Você está na página 1de 41
DIVULGAGAO QUIMICA DE PRODUTOS NATURAIS: IMPORTANCIA, INTERDISCIPLINARIDADE, DIFICULDADES E. PERSPECTIVAS. A PEREGRINACAO DE UM PACATUBANO* Raimundo Braz-Filho Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, In 23851.970 - Seropédica - Itaguat - RI Recebido em 30/5/94 to de Ciéncias Exatas, Departamento de Quimics cx. P. 74541 1. QUIMICA DE PRODUTOS NATURAIS: IMPORTANCIA, INTERDISCIPLINARIDADE, DIFICULDADES E PERSPECTIVAS INTRODUGAO © isolamento ¢ estudo de substincias naturais tém sido ‘uma preocupagio central das cigncias quimicas e biol6gicas por mais de 300 anos. O Dictionary of Natural Products, descreve dados quimicos, estruturais ¢ bibliogrélicos para relacionadas! ‘A vida dos organismos vivos - nascimento, crescimento, reproduglo, envelhecimento, doengas e morte - depende de transformagdes quimicas executadas pelos seus metabolis mos primério e secundério. ea investiga a quimica de produtos natursis primério, que produ substancias amplamen- te distribuidas nor seres vivor: aminoscidor, lipidios, cat- boidratos e macromoléculas (proteinas, polissacarideos, éci- {dos nucléicos) ‘A quimica de produtos naturais do metabolismo secunds- rio (especializado) & estudada por quimicos orginicos, fre- quentemente reconhecidos como quimicos de produtos na- turals. As substincias biofabricadas pelo metabolismo se- ‘cundério sto mais caracteristicas de grupos taxondmicos, tis ‘como famtlia e género. ‘O Bsquema I resume uma tentativa de definigho das ati- vvidades desenvolvidas pelos bioquimicos e quimicos de pro- dutos naturais (quimicos orgdnicos) com base nos metabo- lismos primério e secundério e nas rotas principais de bio- formagio dos metabélitos secundérios. Obviamente, os polt- ‘meros naturais © seus monémeros também sfo produtos na- turais, mas sio comumente investigados pelos bioquimicos (metabolismo primério) ‘A humanidade precisa continuar explorando racionalmen- te 0 repertério quimico oferecido pelos organismos vivos, aprendendo, copiando e imitando a natureza pela potenciali- dade e diversidade estrutural oferecidas pelos laboratérios ‘quimicos celulazes. A aprendizagem do dinamisme quimico adotado pelos organismos da flora e da fauna serviré inques- tionavelmente para 0 avango cientifico das nagdes, além de proporcionar contribuiglo para a protegio e sobrevivencla da vida e para compreensio e conservagio das condigdes ambientais no planeta Terra, Todas as geragées conheceram 8 utilidade das plantas para curar doengas, conservar a sade f promover bem-estar. ‘A importincia da quimica na de civilizada nfo 6 ‘bem compreendida por politicos, empresérios e dirigentes de “Conferéncia proferida na 17 Reunilo Anual da SBQ, Caxamby, Maios94, ‘QUMICANOVA, 176) (1908) Esquema 1. Substdncias orgdnicas maturais micro. ¢ macro ‘moteculares. ‘rglos de fomento ¢ tornou-se pouco apreciada pelo pablico ‘em geral. A palavra “qufmica” tem sido associada a Iucros ficeis por uns e a venenos, poluigio e acidentes industriais, ppor outros. A cobertura dos meios de comunicaglo muites ‘eres prioriza o sensacionalismo, exagera os riscos e igno- +2 08 beneficios gerados pelas atividades dos quimicos. O¢ remédios, fertilizantes, combustiveis, fibras, plisticos, d tergentes, perfumes e Cosméticos representam exemplos da coniribuigto da quimica para a melhoria da qualidade de vids desfrutada principalmente pelas camadas $0¢ recidas dos pafses desenvolvidos. A quimica é uma ciéncia fundamental para o desenvolvimento da sociedade, assumin- do caracteristicas nitidas de transdisciplinaridade e tem par- ticipagio central nas disciplinas cientificas. A biologia ea fisica passam pela quimice Estima-se que 80% da populaglo dos patses subdesenvol- vidos ¢ em desenvolvimento so quase completamente de- pendentes da medicina caseira utilizando plantas para suas necessidades primérias de saide?. A quimica de produtos naturais deve continuar contribuindo nos processos de vestigagto das plantas usadas tradicionalmente IMPORTANCIA A medicina alopética utiliza universalmente 119 drogas, com estruturas definidas, que sio extrafdas de cerca de 90 espécies de plantas superiores?. A exisifncia de cerca de 250,000 espécies de plantas superiores permite deduzir que ‘muitas substincias com atividade medicinal podem ser iso: Jadas destes organismos vogetais e caracterizadas estrutura- ‘mente. O potencial quimico dos organismos vivos estimu- ao interesse das inddstrias farmacéuticas como fonte de féemacos (e.g. taxol (1), efedrina (2)], agroquimicas pelo Fornecimento de fungicidas e inseticidas naturais [e.g. rotenona (3)), alimenticiss para a obtengio de substincias naturais usadas para sabor (e.g. mentol (4), écido benzbico (6)] e cor dos alimentos e cosméticos pela necessidade de perfumes naturais [e.g cénfora (6), cumarina (7), linalol (8) Para demonstragio adicional da importincia da quimice de produtos natura traduziu-se alguns titulos de publics {glo em livros em peri6dicos: (a) Novos produtos naturais e drogas de plantas com ativi- dades farmacoldgica, bioldgica ¢ terapéutica’; (b) Compos- tos bioativas de planta’; (c) Flavandides vegetais em biolo- sia € medicina:bioguimica, farmacologia e relacdo estrutu- raatividadet; (d) Compostos voléteis bioatives de plantas’ (e) Agentes medicinais humanos de plantas* (f) Bioregula dores de praga de ocorréncia natural’: (g) Produtos natu rais biologicamente ativos: Uso potencial em agricultura’; (h) Inseticidas de planta; (i) Medicina popular: A arte e a ciéncia’?;(j) Toxinas marinhas: Origem., estrutura e farma: cologia molecular"; (k) Dieiondrio fitoquimico: Um manu: al de compostos bioativos de planta; (1) Produtos naturais ¢ plantas como drogas protetoras do figado!; (m) Utiliza do potencial de exrativos de madeiras de planta"; (n) Pro- ‘duios naturais de planta: Fonte de materiaisindustriais e me- dicinais!; (0) Flavonéides como agentes ant-inflamatérios!®. Os titulos destas publicagdes, escolhidas entre tantas outras, so suficientemente claros e informativos,dispensando comen- Urios adicionais para atender os objetivos deste trabalho. ‘A Professora Norma Saraiva Siqueira (Farmacognosia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) declarou (Jor- nal de Ciéncia Hoje, 27 de julho de 1990): “O Brasil possvi 4e 40 a 200 mil espécies vegetais, um tergo das existentes no Planeta, Cerca de 10 mil delas sto medicinais. A China tem 27 mil espécies vegetais, com 5 mil medicinsis (20%), ea India, 18 mil, com 2,5 mil medicinais (14%). Temos, pportanto, uma das floras mais ricas do mundo em matéria Primas para fitoférmacos, Somos, no entanto, grandes im- portadores de plantas e matérias-primas vege Esta declaragio serve como adverténcia Pa onais da érea e autoridades governamentais. (0 processo evolutive da humsnidade ainda nfo conseguiu apagar da meméria das geragdes a utilidade de plantas medi- cinais. A medicina popular, consagrada pelo uso e costu- mes, continua resistindo &s pressBes dos produtos das pode- rosas indGstrias quimicas farmacéuticas, principalmente em- presas multinacionais que eliminam ou asfixiam as indGstrias hacionais © submetem a populagio a pregos exorbitantes di ante da passividade das autoridades governamentais. A resi- {éncia popular predomina nas localidades mais distantes dos ceniros urbanos, onde o progresso da ciéncia e da tecnologi finda nio aleangou a intensa penetraglo verificada nas gran- des cidades dos palses desenvolvides e dos periféricos. Dat indmeras espécies vegetais nativas no Brasil, muit sio usedas principalmente como fonter de material para construgSes e earpintarias, para fabricaglo de carvio e celu- lose e para extrasio de componentes quimicos com valor co- ‘mercial para alender demands internacional. Assim, permane- ccemos assistindo a um processo de devastagio desordenado © indiseriminado, sem adotar posigio compativel com a pre- servagto racional da maior reserva florestal do mundo. O cexterminio de espécies vegetais prejudica o equilfbrio ambi ‘ental ¢ elimina um poderoso laboratério vivo de produtos 4quimicos, muitos deles dteis para a manutengio do sistema ‘ecol6gica e para curar doengas e salvar vidas. ‘Alexander Fleming (1881-1955, Prémio Nobel de Medi- cina em 1945) bacteriélogo escocts, observou, em 1929, as propriedades antibidticas associadas com o fungo Penicillium ‘notatum, bioprodutor de diferentes tipos de penicilina (e.g. 9-13) dependendo do meio de cultura utilizado'?, Durante @ 28 guerra mundial, 22 grupos de pesquisadores nos Estados Unidos e 70 na Inglaterra dedicaram-se 20 isolamento © ccaracterizagio da penicilina natural (10)!*, Os trabalhos desenvolvidos nos métodos de producto e isolamento, de- terminagao estrutural e sintese de penicilinas proporciona- im um dos importantes acontecimentos cientificos, que permitiram salvar muitas vidas humanas di as responsiveis por doengas. A descober natural permitiu o surgimento de outros produtos derivados importantes para 0 combate de doengas.. or ‘Quimica Nova, 178) (1988) 05 profiss 9 RECHCHECHCHCH, PeriiineF) 10 ReCliCeHs Perictra G) “ 11 Re (CHCl Pericitna 1) 12 ReCH:CeWOHp Penciina %) o 13 ReCHOCes Porcine Y) 6 ° AT R=H, Ri=Me * 18 R=OH, Rie ” A substincia natural miroestrol (14), isolada de Pueraria ririfca, familia Leguminosae, revelou-se 8s vezes mais cficaz como abortive do que o dietilestilbestrol (15, produto Sintético usado na medicina como substiuinte da estrona (U6) devido a sua maior atividade). ‘A presenga das isoflavonas formononetina (17) e genis- teina (18) na espécie vegetal Trifolium subterraneum teduz drasticamente a capacidade reprodutiva (a menos de 10%) de ovelhas™. Esta informagto cientifica assumiu importin- cia para o desenvolvimento da pecuéria australian, com reflexo na eapacidade produtiva pars a alimentagio humat ‘A arteanuina B (19) e a artemisinina (20) foram isoladas de Artemisia annua, familia Ast ta medici- fal chinesa com potente atividade am presenga de 20. A preparagio de derivados da artemisinina (20) permitiu a obtengio de produtos 8 a 10 vezes mais potentes, Virias sinteses totais de artemisinina (20) encon- {ram-se registradas na literatura mas o prego da droga sinté tice apresentou-se invidvel economicamente?'. A descoberta, desta substincia permitiu o tratamento de dezenas de milhBes de pacientes de malfria na Repsblica Popular da China. A-N-(#'-bromofenil)-2,2-difenilacetanilida (21), isolada do extrato cloroférmico de Arunda domax, fart ae, inibe a atividade (80% com 5 mg) alimentar do "t do algodio%?, A atividade agroquimica de 21 oferece oportu- nidade para melhorar a produtividade de algodio. Esta subs- tincia relativamente simples foi sintetizada}.