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6. O delineamento da pesquisa experimental delineamentos de uma s6 variével f © plano a estrtura da pesquisa sio comumente chamados 0 deli- scamento da pesquisa. Da forma que a ssamor aq, 8 pslavea"delines- ‘enio" focaliz a mancira pela qual um problema do pesquisa € concet tuado ¢ eolocado em uma estrutura que se toma um gula ara s experi ‘mentagio,coleta de dados e andise Definines entlo delinwmento de Desgulsa como 0 plano e & esrutira da investigasio, concebilon de forma a obtermos fesposts para as perguntas da pesquisa, Pesquisa experimental AAs moderna concepstes do delinesmento de pesquisa so bascades na pesquisa experimcnal, que js fol dscatida, embora sxpericialmente. ‘As caractevsticas esseneials dos exporinents. nso forum shtematic ‘ments definidas nem drcutimee or diferentes dlinamnontoe de expe ‘entos, Foalizaremos as prinipais carecterisicas da pesquisa exper ‘ental © prinipas tipo de delineamentos usados nor experiments ‘este captulo © no préxime, ‘Um experimento € una pésquss, onde so variveis independents eo sujeitor #80 desgnedos ‘grupos experimentas. Alguns especalites podem dicordar desta deft high, dizendo, entre outras e>iss, que a designasio aleatiria aso é bvolutamente condgao nacessra em tm exporimento. De certs forma, {Em razo. Podose fazer um experiment sem se designatalestoriments ‘05 sujetos para os gros experiments. O experiment, entrelano, ses muito mas face do que outro com designagao aeatria, Em todo cas, sdeixaremos a dfiigio como est porque, no sentido esito, a design {30 aleatria € um aspect necessitio ach experiment. (O significado de “signa aleatsia” seed dicutdo depois) Soponhamos que vamos pesquisar a idéia de que a prvasio na fnfnci feta 0 desenvolvimento mental posterior, Temes das condi ‘expesentals e 40 ralos. Estes sorso designader sleatorimente a dois ttupos, Podemos fez isto jogando ume tnoeda cada er que escolhetmos lm rato. Se der cara, o rato iri para 0 primeiro grupo; core, 0 rato ied para o segundo. Aplicaremos um tatamento experimental a um dos cf ropes, dgameas de “privagSo" também ao acoso, © ovo grupo no $oterd nenfume piagio™ dina de experiment eae Havers manipulate experiment ¢ on sjeltr ero deignadon pat tm propia uns far dfercnga onde e como sed feito o exper nc Mila gt alae Wan 8 qUe 8 Mara dos experiments 1 fein em Lshortrie Mult do, th mos no. Balé poste, cvhora dif, fcr ae um experiment em una grande fea gogrica Muito experinentos da pesquisa comportanental sao chamades expe rmentos de campo. Quer dizer rimplesmente, fetes fore do laboratro, “no campo”. Embora haj diferengas importantes entre experiments de lnboratio¢experimentos de enmpo, sia concepgso esenclal€ a mesma Delinesmentos de uma 6 varivelindependente (Yanesnay")* (© expetimento de Aronson ¢ Mills, descrito no capitulo 5, € um modelo “de mio tna” (oneway”). Isto quer dizer que fem somente lume vardvel independent. Os sujetos foram desgnados aleatoriamente Data ts grupos experiments, Ay, Az As- Os sujeltos designs para grupo Av otters una fim de se juntsem 2 um ‘ipo hipoiico, os sets do grupo Ay uma Inclao sue eos sufltos 2b pre As nfo eoferam qualguer tipo de inca. A vardvel tank {oi inilago ou sveridade de instagSo. (Lombrese que ilfca fazer cova diferentes com grupos diferentes) = ‘0 delineamento de experimonto se pareera com ¢ “modelo” dado