos interesses da categoria e daque- mente, precisam roteger que € a populaco brasileira”. les que, constitucio eos reer ley acuikelig ee teers cr Solenidade de posse da Diretoria da ADPF contou com a presenca de autoridades do Executivo, Legislativo e Judicidrio. Homenageados foram agraciados com a Medalha do Mérito Tiradentes e a Associacgao recebeu 0 Prémio Quality Pox Vanessa Negrini, ‘om rprogen de Sod is ‘Também no poupou elogios 0 depu: tado federal José Roberto Arruda (PPL igo que orgulha a todos nés brasileiros. Os policiais federais formam uma carreira de DP): “A Policia Federal €uma inst homens mulheres corretos, com espitito Patri6tico e com eficiéneia, O fato de uma mulher assumir 2 presidér dade daimportincia da ADPF mostra que € uma Instituigdo de vanguarda e que, de uma enti Portanto, néio possui preconceito € mos- tra capacidade sendo dirigida por um ho- mem ou mulher’ Na seqi auto- cia, homenageado: ridades, convidados e dirigentes da ADPF participaram de jantar em come- moragdo ao event. San acca Sorte crite) ue ei tea Cece ar) Botee te oe Eee et conémico indo sto nacional. ere “Unidade e solidariedade”, prega a nova presidente da ADPF ce ostaria de agradecer a to- dos aqueles que aqui vie- rame dizer que a nossa res- ponsabilidade se acentuou com a presenca dos senhores porque todos vieram aqui para mostrar 0 com- promisso que a Policia Federal tem com 0 Pais, 0 compromisso que 0 delegado de policia de policia fe- deral tem junto a sociedade brasi- leira, onde ele, mais do que nin- guém, & uma pessoa que tem que dedicar a sua vida e bem servir a sociedade que nos paga. A direto- ria que ontem tomou posse estd mais do que comprometida com os ideais da Associagao, 0 ideal da uni- dade, da solidariedade. Solidarie~ dade néo s6 entre nés, mas com todos os brasileiros que esperam e merecem wma Seguranga Piblica eficiente, digna e responsdvel. Gos- taria de destacar a equipe que nos concedeu 0 Prémio Quality. Aos nossos homenageados, de um modo especial ao professor Miguel Reale Jr, que estava fora do Pais € veio para rece- beras nossas ho- menagens. Gos- taria de ressaliar aimportinciade termos hoje 0 ministro Mdrcio Thomaz Bastos a frente do Ministério da Justiga e principalmente de contarmos com um delegado do naipe, da estirpe do doutor Paulo Fernando da Cos- ta Lacerda a frente da Policia Fe- deral, Estamos extremamente feli- zes por integrarmos também a Adepol/Brasil, o Cespe/UnB e tan bém 0 Mosap. A todos que aqui e 1d0 0s nossos agradecimentos, ¢ te- nham a certeza de terem na ADPF uma coirmd, uma entidade que se ‘fez através dos tempos e vai conti- ‘nuar mostrando a que veio dentro do seu processo hist6rico. Edina Horta, presidente da ADPF ADPF recebe o Prémio Quality e Edina Horta a Comenda do Mérito & Justica, ‘concedida também ao Ministro Marcio Thomaz Bastos, represertado na ocasiao pelo diretor-geral do DPF, Paulo Lacerda 2 Uma honraria para poucos ‘orecebera Medalha do Mérito Tiradentes, o homenageado se toma parte da ADPF e co-au- tor da hist6ria dos delegados de policia federal, por isso toda atengao e critério i dispensados na hora de se fazer a es- ccotha dos que receberio a honraria Ao longo de sua histéria a ADPF ren- deu essa valorosa homenagem a ilustres personalidades. No decorrer dos anos, a propria vida e os feitos dessas pessoas se encarregaram de mostrar o quanto foram acertadas as indies es realizadas, 0 que € motivo de muito orgulho. Naceriménia realizada no titimo dia28 de abril, foram agregados ao rol dos ho- ‘menageados os ministros Marcio Thomaz Bastos ¢ Edson Vidigal; o jurista Miguel Reale Jr: 0 deputados federais Arnaldo Faria deSé ¢ Jodo Campos; o desembar- xgaor do Tribunal de Justiga do DF Geti- jo Pinheiro de Souza ¢ a diretora do CESPE-UnB, Romilda Macari Senhores delegados, senhora presiden- te. Apenas quero brevemente dizer que eu jd me sentia membro da Policia Fede- ral de forma inoficiesa, agora sou mem- bro da Policia Federal oficialmemte. Obrigado”, Miguel Reale st. Pas “A Policia Federal é a menina dos othos do ministro da Justiga, Embora ndo pertenca @ PF burocraticamente, ‘@ADPF possui grande prestigio peran- te0 Governo. Eimportante destacar que pela primeira vez uma mulher ocupa 0 cargo de presidente da Associacao de maior representatividade dos delega- dos da PF de todo 0 Brasil. Conhecen- do a capacidade da presidente Edina Horta, tenho a plena certeza de que ha- verd 0 mais absolut éxito na sua ad- Sérgio Sérvulo, repre. sentante do ministro da Justice para receber a Me ministracao “Muito me honra receber essa distingdo da entidade maxima de representacdo dos policiais federais de nosso Pals. A Po- Ucia Federal tem a missdo constitucional da maior rele: vancia para a afirmagéo do tado de Direito Democrdti- co desse Pats, néo s6 Policia Judicidria, mas também de- fensora cotidiana da Ordem Piblica das nossas Institui- (90es. Eu entendo que a nossa PF deva ser ampliada para, no minimo, mais 