# antes do iso- lamenta de uma fonte natural”, Publicagdes anteriores re- gistraram outros metabélites secundérios isolados da mesma » 22 =H =OHR=Me cespécie, motivadas provavelmente pelas diversas uilizagdes {de Arunda domas, destarando-se 0 us0 do decocto na medi- ina popular como emoliente(abranda a inflamagio) e diuré- tico, pra estimular menstuagio e reduzir seerequo delete, ‘A casca de rates de Erylirina abyssinica, famtlia Legu- minosas, amplamente usada no leste da Africa em virion remédios populares para tatamento. de doengas, tis como maléria¢ sili. A investigago qulmica desta espécie per- mitiv 0 isolamento de quatro pterocarpanos (22-28), cinco favanonas (26-30) ¢ uma chalcona (31), que revelaram ind vidvalmente moderada ogt0 anti-microbiana, mas a quantida- de (cerca de 1% do material s#e0) dos favonsides ativos (22- 25, 27,28, 30€ 31) pode assumir importante agio de defesa 4x'planta conta o ataque de microorganismos do solo. Em 1982, um grupo de quimicos japoneses © norte-ame- ricanos idenificou no remédio popular brasileiro "Especi- fico Pessoa” dois plerocarpanos preailados (32 e 33) com alividade contra veneno de cobra ‘A arterosclerose e doengas do coragio podem ser estimu- ladas por alimentagto rica em gordura (34) ¢ colesterol (38), necessirio para formagio de eélulas e viios hormbnios. Desde 1950, « mortalidade por doengas cardiovasculares foi reduaida em 40% pela substituigio do consumo de gor- dura por Sleos (36) vegetais. No entanto, os esquimés do Alasea (Estados Unidos) utlizam alimentagio rica em gor- dura e como consequéncia apresentam taxa alta de coleste- rol, mas experimentam baixo indice de arteriosclerose © doengas do coragio. (0 leo uilizado pelos esquimés € obtido de peixes e ma- 29 RUMCH:CH= Cen, R'= ROSH a ‘QUIMICA NOVA, 175) (1004) Rar eH may neat RH 27 R=CHCHACMe ae Rare of 20 Rint, achycHecMe, 90 RISOH, R=CHCHeCMey 4 g ft 32 RAH, R'= CHCHACOMa)CHOH (rans) 39 R¥CHCHCHMe)CHOH, RH miferos marinhos, que apresenta composigio quimica dife- rente quando comparada com a de Sleos vegetais e de animais terrestres. A diferenga de composigio quimica restringe-se essencialmente 4 posigio de ligagio dupla em relaglo so grupo metila terminal da unidade carboxflica alifética: (a) Gleos de peixe contém altar concentragbes dos dcidos lino- Wenico = Scido 9,12,15-octedecatriendico (18: 3n-3), $,8,11,14,17-eicosapentaendica = EPA (20: 5n-3) ¢ 4,7,10, 13,16,19-docosaexaenGico = DHA (22: 6n-3), que sto clas: sificados como da famflia @-3 ou n-3 (A: Bn-C, A= numero de Stomos de carbono, B= nimero de ligagses duplas e C: posiclo da primeira ligagdo dupla partindo-se do grupo metilay; (b) dleos vegetais frequentemente utilizados apre- sentam componentes da familia n-6, eg. 0 écido 9,12-0cta decadiensico (écido linoléico, 18:2n-6). Os fcidos da familia n-3 sto bioproduzides pelo plancton [comunidade de pequenos animais (zooplincton) e veget (Citoplancton) que vivem em suspensio nas éguas doces, salo- bras e marinhas] e por plantas marinhas (e.g. algas). Os peixes « “ 8 24 RLR, R= Aig redominam 36 R.A’, Re Abueries prodoram ¢ animais marinhos alimentam-se destes organismos ¢ scumu- lam of écidos mencionados nos seus tecidos gordurosos. ‘Resultados de pesquisa revelaram que o EPA inibe a for- magi de eicosandides tromboxanicos (e.g. 41) pelas plaque- tas do sangue, evitando a produgio de cosgulos e reduzindo a possibilidade de ataque cardfaco, O écido araquiddnico (37, 20: 4-6) € 0 precursor natural nas céiulas de mam{feros para a bioprodugio de varios eicosandides: écidos eicosste- traendicos (e.g. 38), leucotrienos (e.g. 39), prostaglandinas (eg. 40), tromboxanos (e.g. 41), prostaciclinas (e.g. 42) € Scido (12S)-12-hidroxi-5,8,10-heptadecatriendico (43). A prostaglandina Go=PGG2 (37), produto de reagio do écido araquidénico (37) com Oz na presenga da enzima ciclo- oxigenase, € 0 biointermediério precursor de tromboxanos?”. 0 fcido acetilsalicflico (44, aspirin, isolada de Salix alba ¢ outras plantas) bloqueia a ago da enzima ciclo-oxigenase®* ‘, consequentemente, controla a bioprodugio (nas células cerebrais reguladoras de temperatura) de prostaglandinas, indutores poderotos de inflamasio e febre, e de tromboxanos COS eee ” 00H a ‘QUiMICA NoVA, 175) (1008) bt (redugio de doengas de coraglo) pela auséneia de precursor biogenttico. Os eicosansides contribuem para o aumento da pressio do sangue e estimulam a fixaglo de plaquetas com 8 formagio de coégulos. A alta pressio © os codgulos 5 ‘Euineos promovem as doengas do coragto™, HG algumas centenas de anos, em algumas rogies da Africa, as mulheres grévides que estivessem com 0 parto atrasado bebiam o esperma do marido, e isso desencadeava © trabalho de parto. Hoje, stbe-se que esperma 6 rico em ‘uma prostaglandina e por isto tem a propriedade de estimu- lar a contragio uterina. (© colesterol (35) & sintetizado de acetileoenzima A (AcSCoA) pelas células animais e forma parte de todas as ‘membranas celulares. Células especializadas do figado, das slindulas adrenais e dos ovérios também utilizam 0 coleste- rol como matéria prima para a bioss{ntese de écidos biliares, horménios esteroidais e vitamina D. O figado responde pelo controle do colesterol (38) no corpo porque sintetiza 90% das 3.2.5 g desta substincia produzido pelo organismo a ceada dia. Os lipidios (gorduras e éleos) constituem parte da ‘estrutura biol6gica das membranas e funcionam como arma- 2zém de energia para as células, além de material de partida, ppara a bioprodugio de prostaglandinas, horménios, vitami- fat ¢ fcidos biliares?®, Em 1979, dois novos quassin6ides glicos{dicos (45 e 46) com potente atividade anti-leuctmica foram isolados de Brucea javanica, familia Simaroubscese. Esta planta € co- nhecids na flora medicinal chinesa pela ulilizagio popular no tratamento de amebfase humana e de cincer®, A prética popular recebeu apoio cientffico através dessa investigagio Quimica, que nto incluiu investigagdes adicionais p liagto de efeitos colatersis prejudiciais & sade humana, Este ‘exemplo serve também para destacar a importante contribui- ‘slo da medicine popular na orientagBo de pesquisas nas ére as de quimica de produtos naturais de farmacologia. ‘A comunicagio quimica entre os seres vivos representa ‘atuslmente um campo de atividade empolgante, de grande importincia ciemifice © de enorme interesse pritico para a conviveneia de todos os organisms vivos. Substincias ale- lopsticas (e.g. cinfora (6), psoraleno (47), florizina (48), aque paricipam da guerra quimica entre os organismos Vivos Glanteplane, mal e planta-animal), podem ser itoladas de plantas, microbios e solos. O artigo de Renato C. Pereira, intitolado o “Arsenal Qui- rico das Algas™!, coniém az reguintes informagdes: (a) “Hloje sto conhecidas cerca de 12 mil metabélitor secund4- rics, incluindo terpendides,sleal6des, acetogeninas e 0- tmticos, (que sto empregados pelasalgas) pars intoxicar ou Aissuadirinsetos e mamiferos herbivoros de sua agio preda- dora. Muitas dessus interagdes inseto-planta acarretam nf dos reflexos evolucionérios, responsdveis pelas diferentes reapSes que algumas plantas apresentam diante de scus res- pectivos predadores. Em tltima andlise,essasrelagSes 6 fas, mediadas por processos quimicos,rerularam no belocimento de cadeias alimentares especificas"; (b) "Nas alges pardas (Feoficess), substincias como hidrocarbonetos voléteis(baixos pesos moleculares), terpendides (diterpenos sesquiterpenos)¢ florotaninos (polifensis) s4o utilizados come defesa contra herbivoros. Os hidrocarbonetot,ntre- tanto, eram conhecidor somente como mediadores do encon- tro gamético em diversas espécies. Os gametat femininos produzem taissubstincias para arer os gamelas mascuinos promover « fecundagio™. Oulras informaySes importantes podem ser obtidas deste trabulho brihante, que representa tam ‘én una significativacontribuigdo para a aproximapto inter- Aisciplinar da biologia com a quimics de produtos natu ‘Todos of sores vivos sinteizam substanclas alelopéticas, sendo que as plantas respondem pela maior quantidade © icagto destas substinciss auxin os expe 310 genético no processo de criapto Tesistentes a bactrias,f0ngos ¢ inselon, algm de proporcionar dados eienificos para combate espe- cifico de predadores de culturasutlizadas para alimentagao humana. Assim, além da competiglo habitacional dos org nismos vives pela gua, nutrientes ¢ luz do meio ambiente, lelopatia participa alivamente do processo de conviy ccolégice. Experigncias revelaram que 0 giassol aio ‘ser cultivado junto a soja eo sorgo porque as substan- exsudadas por suas rafzes afetam 0 desenvolvimento dessas culturas™ ‘A comunicagSo quimica entte os insetos permite a inte slo de individvos de uma mesma expécie (feromOnios) de Espécies diferentes (aleloquimlcos. alomBnios-beneficios para o produlor;cairoménios-beneficios pa © receptor). Os a ‘QuiMIcA Nova, 176) (1904) feromSnios destinam-se 2 atragio sexual, marcagto de tr Ihas e territ6rios, alarme e defesa e regulagto social (© comportamento dos insetos na presenga dos mensagei- 10s quimicos permitiu a utlizagto de feroménios no contro- le de pragas que devastam culturas, preparando-se armadi- has quimicas contendo substincias naturais ou sintéticas™, 0 uso de produtos sintéticos & imposto quando os rendimen- {os obtidos de fontes naturais nio sho satisfatérios, como frequentemente ocorre. Um laboratério holandés utilizou 75 mil femeas virgens da espécie Periplaneta americana (bar ta) para isolar 200 mg de uma mistura contendo a peripla- nona B (49) como componente principal, 0 excitante ses- Auiterpeno (Cis) sexual deste inseto. ‘Os trabalhos sint6ticos devem considerar s estereoqui- mica de um feromdnfo como fundamental, jé que sio veri ficedos casos em que somente um dos enanciémeros € ativo (eg. $0, feroménio de alarme da formiga Atta texana) © & presenga de um dos enanciémeros pode provocar acentuado feito inibidor (e.g. 51 feroménio natural do besouro-japo- nés Popillia japonisa; 52, is6mero que inibe a ago do Feto- ‘ménio natural 51), © bicho da seda, Bombyx mori, um inseto benéfico pela bioprodugio de fibras sedosas, alimenta-se exclusivamente de folhas de Morus nigra e Morus alba, que produzem 0 citral ($3), linalol (8) e acetato de linalila ($4), além de acetato de terpenila e B- e y-hexenol, como atraentes destes organismos, que utilizam como alimento flavondides, terpe- néides ¢ agticares*. ‘Uma mistora de terpenos produzidos por plantas da espé- cie Pinus ponderosa provoca a atragio de insetos femininos classificados Dentroctonus brevicomis. As femeas desta es- pécie atraem os machos com uma mistura de mirceno ($5) exo-brevicomina (56) e frontalina (57), sendo as substancias 56 $7 biossintetizadas pelo seu metabolismo. O equilfbrio populacional de machos e fémeas (1:1) proporciona praga Intensa. A auséncia de frontalina ($7) eleva a relacto de machos e femeas para 2:1, sendo o controle da populagao dependente da disponibilidade de alimentos, As femeas con- tuolam a populaglo utilizando o a-pineno (58) como precur: sor da produgio de verbenona (59) para repelir os machos?, Estes exemplos de interaglo inseto-planta server tam- bbém para demonstrar a importineia da quimica de produtos naturais nos processos de compreensio da natureza, possibi- litando a atuagio do ser humano para preservar e sdminis- trar ecossistemas visando o atendimento racional das neces- sidades socisi. Syndrome). 