a tabels 6.1. Um delinameno dest ipo mostra simplesmente as com, Aiges ou manipulaSes da varidvel ou variveisindependentes. Bempres- tao de um exquema de anise de dado. Into € conveniente dispar os ddados de um experinenio em ‘uma tabla como a tabola 6.1. Neste ‘iso haveria 20 rsultadce em cade uma dae condigses expeinentais Ineluidas nas colunes da tabela. Tal esque mostra claramenteo delines- rento geral da peeguka © também sugore 4 andlie dos dade. (Para nas fclidade e claveea os resultadon da varvels dapendentes fora Sugeidos na tabla) pil idence SoS, ng expe omeay at ‘lost sino a ts deans. Ned Reve ie : peo ngeladas mn Hee mtn ders rd gs cr IES in eyo ead om fp, Por spot ‘xpeimentes em due Se yoanipalam. ares. A mnipdacdo em cxperneatos SRpr'c splenic agate fae eater diene com prope tleeaen {iptv wou tas vant Independeis, 95 ‘ats 1 Datnsnento 60 experiments de Aronson « Mil (188. Sede de nso (© delinesmento do experimento de Clk ¢ Walberg 6 dado na tabele 6.2. F um pouco mais simples do que 0 medelo de Aronson € ‘Mis, porgue hé apenas" duas condigies experimental, eforgmen ‘mack e reforcamento regula. Contudo, of dois models tom @ mesma frase concciual. (Os modelos das tabelas 6.1 « 6.2 podem scr chamados delines: rentos de uma sb varavel independent. No so limitados * dass oo ues condigies experimental: pode haver, de fato, qualquer ndmero e condiges. Isto esti expresso na tabela 6.5, onde i vardtels indepen dents ego svgeridas. Haveriagropce de cujtore anim ke colunas de ‘esulados na varivel de dopendente na tabela. A anise etatistion dos dado testriam as diferengas previstas pols hipéases (e outa) entre fs k grupos, ‘Se um picdlogo fose fazer experiment implicado pla tabela 6.1, le escthera suetos adeguados os designaria aletoramente «és ‘upor experimental. Um modo efiiente, emboratrabalhoeo de fazer ‘sto ¢ usar uma tabela de nmetosaletéiae,Suponhamoe que fala ut total de 60 sujeitos, Desgnase um nimero de 1 a 60 a cada um dos Sujetos (de manera arbitra). O palcdogo entio abre a tabela de ndmerosaleatrios em qualquer pagina eem qualquer ponto — erpuendo ‘um lpi ¢deinandow ear de sorte que o eps aponte um dos nmeres — ie copia os 60 nmoros sem repeigi. Os primeiros 20 nimeroeformam tum grupo os sepundcs 20 out eos terete 20 mai utr. Os meres, voy wo Indo do ios aleattos, Por exemple, © Primelo sujeito da tabela 6.5 fr 0 désimo oreiro na tabela 6:4 Una cthada'na lia tabela mostra que este sjelto aha um OI de 87 ‘era mulher. © segundo sujio da tabela 6.5 era nmero 13 na tabela ‘ate tinha om Gi ae 119 ¢ ere home, © $0 sujltn, eno, foram Aistibuidos aleatoriamente & ts grupos, junto com seus Ql e designs her de sexo i Seri que consegul misturar os sustos de srte a poder assumir ‘que of grupos scam evtatisicamente "iguis"? Jamals sabere) ex: Iente, mas poso veriear até ceo pont. Primero caleulo as médias dos ndaeror dos aujetos em cada gropo. Estas médias 889 dadss no fim da tabela 6.5. S50 147; 175: 1455. médie dos nimeres de 1a 30 2153. As discrepincas si telatvamente pequents: 038; 200 — 1,2 Tabea 65 Dados iba 64 reales om ono as A Ae a igus GI Seo Nano GI Sao Nimwo Ot oH F + Fo Mw oO Ms Mt 9 mS Fo 6 im Mem, 9 OF x om Fo FM 8 M 0 mM a7 9 Pot ow FP MoS FF ® 2 Fw mF Soom M mo M3 OM Ne 17 m3 as caae Mee 1 10030 0 Mastine ‘ 5 ‘ Femina ‘ 3 (Se ev svete $0 at 100 nmeros em cada grape, provavelente eas ‘Sim nenores