20 mil os seus efetivos de agentes, delegados ¢ demais especialistas. Isso ndo se trata de um sonho, mas de nds termos a cert a de que estamos com os pés no chaio. Um pais com mais de 170 mithbes de habitantes, nos préximos 10 ‘anos seremos mais de 210 milhdes, nao pode, com as fronteiras tao abertas, com a dimensdo territorial que tem ¢ os desafios cotidianos da ‘criminalidade, achar que a Policia Federal, que hd muito tempo foi planejada para ter 15 mil efetivos, possa responder todo dia a esses de- safios, Policia Judicidria da Unido e ao mes- mo tempo policia responsdvel pelo enfrentamento da criminalidade no que diz respeito a competéncia dela. Ao agradecer, quero dizer, mais uma vez, que sou aliado dessacausa, Contem com esse humilde bra: ministro Edson Visigal, presidente do STd sileiro ao vosso lado A Medatha do Meérito Tiradentes foi instituida pela Associagdo Nacional dos Delegados » de Policia Federal a fim de manifestar, ao agraciado, seu reconhecimento e gratidao pelos relevantes s ‘Tenho compreensiio de que essa home- nagem para mim representa a crenca. @ confianca que os colegas da Policia Fe deral depositam na minha pessoa em re Congreso Nacional. E verdade que 0 lagdo ao trabalho que posso real Congresso Nacional est a carecer de parlamentares que tenham compromisso com as politicas de Seguranca Piblica, pré-sociedade. Me sinto pro- numa vis Jundamente honrado de receber ums ho- ‘menagem dos delegados federais, de uma Polfcia que a cada dia consolida o seu conceito social, se afirma na sociedade, conquista a confianga da sociedade. Uma “Eu queria cumprimentar a todos os pre- sentes e dizer que 0 Paulo Lacerda tem, bemcomotoda a Policia Federal, os mais dignos representantes dentro do Con- _gresso Nacional. Nés sabemos como tem sido duro, no Congreso Nacional, a de ‘fesado funcionalismo piblico. Tenho cer- que a Policia Federal € um dos 6r- ‘dos mais importantes do funcionalismo piiblico ao lado da Policia Civil dos Es- tados. Essa luia tem sido, de maneira herciilea, defendida no Congresso Naci- ‘onal, por pessoas como 0 Bolivar, como 4 Edina, como o Caio, como todos aque- les que aqui esto representando a Polt- cia Civil dos Estados. Parabéns ADPF!", ‘Amaldo Faria de S4, deputado federal “E com grande satisfacdo que recebo essa homenagem da Associacdo Nacional dos Delegados de Policia Federal, com quem desde do inicio da década de 80 mantive acdes estreitas. Muito Obrigado”, Gee tullo Pinheiro de Souza, desembargador federal policia, que apesar da quase absoluta au- séncia de investimentos por parte do go- verno, com muitas deficiéncias, essa po- cia, em fungdo de wn senso intenso de profissionalismo, da paixdo pelo servico social e pela consciéncia do que ela re- presenta na sociedade brasileira, Supera esses obstéculos todos, para apresentar 4 sociedade resultados na drea de Polt- cia Judicidria, A sociedade tem orgulho da Policia Federal que tem. Por isso me sinto muito honrado essa noite, contem comigo, tenham meu mandato a vosso ser- vigo. Muito obrigado”, Jo80 Campos, de- putado federal rvigos prestados & Entidade e a classe policial como um todo Gostaria de agradecer, de minka konra receber essa Medathae di zer que gostaria de conti- ‘nuar concando com a par- ceria coma ADPF que é de suma importancia para a execucao dos concursos piiblicos fei- 10s pelo CESPE/UnB”, Romilds Macarini, di- retora do CESPE/UNB, ‘Os senadores Paulo Paim (PT/RS) Tigo Viana (PT/AC) foram também Indieados, pelo Conselho Diretor, para a Medalha do Mérito Tiradentes. ‘Ambos aceitaram, honrados, a home- nagem e receberio suas Medalhas em solenidade especifica junto ds Dire- torias Regionais da ADPF em seus respectivos Estados. ‘om um amplo acordo entre os partides da Casa, 0 Plenétio aprovou, em fevereiro,o projeto que ins: C titui o Sistema Nacional de Politicas Piblicas Sobre Drogas (Sisnad), que pi ve normas de preven- gH 20 uso e a repressio ao tréfico. Uma das inovagdes em 0 8 legislacio atual €o fim da priséo ou detengio do, Ustrio de drogas. Usar drogas ainda continua sendo crime, mas as penas Seto mais brandas. Em vez de prisio, ususrios ou depen- + dentes poderao prestar servigos & comunidade ou compa- Fecera programas educativos por um periodo que varia de €inco a dez meses, em casos de reincidéncia. “Nao descriminaliza 0 uso de drogas, mas é um paso fio de drogas”, explica o relator da matéria, deputado Pimenta (PT-RS).. As emendas aprovadas modi {49 projeto,introduzindo permissao para o cultivo de plan- HS que contenham substancias psicotrSpicas estritamente “Pa uso ritualistico-religioso tratamento especializado gra- {ito para 0 usuétio © a possibitidade de a Unio celebrar GoNvEnios com os estados para a prevengdo € repressio, 20 trafico. ‘Quando o usuério de drogas for apresentado a Justiga ppolicia e a autoridade judicial estiver ausente, ele tera {nar termo de compromisso para comparecer perante * tajufepara que sejam providenciadas as