0 lavondide 7-0-B-D-galactopiranosilacaceti (60), isolado da espécie vegetal Chrysanthemum morifotium (amitia Compositee), revelou atividede anti-HIV. (Human Immunodeficiency Viruses). Esta planta € utilizads na me dicine popular da Chins, conhecida como “Ju Hus", e apare ce descitano diciondrio de medicina chinesa com stividade sicbacteriana, antiféngica, anti-viral e aniinflamatsria. Foram isolados oito Mavonsides desta plana e 0s avtores do antigo também verifiearam que o glicosideo 60, uma flavona Gontendo no anel A uma unidade galactopiranosidia em C-7 « grupo hidroxila em C-5 ¢, no anel B, uma fongio metoxila em C-4, tem potente aividade (ECso= 8 uM) anti-HIV, com toxicidade (ICso= 37 UM) relativamente baixa e indice terapéutico Tams (defindo como toxiidade, ICs, dividida pela atividade anti-HIV, ECs). Os testes de atividade utilizando outros flavonsides per- mitiram concluie que: (4) substituiglo do grupo metoxila do C-4" por hidroxilareduz significativamente a agdo anti-H (©) a'presenga da unidade diglicosidica raminose (1 m6) slicose no C-7 (61) elimina o efeito antcHIV: (c) 08 Havo- ‘ides lueolinicos 62-64 vevelaram alividade semelhante 3 0 (porém sf0 mais tSricos) © acelilayao de 63 (64) aumen- tou a toxicidade; (¢) comparagio dos resultados da Iuieolina (62, uma flavona) e da quereetina (6S, um favonol) mostrou que a adigio de um grupo hidroxila no C-3 reduz drasticamente 2 atividade. “Além dos flavondides isolados de Chrysanthemum mori Jolium, os autores do artigo testaram mais treze conhecid quatro’ flavonas, quatro flavongis cinco flavanonas. A flavona erisina (66) revelou-te mais eficiente do que 60 devido A maior alividade e menor toxieidade, © mesmo ocor rendo com a 7,8-dihidroxiflavona (67) e a apigenina (68) ‘Diversos flavongides foram isolados de plantas brasilei- ras ¢-2 aveliagdo de atividade biol6gica da maioria destas fubstincias naturais permanece na dependéncia de invest agi biolégica “Além dos periédicos tradicionis,tais como Phytochem- istry, Planta Medica, Fitoterapia e J. Nat. Prod. (antes denominado LLoydia), surgtam recentemente: Phylochemical Analysis (publicagao da John Wiley), Na- tural Product Letters (publicado pela Harwood Academic Publishers) Bioorganic & Medicinal Chemisry e Bioorganic & Medicinal Chemistry Letters (incorporedos ¥ familia Tetrahedron, Tetrahedron: Asymmetry e Tetrahedron Letiers publicados pela Pergamon Press). Estas novas poblicagées asseguram a impo oe ab DAMA On 2 . a . % . % ‘QUIMICA NoVA, 176) (1804) on . kipron R a es te se Renan eH LG 65 Root, Rawat ; 67 Rema ROH eee a 68 ReRAOHL R= “ aH Re ane 65 ReR=H, Reon assunto, duas obras publicadas por pesquisadores brasileiros, que contemplam os constituintes quimicos ativos de plan- {tas com ocorréncia no BrasiP? e as plantas medicinais do nordeste brasileiro. © Esquema 2 apresenta resumo da importincia © inter disciplinaridade do estudo das substincias orginicas natu- ais bioproduzidas pelo metabolismo secundério (especializa- o) dos organismos vivos. INTERDISCIPLINARIDADE As publicagées citadas especificamente ¢ os exemplos utilizados pars demonstrar a importancia da quimica de pro- datos naturais evidenciaram também a relagio de interdisei. plinaridade com outras éreas do conhecimento, tais como: botinica, zoologia, biologia molecular, farmacologia, medi ina humana e veterinéria, entomologia, ecologia. Os elementos inorginicos também desempenham fungbes importantes nos sistemas biol6gicos, contribuindo na capta- 0 € transporte de gases atmosféricos, na armazenagem de energia, no Wransporte de elétrons, no equilforio ormético, no mecanismo de ativagio da membrana celular, na estabilida- de conformacional de biomoléculas e em centros reativos de enzimas, Assim, a quimica bioinorginica assume também papel fundamental para a compreensio e manutengio da vida os organismo vivos®. © estudo dos constituintes quimicos bioproduzides pelo ‘metabolismo secundério dos organismos vivos continua pro- porcionando a descoberta de diversas substincias orginicas. A avaliagio da atividade biol6gica destas substincias de- ppende de investigagSes furmacolégicas, toxicolégices e me- icinais, merecendo atenglo especial aquelas isoladas de plantas usadat na medicina popular. A comprovagio de ati- ‘vidade biol6gica e outros resultados préticos promovem fre- 4quentemente 0 desenvolvimento de novos trabalhor sintéti 08, parciais ou totais, principalmente quando os rendimen- tos obtidos de fontes natursis apretentam-se baixor, como ‘corre na maioria dos casos. Estes trabalhos sintéticor, en- volvendo com relativa frequéncia estruturas moleculares rnovas, permitiram testar e descobrir reagentes ¢ reagbes, romovendo © avango cientifico da quimica orginica e a formagto de novos recursos. humanos. ‘As prostaglandinas, substincias natursis bioproduzidas fem pequenas quantidades pelo tecido animal, atrairam atengio dos quimicos organicos sintéticos devido &s propri- ‘edades biol6gicas, aplicagfo clinica em éreas terapéuticas ¢ a0s estimulos patrocinados pela inddstria farmacéutica, A intensa euforia cientifica nesses trabalhos de sintese em Ia- Doratérios industriais e académicos, verificada principalme te nas décadas de 60 e 70, gerou a producto de mais de 400 ‘rabalhos, contendo novas e Uteis reagses*. Em conteqhén- cia, novas substincias com diversas atividades biol6gicas foram obtidas, surgindo inclusive sintese total com valor ‘comercial adotado pela indéstria farmactutica (e.g. PGFzs= 69 (Ginoprost, nome comercial), que induz vigor, aborto e mens- truaglo, além de ser usada na obstrugio intestinal pSs-operais- Substincias Orgnicas Naturais (Micromoleculares) J 1 q 1 Sistemdtica _Evoluglo Ecologia Abividade Quimica Quimica Quimica Biolsgica ‘+ Farmacologia + + PreparasSo + Medicina + Defensivo Agropecuitio | + Sintese Total + Sintese Parcial + Derivados 1 T 1 Materia Novos Modelos Biotecnologia Prima para Sintese (Engenharia Genética) + Novas Reapses + Vocinas deProdutos +NovosReagentes _« Produglo Animal Geis + Anticorpos Energia + Fixagio Biol6gica de Nitrogénio + Culturas de Células ce Tecidos de Plantas Esquema 2. Importancia e interdisiplinariedade das substincias orgdnicos noturais bioprodusidas pelo metabolismo secundério (cspecializado) ‘QUIMICA NOVA, 175) (1994) 69 Z90-OH.H m2=0 PGE2= 70 (dinoprostone), que induz vigor sborto, atua ‘como aliviador cervical, previne e cura dleeras de estresseP” ‘As prostaglandinas so moléculas relativamente simples mas (8 centros quirais, frequentemente essencisis para a eficigncia da atividade, impoem restrigGes, dificuldades e pesadelos. Os sucessos obtidos na sintese de prostaglandinas ainda nfo foram alcangados na sintese total da artemisinina (20), alérico que salvou dezenas de milhdes de pacientes na RepOblica Popular da China. Virias s{nteses totais desta subs tincia encontram-se registradas na literatura mas o prego da droga sintéica tornou-a invidvel economicamente.” Infeliz- mente, a planta Artemisia annua, famflia Asteracese ppositae), € dotada de caracteristicas vitais para crescimento, ‘em regiGes temperadas, inviabilizando o seu cultivo nas 20- nas tropicais e subtropicais, onde também é muito necesséria. ‘Em alguns casos, as préprias plantas fornecem rendimen- tos relativamente altos, servindo como fontes diretas de substinciae naturais ou de matérias primas para transform: ‘g6es quimicas, evitando-se etapas com dificuldades sintéti- ‘cas durante » obtengio de produtos derivados, preferencial- mente com maior potencial de utilizagio pritica ¢ sem efe tos colaterias indesejéveis. ‘A diosgenina (71), isolada livre ov como glicosideo de espécie do género Dioscorea, 6 utilizada como matéria-pri ma para a obtengdo dos horménios sexuais testosterona (72), progesterona (73) e corticbides (horménios produzidos pel camada cortical das glindulas supra-renais, e.g. 74= cori sona) através de vérias elapas reacionais*!, Os hormOnios esteroidais funcionam como mediadores especializados de diversas fungdes do corpo. O colesterol (38) é biossintetiza- do pelo organismo animal e funciona como precursor para outros esterdides naturais necessérios para a vida, tas como fo horménios sexuais 72 € 73, que si0 produzidos respecti- vamente nos testiculos e ovérios para o desenvolvimento dat caracteristicas masculinas (andrégenos) e femininas (estr6- genos) em mamiferost? 'Horménios sexuais humanos foram também encontrados fem plantas: estrona (14) em Phaenix dactylfera (sementes ¢ élen), Punica granatum (sementes) e Malus pumila (semen- tes); testosterona (72) em Pinus sylvestris (p6len, presente nas plantas floriferas como elemento masculino da sexualidade vegetal e responsével pela fecundagio dos évulos) aie n 72 Z=HH 73 2-H: M200 ee Os metabslitos secundsrios podem ser utilizados também como marcadores para classificagao (Sistemética Quimica, aliando-se A Morfolégica), para investigagio de processos evolutivos (Evolugio Quimica) e para compreensio da con- ivéncia no sistema ambiental (Ecologia Quimica) dos or- ganismos vivos?™, ‘A contribuigio da quimica de produtos naturais nos pro- cessos quimicos da vida, refletindo importincia adicional © interdisciplinaridade, pode ser também encontrada nos arti- g0s ({itulos traduridos): 'a) Usando os principios de quimica orgdnica para explo- rar a biologia celular*; ») Quimica do cérebro®; €) A qui- mica da visdo'; d) A quimica da aprendizagem ¢ memé- ria‘; e) Encontrado método para reduzir amargor em citrus; 0) Etnobotdnica: A fonte de quimicos para a iden- tificagdo de produtos naturais iteis®; g) Defesa natural das plantas pode ser a chave para os melhores inseticidas®?; b) Invermectina: Um nove e potente agente antiparastico (efi- ciente em pequenas doses no tratamento e controle de para- sito de bovinos, equinos e ovinos)*! ‘Um dos principais problemas enfrentado pelas indistrias citricas (envolvidas com plantas do género Citrus: laranja, limo, tangerine e outros) instaladas em todas as partes do mundo envolve 0 amargor revelado pelos sucos e outros rodutos cflscos apés algumas horas de extragio, tornando- for impréprios para or processamentor subsequentes, Este problema provoca preju(zos elevados, aleangando valores dos entre 6 a 8 milhbes de délates, para a in da Califérnia, E.U.A., envolvendo principal- mente a laranja Estudos realizados demonstraram que 0 sabor amargo depende da presenga de limonéides, tais como a limonina (78) e a nomilina (76). Em laranjas a presenga de flavon6i- des © nomilina (76) é a principal responsével pelo sabor lamargo. Os pesquisadores envolvidos nestes estudos desco- briram um tratamento pré-colheita para inibir a formagio de limondides em frutos etticos. Além disto, elucidaram a prin- cipal rota biossintética oF locait de bioprodugio destas substincias*, Assim, os conhecimentos adquiridos através, dos produtos naturais do metabolismo secundério promove- ram desenvolvimento agricola e contribuiram para salvagio econdmica de indistrias citricas. Solé-Cava ¢ Kelecom*?, no artigo imtitulado Didlogo Quimico nos Mares, focalizaram a ecologia quimiea mari- tha através da quimica de produtos naturais, envolvendo a5 interages maleculares com a vida © ax fungBes que a8 subs- tineias quimicas podem desempenhar nos mares. A citrinina (77), uma micotoxina nefropstica biossinte- tizada por espéeies do género Aspergillus e Penicilium, pode ser encontrada contaminando alimentos e causando intoxi- ‘cago em sufnos, Devido a grande ocorréncia de fungos ci twininogénicos em nosso meio e pela frequéncia de problemas ppaloldgicos causados pela citrinina, tomou-se necessério um estudo criterioso para controle do problema envolvendo a 2p. " ‘uIMICA NOVA, 175) (1904) slimentagio humana. Nesse estudo obteve-se citrinina (77) através de cultivos de Penicillium citrinum. A cultura de ‘élulas e tecidos,isoladamente ou em combinagio com eta pas sintticas in vitro, serve também como elo intrdisipl har entze a quimica de produtos naturais ¢ a biologia e ov tras dreas afins. ‘A aplicagio tecnolégica de pesquisa em quimica de pro cresceu ao ponto de conduzir a inddstria qui- mica-farmacutica ao emprego de estruturas bésicas intel 2adas pelos seres vivos, prineipalmente plantas, como ponto de partida para a sintese de produtos indusiriais de largo consumo e de grande valor econémico. ‘OCNSL (Cashew Nut-Shell Liquid), 6leo obtido das eas tanhas (frutos) de cajueiro (Anacardium occidentale Linn. familia Anacardiaceae)*, € exportado do Brasil em grande ‘quantidade. A facilidade de obtengio deste éleo, uma mistu- +4 contendo o cido anacardico (78) como componente pre , ‘Percebe-se, claramente, 0 esforgo cientfico para superasio dos problemas que eavolvem o taxol (1). Vérios grupos de pesquisadores envolvidos com a sfntese total foram conquis- tando progressos cientificos e somente em 1994 duas equipes cientficas alcangaram essa meta, uma utilizando rota sintti- ca linear (Robert A. Holton ef al) a partic da einfora (6) e @ utra uma sintese convergente (K.C. Nicolaou et al Os resultados dessas investigagSes para superar as difi culdades promoverio avangos cientificos e beneficios ime- diatos para a sade humana (© outro exemplo que julgo adequado para citagio neste \6pico envolve a artemisina (20), isolada de Artemisia annua, Esta lactona sesquiterpénica (Cis) sustenta um grupo endo-perSxido essencial para o potente desempenho biol co contra a maléria, essencialmente sem toxidez, ‘A Organizagio Mundial da Sadde (World Health ation = WHO) estima que mais de 270 milhbes de tornam-se vitimas da maléria anualmente, 0 que promove a morte de cerca de 1 milho de criangss num total de 2.2 3 milhdes de infectadas. Esta doenga é provocada por pertencentes a quatro espécies do genero Plasmodium: P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. falciparum. Um estigio avangado da doenga provocado pelo Plasmodium falciparum, conhecido como maléria cerebral, conduz os pacientes para o estado de coma e depois a morte. Em algu- mas partes do mundo, esta espécie adquiriu resistencia para ‘enfrentar a cloroquina (87), um dos antimaléricos sintéticos mais utilizados pela medicina. Hé cerca de vinte séculos a medicina popular chinesa utiliza a Artemisia annua, conhecida naquele pais como ‘Qing Hao", para o tratamento da maléria, ‘Os primeiros estudos fitoquimicos foram frustrantes por {que os extratos obtidos no reveleram atividade. Somente ‘em 1971 foi comprovada a atividade, apés a obtengio de extrato com éter elilico baixa temperatura, O principio avo artemisinina (20) foi isolado puro em 1970 e a estru- tra elvcidada em 1979. ‘Como muitos agentes terap2uticos naturais, a artemisini- na (20) existe na planta em baixa concentragio, no méximo 0,947% na RepSblica Popular da Chis variedade japonesa de Artemisia apiaceae foi encontrado um rendimento de 0,08 %, Esta substincia foi isolada também de A. lancea, enquanto a investigagio de mais 100 espécies na China e nos Estados Unidos revelou a auséncia de artemisinina (20). No género Artemisia estio classificadas cerca de 300 espécies, Sendo que muitas delas tém sido uti- lizadas como tempero, como repelente contra insetos e pars obtengio de éleos essenciais. ‘Assim, 0 baixo rendimento e nimero restrito de espécies com capacidade metabslica para bioproduslo estBo aliados na imposigfo de dificuldades. Mesmo assim, a artemisinina (20) e alguns de seus derivados, entre os quais alguns 8 a 10 yezes mais potentes que a substancia natural, tém sido usados no tratamento de dezenas de milhdes de pacientes de maléria na Repablica Popular da China. Em 1972, 2 artemisinina (20) e seus derivados foram utilizados em cer cca de 6 mil pacientes em vérias regibes da China. Os deri- vados denominados diidroartemisinina (20a), artemeter (20b), artacter (200), Scido artestinico (20d) e Acido artelt- nico (20e) sio citados como os mais promissores. Varias sinteses totais de artemisinina (20) encontram-se deseritas na Tteratura, porém, sem viabilidade econémi ‘A artenusna (19) foi convertida em artemisinina (20) qu do submetida a (ratamento com extrato bruto ou semipurifi- ceado de eélulas livres de folhas de Artemisia annua. Este resultado permitiv postulaglo de camiaho biossintético para cesta biaconversio™ ada com purifi- ‘Quimica NoVA, 175) (1804) Obviamente, nto se pode ignorar os altos investimentos rados pelas inddstrlas farmactutleas na sintese e in- vestigagSes farmacol6gicas de produtos sintetizados. Pode-se imaginar o montante de recursos financeitos aplicados nos Estados Unidos para avaliar a atividade antimalérica de 300,000 substincias®, ‘Mas a utilizagio dos meios de comunicagio para propa- ‘ganda de Férmacos, sem controle do estado, além da mani- pulagio direta de médicos e hospitais, permite 0 consumo sem que seja a eficiéncia divulgada. Aé elites industriais se preocupam muito mais com as garantias de lucro do que com a satide humana. ‘© surgimento de produtos competitivos com pregos acessiveis para a populagio de baixo poder aquisitivo constitu: ‘uma ameaga permanente para os fabricantes acostumados 30 doménio completo do mercado consumider sem qualquer ex- erGpulo. A acdo politica destes industriais, través de “lobbies © grupos de pressio, inibe a avaliaglo critica de alternatives, centre a8 quiis prodatos naturais consagrados pelo uso popular, assumindo as proporedes de um rolo compressor. ‘A humanidade continua enfrentando a ceguelra da ambl- ‘Gio, do sentimento de posse e do dominio, impedindo um ‘Vida integral num mundo harménico. Uma frase do pronua- ciamento do presidente dos Estados Unidos na Assembléia Geral da ONU, em 27/9/93, revelou claramente a sua con- cepgio do mundo: “Agiremos unilateralmente sempre que houver ameaga a noss0s interesses ou aos interesses dos nnossos aliados 'No Brasil, 0 pequeno nimero de pesquisadores envolvi- dos com a quimica de produtos naturais & um inibidor a ‘qualquer perspectiva otimista, o mesmo ocorrendo com as ‘Outras freas do conhecimento, A relagio de 400 pesquisado- res para cada milhio de habitantes € muito diferente da observada em outros paises. Na Coréia do Sul esta relagio 6 de 2,000 e no Tapio de 6.000. ‘A auséncia de uma politica consistente para o desenvol- vimento edueacional, cientifico e teenolégico no pais con- tribui para a permanéneia de um ambiente desarticulador para a cigncia e a tecnologia, provocendo uma disritmia no processo de formagio de recursos humanos e no sistema de stividade de pesquisa. Em nosso Pais, programa-se muito, investe-se pouco e nio se cobra quase nada. Por isto, en- frentamos situages draméticas para manter os laboratérios funcionando precariamente, vivemos e convivemos com $2. Lirios aviltados, equipamentos obsoletos, parados ou funci- onando rem a devida manutengio e com bibliotecas desatu- alizadas. Assim, sobrevivemos em asfixla erOniea, estran- gulados por recursos escassos (muitos recursos liberados com grande atraso e corroides pelo processo inflacionério) ou inexistentes, respirando frequentemente através de pro- ‘messas ou programas especiais temporérios (e.g. PADCT). (© Brasil tem cerca de 1 milhao e500 mil universitérios © somente em torno de 15 mil (1%) tem bolsas de inicia ‘QuIMICA NOVA, 176) (1904) 200 RHR’ =OH ROHR aH 20 R= HR’ = OMe e Be RHR set 30d R= OCOCH,CH,COOH,R'= H 200 R= OCOCHCAHYCOOHE), RI =H >92) fem plantas superiores (92>91) permitem especular que, a alga Gelidium laifolium executa a sitima etapa de bioisomerizagso com mais eficiéncia se utilizando a mesma rota biossintética das plantas superiores ou adotando outra sequéncia de biorre- agdes, podendo inclusive usar sequéncia biogenética que en- volve 91 como precursor de 92. De qualquer modo, a escolha de fontes alternativas com maior percentagem de um ou outro bioproduto estio disponiveis, inclusive para estudos de bi ‘manufaturacto, ‘A transformagio microblol6giea de substincias naturais ¢ sintéticas oferece novos horizontes para modificagdes estrutu- rais destinadas ao atendimento de diversos objetivos, desde introdugio de grupos funcionais a rearranjos moleculares. ‘As modificagdes estruturais executadas pelo fungo Gib- berella fajikuroi nos diterpenos ent-15B,16B-epoxi-14a- hidroxicaurano (94) e ent-7c,18-diidroxi-15,16B-epoxicau. ano (95) permitiram a obtengio dos produtos 94a-94b © 95a e 95b (Esquema 4), sendo provével que a epoxidagio entre os carbonos 11 16 ocorra a partir de um intermedi- {rio do tipo 96 durante © processo de isolamento” O Esquema § resume outros exemplos de biotransforma- gio seletiva com o dilerpeno 977°, ReagSes de bio-hidroxi- lagio, desidrogenagio e biodegradagio da cadeia lateral de strides (e.g. 38= colesterol) por micro-organismos t&m sido investigadas com grande intensidade e com base nos resulta- ‘dos obtidos surgit a aplicagio em escala comercial” Certamente, a intensificagio destas investigagdes com diversos substratos, podendo-se utilizar a intercalagio de tapas sintéticas (in vitro) e biossintéticas, permitird a ob- tengo de produtos tteis, mesmo os mais complexos, ¢ pro- porcionard 0 desenvolvimento cientifico © tecnolégico das reas de conhecimento envolvidas. Estas atividades permiti- Ho superar as dificuldades cientificas e ccondmicas (alto feusto e/ou pequeno lucro) na produgio de substincias natu- is por sintese quando as quantidades isoladas de fontes nnaturais nfo atenderem a8 necessidades. Por tas razSes, véti- as estratégias podem ser utilizadas para aumentar a produgi © modificasio de substincias bio-orginicas ¢ sintéticas. A produgio de grandes quantidades de substinci is de- pende'de bio-acumulacio envolvendo uma integracio comple- xa entre biossintese, transporte, armazenagem e degradagio ‘num ambiente celular especializado. Este trabalho biolégico controlado in vitro através da utilizaglo de culturas de eélu- las e lecidos e microorganismos permite descobrir sistemas de bioprodugio com fornecimento amplo e continuo, afastar fatores ambientais (clima, pragas, fendmenos geogrificos e sazonais) e padronizar qualidade € rendimento™, oN - Hoo . . sca coon Exquema 4. Biotransformasdo dos dterpenos 94 « 95 pelo fungo Gibberella fujituroi (Um intermediério tipo 96 pode promover a formaséo dda fungdo 11,.6-epori durante o processo de isolamento)”" a ‘Quimica Nova, 1748) (1904) A = Scopulariopsis constant B = Trichothecium raseum; C= Streptomyces punipalu D = Streptomyces guiscus: E = Chactomium funiculatum. Esquema 5. Biotransformagaes seletivas do diterpeno 97 por organismos vives": © acompanhamento de componentes ativos durante 0$ pro- cessos de isolamento tem sido adotado com bastante frequénc nos sltimos anos. Esta metodologia destina-se especificamen- te ao isolamento de substincias com atividade biol6gics, po- ‘dendo desprezar, em alguns casos, a existéncia de precurso- rer inativos presentes em maior percentagem que podem ser ttansformados no produto ativo por reagies simples de labo- rat6rio. Obviamente, outras disciplinas e atividades de pes- guise baseadas no quimismo dos organismos vivos, especial- mente sistemética, evolugio e ecologia quimicas, podem so- frer com a consequente austncia de dados essenciais, que poderiam contribuir para a compreensSo dos processos da ‘atureza e seus eventos. ‘Uma melhor compreenstio da vida ¢ da as ciéncias biol6gicas, naturais e exatas para uma conver géncia interdisciplinar que obrigaré & alteragio dos limites fdotados 20 longo do tempo para as disciplinas correspon- entes. As dificuldades devem ser administradas com sabe- oria ¢ humildade, evitendo-se confrontos destrutivos, espe- cialmente quando 8 percepgao evolutiva diagnosticar as ten- <éncias retrégradas que imperam com relativa frequéncia na convivéncia académica. As perspectivas de cada uma das reas envolvidas nio sero necessariamente bloqueadas pelo interesse interdisciplinar, Os bi6logos precisardo conhecer mais quimica e 0s quimicos mais biologia. ‘As administrages universitérias (nos cixos de atividades ‘meio e fim) poderio contribuir para este processo evolutivo através de ages que conduzam a uma alteragio moderni ante nas atuais estruturas ineficientes, burocratizadas, co porativistas e debilitedas por acordos da mediocridade. Persistindo as aluais dificuldades de eliminagio dos competentes e improdutivos, assume importincia a eriagio de departamentos académicos de ensino de graduagio, onde todos 0s docentes participem, e departamentos de pesquisa €¢ pés-graduagho, constituides por docentes titulados en- volvidos produtivamente com atividades de pesquisa e/ou xeza impelem CQUIMICA NoVA. 1715) (1984) Os docentes com méritos (competéncia e produtividade) para participar dos departamentos de pesquisa e pés-gradu- gio podem pertencer a diferentes departamentos académi- cos de ensino de graduasio. Mesmo imaginando as dificuldades de implementag3o des te sistema, pode-se antecipar uma série de beneficios pe os departamentos de pesquisa e pés-graduagio no sistema Universitario brasileiro, tais como: evilar interferéncias in- dividoais e colegiadas; eliminar as influéncias de endogenis; faciitar a criagio de eritérios para a absorgio e permanén- cia de docentes; facilitar intercdmbio interditciplinar; apli- cago de recursos com maior eficitncia, REFERENCIAS 1, Buckingham, J. (Editor); “Dictionary of Natural Prod- ucts”, Chapman & Hall, London (1993). ‘Chadwick, D.J; Marsh, J: (Editors); “Bioactive Compounds from Plants", John Wiley, New York (1990). Wagner, H.; Wolff, P. (Editors); “New Natural Prod- ucts and Plant Drugs with Pharmacological, Biological ‘or Therapeutical Activity”, Springer-Verlag, New York 977) Cody, V.; Middleton Je. E.; Harborne, J. B. (Editors); “Plant Flavonoids in Biology and Medicine: Biochemical, Pharmacological and Structuze-Activity Relationships”, Alan R. Liss, New York (1987, Second Printing). Teranishi, Ri Buttery, R.G.; Sugisawa, H. Editors); “Bioactive Volatile Compounds from Plants", ACS Symposium Series No. 525, American Chemical Soci- ety Publications, Washington-D.C. (1993). Kinghorn, A.D.; Balandrin, M.F. (Editors); “Human Medicinal Agents from Plants”, ACS Symposium Se- ries No. 534, American Chemical Society Publications, Washington-D.C. (1993). Hedin, P. A. (Editor); “Naturaly Occurring Pest Bi- oregulators”, ACS Symposium Siries No. 449, American a0 10. aL 2 1B. 14 15, 16. 