Por que?) Segundo, calelo ar midis dz” GH, um Silo importante porque gure “init” a inteliggcia nos ts grapes. ‘Xda ov 390 Olde 1.57. Esa en € a expecatina pare cade tro, Asma elas pra ct efpo io 1, 10850 ¢ S70. As dscrpincas do expecta) sso 113, 337, 208; 0 ‘rena Finalmente, conto cx omens (M) murs (F) dos gripos. ‘thames sto dado no fn ds tal. Osta vrs dcepinis oo ‘oul “acne o gropon oo bastante ae sens emo, Aus que cer tbe 0 ig” ce ovtras porvels varies infact. Fete proceso de designar sujeltosalatoriamente © grupos expe ‘ments 6 um aopecto importate da castalizagio. Aqui esé uma defin- ‘Go um bocado formal e riglda do que acaba de ser hstedo. Casual. Soqdo 6 a desigagio de objetor Cjeitos, Watzments, gropos) de um “niverso s subeonjamt do Universo de tal maneira que, para qualquer ‘esignagao dada um subeonjunto, todo membro do univers tem igual probebiidade de ser escalhido para deignasio. Nao ha total garantia A que a casualizagdo "igualrd™ grapes, mes a probabiiade de Sgualar érelatvamente alt, is outta forms de expresar esta ida, citando um principio fun- clonal 0 principio de casuallopdo que, em prosedimentos scars, {oxo menbro de umn populag tm gual probablidade de ser escolhido, Imembros comm cers caactrseat dsintas — bomem ou mulher, alto fu baixo prau de intligencia, republicano ou democrata, dogmitico ox fiodopmatce, © sit por diante — se slacionade, provarelente {erdo contrabelangdoe longo pravo pela selegso de outros membros de popslasio com 2 quantiade’ cu qualidade "opostas” da caracterl= fice Io néo ma le da natureza B simplesmente uma sfirmativa do que acontece mai reqlentemente quando se usam procetinents de ‘carulizass0. Outre visita a Aronson e Mis VVoltemoe ao experimento de Aronson e Mills para reunir as iéias iscutidas © iasraday nese € 0 capitilo 3. Agora, entetant, apresen faremos 0 experimento real ¢ algunr de seus resultados. A’ hipétse festada foi, a diflcldade de entrar para um grupo aumenta seu valor fc olhoe dos membros do grupo. Por exempl, multas organizagGes poem dficaldadesebarriraef entrada de novos membros. Tas barrels imentam o valor dos grupos aceclhos de seus membros? ssa hipétese interessante ¢ talvex um tanto peeversa foi testada 102 de maneiza engenosa* 65 jovens mulheres foram des mente a 3 grupos de 21 cada © smth tre condigdes experimen. fais: (1) corgi sevens, qual sojloe tinh que Tor plavras ‘Obscenat keris doy sexes (2) condo suave, na qual ‘8 suits Tn pulavens reloads sexo, mas no obsenas: © (3) yg ae RA Sp ae wa TES oe ee ee ee Phere raced ld arco pee ly cl a Ss ete eS aes ace rte en ee ee sea nm rnc il Sx gat a ae ae cece etn gees ees anaes eens ee cre cece Beep Re Moe pe ip “Serine os mein mance a Sea orhiooetac titrate ae Soiae pape cnn pee cee Semmens cate, Cire Gere Ste to ic deve 8 mei, ni i, ema ee eames oe cere aire foleeclpeochrpopel prep ttmpespe eee eee lao See ae a Se reese ee oie wel er ri eco me Se re arin se BT peo dregs pe amg ed pe "A ile ci da dtc copia vd a Fesing) ge ie iilpare renpera'o eqlitcn ¢seioar'e "dauaiecs copa © Ta teil sonate pods notes do pein 05 ito usada a ao ser nesta forma de duse condgGee. Os pesquisndores omportamentis, principalimente cs psiélogos, parecom prefer © tipo fe modelo discutdo no préximo capitulo, Sempre que duas ov mais ‘ondigsesexperinentls de una varivel independent preciam sr com. Daradas eextudadas, como no