requisicdes deexa- {cias necessérios. O usuario, no entanto, niio po- Ser detido. OPINIOES DIVERGENTES #Quero agradecer a Deus a aprovagao desse projeto de Tei que, na minha concepgao, nao veio liberar o uso das rogas. A aprovacdo do projeto vem amenizar a dor de iy ¥ Por Sandoval Santos muitas familias”, desabafou o deputado Milton Cardias (PTB-RS), “J4 vi muitas essoas chorarem ao ver um membro da familia seralgemadoe levado para tris das ‘grades. Por isso 0 met empenho na recu- Peragio dos dependentes e na sua reinclusio na sociedade”. Para 0 deputado Zé Geraldo (PT-PA), “a lei aprovada ndo beneficia os trafican- tes. Visa combatero trifico de drogas. Pre cisamos combater 0 mal pela raiz. A ver- dade € que, se nfo houver quem venda ddrogas, no haveré quem as consuma.” A deputada Telma de Souza (PT-SP) acredita que a aprovagdo do projeto de lei que trata Jo Sistema Nacional Antidrogas € sem diivida, um avango, no sentido de se enfrentar um dos problemas contempo- Faneos mais sérios de nossa sociedade. or meio da aplicacdo de uma legislagio ide do ‘momento que vivemos”, Para a deputada, “no € de hoje que temos lutado para que ‘a questo das drogas mereca um enfoque diferenciado, em especial no que se refere a figura do usuério”. ‘A preocupago do depatado Moroni ‘Torgan (PFL-CE) era “sobre 0 fato de que s¢ estd abrindo uma porta de escape para (os grandes traficantes. Sabemos que ne- ‘nhuma quadrilha de crime organizado ro narcotrifico é debelada em meio ano; mui tas vezes, slo necessérios 2 anos para isso, No substitutivo, hé um prazo: 120 dias. Isso € ridfculo, porque outro dispo- que procura adequar-se a res Antidrogas e anti Polémico, o Projeto de Lei Antidrogas, aprovado pelo Plendrio da Camara, corre o risco de ficar no papel se o governo nao criar condig6es para que seja efetivamente cumprido. O grande mérito esté na diferenciagdo entre usudrios e traficantes traficantes sitivo diz que o recurso do qual se prove a rigem licita sera automaticamente dispo- nibilizado tanto para o réu quanto para terceiros que tenham sobre si a suspeigo de estarem trabalhando para o réu. Prova- da a origem licita, ele € disponibilizado imediatamente, Entio, para qué colocar prazo para o ilicito? Nao consigo enten- der como algo vai deixar de ser ilicito em 120, 180, 200 dias, ou em 1, 2 anos. Se é ilicto, 6ilfcito. Nao possodisponibilizar ilicito. Infelizmente, existe essa brecha na nova legisla Outras alteragdes foram a concessio de prazo para que o acusado de trfico de drogas apresente provas de que os bens apreendidos no foram adquiridos ilicita- mente ¢ 0 aumento dos prazos para con- clusio do inquérito policial, que passam a ser de 30 dias se 0 acusado estiver preso e de 90 dias se estiver solt. presidente da Camara, Joao Paulo Cunha, destacou 0 fato de 0 projeto esta belecerpenas mais rigorosas para os trafi- ceantes ¢ dar tratamento diferenciado aos usudrios. Ele discorda da interpretagio, feita por alguns deputados de que 0 pro- Jetolibera o uso de dro} © risco de 0 usuétio ir para a ca- deia. “Acho que é uma interpreta- slo exage rada. Prefi- ao acabar com ro encarar da forma que o projeto esté tra- tando, ou seja, voce pode prevenir, pode dar um tratamento terapéutico e pode, de- pois, criminalizar”, disse Joao Paulo. “Criminalizando,o ususrio serd advertide (ou prestard servigos & comunidade. De- sobedecendo, teri pena maior”. JULAMENTAGAO 0 Estado passara a coordenar uma politica de saiide piblica com o Siste- ‘ma Nacional Antidrogas. 0 tratamen- to médico gratvito em estabelecimen- to especializado poderd ser determi: nado pelo juiz. Quando a nova lei pas sar 2 vigorar, traficantes poderto pe- gar de cinco a 15 anos de prisdo. 34 0 financiador do tréfico, poderd ficar preso por até 20 anos. Os bens adquiridos com 6 tréfico ou usados com este fim, como carros, avides © embarcagdes, serio confiscados e doados as instituigbes de tratamento de dependentes. Dada acomplexidade damatéria ale- gislagdo deveré sofrer ainda as adapta- ges que se fizerem necessérias, bem como se tornaré imprescindivel que 0 Poder Piblico, em todas as suas instn- cias, se encarregue de montar a estrutu- ra necesséria & efetiva aplicago da nova lei, em especial no que diz. respeito a disponibilizagao de meios para o atendi- mento € tratamento dos ususrios que precisarem desse tipo de atengdo.m “Criminalizando, © usuatio sera advertido ou prestara Servigos & comunidade, Desobedecendo, presidente da Camara dos Deputados tera pena maior’, Joao Paulo Cunha, Confira outres pontos do Projeto Antidrogas: + © Sisnad sera integrado por todos 1s Grgios das trés esferas de Gover- ‘no (Unido, estados, Distrito Federal ¢ smuiniefpios) que atiem na repressio’ produpio ou ao tréfico de drogas, na prevencio ao uso indevido © na reinsereio social dos dependentes; « Os ministérios da Educacdo, da Sai- dde, da Jistiga © o Gabinete de Segu- ranca Institucionsl exercerdo as atti- buigdes especificas de suas