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CAPITULO 1 CONQUISTA E | COLONIZACAO DA AMERICA PORTUGUESA O BRASIL COLONIA — 1500/1750 Francisco Carlos ‘Teixeira da Silva CONQUISTA E EXPLORACAO DO NOVO MUNDO. | {pela afluencia de oro et Fida como um vag ava até Cet [ cipalmente genoveses. Ja no Adlas Cataldn de Nacional de Paris, a Africa ‘mesmo, alugando-se como mere; Alguns Estados da Europa empreender a buse Genova, que mai tendo inclusive f Enquanto Genova para sustentar ca, ¢ Aragio ci nal, conseguindo muite cedo, terra, uma identidade naci clero, 4 nobreza.e 0 pov. Estado, "a arraia clas da Borgont AREVOLUCAO DO MESTRE DE AVIS E AREORIENTACAO PARA O ULTRAMAR A ctise mais profunda se imo rei da dinastia de Bor tarias freqlentes, perdiam rapidamente seu dda crise das rendas senhoriais 110 als Os esforcos reais para amortecer os efeitos da desvalorieagao monetaria nunca chegaram a compensar as perdas breza,.o.que,explica a facilidade em que «st telhanas. Ora, falhado o ps gencia de conter e dirigir om bres ¢ sug natural cosidade para uma empresa lucrativa e que ajudasse na consol do rcino ¢ da dinastia. © ataque & a possibilidade de acesso ao ouro e as esp tengo do espl ‘manente de mercadori tornar 0 monopélio it mercadorias orientai Para isso era necessirio comerciais: fazer-se ao ta dos nas visitas aos *pesiuciros Genova e com Aragio, A atengio de Africa, con galhites Go ressar Portugs 4) este era uma zona de produgdo ce que Portugal jf apresentava prabl ) era, também, uma drew de criacd ede cabras, de particular i ¢) em Ceuta ¢ adjactncias es ‘ouro sudanes; 4) Ceuta era um nucleo mere dos, utensilios de cobre, coir: E visando'a conquista d is que Portug expediggo contra Ceuta, tomada aos mouros. Zurara, na sua “Crdniew da C 18 IV (1325-1357) de Portugal jeressados 1 sul ex visando: ‘TRAFICO DEBSCRAVOS 1973.31" No periodo Melia Anval Foate: OLIVEIRA MARQL! ro Atvares Cabral (seguade Gago Coutinho ¢ outecs. de 1435, onde Aragio é apoiado pela maioria 14360P LV declara as Canasias territorio aragonés. Rocas de Vasco ds Gams «Pe O episodio 6 de geand relagdes de Portugal com os 01 fim da dinastia de Borgo © Aragio, base: centre os dois ¢ eses, procura de Fernando Il de lecia 0 poder de acelerar suas importante no imagi Dom Henrique ¢ Dom Fi dade cruzadistica mantém as pragas onde era comerci ataque pela retaguarda “Preste Joto", Os portugueses est fora resultado'do isolan ‘mugulmano, Cal infantes, ou ampliar a'conquista. Nesta diregio bres,” avidos’ por "Alrica, e 0 clero ndo ent Domi Henrique, 0 ‘Tanger, 20 ludo de Ce segundo pilardo decisivamente, 3 redirecionar sua expat 2 "60 pago pelos iltimos dos ida. orden ni ase drabes revisar os. vinham do sul ¢ dh de Arguim, junto a0 tio do Ouro, * entre nal osde outras ravos entre a Europa Cr ‘uropa, com a retomada do crese Ftugueses ultrapassam o ¢% laces bem organizadas, também ado pela desordem, coral tural, ps po dos séculos XIVe X opondo a tradicional visto do ‘se um centro difusor de mercadories africanas ¢, conhecimentos niuticos, matemiticos ¢ eogré- ficos. © proprio Diogo Gomes critica a Geografia, de Prolom mando ter fathado este autor na Duarte Pa eu, afir 10 do mundo e que a auto wada aos novos fatos ¢ corti icheco Pereira e Dom Joao Cast baseada nas descrigdes gee- tudo, em um conhecimento novo, que poderia ibém visto e compreendide