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No dia 10 de maro de 2011, aps ingerir um litro de vinho na sede de sua

fazenda, Jos Alves pegou seu automvel e passou a conduzi-lo ao longo da


estrada que tangencia sua propriedade rural.
Aps percorrer cerca de dois quilmetros na estrada absolutamente deserta, Jos
Alves foi surpreendido por uma equipe da Polcia Militar que l estava a fim de
procurar um indivduo foragido do presdio da localidade. Abordado pelos policiais,
Jos Alves saiu de seu veculo trpego e exalando forte odor de lcool,
oportunidade em que, de maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um
teste de alcoolemia em aparelho de ar alveolar.
Realizado o teste, foi constatado que Jos Alves tinha concentrao de lcool de um
miligrama por litro de ar expelido pelos pulmes, razo pela qual os policiais o
conduziram Unidade de Polcia Judiciria, onde foi lavrado Auto de Priso em
Flagrante pela prtica do crime previsto no artigo 306 da Lei 9.503/1997, c/c artigo
2, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no referido Auto de Priso
em Flagrante o direito de entrevistar-se com seus advogados ou com seus
familiares.
Dois dias aps a lavratura do Auto de Priso em Flagrante, em razo de Jos Alves
ter permanecido encarcerado na Delegacia de Polcia, voc procurado pela famlia
do preso, sob protestos de que no conseguiam v-lo e de que o delegado no
comunicara o fato ao juzo competente, tampouco Defensoria Pblica.
Com base somente nas informaes de que dispe e nas que podem ser inferidas
pelo caso concreto acima, na qualidade de advogado de Jos Alves, redija a pea
cabvel, exclusiva de advogado, no que tange liberdade de seu cliente,
questionando, em juzo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial,
alegando para tanto toda a matria de direito pertinente ao caso.

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