ares dentro do Sisnad; Seri criado o Observat6rio Brasile- ro de Informagies sobre Drogas (OBID), vinculado ao Sisnad, para rew- nie centralizar informagDes e conhe- cimentos stualizados sobre drogas ‘que contribuam para as atividades de prevencdo, reinsergao € represstio, entre outras agdes; Nas atividades de prevengdo, os procedimentos para a reduc do ris- €o ¢ da vulnerabilidade passam a ser priorizados; « As instituigdes privadas que desen- Volverem programas de reinsercio no mercado de trabalho do usuario e do dependente de drogas, encaminhado por érpio oficial, poderdo reveber he- nficios governamentais; # A prestagio de servigos pelo usué- rio de drogas condenadlo seré feita por meio de programas comunitrios, en~ tidades educacionais on assisiencitis, hhospitais € outros que se ocupem, preferencisimente, da prevencio 0 ‘consumo ou atuem na recuperagao de usudrios e dependentes. O servigo sera prestado por cinco meses, no ‘miéximo, em caso de primeira conde- maga, ¢ por dez anos, no mximo, em caso de reincidéncia; « AS acdes referentes ao trifico de drogas terio pena de cinico a quinze anos de reclusio, € 0 financiamento do trifico pena de oito a vinte anos de reclusso. Quem conducir embarca- ‘go ou aeronave apés 0 consumo de drogas, expondo outros a danos po- tenciais, poderd ser condenado a pena de detengio de seis meses a és anos, além de apreensio do veiculo e cas- sagt da licenga, risa 25 Co Um cléssico das discussées no meio juridico ganha nova argumentagdo no artigo do delegado de policia federal Marcio Derenne sobre a titularidade do inquérito policial Investigacao criminal assunto para a Policia Judiciaria tema de extrema atualidade a questio acerca das reais at buigdes dos drgaos piblicos envolvidos com as investigagSes crim: nais, Avilta-se em nossa sociedade juri- dica a possibilidade de 0 ministério pa- blico (Ministétio Puiblico da Unio e mi- nisiérios piblicos estadusis) poder ou nilo assumir a presidéncia de uma inves- tigagdo criminal. (Os membros do parquet, toda vex. que arglidos sobre 0 assunto sio unisso. hes em se declararem competentes para tal feito, De outro lado encontram-se as policias judicidrias, que sao, pelo texto de nossa Carta Magna de 1988. as reais de- tentoras deste “poder-dever da discussio encontramos ainda o Poder meio Judiciério, que, no conceito puro da es- s€ncia do direito, trata-se de érgdo impar- ial, afastado das investigagdes, austero julgador dos fatos aparados nos inquéri- tos policiais. Curioso 0 tema, pois se fizermos uma pesquisa em livros ¢ artigos escritos por Promotores © procuradores, membros dos diversos ministérios piiblicos, en- contraremos a dnica opinifo de que o inguérito policial ¢ um procedimento antiquadoe que deveria serextinto. De ‘outro lado, nestes mesmos livros e arti- 05. encontramos estes eélebres auto- res declarando-se favordveis & tomada as rédeas das investigagdes pelo mi- Por Marcio Derenne’ nistério pUblico, alardeando que os de- legados de polf cumpridores das requisigées ministeri- ais. Ou seja, em um momento s4o contra 0 inguérito policial e, em outro, acham- Se no direito de comandé-lo (entenda-se Presidi-lo, isto sem possuirem ao menos uma formagio basica em investigagiio e procedimentos policiais— gerenciamen: to de crises; defesa pessoal; armamento € tiro; crime organizado; técnicas de en- trevista e interrogat6rio; inteligéncia policial; criminalistica; técnicas opera- cionais; planejamento operacional. tre outras), Alardeiam ainda, os membros do ‘Parquet, quem outros patses, como Fran- ‘2, It lia e EVA (somente paraexempliti- car), 08 promotores seriam 0s responsé- eis pelo desenrolar das investigacdes. Esquecem-se apenas de mencionar que em alguns destes pai S, 05 promotores pessoas eleitas pelo povo para exercerem tal missio. Entenda-se que, se niio cum- Prirem de forma satisfatoria este mister no serio reconduzidas a0 seu cargo. Outro esquecimento ¢ acerca da existén- cia de diversas policias nestes pafses, sen- do que podemos inclusive citar os EUA, ue posstuem mais de 10.000 (dez mil) pott cias diferentes, Isto significa que este po- der dos promotores locais é bem reduzi do. Enfim, sio pafses diferentes, com: lidades diferentes ¢ legislacao diferente, Outro esquecimento versa acerca da pré- pria carreira de promotor em alguns dos paises citados, que Viria « ser apenas a ccareira inicial de ummagistrado, ou seja, cle estaria aprendendo um pouco da vida real/policial para poder tomnar-se um juiz, O ministério paiblico cresee em atribui es 3 cada dia que passa, isto em decor- réncia de imterpretagbes “legais” que seus membros fazem de nosso ordenamento ju- Fidico. No hé lei nova ou emenda & nos- sa Constiuigdo Federal que dé novos reitos, poderes ou atribuigdes 10 ministé- slice Exatamente por este motivo s tribunais tm julgado no sentido de que ‘0s ministérioy publicos no tem atribui- ‘Ho para investigar. Alerte-se & populago que as chami- ". verdadeinas