como homem e 7 fazia o'portugués,'0 cataldo ¢ 0 genoves menos suscetiveis ao fantés- ico do imagindrio dominante na Europa do nort as exploracd iegando, em 1471, & Guiné, onde ¢ erguido o for 0 Venturoso (1495-1521), estabelecer relagdes com os reino: realiza ao chegar a Calicute, em 1498 (a viagem durard dex meses), ‘como nos diz Luis de Cambes: “‘Enfimn ao Gama manda que direto Asnaus se vd, ¢, seguro dalyum dar le Vasco da Gums, ‘composta de ro Alvares Cabral, fidalgo, senhor de Belmor 0 Regi Em pouco mais de um més, Cabrai chega ao nordeste do Brasil, enviando a El-Rei a nova da descoberta, através da célebre carta de ‘Dom Manuel envia 4 Pero Vaz de Ca Hoje, jA nos parece que no havia muita novi- meralda de descr fez de Portugal o intermedi 30 do comércio de ¢, de Lisboa, um grande empério comercial, Dom Manuel i» Naveyagio © a, das especiarias indianas e do pau tintorial do Br essivas de ouro e especiarias faz 0 rei voltar a pensar a de unido ibérica, arranjando sucessives casamentos coin 0s Habsburgo de Carlos V, que ascendera a0 trono de Espanha, O poder e 0 prestigio de Portugal estavam abel desde. 1494, quando assina com a caberiam a ispanhia, ‘Tanto numa margem quanto noutra, Brasil e Aftica, o mono: rtuguds foi, entretanto, duramente desafiado por ingleses, \deses © principalmente ffanceses. Comerciantes de Dieppe, 2» Saint-Malo ¢ Honfleur enviavam, regulai a Cruz. esponde desconhecer © ‘mundo entre os reis de A COLONIZACAO DA-AMERICA PORTUGUESA ‘gratia tradici Na verdade, Dom Joao V — que apar portuguesa, com um con ‘Osistema de f predominio dos interesses da burgi ros diz Fernando Novais, se demercadorias. O grande luct centre of pregos de com dos & Europa, o que produtivo seja das e e, a0 prego de aquis das frotas ¢ sua equipage ‘onde as proporgbes dos lucros adv’ ial que Port iydes de as costas do 5-1547) ido 0 a oxclusividade no atividade se, através de razzias 1 1 ‘Manuel. Estabelecem-se atingir a c ima entre colonizagio ‘A extensao di escs dacyolugio dos A DISTRIBUICAO_DAS TERRAS B A COLONIZACAO L: a1 1V A vas de poves nso, emt 1532, \ N vez, a dependencia g de Lisboa. Allguns outros do: de Pero do Campo Tout que vende suas crado pelos Indios deDom Joro AS cola, baseado na agroms paralela de produtos, como o algodito v 0 tabacy, sua autonomia na produgao de a Lusiténia, de Martim Afonso ¢ Duai vera, g70ss0 modo, maioses Op las em que seus donatéri © trato do pau-brasi de navios do tratico produ do Bras de terras no Portugal da Reco: A acarta de doscio ¢0 foral, que gara trio e suas obrigagdes frente Coron 30 izagau da vida econd- io 20s grande no a Flandres e a Katia do século XVI ‘Toda a obra administrativ belecido nas Ordenagdes Man ‘$0es"* eestabelecia, ! Além disso, 0 dos seus impostos; um provedor, pities ¢ dos colonos, aléun de int ainda, com um direito a um meirinho e no, Mais importante, envia\ nomesdo pelo rei e frente a quem Mais tarde, com a cheyada dos yovernadores-ge centralizago sera claramente fortalecia as atividades dos ca Contava 0 monarea, © GOVERNO-GERAL I A ORGANIZACAO ADMINISTRATIVA COLONIAL Pouco tempo depois dk ¢ Sto Vicente, as demuis « ‘que a povoar-se, como diria Duarte “A propria correspondés simu para 0 estudo do dosistema: quem seahor ter artilharia ¢ armas cas © . uma das coisas que a suas terras, senhor, ¢ fazer-se brasil (corte d jau-brast no Brasil