17. 18. 19. 20. 21 2, 2. 28. 29, 35, 36, 38, «20 Cutler, H.G. (Editor); 5. Bloomfield, M. M.; "Chemistry and the Li Stine, W. R.; J.Chem.Ed., (1986), 63, 603. ‘Chemical Society Publications, Washington-D.C. (1991). "Biologically Active Natural Products: Potential Use in Agriculture”, ACS Sympo- sium Series No, 380, American Chemical Society Pub- lications, Washington-D.C. (1989). ‘Aznason, J.T.; Philogene, B.I.R.; Morand, P. (Editors); “Insecticides of Plant Origin", ACS Symposium Series No. 387, American Chemical Society Publications, ‘Washingion-D.C. (1989). Steiner, R.P. (Editor); “Folk Medicine: The Art and the Science”, American Chemical Society Publications, Washington-D.C. (1986). Hall, S.; Strichartz, G. (Editors); “Marine Toxins: Ori- ‘gin, Structure, and Molecular Pharmacology”, ACS Symposium Series No, 418, American Chemical Soci- tly Publications, Washington-D.C. (1990). Harborne, J.B.; Baxter, H, (Editors); “Phytochemica Dictionary: A Handbook of Bioactive Compounds from Plants”, Taylor & Francis, UK (1993). Handa, $. S.; Sharma, A.) Chakraborti, Fitoterapia, (1986), LVI, 307. Gottlieb, OR; Mors, W.B; JAgric.Food Chem, 2980), 38, 196. Balandrin, M. F; Klocke, J. A; Wurtele, E. S; Science, (2985), 228, 1154. Alcaraz, M. J.; Jiménez, M. J.; Fitoterapia, (1988), LIX, 25, Evans, R. M.; “The Chemistry of the Antibiotics used in Medicine”, Pergamon Press, Oxford (1968). Richards, J. H. Cram, D. J.; Hammond, G. S.; “Ele- ments of Organic Chemistry", McGraw-Hill Book Com- pany, New York (1967). Bounds, D. G.; Pope, G. 8; J. Chem. Soe., (1960), 3696. Bradbury, , R. B.; White, D. E.; Vitamins and Hor ‘ones, (1954), 12, 207. Nair, M. 8. Ru: Basile, D. V4; J. Nat. Prod., (1993), $6, 1559. Miles, D, H.; Tunsuwan, K.; Chittawong, V.; Hedin, P. Ag Kokpol, Us Ni, CZ; Clardy, 5.57. Nat. Prod., (1993), $3,'1590. K Ks |. Stevens, G. Li; Singhal, G. Hu J. Org. Chem, (1964), 29, 34 |. El-Zahraa, F.; El-Bosil, S.; El-Sayed, M.; Goheim, K. halita, M.z Pharmazie, (1979), 34, 12. Taniguchi, M.; Kubo, 1; J. Nat. Prod. (1993), $6, 1539 Organ: ism” (Sth edition), John Wiley, New York (1992). Nelson, N. A.; Kelly, R. Ci Johnson, R. A.; Chem. Eng. News, (1982), 60 . 30. Castro, M.'S. de A.; Ciéncia Hoje, (1985), 3, 58. Lee, K.-H; Imakura, ¥.; Sumida, Y.; Wu, R. fal, 1. Ha Huang, H.-C; J. Org. Chem. (1979), 44, 2180, Putnam, A. R.; Chem. & Eng-News, (1983), 61, 34. 31 32, Pereira, R.C.; Ciéncia Hoje, (1993), 16, 37. Almeida, F. 8. de; Ciéncia Hoje, (1990), 11, 38. Harborne, J. B.; “Introduction to Ecological Biochem- istxy", Academie Press, London (1977) Hu, €-Q.; Chen, K.; Shi, Q, Kilkuskie, Rl Ci Lee, K.-H; J. Nat. Prod., (1994), 57, M. B. de; Matos, M. E. .; Matos, F, J. de A. Machtdo, M. I. Ls Craveiro, A. As "Constituintes Qu micos Ativor de Plantas Medicinais Brasileitas”, Im- prensa Universitéria da Universidade Federal do Gearé, Fortaleza (1991). Matos, F. J. de A; “Plantas Medicinais - Guia de Se~ lego ¢ Emprego de Plantas Medicinais do Nordeste do ; Cheng, 2. 39. 43, 45, 46, 47, 48, 49, 50, si. 52. 33 54, 55 56, 37. 58, 39, 61. o. 8, 64, 65, 66, 67 ‘ol. Le Il, Imprensa Oficial do Cearé (1989), Toma, H. E.; “Qui inorginica”, Secretaria-Ce- ral da Organizagio dos Estados Americanos - Progr sma Regional de Desenvolvimento Cientffico e Tecno- Idgico, Washington-D.C. (1984), Caton, M. P, Ls Tetrahedron, (1979), 35, 2708. Goto, T,; so, S.; Nakanishi, K.; Natori, S.; Nozoe, S. “Natural Products Chemistry", vol. I, Academic Press, New York (1974) Pine, S. H.; Hendrickson, J. B.; Cram, D. J.; Hammond, G. Sj :Organie Chemistry (4th edition), McGraw-Hill, Tokyo (1980). Gottlieb, O. R.; “Micromolecular Evolution, Systemat- ies and Ecology”, Springer-Verlag, Berlin (1982). Schreiber, $.; Clem. & Eng. News, (1992), 70,22. Kassner, M.'B.; Chem. & Eng. News, (1983), 61, 24 Zuret, P. S.; Cem. & Eng. News, (1983). 61, 22. Skinner, K. I; Chem. d& Eng. News, (1991), 69, 24, Seltzer, R Cem. & Eng. News, (1986), 64, 25. Hosler, D. M.; Mikita, M. A. J. Chem. Ed., (1987), 64, 328, Green, M. B.; Bell, B, A.; Stipanovic, R. D..; Williams, H. J; Gregory, P. Tingey, W. M.; Jacobson, M.) Larson, R. O.; Gustine, D. L.; Chem. & Eng. News, (2985), 63, 4 Campbell, W. C.; Fisher, M. H.; Stapley, E. O.; Albert- Schonberg, G.; Jacob, T. A.; Science, (1983), 221, 823. Solé-Cava, A\M.; Kelecom, A.; Ciéncia Hoje, (1988), 8. 18. Cruz, L. C. H. da; Rosa, C. A. da; R. Braz-Filho, R. Rev. Bras. Med. Vet, (1985), 7, 72. Braga, R.; “Plantas do Nordeste, especialmente do Cearé” (2 Edigio), Imptensa Oficial, Fortaleza, Cearé (1960). Carvalho, M. G. de; Braz-Filho, R.; Santos, M. L. dos; Magalhies, G. C, de; J. Braz. Chem Soc., 1993, 4, 178. Lee, K-H.; Hayashi, N.; Okano, M.; Hall, L H.; Wo, R ‘Yo; MePhail, A. T.: Plitochemistry, (1982), 21, 1119. Franga, T. C. C.; Gomes, M. P.; Morais, A. A'; Braz Filho, R.; Resumos-SBQ, (1993), PN-79. A estrutura deserts no resumo (2-hidroxi-4-metoxi) foi reformulada para 4:hidroxi-2-metoxi e apresentado no poster da ‘mesma reunigo anual da SBQ. Barrero, A. F.: Sénchez, J. F.; Rodriguez, 1; Maqueda, Mz J. Nat. Prod., (1993), 86, 1737. Cragg, G. M.; Schepartz,'S. A.; Sufness, Ms; Grever, M. Ru J. Nat. Prod., (1993), $6, 1657. Kingston, D. G. “Taxol, an Exciting Anticancer Drug, from Taxus brevifolia” cm “Human Medicinal Agents from Plants” (Kinghor, A. D. and Balandrin, M. F., editors), ACS Symposium Series n® 534, American Chemical Society Publications, Washington-D.C. (1993), pp. 138-148, Borman, S.; Chem, & Eng. News, (1994), 72, 32. Klayman, D. L; “Artemisia annua - From Weed to Respectable Antimalarial Plant” em “Human Medicinal Agents from Plants” (Kinghor, A. D. and Balandrin, M. F,, editors), ACS Symposium Series n* $34, Ameri ‘ean Chemical Society Publications, Washington-D.C. (4993). pp. 242-255, O'Sullivan, D. A.; Chem. & Eng. News, (1986), 71,10. Brennan, M. B.; Chem. & Eng. News, (1993), 71, 51 Balzani, V.; Editorial da EPA Newsletter 43, nov. 1991. 0, Prof. Walter Colli Insttato de Quimica (1Q) da Univers dade de Sto Paulo (USP), Si0 Paulo, SP, traduziu este ‘editorial e foi publicado na Agenda-IQ-USP (15/03/92) Ménaco, L. (Presidente da FINEP); Jornal da Ciéncia Hoje - SBPC, (1994), n® 292. Guimaries, R’; Jornai da Ciéncia Hoje -SBPC, (1994), nt 295. ‘UIMICA NOVA, 17(8) (1904) 68, Abe, N.j Enoki, N.; Nakakita, Y.; Uchida, H. Nab mura, T.; Munakata, M.z CA’ Selects: Novel Natural Products, (1993), Issue 22, 23 69. Michl, J. (Editor): “Marine Natural Produets Chemis- tuy”, Chem. Rev., (1993), 93, 1671. 70, Hamberg, M.; Gardner, H. W.; Biochim. Biophys. Acta (1992), 1165, 1. Citagio na referencia 67. ‘71, Braga, B. Mz Hemandez, M. G3; Gar Tellado, F.; 2. A PEREGRINAGAO DE UM PACATUBANO PELA QUIMICA DE PRODUTOS NATURAIS Durante o curso de graduagio em Agronomia, concluido em 1962, utilizei 3 anos (1960-1962) de bolsa de Iniciagio CCientifica em Quimica (a leitura do livro de Quimica Geral de Linus Pauling foi a primeira tarefa) concedida pela Co- missio Central de Pesquisas da Universidade Federal do ‘Cearé, por indicagio do Prof. José Wilson de Alencar (Pro- fessor de Quimica Orginica) e aceitagio do Prof. Mateus Ventura (Professor de Bioguimica e Diretor do Instituto de Quimica Agricola-Escola de Agronomis-UFC). ‘A minha peregrinagio comegou por um “Curso de Espe- izagio em Fitoquimica Bésica”, oferecido pelo Institu- to Nacional de Pesquisas da Amazénia (INPA), Manaus- ‘Amazonas, durante © perfodo de 09/01/1963 2 09/03/1963, ‘com of Professores Otto Richard Gottlieb e Mauro Taveira Magalhies, Para a participaglo nesse curso, a Comistio Cen- tral de Pesquisa-UFC concedeu uma bolsa de Assistente de Pesquisa e passagem aérea de “Caravelle”, Em julho de 1963, j4 como Instrutor de Ensino Superl ‘or da UFC a partir de 15/04/63, lotado no Instituto de Qui mica e Tecnologia da UFC, fui liberado para participar de curso oferecendo disciplinas de métodos modernos de antli te orginica (U.V. e Visivel, LV. RMN 'H e EM. e croma- tografia de és), na Divisio de Tecnologia Agricola e Ali mentar-Jardim Botdnico, Rio de Janeiro, com os Professores ‘Otio Richard Gottlieb, Mauro Taveira Magalhies e outros. No infcio de 1965, recebi autorizagio de afastamento para Iniciar, no més de margo, 0 curso de Mestrado em Quimica Orgtmica - Quimica de Produtos Naturais, no Departamento de Quimica da Universidade de Brasilia (UnB). No 2* semestre do mesmo ano, o grupo envalvido com @ Quimica de Produtos Naturais, coordenado pelo Prof. Oto Richard Gottlieb, defrontou-se com a expansio das agdes ditatoriais impondo restrigdes adicionais nas liberdades aca- émicas © democriticas, atingindo toda a comunidade uni- © que inviabilizou a nossa permanéncia naquela pablica de ensino superior. Este ambiente desen- eadeou'o pedido de demissio de cerca de duzentos © dez professores!, compelidos pela opressio e para evitar 4 con- vivéncia com © processo comandado pelo poder autoritério ue se instalou no governo federal para dominar destrut mente 0 sistema universitério revolucionério adotado na Universidade de Brasilia (UnB). ‘A grande maioria dos demissionérios demonstrou Fidelidade 40s principios académicos e democréticos mesmo sem ter lugar garantido para o desempenho das suas atividades pro- fissionais. Assim, o grupo de Quimica de Produtos Naturais 10 por quatro professores ¢ dez raduagio, saiu de Brasilia em novembro de ‘QuiMICA NOVA, 175) (1004) Gonzalez, P.; Perales, Ax; Phytochemistry, (1993), 34 133. ‘72. Ipsen, J. Fusea, J.; Forkova, A.; Rojazza, J.P. J. Ore. Chem., (1982), 47, 3278. 73. Mahato, 8. B.; Banerjee, S.; Phytochemistry, (1985), 24, 1403. 74, Dixon, R. A.; Lamb, C, J5 “Secondary Produets from Plant Tissue Culture” (Charlowood, B.V.; Rhodes, M.LC., eds.), Oxford Science Poblicstions, Oxford (1990). 