investigages encetadas pelo ministério puiblico, nilo possiiem forma alguma de regulamentacdo, no possuem controle (externo eu intemo), muito menos prazos. Alerte-se ainda que, diferentemente dos paises citados pelos promoteres como ide- ais, no Brasil, a polfcia nfo pode ae menos investigar um promotor, ou seja, sfo qua- se que imunes aos eontroles da cri dade, Os inicos que podem invesiigar os promotores sdo eles priprios. Do lado das polfeias judicrias (Pole cia Federal e policias estaduais), no. hi muito que se dizer. pois basta um breve folhear nas paginas de jornais: para visualizar as diversas operagies efetiva- das e seus resultados favordveis a0 Brasil Relembramos as operagbes Anaconda, Pla- nador, vado 0 envolvimento de diversas autori- dades (Seja dos ministétios pablicos, das polfcias ou do Poder Judiciério) no submundo do crime organizado, A Constituigdo da Repiiblica Federati vva do Brasil clara no seu art. 144 20 ga: rantir& Policia Federal 0 dever de condu: jafanhoto, ¢ outras, onde ficou pro- zir as investigagdes penais que Ihe forem pertinentes, deixando para as polfcas ju dicifrias estaduais a apuracdo das demais infragGes penais, O ministério pablico deve ‘lentar para as nobres atribuigbes que the foram concedidas pelamesma Carta Mag- nha em seu art. 129, estando dentre estas a propositura da aio penal Em passado nao tonginguo, esta mes- ma ago penal, que hoje é privativa do ministétio pdblico, podia, em certos casos, ser proposta pelo delegado de policia. A alteragiio, acredito, agradou a todos os. integrantes de cargos de chefia (delega- dos) das polfcias, pois com ela a policia toma-se imparcial no proceso de apura- ‘go dos fatos criminosos, Este € ¢ émago da questo, A Policia Federal, quando apura um fato, & imparcial, ela apura a materialidade ¢ autoria, sem persegui- ; “O Ministério Publico deve concentrar-se mais em suas verdadeiras missdes, atentando para o andamento dos processos penais” «Ges 2 determinadas pessoas, isto pelo simples fato deta nao fazer parte daagdo penal. O contrério ocorte nas situages onde 0 ministério. pablico “investiga ele € parte, como parte, tenta, de todo. modo, provar seus convencimentos, en- grandecer seu trabalho apuratGrio. Este grande trunfo da sociedade — uma po- Heia imparcial, Nas investigagies policiais, na realida- de, para que a balanga da Justia nfo pe~ sasse para nenhum lado, 0 ministério pa- blico deveria possuir os mesmos “pode- res” dos advogados de defesa. Estes no podem requisitar diligéncias, apenas re- querer; niio possuem prerrogetivas ¢ nem fazem 0 controle externo do érgio que in- vvestiga seus clientes com imparcialidade. Quanto a0 controle externo hé que se ressaltar que até 0s dias de hoje, mais «le dez anos aps nossa Magna Carta, 0s mi- nistéios pablicos ainda nfo definiram uma forma de exercicio deste poder-dever, Deveria sereriado, no ambito de cada mi- nistério pablico, um setor que efetivamente tivesse esta aribuigdo, endo exercé-la de forma desordenads por diversos membros Totados em varios setores. ‘Apenas para clucidar ainda mais nos: so ponto de vista, devemos relembrar 20 ministéio piblico que ele nao é 0 destina- tirio final das investigagbes perpetradas pela policia, A polfcia tem como “cliente”, destinatirio final, a sociedade. Suas in- vestigagdes servem como base para que © imagistrado- ser imparcial ~ decid ws lides que The forem apresentadas. Elas (as in- vestigagdes) podem servir tanto para @ defesa de uns, quanto para a condenagio de oatros. (© Ministério Pablico (seja federal ov estadual), érgdo representativo da socie- dade, de 100 nobres fungdes constitucio- nais, deve concentrarse mais em suas verdadeiras misses, atentando para © andamento dos processos penais, inter- ferindo para que @ lei seja corretamente aplicada. Esta é sua fungio em imbito penal - sempre relembrando que, em caso de desfdia por parte do membro ministeri- al, qualquer do povo pode substituir © promotor/procurador de justiga (art. 5% LIX, CREB/88 e at. 29, Cédigo de Proces- so Penal Brasileiro), Em relagio as policias, aoinvésde ata car suas atribuigdes, devemos fortalecer ‘suas bases, garantindo aos seus membros direitos que viriam darmaiorconfiabilida- de nas investigagOes — garantias constitu- jonais que viriam de encontro aos pode- res-deveres das autoridades polici ‘Com ofortalecimento das policis, te rnamento de policiais (sejam eivis, milita: res ou federais), boa remuneracao e equi- pamentos modernos, a impunidade que ainda reina em nosso pats sera, certamen- te, atacada e dissipada, tudo em conformi- dade com nosso ordenamento jurfdieo, sem a nevessidade de “intespretagdes su- pro-legais inyestigatérias” * Mirclo Derenne, delegado de polisia teda- fal lbtado na COGER/OPF PRISMA JouFe Atte 208 es 2) O procurador da Repiblica Marco Aurélio Dutra Aydos faz uma andlise firme sobre as revindicagées do movimento paredistana PF e, abordando o pretenso igualitarismo entre as categorias funcionais, adverte que apesar de todas serem importantes em sua dignidade nao significa que serao iguais por natureza Greve ou quartelada? 