que ve ‘Ao mesmo tempo, mero ¢ oussdia. Com apoio do poderoso 32 studria da Bretanha, seus navios visitavam regularmente ieiro,comorrisco de m ousadia, uma carta, de 1544, a se V.A. nay socorre a estas capitanias ¢ costas do Bras ‘que nds percamos a vida e fazendas, V.A. perd 1548) fidalyo ¢ rico aver 1o du Coroa se da atravi Ia ap6s o levante dos tupinamb com 0 obje 6 tem nome de cristdo, embebidos em malque- demandas, eavoltos em torpezas ¢ desones- cdncia de apelagio de justiga lo ‘Lancia, limitando os poderes de alta © baiaa sriotmente aos donatarios; surge um provedor mpostos e taxas correspondents 30s direitos da .¢ 0 dizimo da Ordem de Cristo, da qual o rei 10 das pedras ¢ metais preciasos ¢ 0s estancos do 4 ce povoacoes ¢ matando ¢ a que basta para o seu castigo e exemp! ‘so naval ec Tomé de Souza faz trazer gado bovine de Cabo buldo aos colonos sob a fort Thos”? © no Brasil dec membros, chamados de vereadores, procurador de epoca em época. Tint! 34 Universal» Mat escrivies, almotacts — trole dos pregos.¢ da sat de outros, Eram sorteadas a p O clero © w nobrez, ra¢do, formavam os dois outros ham denominados em varios docum As ange das econdmica, 5 fegulameniago das feiru e dos mereados; do concelho e suas receitas; c) obras sadas; d) conservagfo das ruas, limpeza da cidade, arborizagio; e) construsto dos edificios; ) regulamentagto dos of ¢, 8) abastecimento de generos ¢ cultura da terra. NO Para fazer face a todas estes a rendas provenientes das terras mu: eram arrendados, e de prédios consumo c as multas 3 do cédigo de posturas (legislagto 1 bana e que compte um vasto repert6rio de i cotidiana brasileira), ‘A camara funcionava, instincia, particularmente ouvidor ou ao Tribunal da Relagio, riores pelos colons). (0s judeus, cristdos-novos acesso 4s cimaras.ou outras 1620, com as "*visitagbes"” da Inquisigdo, tudo tornou-se mais di para les. 36 710 ¢ 1711, 0 juiz do porw evi 0 rego do sl ~ estanco regi, uma especie de rtugués — e exigindo uma ago iaviam, entio, se apossado do Rio de iro. A reagfo da Coroa foi pronta e dura: em 1713 s80 su {93 julzes do povo. ‘As cimaras, por fim, acabaram por constituir-se em “‘nobreza wosta fundamentalmente por senhores de enget lavradores ricos, excluindo, por muito tempo, co: jpae porta aberta””, como em Sde Luis do Marantao ou ar’. No Rio de Janciro, 0 Senado da Camara negou-se a ace tugueses, 05 como oficiais, reagindo 1 i20 dos xovernadores, 0 que obrigou a in cin favor dos scus siditos em 1709 e 17 antes das terras bs: aspectos folelbri- 05, 05 indigenas slo apresentados como ineptos a0 trabalho, porque no aceitaram a escravidik 'Na verdade, 08 dois ais grupos indios, tupi-guarani € arawak, € ¢ praticavam a agricultura, com’ uma tecnologia 7 perfeitamente adaptada ao intert processo de colonizacdo, part cipal, a mandioca. i No momento da cheyadu dos portugueses exis smilhoes de indios no Bri ngua geral, 0 1 pela AmazOnia ocidental, « [este dos rios 40 norteatd as Os primeiros contatos dos portugueses fora pis do litoral, em particular com os tei de Pernambuco ¢ tamoios que, ram forte resisténcia aos. " Ambos os grupos +o sudoeste da Amazon de onde comegaram, coi Alguns botnicos e antrops ticas da regio, entre 3.51 babitet a floresta teopi “Os tupis marcharam mais par Parana, por volta de'500 dC. iniciaram a caminhada pare 6 nor aproximadame: OS pertencentes aos gés, que det ue foram ver Enquanto isso, um quarto tronco, 0s ca ‘g0es do rio Xingu, A ‘vez por outra, |. 