1965. Cinco alunos de pés-graduaco e um docente assumi am 0 destino para continuar as atividades na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte-MG, um desistiv do curso e continuou residindo em Brasilia © 0 ret- tante foi recebido temporariamente pelo Centro de Pesqui- sas em Produtos Naturais (CPN), atualmente Necleo de Pesquisas em Produtos Naturais (NPPN), Universidade Fe- eral do Rio de Janeiro (UFRJ), Praia Vermelha, Rio de Taneiro-RI. Durante o periodo de dezembro de 1965 Fevereiro de 1966, 0 grupo do Rio permaneceu na expectativa de acolhi- da pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Itaguas-RJ, quando os Professores Otto Richard Gottlieb ¢ Fausto Aita Gai (docente dx UFRRJ) mantiveram contato com 0 Reitor Paulo Dacorso Filho. A elevada com- preensio do Professor Fausto e do Reitor Dacorso possibili- tou a conquista (margo de 1966) de espago no Departamento de Tecnologia - Pavilhio de Quimica (PQ) para funciona- mento do curso de Pés-graduagio em Quimica Orginica - Quimica de Produtos Naturais, onde permanece até hoje 'No perfodo de 1973 a 1975 as atividades do curso torna- ram-se bastante reduzidas, em decorréncia das exigéncias das atividades do Coordenador, Prof. Otto Richard Gottlieb, no Laboratério de Produtos Naturais do Instituto de Quimica (IQ) da Universidade de Sio Paulo (USP). O funcionamento desse laboratsrio, iniciado em julho de 1967 apds convite formulado a0 Professor Otto (coordenador) ¢ contando com minha participagio como Chefe e como professor de pés. ‘graduaglo (RMN e EM), durante o perfodo de julho de 1967 1 margo de 1970, aleangou desempenho em ensino de pés. graduagio e atividades de pesquisa, que passou a exigir maior permanéneia do Professor Otto na Instituigio. 'Em 1975, tornou-re possivel a minha liberaglo da Univer- sidade Federal do Cesré (UFC), Fortaleza-CE, apés comple- tar perfodo igual 20 utilizado para coneluir 0 Doutoramento (UERRJ, 1971, sob orientagio do Professor Otto Richard Gottlieb) e contar com a concordincia dos professores do Setor de Quimica Orginica - Departamento de Quimica Or- ginica e Inorginica - UFC, para desenvolver as atividades ‘rofissionais no Departamento de Quimica - Instituto de Ci- fncias Exatas (ICE) - UFRJ, dando continuaglo e reativando 0s tabalhos de pesquisa e pés-graduacto através de convite © ‘empenho do Reitor Fausto Aita Gai. Atualmente o Curso de P6s-graduacio em Quimica Orgdnica - URRRYJ conta com oito doutores (seis com pés-dovtorado) e quatro mestres (dois escrevendo tese de doutorado e um concluindo parte experimental de tese) e oferece Mestrado (nivel A- CAPES) ‘e Doutorado (autorizade 0 funcionamento a partir de marpo de 1994 pela CAPES) com linhas de pesquisa em Quimica de Produtos Naturais, Sintese Organica, Fotoquimica e Fisi- c0-Quimica Organica ey Os resultados spresentados neste t6pico envolveram tam- bbém trabalhos desenvolvidos em colaboragio com pesquis dores de outras instituigdes: trabslhos publicados em revi tas nacionais (49) e estrangeiras (75)?*, dois livros ( 2 edigdes)"7-28, e um capitulo de livro!®, além da tese de doutoramentol™, Nos processos de isolamento e purificagio das substin- cias naturais e scus derivedos utilizu-se principslmente inéiodos cromatogréticos e erstalizagbes. ‘A elucidagio estrtural dos constiuintes orgtnicos dos vegetsis estudados envolveu principalmente.« anslise de dados fornecidos por especttos na regito do vltra-violeta (OV) visivel, do infra-vermelho (IV), de vessonéncia mage nética nuclear de hidrogénio (RMN ‘H) e de carbono-13, (RMN PC)-uni (ID) e bidimensional (2D) e de massas (EM) das substincias natrais e, quando necessério, de seus deri- ‘vados abtidos por acetlagao, metlagao, reduglo, oxidagao © degradagio. Em torno de 379 substanclas naturals (Tabelas 1 2 30)? te seus derivados foram descitas principalmente nos tabs los publicados em periédicos nacionais (28 publicagSes) «| estrangeiros (71_publicagbes)#4% e comunicagbes (306, in- Gluindo algumas de sintese) apresentadas em reuniSesciealt- ficas, sendo signficetivo o nimero de subs\ncias inéditas. 3 trabalhos publicados, contando com a participagio de Vérios colaboradores, mosiram representantes de diversas lasses de substAncis naturais, As substincias, isoladas de eapécies vegetais estio tabeladas de acordo com a origem biogenctica e esqueletos de: benzoatos (Tabela 1), xanto- abides (Tabela 2), cumarindides (Tabela 3), derivados de Cinamoila (Tabela 4), c-lactonas (Tabela 5), estlbengides (abeta 6), c-pironsides (Tabela 7), ligsides (Tabela 8), chalconsides (Tabela 9), flavanonsides (Tabela 10) fav ndides (Pabela 11), flavandides (Tabela 12), virolandides (Tabela 13), isoftavonsides (Tabela 14), isoflavanonsides (Tabela 15), pterocarpandides (Tabela 16), rotendides (Ta bela 17), isoflavanéides (Tubela 18), flavonsides dimeicos (Fabela'19), neaflavonéides (Tabela 20), diarilepandides (Tabela 21), slealsides derivador de fenilalanina (Tabel 422), alcaldides derivados de triptofano (Tabela 23), antre- quinonsides (Tabela 24), policetideos (Fabela 28), sesqu ferpensides ¢ iridGides (Tabela 26), dterpensides (Tabela 27), tilerpensides (Tabela 28), esiersides (Tabela 28) ¢ diversos (Tabela 30). Nas Tabelas 1a 30 nfo constam os derivados obtidos das substincias naturais relacionadas", ‘A Tabela 31 resume as espécies vegelais estudadas, de- finindo-se familia, subfamfli, ordem, subordem, classe ¢ subelasse de acordo com Engler, (© ndimero de pés-graduados titulados (43) resultou de orientagdo © co-orientagio no Curso de Pés-graduagio em Quimies Organica da UFRRI (Mesttado: 20) e co-orienta- Bes em outras insituiges pOblicas de ensino superior do Brasil (Mestrado: 18; Doutorado: 3), slém da paricipagso em 83 bancas examinadoras de pés-graduacio no pats. "As atividader de pesquisa que proporcionaram ob resulta: dos publicados em trabslhos, comunicagSes cientfieas © te- Ses desenvolveramse, de inicio, em laboratérios dotados de Infraestrutura minima e contaram com modestos recursos finaneeiros, obtidos principalmente através de auxilios con- cedidos pelo Consetho Nacional de Desenvolvimento Cien- {fico Tecnolégico (CNPq), Coordenagdo. de. Aper(eigoa- ‘mento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), Fundagio de ‘Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Jancio (FAPER)) © Programa de Apoio a0 Desenvolvimento Cienifico e Tecno- lggico (PADCT). Os suxfios concedidos por estes éreios de foment permitiam aquisigio de material de consumo fe equipamento [reator fo1oguimico, cromatdgrafo de gs ¢ ‘xpecizdmetros U.V-visivel, 1V e RMN 'H (60 MHz), além 4e evaporadores rotativas, apareho para ponto de fusto ¢ a2 e outros materiais permanentes utilizados comumente em laboratérios de quimica de produtos naturais-quimica orgi- nica. Assim, durante muito tempo os espectros de massas de RMN (!H: 100 MHz; #C: 25,2 MHz) foram obtidos em ulras instituigdes nacionais e estrangeiras. A Universidade de Sheffield, Inglaterra, por gentileza do Professor W. D. Ollis, © a Central Analitica do Nacleo de Pesquisas em Pro- otos Naturais-UFRJ, por gentileza dos Professores P. Baker © Antonio Jorge R. Silva, foram as institutigbes que mais contribuiram para a execusio destes servigos. Mais recentemente, um aparelho de RMN (1H: 200 MHz; '3C: 50,3 MHz), modelo AC-200 da Bruker, com capacidade para exploragio de téenicas modernas através de experiénci- as uni (1D) ¢ bidimensional (2D), foi adquirido em 1988 (PADCT-1) ¢, em 1993, um espectrmetro de massa da Hew- Tet Packard (HP) acopiado a cromatSgrafo de gs, recebido apés carta enviada a0 Ministro de Ciéncia e Tecnologia (MCT) © as despesas alfandegérias no Brasil alcangarem aproximadamente 40% de seu prego (PADCT-II) ‘A investigagto de atividades biol6gicas, de mancica sis- temética, das substincias isoladas e caracterizadas, foi prejudicada pela falta de compreensio de érgios de fo- mento (FINEP-CNPq), dificultando a implementagio do “Plano Integrado de Botinica, Farmacologia © Quimica de Produtos Naturais” apresentada (1978) por um grupo de pesquisadores vinculados a instituig6es brasileiras. A imple- mentagio desse plano como proposto naquela época teria permitido a descoberta de diversas substincias naturais com atividade biol6gica e, consequentemente, fortalecido 0 pais para os debates e interedmbios cientificos com grande cen- wos internacionais interessados na exploragio de plantas brasileiras, evitando-se » arrogincia dominadora como @ revelada pelo Centro de Pesquisas Frederick-Maryland- U.S.A. nas plantas amazénicas através do Jornal do Brasil - Ri (14/01/1986): “Plantas anticancerigenas serio estudadas nos EUA". Em quaisquer cizcunstincias, a relevancia cien- tifiea © socio-econémica deste tipo de assunto nto deve implicar em concessio que comprometa os interesses sobe- anos do povo brasileiro. ‘A citnela nfo tem patria mas os pesquisadores tem nacionalidade e devem contribuir para o desenvolvimen- to autdnomo do pals. 0 culto a “racionalidade econdmica”, slimentado pelos sucestivos governos brasileiros, inclusive de forma surpre- endente pelos sonhados governos civis, provocou redugio dos investimentos para investigagdo na rea das cigncias bisicas fundamentais, proporcionando 0 surgimento de bi- Dliotecas desatualizadas, Iaboratérios empobrecidos © mal ‘equipados e infraestrutura inadequada. Os equipamentos de grande porte, essenciais para o desenvolvimento das ativi dades de pesquisa em quimica de produtos naturais, foram concedidos para um nimero reduzido de centros de pesqui- entralizando-se inclusive até o uso de alguns aperelhos 4e custo telativamente baixo e de utilizagao r da inaceitivel escassez de aparelhagem, Verificaram-se tam- bbém dificuldades financeiras ¢ burocraticas para manuten- glo e recuperagio de equipamentos. A érea de quimica con- demanda reprimida de equipa- até mesmo do tereeito mundo, continua produzindo insatis fag6es, inquietagSes e desestimulos, contribuindo inegavel- mente para diminuir o ritmo das atividades de pesquisa de- senvolvidas no pats. [As atividades de pesquisa dos quimicos de produtos natu- sais no Brasil mantiveram-se vinculadas historicamente & for- rmagio de recursos humanos, especialmente a nivel de pés- \duagio (Mestrado e Doutorado), contribuindo significativamen- te para o fortalecimento do quadro de professores-pesquisa- dotes vinculados a diveisas insituigdes de ensino superior. ‘QUiMICA NOVA, 176) (1904) ABREVIACOES UTILIZADAS NAS TABELAS 1 A 30. Ae. As. .-acetila (CHjC=0) “agdicar nio identificado walla (NA) arila (fenila substituida) arabinopiranosil 1x 2,2-dimetilpirano asb, Dmp+0 slicopiranosil hidroximetibuitl (4 10m .-metil = 2-(2-propenil)-diidrofurano a5 MFO 3,4-metilenodioxi -metoxifenila v E-cinamoila metoxila piperonila = 3,4-metilenodioxifenila (A) prenila Ra. ramnopiranosil Tp 3,4,5-trimetoxifenila Ve veratrila = 3,6 Tabela 1. Benzoatos oe Be . R 2S x 6 Expécie Familia Referdncia 1 sch, On HH Aniba ferrea LAU 31 CH: OM HAniba'ferrea LAU 31 CH: OM OM Aniba ferrea TAU 31 sch =H ‘Aniba santalodora LAU 34 Ee OH OH OH Byrsonima variabilis. MAL 75 H OM On Lippia sidoides ‘VER 6 H OH OH OH Simaba obovata sIM 83 0 Combretum sp. coMB 1 cig ‘Auxemmia oncocalyx ‘BOR 92 Vv ‘Auxemma oncocalyx BOR 92 ‘*Artefato formado durante 0 processo de extragto com EtOH. ‘Tabela 2. Xantondides. i 2. 3. 4 ~~ S 67 «8 ‘Bape Familia Referéneia OH OH Rheedia gardneriana GUT 2,26 oH OH Rheedia gardneriana GUT 2.26 OH oM on Rheedia gardneriana GUT 2.26 om OcDmp OH OH Lorostemon coelhoi GUT io Lorostemon negrensis GUT 10 OM OM OM OM om Polygala speciabilis POL, 23 OM OH OM 0.CH-0 Polygala speciabilis POL. 23 ‘QUIMICA NOVA, 1765) (1004) CO 5 . : 7 oy or OI : eee Ba octeene teen eee eeG a (QUIMICA NOVA, 1746) ( Tabela 5. 7-Lactonas. Tipo Espécie Familia Referéncia 1 Iryanthera juruensis MYR 45 ‘Iryanthera wei MYR u Iryanthera grandis MYR 43 m Iryanthera juruensis MYR 45 Vv Iryanthera elliptica MYR 32,55 Tabela 6. Estilbendides. 