1m dos dilemas da democracia ‘moderna éconstantemente en- frentar-se com o radicalismo politico sem perder de vista os meios de mocréticos para sua propria defesa. Um dos meios de defesa da democracia € a discussio piblica, um pouco ausente da midia. Quando exércitos terroristes como ‘© Hamas sio abencoados como grupos “militantes” pela midia global, ¢ a performance de atores da politica é mais valiosa ¢ eficiente do que a consisténcia ou verdade de suas bandeiras, este Ob- servat6rio' supre uma falta essencial, dis- jo ecriticando a midia e, por exten- so, 08 problemas sociais que ela nao ‘mostra com a profundidade desejada. 0 problema da greve dos agentes de Policia Federal é um caso de reticéncia ¢ ia da midia que nio mostra o que niio procura ver, ndio responde ao que no per- ‘gunta, E verdade que a defesa da socieds- de tem aparecido na midia, mas essa defe- sa reduz 0 problema 20 mero retrato dos indmeros transtornos que © movimento causa, como filas interminaveis em aero- Portes e obstrusdo a emissio de passa- Portes. No caso especifico, porém, deve- ‘mos ser justos com a midia e convir que cla rio mostra com clareza os motives da Breve porque esses motivos no so lé ‘muito transparentes, BB) Jenene 2004 PRISMA Por Marco Aurélio Dutra Aydos* A greveem geral é um movimentolegi- timo, até mesmo para servidores pablicos. ‘A norma constitucional édaquele tipo que José Afonso da Silva chama de norma de icdcia contida’” em que aregulamenta- ‘glo nao cria o direito, mas limita o seu exercicio, que na auséncia de regulamentagio € pleno ¢ilimitado. Isso nio significa que todas as greves sejam legitimas. Mas 0 direito de greve é constitue’ nal ¢ pode ser exercido mesmo por quem nao tem razo, Seja como for, o conflito faz parte da esséncia da democracia, ¢ aauséncia de contfitos €indicio de auséncia de democracia. O problema é que.0 impulso que cons- ttuiu 0 edificio juridico demoeritico em 1988 niio se completou e nao previu ins- tincias democréticas de contengio do abuso de direitos. Por exemplo, nao se cconferia a um tribunal superior a atribu «elo de ser a instancia tinica de discussio ce solucio de conflitos de amy ‘onal entre a Unido e seus servidores, nos rmoldes dos tibunais trabalhistas que re- solveme conciliam dissfdios coletives de trabalhadores e empregadores. Um movimento abusivo pode tomara sociedade refém de suas reivindicagées, forgando-nos a “dancar © samba do gre- vista doido”, sem maiores defesas institucionats. A busca de provimento ju- ide nacl dicial contra a greve éuma safda democri- tica para o conflito, ainda que imperteita pela imperfeigao do sistema uridico. ‘A “guerra de liminares”, nesse ¢280,€ um constrangimento & parte com melhor razio © um desconforio para a sociedade, «queespera uma solucio democritica, mas cficiente. A auséncia de defesas democri- ticas acaba fazendo com que adeptos de solugdes autoritérias culpem a propria emocracia pelo abuso de direito. Que a Uniio tena de recorrer a 5 tribunais fede- rais para obter decisdo uniforme diante de dezenas de liminares autorizando ou proi- bindo 0 corte de vencimento e outras me- idas de contengiio do abuso de dircito € ‘uma conseqiiéncia Jamentével de um de- feito estrutural do nosso Estado democré= tico, Mas é uma defesa democritica que sinaliza que o governo esté éisposto a res- peitar 0 pacto constitucional, 0 que é es- sencialmente diverso do autorititio dis- ccurso do “chega de bademna'” de entcin. Dianteda falta de mecanistnos mais efi cientes de defesa da democracia, precisa- ‘mos ocupar todos os espacos de persua- ‘io existentes, © por isso & essencial al- ‘gum expago piiblico de discusso das ra- 70es de cada lado do conflito. O que se revcla, no caso especifico desse movimen- to, €um caso raro de confit em que um ddos lados ndo tem direito nenhum, pelo mento dalei”? Um dos sign abuso de direito de greve pelos agentes de Policia Federal € bandeira falaciosa mais evidentes de do movimento. A lei cujo cumprimento reclamam é de 1996, ¢ a mov damassa de agentes policiais apenas em 2004 ja devia sinalizar algo suspeito. Mais uma suspeita de ilegitimidade ¢ que (© movimento nao quer 0 que todos n6s sempre queremos ~ aumento salaial,seja para reposi¢ao de perdas por inflacio, seja para aumento real ¢ valorizagio do cargo na carreira ‘Quem niio quer aumento no estabele- ce uma reivindicagdo que possé ser dis cutida e resolvida em conciliagaio. Nao querem 10%, nem 20%, nem 50f% de au- mento. Nao se pode formular uma ccontraproposta. Esse € um sinal de radi- smo do movimento. A ret6ri ve “pelo cumprimento da lei” porque © movimento auto-iniitulou-se 0 Gnico ¢ 0 correto Ieitor da lei que reelama Justiga, se era tdo evidente o direito, se 0 governo descumpre lei? Parece que mais interessa dizer que 0 outro lado € “ilegal”, porque 0 movimento jé