40 card, a0 Leij2o ¢ De fo seisa, poderiamos dizer que as grandes regioes de agri 38 is, do Guaporé até a baci até a Serra O sistema de preparo da terra ui is 1€ do forest: como Nossa Senhora 1 proximo 4 Bahia de Todos os do século X' teenacdo dos cultivos pelos seriBes e © conse- dos pregos. 's — como qualquer populagdo nio envol- — nifo entendiam a necessidade de se is necessidades da subsisténcia, 8 @ exterminadoras, foram conseqiiéncia direta da implantagao agricola do colo 39 cia indig durante © ge: , € n0 Nordeste, Pernambuco & dor, onde os habitantes faziam gi Em 1768, em Poxim, j wiais entre 2 foz do rio $40 Francisco ¢ a do rio do apoio para a penetragio do gado e das rocas de a metade do século XVII surgem nucleos no inense, em torne dos Campos dos G 1 Valenga ¢ rio de Contas; « no lago de Belém do Para. Em suma, del livre e nfo ligada as rio Sto Francisco, 0 rio dos currais dos Gi ‘entre Indios e brancos 0, local onde tradicion: abrigo dos predadores natu: ‘opondo fazendeiros e Indios, contemporinea. A Coroa tentou, Indio e evitar 0 etnoci 6, ainda, u ‘dos pelos governadores-gers 1573, devido a sua ext de varias formas, incentivar a integrag’ (leis em 1570, 1588, 154 guai ¢ no Paraguai. Enfrentaram ccolonos, principalmente de Sao io, a nobreza ¢ a grande burguesia aclamam Fi da casa de Habsburgo, come monarca portuguts, al \ } \\cfo do Estado do Maranhto e do Grio: a A Unio Ibérica (1580-1640), ee Espanha, fora um velho sonk sucessivos casamentos com 405 de sungue estreitos evi do Oriente, onde os portugues teas nagbes, a dnsia da burgues 10 mercado espanol na pata), além dis profunda Pesuram como fatores determinantes pura aac Ebem verdade que uina parcela da pop los Habsburgo de quena burguesia, 0 povo de Lisboa e tod ristlos-novos'?, ventarait impor a ca de tum bastardo que contava com 0 spoio da Inglaterra, A : Ihana eas uopas do-temivel Duque d’Alba convenceram os mais Fenitentes. 04:1. © Odominio espanol sol nossa historia, pois moldou mitiu a pré-configuragto territorial do in A unio das duas coroas permitiu, meridiano de Tordesilhas, e a ampla pei inariamente castelhano, seg rio Amazonas ¢ abrindo os sert0es do Brasil ci Gois ¢ Mato Grosso. Ao mesmo tempo, ¢ frunq) mais ou menos legal, o comérciv com Bi ‘Suprindo os portugueses com ‘reales Do ponto de vista i portancia: a publicagio di igo do rdenacdes ‘do Reino, mandadas orgat tinkam 0 objetivo de coor ‘ue, desde a pu ‘Mmava-se, muilas vezes de forma contradi 0s juristas de Filipe It Dom Manuel ea compilacdo das Leis Extravagant de Ledo, de 15¢ tugués da legislacdo, com o q ditos, As Ordenagdes Outra medida ¢ do Grio-Pard, em Ia decorreu do medo da Esp pirstas ou colonos holandeses penetrarem pelo Amazonis alé o Peru, junto as minas de peat, 42 | 1 em a 1, 1605 (res au, nem navio estrangeiro, nem pessoa estrany quer sort ropa, acabai uma Companhia das Indias Ocidentai coma ide de implantar uma colonia na América do Sul, ita tentativa dé-se em 1624, com a invasio da Bahia pos quase um and de lutas, ¢ retomada por uma esquadrs lise: hi. Decidlidos ar, ainda mais, a agromanufutura aguca: , decidem ocupar a Africa portuguesa, capturando Angola, Tal a la profundamente as atividades econdmicas em t landeses, que atacam 0 