estudo de fronson e Mills eno de Clark Walberg epossamos supor que as cond gS experiments faneonars fa malorla das ciranstinclas 0g Um efeltos fortes, o daineamento do luna a6 varivelindonpendeats € Ul e aproprado. Esse delineamento tem, entetanto, uma grande limitgso. Se varigvel experimental funionar apenas em conjuneso com uma ou mals ‘ariveis independents, eno, o modelo nfo € aproprado. No proximo ‘apitul, onde consideraremos 3 pesquisa experimental com mais de uma ‘atlvel’ independence, veremas quando © por que o delincamento de lume sé vardvelindependene pode ser impxepio. “alvera coisa mas importante que o ctor posa tra dest capitulo sein a apliabilidade © a forya dos prosedimentos aleatros. Umma das _randes Forgas dos experimentos 6 poderem usar casualizaao. € 0 nico Indiodo defensive iventado para sumentae probabilidade ds vlidade dos experimentos ¢ dar inferences elas parr dels, sumentando & Drobebilidade de "igualdade” dos grupos experimentais om todas a "vie independents posvels. Seu uno dé rande forga oo pessisador para fazer inferéneies parindo de dados e chegar a conclusdes sobre feorase hipoteses, 104 7. Delineamento da pesquisa experimental: delineamentos fatoriais \ (0 delineamento da peequea¢ a dscipina dos dado. Sun fnalidade implica 6 impor restrigdes contrladss Bs observages. de fendmenos nafurais. Um modelo de pesquisa, com efits, diz a0 pequisador: “Fogo {sto €agullo; nao fagaisto ou agulo,euidado com isto; exquess aqullo™, ‘assim por dante. Em resumo, ¢ uma planta da pesuis. Seo deine ‘mento for bom coneebdo, o predato resultant da pesquisa tom maior probablidade de ver vido empiricamente © mereceratengao cietiica fetia, Sem conteido — boa teoria, bons problemas, boas hipsteses — 0 Gelineamenio de qualquer pesquisa 6 vazio. Mas sem forma, sem esteu: tra adoquadamonte concebida c crlada para os propéslios da posquss, pouca coisa de valor pode ser ralizada. ‘A elegincia e forga do modermo delincamento de pesquisa e aida de gue delineamento € discplina dos dados tornamse muito mals vise ‘ois em delinamentosfatorats —o tipo de dlineamenta que estudste- ‘os neste capitulo. Sua clepincia se mostraré maida que etadsemos os fxemplos, Sta forga emana de dois propésits principals da. peau: ‘dar resposta i perguntas da pesquisa e controlar as fontes de iafluzci. "A" maioria dos exporimentos nas diplina comportamentait do Inicio do século wsava spenas uma vargve independente apenas dust condisSes experiments. Este era 0 "modelo elassico” de pesquisa, om ‘rupo Bs vezes chamado grupo experimental outro chamado grupo de ontole, Algo dio, of sujetosnlo er designs aleatorimente 2s frupos. [4 vimuos qus aides de dass condigber experiments poe scr Fctimenteexpandida para mas de duascondiges. Tso, enretant, sind <€0 caso de uma varivelindependene. 8 foram aumcntadas as cond Ses experiments, no as varidveis, No experimeato de Aronson e Mil por exerplo, foram usadas ts condigdes experimentss, mas estas consti- {Ulam apens uma varivel independente Na désada' de" 50 iniiowse uma revolugSo na concsituasio de elinesmento de pessuisa ea andlizeestatstea, Fol intoduide mais fe uma varvel independent, Muitos desses delinamentos scaburam ‘endo chamados delinesmentosfatorias, les consist eseneialmente Datos fst nS deve ser confer cam snl fatal. Vane xis td alts ate 105

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