inicia sua performance comuma aura de legitimida- de, dcil de ser esclarecida e desmistifi- cada nos espagos pablicos muito nipidos que temos hoje, os 15 segundos de entre vista a mfdia, E a politica da performance midiética que ganha terreno, em detrimen- to da discussio transparente e democriti~ ca, Para desmistificar essa aura de legiti- la. Porque no buscaram a midade, precisamos da paciéncia doleitor por uin pouco mais de 15 segundos. Lei n*9.266, de 15de margo de 1996, 6 umallei de organizagio de cargos na car~ reira de Policial Federal, e apenas isso. Por um erro de percepgo de quem reorgani- zou a corporacio, imaginou-se que a exi- géncia de escolaridade de terceiro grau para ingresso nos quadros do cargo de agente de Policia Federal, que por nature~ za € de nivel médio na hierarquia da corporagio, garantiria maior aperfeigoa- mento do quadro. © erro da let ndo € res- ponsével pelo movimento, mas talvez te- nha criado o solo de insatisfacdo que nele extravasa. O cargo de agemte de policia federal, ‘que niio necesita por natureza de for maco superior especializada, aperfei- goa-se mediante dois criterios: (a) modo sério de ingresso na carreira (pela regra constitucional do concurso piiblico, que para o cargo de agente poderia ter exigén- cia de escolaridade equivalente ao 2° grau, ispont- vel a um maior universo de pessoas) ¢(b) formagaio especifica obrigat6ria em Esco- lade Policia, similar’ formago do militar em academias préprias, que lecionaré as- inclusive para que seja um cargo PRISMA = MJ alega que nao ha base juridica para a reivindicagao dos grevistas, pois a lei, a0 mesmo tempo que impée a obtigatoriedade do curso superior, estabelece uma tabela especifica para os salérios Suntos especificos para a boa formagio do policial, (O “nivel superior” exigido para ingres- so em cargo que ¢ por natureza de nivel médio na hierarquia administrativa no & garantia segura de aperfeigoamento do quadro, mas seguramentecria problemas, sendo o mais grave a constante inadapia- ‘20 € frustragao de profissionais que se voliam para acsrreirapoticial semescotha vocacional, ou para um emprego publi eomiponha a rend familiar ao lado outra atividade aut6noma, ¢ outros pro: blemas do género, Teremos médicos-poli ciais, engenheiros-policiais, jornalistas- Policiais, ¢ toda sorte de formages supe: riores que nada dizem para a pritica pro: fissional do bom policial, A critica ao erro da Lei 9.266/1996, todavia, é totalmente lateral ao problema da greve, porque no existe uma leitura séria dessa lei que possa conduzir a conclusiio de que ali esta escrito, insinuado ou sugerido que os cargos de agente de Policia Federal e d de Policia Federal sejam equiparados na carreira para quaisquer efeitos, muito delegado ‘menos em padrio remunerat6rio, Para ingresso em cargo de nivel médio pode ser exigido diploma superi- or sem que esse cargo seja algado, na hierarquia da Administragio, a uma hie- rarquia superior. 0 raciocinio da Federa- so dos Agentes de Policia Federal, que alava oradicalismodo movimento, € inteiramente falso. Aplicam-se duas pre~ missas verdadeiras que pertencem a gé- neros diversos para produzir uma con- clusdo exorbitant Se € certo que (a) para ingresso na carrcira de Policial Federal, no cargo de agente, passow a ser exigido nivel supe- rior (qualquer um), e que (b) para ingres- so na carreira de Policial Federal, no cargo de delegado, € exigido nivel premissas. a conelusio de que os cargos sejam iguais, a néo ser no fato de serem cargos ac veis mediante concurso no qual é exigido 0 terceiro grau de escolaridade O cargo de agente de Policia Federal Jamais foi considerado um cargo superior cargo intermediério, enquanto estiver em vigor a estrutura administrativa existente hoje. Na realidade, sob a falaciosa e sim- pitica bandeira de fazer cumprir-se a Lei 9.266/1996, como aparece em letras ‘garrafais na performance da greve, ocul ta-se, agora em letra mitida e disperso nos textos de divulgacdo sindical, a reivindi- ‘cago real; unificar todos os cargos da carreira de Policial Federal. No jornal Vanguard, do SINPOFESC, edigdio de margo de 2004, por exemplo, vé- sea contradigio entre a bandeira nominal domovimento (na capa) “E GREVE...Para fazer 0 governo cumprir alei”, ¢ sua ban- deira real, na pagina 3, em meio 20 texto: A grove de dezembro teve foco certo, 0 no-cumprimento dalei de 1996, mas mos- {rou todos os erros da atual estrutura da Pol Federal. Mostrou erros ¢ solugies, como 0 cargo dn Aqui se esclarece toda a base de ilegi- timidade do movimento, Se querem alterar todo o sistema de organizago adminis- trativa da Policia Federal, os agentes ttm © mesmo direito que todos nés, cidadios 0 de pleite comuns, temos a mudanga a0Poder Legis demi co- ercitivo para pleitearreivindicagio de na ualitiria” no 6 exercicio de di- reito constitucional de greve, mis abuso de direito. 