Ceildo, as Molucas ¢ V ina e a fortaleza de Arguim, em 1637 e 1638, B desalojando a burguesia I controle fazendo com que o cix Antuéspia, comece afr Império portugues uma feicio fornecimento de escravos, do tabaco,,aguardente, agiicar © conquista do Nordeste'e as ‘mas também por franceses c ingleses, deses burguesia lusa,-levando 0 des. deLisboa, do Port 1A prata, qu 3 do Porto, de 1628, ar Setubal, na mesma época, ep gbes de Evora e do Algarve Tais “alteracdes" violentamente, chamam uma sublevagio, a a 1a que eclode a rev: mente pelo Duque de Braganga, Dom Joao 1V (1640-1656), ‘que governard até a Rept 44 ® (depres periodizaclo, considerando as fases “A slo) ies Godinho e Frédéric Mauro, podertamos propor a se: aa (ascensdo) ¢ 49 Fase A! 1550-1620 — perlodo de agucareira, com grandes inve mercados norte-euro deus); indo, thuen,'em 1703, “de que'a ‘alta'comeg evitara’uma nova * um “planalto"” até 1754 A WV de Fe: overnado através, ismo acentuado, talvez pela de recorrer as Cortes, te ssistidos pelas Cortes. Para nés, ¢ de grande importdacia a andlise das conjunturas econdmicas colonia visando, as iografia tradicional brasileira construlda, ei (0 ivos, consolidada por Roberta ppublicagio de sua Histdria econsmvica da bia i Na visto de Simonsen, i \ do agucar (com um subciclo da O CARATER DO'ESTADO PORTUGUES E A ADMINISTRAGAO COLONIAL preensio dos trends comerciais ¢ seu c nial brasileira, Av periodizagio da histéria do Brasil compatibilizava-se com a visio, class desuso, wprafia, de uiamn-se, mente, nun tando e controlando De qualquer: roa portuguesa das ago de Dom Joto T Dom Pedro'll (1683-1706) Estes monarcas 50 seriam ubriguclos, apos \ lianga com 4 Franga, a un de terra, assinando tratados em 1642, 1654 1661, 1669 & 1703, ‘Yodes estes tratados a critica ati agio, de eunho j tos como Manifesto PARTE DO VICEREING ESPANHHOL o PERU igd0 da idéia de ‘bem coi hos da prova a di d Fonte: BOXER, Charles 0 passou a ser 0 Conselho ‘bunal de algada super Uma andlise det tino, de composigto \ ‘5 esforgos de povoument mento ¢ a sade pablica. a cargo de un lyamentos, 1 dos produits colonia, e com a obi ma permanente de comboios, vis maras, ganhe do Conselho ‘tugues desejoso de ho escravo, esbarra, pério portugues. 50 3 A RECUPERACAO AGRICOLA ACUGAR, TABACO E ALIMENTOS Todos os Samos, em Cwiru, Jagua como no Rio de Janeiro, em 4674, c a Junta do, Tabedo, que regulava sob a diregdo do Duque de Cadaval 1 Jem 1698, a Junta conseguiu a ‘ruzados.¢, em 1707, no itura de ‘Cultura ¢ Op em 1711: Agscur ‘Tabaco Ouro Coirama 32. wios, carregando 36.965.368 arru- 8 dados para 1700 e 1703), relangando a econo. e parte do RecOncavo, em particular de Cairu iro de po Nardi estabelece, para ‘quatro grandes vetores do con: servacio das matas Conse conservar as preocupados seqienteme: a necessidade do Br tando a dependén Além de tudo, dos pregos. Em 1686, por alvara r lantados recentemente ent terras i 0 Consi mente, evitando as carestias. Com 0 agticar, 0 processo ¢, ‘© impacto da concorréncia ria das espécies p produgao a crescer © quadro da idéia desta variagto, Para se ter clara a ‘mesmo com a desvalorizagdo rel strio ter em mente a 52k ia ricas, como no Estado do 10 Luis ¢ Belém do Pard. -omiércio agucareiro impunha, ‘sem engenho, canas para moer (chamados laveadores de cana ” sobre um proval c nial brasileira no século XVII na chama a atengto para 0 aspx economia de plantation do N formade producir.? ‘Ao mesmo tempo, 0 novo Império portugues, agora um produgZo, em larga escala, dle mente interessada, face d su em evitar, 20 méximo, a salda de sua area reduzida e seus solos 1 rio na produgio de s jardins boténicus dos jesuitas e benedi= e pani do Conselho Uktramarino, wna le evitar le profunde impacto sobre a p ir, na plantation, a producio dos ali par o abastecismento da escravaria. 