3 4 I Espécie Familia Referéncia OM Pre | (OM Derris rariftora LEP B OM = Pre OM Derris floribunda LEP 4 OM Pre | OM om Derris floribunda LEP. 4 OH OM Virola venosa MYR 22,26 oH OH oH Centrolobium tomentosum __LEP. 70 ‘Tabela 7. a-Pironsides. ' " Tipo Espécie Familia Referéncia 1 ‘Aniba rosaeodora LAU 25 1 ‘Aniba rosaeodora LAU 5 ‘QUIICANOVA, 175) (1008) 25, ef a ne ee Familia _Referénci 1 Ve Ocotea porosa TAU * mn Pi Aniba ferrea LAU 31 Mp ‘Aniba ferrea LAU 3 1m Tp ‘Nectandra sp. LAU 30 vp “Aniba ferrea LAU 31 Mp ‘Aniba ferrea LAU 31 vo om Licaria rigida LAU 41,51 Pi =o Licaria rigida LAU 4 WPI 0 8 Licaria armeniaca LAU 40 Mp on ‘Aniba ferrea LAU 31 Mp ey Ocotea costulatum LAU 0 Mp 0 4 Aniba ferrea LAU 31 va. Tp Licaria rigida LAU 41st Ocotea costulatum LAU o Pi Licaria rigida TAU 4131 vor OM_ OH om OH Osteophtoeum platyspermum MYR ao x O-cH:0 OH -CH:-0 Osteophioeum platyspermum MYR 49 O.CHz0 OH 0.CH:-0 0 Osteophloeum platyspermum MYR 49 om OH OM OH Osteophloeum platyspermum MYR 49 0-CH-O OM OH Osteophloeum platyspermum MYR 49 x Ocotea cymbarum LAU oa 428 QUIMICA NOVA, 1718) (1 XI Mp Ocotea costulatum LAU 6 xl Ve Tp Licaria armeniaca TAU 40 XI Mp Ocotea costulatum LAU o XIV. Mp om om Aristolochia birostris ART B Pi OM OM. ‘Aristolochia Birostris ARI B 1p om om Aristolochia birostris ARI B Mp ou om om Aristolochia birostris ARI B xv Pi 0 O.CH:-0 Aristolochia birostris ARI B Pi B-OH 0.CH:0 Aristolochia birostris ART B Bi 0H O-CH:O Aristolochia birostris ART B XVI_Tp OM OM _oM Aristolochia birostris ART B A estrutura proposta originalmente foi reformulada por O. R. Gottlieb er al. (Phytochemistry, (1976), 18, 1031). Tabela 9. Chalconsides. ' “ 0 Tp 3 4 #2 3 4 6 Expécie Familia Referéncia T ‘OH OF OH Diplotropsis purpurea TEP i OH OH Dmps0 Derris floribunda LEP 4 OH OH OH Dmpa0 Derris floribunda LEP 4 OM OH OH on Iryanthera polyneura MYR 28 OM OM OH OH Iryanthera polyneura MYR 28 OH Ore Derris floribunda LEP. 4 OH Pre (OH Derris floribunda LEP 4 u OM OH OH = OM Iryantiera laevis LEP 33 oM OH OH OH Iryanthera polyneura LEP 28 mm Aniba rosaeodora LAU 25 ‘Tabela 10. Fla eens peo Tamm Ne Ran = ANNENTa SD apace Familia Referéacia On Diplowropsis purperea LEP rn on OH Diploiropsis purpurea LEP a OH Pre OH Derris rarifora LEP 3 Dervis floribunda TEP 4 OH Pre «= OM Derris rariflora LEP B OH On ‘Aniba rosacodora LAU 2 on on OH — Monopteris inpae LEP 38 OH oH OH OH Byrsonima variabilis MAL 5 oH On OH Pre OH —Bursera leptophioeos BUR n OH OH OH Hb OH —Bursera lepiophloeos BUR n OH OH OcDmp* OH Bursera leptophioeos BUR 1 OH OH OcMvf OH __Bursera lepiophiceos BUR 1 *Diidropiranico. ‘QUIMICA NOVA, 175) (1964) Tabela 11. Flavonsides. EE ee Familia Referéncia OM OM OM OM ‘OH ‘OM OH Apuleia Telocarpa LEC 3 OM OH OM OM OH OM OH —Apuleia teiocarpa LEC 3 OM OH OH OM OH OH OM ‘Apuleia leiocarpa LEC 3 OM OH OH OM OM OM OH — Apuleia teiocarpa LEC 3 OM OM OM OM OM OM OH Apuleia teioearpa LEC 3 OM OM om OH OH OM Apuleia leiocarpa Lec 3 OM OM om OH OM OH Apuleia leiocarpa LEC 3 OM on om OH OM ‘Apuleia leiocarpa LEC 3 OM OH OH OM OH OM Apuleia leiocarpa LEC 3 OM On om oH OM OH — Apuleia leiocarpa LEC 3 oH OH OH Crudia amazonica LEC un OH OH OM OH OM — Eperua bijuga LEC ul ORs OH ORa OH Holocalyx glasiovii= LEP 15 (Holocalyx balansae) OH OH om om Mikania hirsutissima ‘COMP. m4 OH OH OM OM om Mikania hirsutissima ‘COMP 24 OH OM OM OH Lippia sidoides VER 139 ORs ORs OH Stigmaphylion tomentosum MAL 15 oGl OH OH OH OH Byrsonima variabilis MAL 5 Combretum leprosum coms 88 OM On om om Sparattanthelium botocudorum — HER 86 OM On OH OH OH Combretum leprosum coms 88 OH OH OH Amb oH Bursera leptophioeos ‘BUR n OH OH OH Pre oH Bursera leptophloeos BUR n OH OH OeDmpt oH Bursera lepiophlocos BUR na * Diidropiranico. ‘Tabela 12, Flavansides, 3.6 7 8 OUDOUOUOSCR pci Familia Referéncia Me OH Me OH O-CH;-O _Iryanthera laevis MYR 3 Me OH Me OW OCHO Iryanthera laevis. = MYR 33 OH Me OM Me OH O.CH;O ——Iryanthera laevis == MYR 3 oH OM OH Iryanthera elliptica _MYR 32 ‘Tabela 13. Virolanéides. 8 ‘QUIMICA NOVA, 1765) (1904) Tip 2 2 3 zs 4 Espécie Familia Referéncia 1 OH OM O:CH:-O Virola multinervia MYR Virola flexuosa MYR Virola cadueifolia MYR oH om oH OM Virola multinervia MYR oH on O-CH;-0 Iryanthera polyneura MYR OH Me OH om ‘O-CHy-O Iryanthera polyneura MYR oH om OM OH Iryanthera elliptica MYR oH oH om O-CHs-0 Iryanthera laevis MYR OM OH om. O-CH3O Iryanthera laevis: MYR OM Me OH Me OH OCHO Iryanthera laevis: MYR oH OH Me OH O-CH30 Iryanthera laevis MYR oH OH om 0.CH:-0 Virola multinervia MYR Virola caducifolia MYR Virola venosa MYR Virola flesuosa MYR 0 Iryanthera elliptica MYR “A estratura originalmente proposta na ref. 16 foi reformulada ap6s comparagto direta com o produto obtido por sintese” ‘Tabela 14. Isoflavonsides. ae ee Familia Referéncia OM OM OM OM Prerodon pubescens LEP a OM OM om O-CH:-O Prerodon pubescens LEP 4 OM OM OM OM OM Prerodon pubescens LEP 4 oH OH om Andira parviflora LEP "1 Virola caducifolia MYR 20,26 Monopterix inpae LEP 38 Monopterix waucu LEP 38 on om Diplotropsis purpurea LEP i Virola cadueifolia MYR 20.26 Virota multinervia MYR 2 OH OM OG! oH Dalbergia riparia LEP 2 OH OM OH oH Dalbergia riparia LEP 2 OM OH om Dalbergia riparia LEP 2 OH OM OH om OM OM Dalbergia riparia LEP 12 OH OM Og OM OM OM Dalbergia riparia LEP 2 OM on 0-cH-0 Dalbergia riparia CEP 12 oH OH oH OM Virola cadueifolia MYR 20.26 Virola multinervia MYR 2 on oH om om Virota multinervia MYR 2 Virola caducifolia MYR 22.36 oH oH om Virota caducifolia MYR 2226 Virola muultinervia MYR 2 oH oH oH OM Monopterix inpae LEP 38 OH OM OH OH OM Monopterix inpae LEP 38 OH OH OM OH OM Monopterix inpae LEP 38 oH OH OM OM OM Monopterix inpae LEP 38 OH OM om Monopterix uaucw LEP 38 OH OM oH OM Monopterix uaucw LEP 38 OH OM OM OM Monopterix uaucw LEP 38 OH om Centrolobium sclerophyltum LEP 10 Centrolobium tomentosum LEP 10 Centrolobium robustum LEP 10 oH oH OM Centrolobium paraense var. paraense LEP 10 Centrolobium selerophyllum LEP 10 om oM OM Sclerolobium paniculatum LEC 9s om OM OM Ouratea hexasperma OCH 98 QUIMICA NOVA, 1745 (1998) ‘Tabela 15. Isoflavanonsides. 5 7 « 3 Espécie Familia Referéncia OHO OM ‘Andira parvifiora LEP rm OH OM OH __OM_Centrolobium paraense var. paraense LEP 70 ‘Tabela 16, Prerocarpandides. 1 0 . Tipo gee 2 ieee emer end 9 10 Espécie 1 Dimp30 O-C-0 “Apuleia leiocarpa TEC 3 oH OM Dalbergia decipularis LEP 3 Aldina heterophylla LEP i Dalbergia riparia LEP 2 Derris amazonica LEP 4 Osteophloewn platyspermum — MYR na oH 0-CH.0 Aldina heterophylla LEP ul Diplotropsis purpurea LEP u Osteophioeun platyspermum — MYR 2 OH OM OH OM Swartzia laevicarps LEP 35 (Swartzia benthamaniana) oH OM OH OM OM _—_Swartsia laevicarpa LEP 35 OM OM OH OM OM Swartzia laevicarpa LEP 35 OH OM OM OH OM OM _—Swartzia laevicarpa LEP 35 0 OH oH Dalbergia decipularis LEP 5 OM 0-cH-0 Derris urucu LEP 4 OH om Centrolobium sclerophyllum LEP 70 um On OM. Dalbergia decipularis LEP 5 Derris sp LEP 6 ‘Tabela 17. Rotenéides. 4 R Tipo Esp Familia Referéncia T Mvi0 Derris urucu LEP Lonchocarpus longifotius LEP 36 n Mvi-+0 H Derris urucu LEP 4 Lonchocarpus tongifotius LEP 36 Myf20 on Derris urueu LEP 14 Lonchocarpus longifolius LEP 36 Dmp0 H Lonchocarpus longifotius LEP 36 Dmp30 on Derris urucu LEP ry Lonchocarpus longifotius LEP 36 420 ‘QUIMICA NoVA, 1715) (1004) Tabela 18. Isoflavansices. see eee era 4 Espécie Familia Referdncia On OM OM Derris amazonica TEP m oH oH OM Centrolobium tomentosum LEP 70 oH om OM. Centrolobium tomentosum LEP 70 oH OH OM OM Centrolobium paraense var. paraense LEP. 70 Centrolobium sclerophyllum LEP 0 OH OM OM OH OM Machaerium sp. LEP 90 4 OH OM OH OM _Centrolobium paraense var. paraense LEP 0 ‘Tabela 19. Flavondides diméricos. ¥ 4 on 4" “ #0" v Tipo! OR? __‘Espécie Familia Referéncia 1 ‘Magonia glabrata SAPI 3 un Myracrodruon urundewa ANA ” (= Astronium urundewva) m1 Myracrodruon urundewa ANA 7 V2 -H Me Ouratea hexasperma och 98 IVb Me HH Ouratea hexasperma OCH 98 ve H__H__Ouratea hexasperma OcH 98 ‘unaica Nova 175) (1984) ‘Tabela 20. Neoflavonsides. 8 Tipo Espécie Familia Referéncia T Dalbergia riparia TEP 2 1 Dalbergia riparia LEP 2 ‘Tabela 21. Diarileptansides. x . Tipo 37 OR! CéRspcie Familia Referéncia rs HH Centrolobium paraense var. paraense LEP 70 Centrolobium sclerophyllum LEP 0 Centrolobium tomentosum LEP 0 R H——Gentrolobium robustum LEP 0 OH —Centrolobium sclerophyllum LEP 0 1 = $ —-R_— HH entrolobium paraense var. paraense LEP 10 Centrolobium sclerophyllum LEP 0 Centrolobiums tomentosum LEP 0 RS __H_Centrolobium robustum LEP 0 Tabela 22. Alealéides derivados de fenilalanina Se oe oy 1 1 ™ v v “ Tipo 1 2 3 9 10 i Espécie Familia Referdncia 1 OCHO Fusea Tongifotia ANN ie 0-CH-0 OM — Guatteria duckeana ‘ANN oO O-CHr0 OM_—O-CH-0 Siparuna guianensis MON 8 1 O.cH;.0 Fusea longifolia ANN. 18 Ml OM. OM OM Licaria armeniana LAU 40 IV O-CH-0 duckeana ANN o O.CH:0 om duckeana ANN a OM OM Guatteria duckeana ANN, 1 vw Onychopetalum amazonicum _ANN 9 «2 ‘QUIMICA NOVA, 176) (1904) Tabela 23. Alcaléides derivados de triptofano. Rear a wee, p Y 3 ial s " . a Fenn Reece i ‘ib santo ix a t ocr afin noe i" reer Mr Ww coom x Posh as so Gu Soom pectirs in Mr Ot coom ok Peshine Ss ry Soom on Pechre op es ou On Pere Spt wo v Pescher as rey ut Pech aft a Tabela 2, Anginosie ' " ia as ssp Tonia Reece 7a oH OH Heneoclls ihe tk 72 fot oon on Noeccaiehwe == HEB H OH OM OM OH = Hemerocallis fulva LiL nn on on Cue ae | dommes tee ture TSH on OF Oe Sines i 8 « Sab Sena aiaees ‘Tabela 28. Policetideos. BBE S ‘QUIMICA NOVA, 17¢6) (1084) os “ x “ wa Xort oe soon on (Non xine 14 7 7 = anne wv = XVI n= 22 _ Tipo 3B Baie ia Relataca 1a OM OH Swart Taevearpa TEP 5 a ff i 3 Me OH Smursiatcrcurpa tes ‘ecard parti NA Os ‘hectt gerdncrtona ct de aera eases — Ocoteaareyrophgta ne Macrolobium bifolium LEC 26 Mor parensy ane Ponape sesafotia os Thecbrome grandiform STE 36 Theobroma Siveare Ste Guareriadickeaa ANN Me om Endichria sericea tue cxo OH Anacordiam porsfolio — Thecbroma grandjfowm ‘STE 36 cost om Viole code we ide MRO on press — om OH Enaicheri sericea tau Oe Ocoteaareyrphya Tau 2s [eee eile - cee — _ | See — | Panopis sesiifoia PRO 3s Theobroma grandiflorum STE 26 Cepia! ei _ Me OM OM OH Theobroma granditoram == 'SIB 36 uw Soars laciarpe ip mt Mcolobiun bolton ees . 7 Ww ppia scien Vee at v ria sidites YER et vw ion sidldes VER gt vn Oeeopitocim playpermun MYR vat Osteophocim Plaipermum = MYR 49 1 Gractaria doningen Gece x Gracilaria domingensis Gee x Gractariadomingess crac x Grectaria domingensit Sec 7 xu Crorn neers m8 xv Cearete eorata MEL a0 xv | ar) x ele prnten MEL m0 vn Scierotobiuaureum lec gs a4 ‘uiMica Nova, 1718) (1904) ‘Tabela 26. Sesquiterpensides ¢ Iridsides. Tipo R RI Expéeie i Eupatorium laevigatum ‘COMP 27 a H Me Himatarthus phagedaenica ‘APO 84 1 Me H Himatanthus phagedaenica ‘APO a4 Himatanthus phagedaenica ‘APO 84 Vv Sparattantheiium botocudorun HER 86 Vv Sparattanthelium botocudorum HER 86 Via MeCHCO Ac Wedelia paludosa comp 94 Vib Ac Me:CHCO—Wedelia paludosa COMP 94 van Cedrela odorata MEL 80 var Cedrela odorata MEL 80 1x Cedrela odorata MEL 80 x Cedreta odorata MEL 80 xr Cedrela odorata MEL 80 xl Cedrela odorata MEL 80 xu Cedrela odorata MEL, 80 xIV Cedrela odorata MEL 80 ‘Tabela 27. Diterpensides AOR a OR ‘QUIMICA NOVA, 17 (1964) 435 Xve XeHH Xvb X#0, 498 rola 2-9M0 x 0009 20Me Tipo OR OR! OR? _«éEspécie Familia Referéncia T ‘Osteophioeum platyspermum MYR ® 0 Vellozia caput-adeae VEL, a 1 Osteophloeum platyspermum MYR 2 Mikania hirsuiissima ‘COMP brs Vv Vellozia compacta VEL. 29 vou Croton arayrophyltoides EUP. 50 Me Croton argyrophylloides EUP 50 vI Croton sonderianus EUP 39 vi Vellozia candida VEL. 47 vit Vellozia candida VEL. 46,47 1x Vellozia candida VEL. 47 x Vellozia candida VEL 4647 xr Vellozia candida VEL. 47 xi Vellozia candida VEL 47 xm Vellozia candida VEL. 47 xiv Vellozia candida VEL 42,46,47 xVa Croton arayrophylioides EUP. ‘66 XVb Croton argyrophylloides EUP 66 XVI Croton argyrophylloides EUP 66 XVI Guarea carinata MEL 6 XVII Guarea carinata MEL 7 XIX Croton nepetaefolius EUP » ‘uiMica Nova, 1715) (1064) Xx Cnidoscolus phyllacanthus EUP 85 Xx Jatropha eliptica EUP 89 XXIla Jatropha elliptica EUP 89 xx ‘Jatropha elliptica EUP 89 XXINa =H =H BCOOH Pierodon polygalaeftorus LEP 99 XXIb Ho Ac CH LEP 9 XXIMe Ac H B-COOH LEP 9 XXIV Guarea carinata MEL 16 Tabela 28. Triterpensides a Zz R RT RF 2 9 2 Te 912 o Me Me Me > 2 ° Me Me Me € 2 oH Me Me Me a 12 BOAc Me Me Me ta Ms, One. Me Me COOH » 18 BOAm Me Me COOH. ¢ 12 'BOH Me. Me COOH oH 4 12 BOH Me Me COOH ci . 