0“ menta este movimento radical nada tem de democrético. Querer mais (salério ou beneficios) para si €um pleito justo que deve encon- trar canais democriticos de expressio, ea sgreve é um desses canais. Querer 0 que é dos outros, para igualar-se. outros, no é wualitarismo” que funda- gresso nacarreira, grau de dificuldade das, atribuigdes, teor de responsabilidades do cargo e tantas outras ca teristicas que ~ na vida pritica ~ tomam as ocupagies srentes, Nao ¢ desmerecer uma ativida- de subordinada dizer que pela naturezada administracZo ela nio é hierarquicamente igual a outras. Todas as profissdes e carreiras pibli- ‘eas, assim como todas as formas de tral Tho humano, so igusis em dignidade, To- das as carreiras Sao importan por isso slo “iguais”, Nem mesmo a exi- ‘géncia, de acerto disc de igual nivel de escolaridade para ingresso em todas ‘08 cargos da carreira significa que todos settio iguais por natureza. O igu € um “ismo” porque é perversio cultural, deturpagio radicalizada do valorda igual- dade, que € sempre relativo a algo forade sie munca algo absotuto. Devemos postular igualdade em ditei- tos, igualdade em oportunidades, igualda- dediante da lei, mas nuncaigualdade real, substantiva, que solapa diferengas de mérito e empurra a sociedade para 0 con- formismo e a uniformidade. Nem mesmo tum pensador tio radical quanto Marx ad- mitia o igualit generalizagao da inve} fitarismo ismo, que para ele era 86 o que hi para negociar nessa greve um retomo civilizado ao servigo. O pro- blema que a “histeria igualitaria” do mo- vimento, produzido sobre bases falses © ilegitimas, vem-se radicalizando,e jé apon- tapara o perigo de converter-se em movi- ‘mento de insubordinagio armada, Mesmo ‘que deponham as armas de propriedade piblica, 0s policiais permanecem em po- 10 poder civil, seja executi- s para lembrar, tem legit dade pelo voto popular) ou judicial. Aqui 6 preciso abrir um paréntese para refletir- sobre um aspecto crucial que aproxi ‘ma as carreiras policiaisa vida milter As corporagies policiais que se dedi- cam 2 apuragio de crimes, chamadas de “ policia judiciria, na forma do pactocons- titueional, sio comporagées da v no da vida militar. E bom que seja assim, especialmente para a correta demarcagio das fungdes militares num Estado demo- crético que luta, todo dia, enfrentando na- turais reagées, por libertar-se da herang: da ditadura militar, Isso ndo significa que no exista entre a vida policial ¢ a vida militar umacerta semethanga ética. Assim como no devemos estimular 0 culto a valores militares na vida civil (até ‘mesmo porque a coragem civil, valor de- ‘mocritico,é diferente da valentia militar), niio podemos permitir que as instituigdes militares deixem de cultivar o tripé funda- mental de valores de honra-isciplina-hi- crarquia, Se, por um lado, na vida civil pre- zamos 0 dissenso, a pluralidade, a con versa e a persuasio, em detrimento da co- eso obtida pelo culto de valores milita res, uma certa rigidez hierdnquica na vids militar € um valor que serve a segurangs da vida civil A insubordinagao ¢ desobediiéncia ¢i- Vil, que podem representar legitima defe- sade valores democréticos na vida civil, podem apresentar um viés autoritério na ‘vida militar, Com propriedade, o promotor de Justiga Militar Marcelo Weitzel Rabello de Souza lembraque os pilares basicos da disciplina, hierarquia ¢ honra, encontra- mundo afora, tém fungdo dupla, pois “transmitem seguranga ao meio profissio- nal militar, como também eficiéneia, além doque dizem respeito diretamente & segu- ranga civil, até mesmo politica, pois uma tropa disciplinada, mais obediente é 20 ‘comando do poder dirigente, evitando pro- curar solugdes politicas pelos préprios meios” (Marcelo Weitzel Rabello de Sou- 2a "Dircito Penal Militar. Buscando alguns fundamentos que justifiquem sua reper- cussdo penal”, em Boletim da Escota Su- perior do Ministério Piblico da Unido, ano 11°, pp.91/99). Para imaginar o perigo da quebra de hicrarquia, “basta imaginarmos um gran- Brasilia (DF), 15/1. Representantes de Sanela; omiae ele de gabinete do ministro da Justica. 2 Brasilia (DF), 2/3. Presidente do Supertor Tibunal oe Hee de Jntiga (SU), Nilson Neves, enroga go relator Planalto, derante o da reforma do Judicidrio, Senador José Jorge, e 00 loncamento do Ano da presidente da CU do Senado, Edison Lobao, decu- Gane mento em que a maiotia dos magistrades da corte se coloca contra o controle externo do Judiciério, itlos Lino Rocha D),choga d Policia (DF), 16/3. Desempregado Edvaldo Lima AraGjo ameaca se jogar 3a do plendrio do Senado. Antonio Adelino, deixam o pr Federal, apis depoimento sobre o caso dos Bingos faye UT Te ee eee TATA CL | Tua i I cas { OT TE ee Rk) Be eee ee portugugsasiy eee enn ee BCR num CL Bomar un Cela Re men eT ee ML La BR Oe as een Lec a Mae” social, a EDP Brasil ER eS ERS Rr) , TE Tue UTE ee ae BDF 4 UT CLUS CCR N SE ESA = x \y No : Ce cola Bh al fe eke 1) EDP Brasil Q Coed AVA ee Semen A marca que vocé quer.

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