2 provisdo régia de 1642, havias lecido a obrigatoriedade de st ta ‘lo de terreno que a dedicada a0 forma mais autarquica p Nesse sentido, 0 Consellio U exigir, como ja vimos nv caso do tab dugio para o mercado exi tecimento do mercado A reacio do: = como os produtores de tabac pais para reagir contra a possivel o plantio de mandioca, plant julzos e perda do Império, como por ex: da Bahia: rigando a se ivessein de servigo”’, ni ear, 0 qual se nto os quer di pode fazer muito, ‘ns, provisdes, 1700, 1701, 1703, 1704, 1705, 1712) 1774, 1775, 1781, 1793 (quando sv estende & ‘milho, Sucedem dlioca, pri tos escrave i navios que fazia yi farinhas, it diz agucar, io a outros produtos — era um projeto perseguido la classe di te colonial, senores de engenho, lavea- decana ¢ de tabaco, e da burguesia portuaria local envolvida no celeiro da Coldnia, {i coldnias do Sacramento e Angola, 56 trafico destes produtos, do que uin projeto da Co: cebido em torno de um sentido tinico da empresa Wy . A\RETAGUARDA DA EXPANSAO AGRICOLA: © GRANDE SERTAO DA PECUARIA \Asinvasbes holandests ¢ o disputa entre a lavou do stculo XVI, um an © Agreste — zona intermed “‘caatinga’", o sertdo sen romper com a fronteira fe ridos e fortifigados bem, vencer a resistencia dos Cariris. Foram guersas sa Para Roberto Simonse micos que ampararam a como “*retayuarda econdn decidido apoio 4 mineragio mio-de-obra em lace do comén século XVII; a busca de met integracdo terr Entretanto, o elemento mais ea sua expansdo através de cu! primitive ocupante da terra grafia brasileira, da boa conv’ Os principais pontos « ais da ocupagio p ‘grupos se embrenhar ios Tocantins e Aruguaia; do Agreste e sertdo, atéo ‘A maior par ado, seja com Jana primi boiadas que, de toda a parte, al d 58 «se diriniam para as fbrieas dos enw de Pernambuco eran 7 105, ressaltando que os curtais, produgdo, Antonil atcibuiu 4 Bal lay ra década ia see lo XVII, 500 mil cabecas; a Perna: a0 Rio de janeiro, 60 mil, calculando que cada ke 200 a 1.000 cabegas e cheyando cores arene cabecas. Simonsen, computando 0 pale de Sto os de Curitiba, calcula-o e1 ioe 20 0 gado bravio dos O GRANDE NORTE E SUAS DROGAS DO SERTAO A ocupayao, de fato, da Amazoi que ia exp { edrogas do sera \ \ A viagem de Pedro Teixeira, em 1637, subi até o Peru, vinha conlismar a possi Vice-Reino ¢ o Estado do Maranhao © Grio- ‘expulsdo dos franceses de Sao Lut O novo Estado, sentava vantagens e neces tos da regio. O empreendimento dos Habsburgo rnuado, no final do século XVI, reerguimento do Império. No seu projeto, a base para a reconstituigio do e portugueses na Asia. Assim, seus habitantes, com os pobre regio amazonica, O: colons agorianos, que imp ‘agdcar, importando escravos. ‘Apés uma ceria euloria c: ritncia agricola" no Graa-Part re cularmente as tentativas de acli te, Sem duvida, as condigbes ecologicas avers Jogico do curopeu, as grande: importantes para exp no final do . mesmo periodo o Nordeste assistia a uma retomada tante, com 0 fumo, 0 agicar e 0 trafic de escravus « recuperacio comerci para novos colonos A MINERACAO E CONSOLIDACAO DO MERCADO INTERNO. a fundagao da Coldnia do Sa de minas de ouro e prata. conlirmaram-se ¢ Borba Gato, bora ircegul dos grandes ce Fe 0 conjunto da economia colonial, poder! 0s dizer ieracdo alargou, de forma considera a faixa de ocu le 1763, weradores demandaram um sctavos — a capitania das Minas Gerais seria, concentradora de escravos do pais — exercendo Irenagem sobre as areas agricolas do Nordeste ¢, tar at bém, relancando, agora a partir do Rio de Jane’ como uma fonte inesgotdvel de lucros. Oefeito ne sublinhado pela ralico negreiro, eco d tum mercado interno com patarmures de 1 pagando-se em ouso por bens agricolas, Coubs ainda, Paulo, que vinha utravessande vando a uma especializagio destas re fo de alimentos para os nicieos urbaios mi uma vasta populagto, livre ¢ escr distribuigdo de produtes, os tre aproveitar, convertendo-se la, que soube campo de producto de recer do século XIX. TERRA E COLONIZACAO NO BRASIL COLONIA A ocupagto ¢ colon mente, na distribuigio barata da terra e no acesso fj sOrio, particulurmente no px A distribuigao de terras foi fei como ja vimos, e para a colonizagio do Brasil, A lei de Dom Fernando visav: i baldias, os Wiistungen do norte da trios a cultivé-las: Estas mesmas prescriy Afonsinss, nas Munuel lipe Il, em 1603, em seu livro IV, porque proveito comum e geral 6 de todos abastanga de pio e dos outras frutos.”" ver na terra a das terras deveria, ainda conlorme « k cobrar foro soa ‘oridade local. Ao mesmo tempo, a distribuigde de te 5 anos da fundacao da vila ou da cidade, n pouco mais tarde, ficavam sesmarias, a0 contritio do que riografia brasileira, eram bastante grandes, clares, ¢ eram exploradas apenas em suas cs reserva, Os novos * terras para © waball 8 ence proprietarios e foreiros. Para se ter fundidrio da ColOnia, podemos exemplificar com 0 = que nio ¢ 0 universo total, pois dois livros de registro perderam izando, talvez, cerca de 75% do 101 = 1751, um visivel aumento das concessdes, em torno do novo caminho para as Minas, a partir do que inicia-se tuniw nova fase de decréscirmo, is destas doagbes sdo imensamente grandes, como as feitas, nv sdeuto XVI, a Cristévio de Barros: 1306: rece 1367: re 1379: vecel cia, a regra de tais apossamentos. Nao act. jo fundamentassem uma ambigdo tdo grande por ter Viamence, sabemos que estes homens ndo tinham condigbes plorar 0 conjunto de suas terras. da colonizacdo portuguesa no Bras Os seginesitos estava tr@s anos, desde que cv parte, explorado. Entretanto, © ol terrasy como em um mercado ca troca de um foro, Jé que nfo pod torno anual, em moeda e generos, que ajudava enor nutengio de suas préprias empresas. Grande parte da liqu ipalmente jesultas ¢ bet NOTAS ena ma A, AZEVEDO, Liciv, Brocas do Portugal aconsmics. Lishoa, Liveatia Cltsica, 1973 2, HODSDAWM, rc. “The general crs entry". In Past and Prev 3. TEIXEIRA DA SILVA. de Pesquisa, CNP 1986. BIBLIOGRAFIA 1, PORTUGAL (BRASIL) utlisirts quadros, ape y ‘Luso-bratilire (1730-1822). Lisboa, 64 SILVA, nice eeondmice « crises de jome IM. Bh. Nivea ds. O Imperio A. © volume & parte da Livtos Hori ee 85, Punta Wesneck Sot opi por

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