12 BOG Me Me COOH ci ' 12 BOH Me CHO COOH ‘ 12 BOH COOH = Me += COOH-—s—«OH_—s—s«OH i 12 BOH Me Me COOH i 12 BOC Me Me COOH. J 12 BOH = Me «= CH.OH- «COOH, k 12 BOH = Me — CH;OH COG. «OH, 1 12 BOH = Me © CH{OH- COOH 12 BORaB—3G1 Me CH;OH COOH a 12." BOH COOH Me © COOH -«OH—Ss(OH Tipo Bspéeie Familia __Referéncia ry Vellozia compacta VEL 3 » Lophanthera lactescens MAL 74 Cedrela odorata MEL 80 « Stigmaphylion tomentosum MAL 5 a Himatanthus phagedaenica ‘APO 84 Ta Mimosa caesalpiniaefo LEM 2 b Mimosa caesalpiniaefoi LEM 2 © Exierolobium contorstsitiquu LEM 52 (Mimosa contorsisiliquum) 4 Enierolobium contorstisiliquum LEM 52 © Enterolobium contorstsiliquum LEM 52 ' Enterolobium contorstisiliquum LEM 56 8 Vochysia vismiaefolia vock 8 h Parahancornia amapa ‘APO a1 Simaba obovate SIM 83 1 Parahancornia amapa APO 81 J Combretum leprasum ‘COMB 88 Thiloa glaucocarpa COMB a1 k Combretum sp. ‘COMB 91 1 Gnetarda angelica RUB 54558 m Sapindus saponaria SAPI 87 a Vochysia vismiaefolia vock 8 ‘QUMICA NOVA, 175) (1994) ‘Tabela 28. Triterpensides (continuagso). Tipo Zz RE R ® Re Ta Me ‘COOH H b Me cooH oH € Me cooH OH a Me Me H e Me Me H IVa COOH = COOH H » ‘COOH cooH H e ‘cooH coon H a 6. COOH = COOGI H © BORG1)G1 Me ‘COOH COOH H Tipo Expécie Familia Referéncia Tis ‘Guetarda angelica RUB 5458 > Guetarda angelica RUB 54,58,62 © Guetarda angelica RUB ae a Simaba obovata sIM 83 Cedrela odorata MEL 80 Parahancornia amapa ‘APO 81 e Himatanthus phagedaenica ‘APO 84 Parahancornia amapa ‘APO a1 Iva Guetarda angelica RUB 58 » Guetarda angelica RUB 58 © Guetarda angelica RUB 58 a Guetarda angelica RUB 58 e Guetarda angelica RUB 38 “Artefato produzide durante 0 processo de extragio com MexC=O ‘Tabela 28. Triterpensic 430 ‘QUIMICA NOVA, 17(5) (1904) Tipo ZORRO iBspéci Familia _Referéneia v ‘Lophanthera lactescens MAL 74 vw OO Cedrela odorata MEL, 80 Parahancornia amapa ‘APO 81 Bon Cedrela odorata MEL 80 vo Combretum leprosum coMB 88 vit Ac Jatropha eliptica EUP 89 IX 0-H Ac 23 Wilbrandia sp. cuc 2 o H HR Wilbrandia sp. cuc 2 oO HH Ac Witbrandia sp. cuc 96 BOH HH 23 Wilbrandia sp. cuc 96 x Cedrela odorata MEL 80 XI B-OAc Pilocarpus spicatus RUT 100 ° Pitocarpus spicatus RUT 100 Tabela 28. Triterpensides (continuasio). x Zz R 6 16 _Espécie Familia Referéncia Xl BOH ‘CHOW ‘Simaba obovata SIM 3 > B-OAc CH.OH Selerolobium densiflorum LEC 95 © BOH Me Parahancornia amapa ‘APO 81 Cedrela odorata MEL 80 a B-OAe Me Parahancornia amapa ‘APO 81 Himatanthus phagedaenica ‘APO 84 e B-0ci Me Cnidoscolus phyllacanthus EUP 35 1 B-Odcir Me Cnidoscotus phyllacanthus EUP. 85 B-OCO.(CH:)CHs Me Parahancornia amapa APO a1 (n=20,22,24,26) a Me Parahancornia amapa APO a1 i Me Parahancornia amapa ‘APO a1 (n=16, 18, 20, 22) i 'B-OH Me OH OH Combretum leprosum coms a8 k B-OAc cHO Sclerolobium densifiorum LEC 95 ' B-OAc CHOH Sclerolobium densifiorum LEC 95 m BO COOH Sclerolobium aureum LEC 95 Sclerolobium densifiorum LEC 95 a B-OAc coon Sclerolobium aureum LEC 95 © Diidrocinamofis, (QUIMICA NOVA, 175) (1004) ‘Tabela 28. Triterpensides (continussto) Fs ats Y . * ~ 7 HO. xv OH xv ta ~~ Tabela 288. Quassingides. Tipo __Espécie Familia I Simarouba versicolor SIM H__Simarouba versicolor sIM ‘Tabela 29. Esterbides. Zz a R Espécie Familia Referncia ie oO 422 Er Tophanihera lactescens MAL 7 b ° 4 Me —Lophanthera lactescens MAL ™ e B-OH 3 Me Lophanthera lactescens MAL % Stigmaphyllum tomentosum MAL 15 a BOH = 5,22 Me ——Lophanthera lactescens MAL ™ e Bon 5 Et Simaba obovata sIM 3 0 ‘QUIMICA NOVA, 176) (1004) Jatropha elliptica EUP 89 Sclerolobium densifiorun LEC 95 Sclerolobium aurewn LEC 95 Sclerolobium paniculatum LEC 95 ' B-oa1 5 Ps Simaba obovata sIM 3 Sclerolobium paniculatum LEC 95 s B-OGl 5,228) =CH——Cedrela odorata MEL 80 h BOH '5,22 Et Sclerolobinm paniculatum LEC 95 LEC 95 Sclerolobium densifiorum LEC 95 Jatropha eltiptica EUP 89 i B-0n 5 H Gracitaria domingensis GRAC 7 i BOGL 7.22 Et Amarthospermum schomburghinana SAPL © Tabela 30. Diversos. Me on jt bal 0 1 ' ” Tipo OR Espécie Familia Referéncia T Simaba obovata SIM B 1 Simaba obovata SIM 83 Combretum sp. cOMB 91 1m H Simaba obovata ‘SIM 3 Me __Magonia glabrata SAPL 38 TAriefato formado durante a extraglo. ‘Tabela 31. Classificagio de acordo com Engler, das espécie vegetais estudadas quimicamente!®! Reino: Vegetal 1. Classe: Dicotiledénes. 1. Subelasse: Archichlamydeae ‘ORDEM _SUBORDEM ‘FAMILIA SUBFAMILIA _ABREVIAGAO ESPECIE Unticales Moraceae Proteales Proteaceae Magnoliales Annonaceae Hernandiaceae Myristicaceae Monimiacene Lauraceae QUIMICA NoVA, 1765) (1904) ‘MOR PRO ANN HER MYR MON LAU ‘Brosimum rubescens Naucleopsis caloneura Panopsis sessilifolia Fusea longifolia Guatteria duckeana Onychopetalum amazonicum Sparattanthelium botocudorum Iryanthera elliptica Iryanthera grandis Iryanthera laevis Iryanthera juruensis Inyanthera polyneura Inyanthera ulei Osteophioeum platyspermum Virola caducifolia Virola multinervia Virola flexuosa Virola venosa Siparuna guianensis ‘Aniba ferrrea ‘Aniba ‘rosaeodora ‘Aniba santalodora Endlicheria sericea Nectandra sp Licaria armeniaca Licaria rigida Ocotea argyrophylta as Saururales Piperaceae Aristolochiales Aristolochiacese Guttiferales‘Theinese Gutiferae Ochnaceae Rosales __Leguminosinese _ Legumino Mimosacese = (Fabaceae) (Mimosoideae) Covsalpiniaceae (Caesalpinioidese) (Loividese) Geraniales Euphorbiineae Euphorbiaceae Rutales Burseraceae Malpighiinese Malpighiacese Meliacese Rutacese Rutinese _—_Simaroubaceae ‘Vochysiaceae Polygalinese _Polygalaceae Sapindales Anacardiineae _Anacardiaceae Sapindaceae PIP ARL GUT LEM LEC LEP UP BUR MEL RUT sIM vocH POL. ANA SAPL Ocotea costulatum cotea cymbarum Ocotea porosa Piper tuberculatum Aristolochia birostris Lorostemon coelhoi Lorostemon negrensis Rheedia gardneriana Tovonita brasiliensis Tovomita pyrifolium Ouratea hexasperma Enterolobium contorstisiliquan (Mimosa contorstisiiquum) Mimosa caesalpiniaefolia Apuleia leiocarpa Crudia amazonica Eperua bijuga Hymeneae oblongifolia Macrolobium bifolium Mora paraensis Sclerolobium aurewm Sclerolobium densiftorum Sclerotobium panicutatum Aldina heterophylla ‘Andira parviflora Centrotobium paraense var. Paraense Centrolobium robustum Centrotobium sclerophyllum Centrolobium tomentosum Dalbergia decipularis, Dalbergia riparia Derris amazonica Derris floribunda Derris rariflora Derris sp. Dervis wrucu Diplotropsis purpurea Holocalyx glaziovi (Holocalyx balansae) Lonchocarpus longifolius Machaerium sp. Monopterix inpae Monopteris uaucw Plerodon pubescens Prerodon polygalaeflorus Swartzia laevicarpa = (Swartzia benthamaniana) Cnidoscolus phyllacanthus Croton argyrophylloides Croton nepetaefolins Croton sonderianus Jairopha elliptica Bursera leptophioeos Byrsonima variabilis Lophanthera lactescens Stigmaphyllon tomentosum Cedrela odorata Guarea carinata Pilocarpus spicatus Simaba obovata Vochysia vismiaefolia Polygala spectabilis ‘Anacardium parvifotivm Myracrodruon urundewa = (Astronium urundewva) ‘Amarthospermum schomburghinana Magonia glabrata QuiMica NovA, 1715) (1006) Sapindus saponaria Malvales Malvineae _Sterculiaceae STE Teobroma grandifforum Teobroma sylvesire Tiliacese TIL. Luchea speciosa Myrtiflorae Combretacexe COMB Combretum leprosum Combretum sp. Thitoa glaucocarpa Cucurbitales Cucurbitaceae cuc Wilbrandia sp. 2, Subclasse: Sympetalae Gentianales “Apoeynaceae “APO Himatanthus phagedaenica Parahancornia amapa Peschiera affinis Rubiaceae RUB Guettarda angelica Campanulales Compositae COMP Eupatorium laevigatum (PAsteracene) Mikania hirsutissima Wedelia paludosa Solanales Boraginacese BOR Auxemma oncocalyx (cTubiflorae) Verbenineae __Verbenaceae VER Lippia sidoides IL Classe: Monocotiledénea Liliales Liliinese Liliscese LL, Hemerocallis fulva Velloziacese VEL, Vellozia candida Vellozia caput-adeae Vellozia compacta I, Classe: Florideae Gigartinales “Gracilariacene GRAG Gracilaria domingensis AGRADECIMENTOS 8 3 Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Phytochem- (© autor registra agradecimentos a todos os co-autores coutras pessoas que contribuiram direta ou indiretamente para {que este curriculo pudesse com alegria © orgulho ser agora presentado; a0 CNPq pelos auxilios e bolsas concedidas © A CAPES, FAPERJ ¢ PADCT pelos auxflios; aos membros dda Academia Brasileira de Ciencias (ABC) pela conquista {do espago como Associado; aos s6cios da Sociedade Brasi leira de Quimica (SBQ) pelas vit6r nos pleitos eleitorais para Vice-Presidente, Presidente e membro do Conselho Consultivo © nas indicagdes (homologadas) pars membro do Comité Assessor de Quimica do CNPq; 3 Universi ide Fe- eral Rural do Rio de Janeiro pela concessio do titulo de Professor Emérito; 20 Sindicato dos Quimicos e Engenheirot Quimicos do Estado do Rio de Janeiro pela concessio do Prémio Retorta de Ouro; a Maria Maronci Monte Braz (espo- 2), Jamil Monte Braz (filho) e Denise Monte Braz (filha) pelo amor, carinho, compreenszo e estimulos permanentes, REFERENCIAS |. Ribeiro, D.; “UNIVERSIDADE PARA QUE?", Série UnB, Editora Universidade de Brasilia, Brasilia, DF (1986). 2. Braz-Filho, Rs Magalhtes, G. C. de; Gottlieb, 0. Ri Phytochemistry, (1970), 9, 673. 3. Braz-Filho, R; Gottlieb, 0. R.; Phytochemistry, (1971), 10, 2433, 4.Braz-Filho, R: Gottlieb, O. R.: Assumpglo, R. M. Vz Phytochemistry, (1971), 10, 2835. 5. Alencar, R. de; Braz-Filho, R.; Gottlieb, 0. R.; Phyto chemistry, (1972), 1, 1517. 6. Alvarenga, M.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. Ri; Phyto chemistry, (1972), 11, 1184. 17. Braz-Filho, R.; Magalhies A. F.; Gotlieb, O. Ri; Phy: tochemistry, (1972), 11, 3307. ‘auiica Nova, 176) (1994) 19. 20, 24 23. 5. Muradian, J.; Ferre - Braz-Filho, Rui Gal Braz-Filho, R.; Leite, M. F. F.; Gottlieb, O. Ri; Phyto chemistry, (1973), 12, 417. Braz-Filho, R ; Lemos, M. de J. C.; Gottlieb, O. Rs Phytochemistry, (1973) 12, 947, Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Pinho, $. L. P.; Monte, F. J.Q: Rocha, A. da; Phytochemistry, (1973), 12, 1184. . Braz-Filho, R.; Almeida, M. E. L. de; Gottlieb, 0. Ri; Phytochemistry, (1973), 12, L187. Braz-Filho, R Gottlieb, O. R; Mourio, A. P.; Phyto chemistry, (1975), 14, 261. |. Braz-Filho, R.; Gottlieb, 0. R.; Mourto, A. P.; Roche, A. I. da; Oliveira, F. S Phytochemistry, (1975), 14, 1454, jraz-Fitho, R.; Rev. Farm. Bioquim. Univ. S. Paulo, (1975), 13, 173. Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Pinko, 8. L. V.; Phy. tochemistry, (1976), 18, 567. - Matos, F. J. A; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Ma chado, FW. Li; Machado, 'M. I. Li Phytochemistry, (1976), 18, 551 jel, S. J; Gomes, C. M. Rs Gottlieb, O. R-; Bichara, M. das G. A; Maia, J. G. S; Phytochemistry, (1976), 18, 1187. Almeida, M. E. L. de; Braz-Filho, Ri Bulow, M. V. von; Gottlieb, O. R.; Maia, J. G. 8; Phytochemistry, (1976), 15, 1186, Braz-Filho, R.; Pedreira, G.; Gottlieb, O. Ry Ma G. 8.; Phytochemistry, (1976), 15, 1029. Alencar, J. W. de; Braz-Filho, R. Machado, M. I. L.; Rev. Latinoam. Quim., (1976), 7, 44. Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R’; Morais, A. Av; Pedtei- G.; Pinho, 8. L. V.; Magalhies, M.'T.; Ribeiro, M. N. de’'S.; J. Nat. Prod., (1977), 40, 236. Andrade, C. H. S.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. Ri: Silveira, E. R.: J. Nat. Prod., (1977), 40, 344. 1 ian, J; Motidome, Rev, Latinoamer. galhies, E. G.; Marques, R.: Phytochemistry, (1978), 17, 517. 26. Alvarenga, M. A. de; Braz-Filho, R.; Gotlieb, O. R.; Dias, J.P. de . Bs; Magalhtes, A. F; Magalhies, E. G.; ‘Mi Ides, G. C. de; Magalhies, M. T.; Maia, J. G. ques, R.; Marstioli, A. 3; Mesqui A. As; Oliveira, A.B. de: Oliveira, G. G. dei Pedreits Gi); Pereira, §. A.; Pinko, 8. L. Vi Sant’Ana, A.E.G.; Santos, C.'C.; Phytochemistry, (1978), 17, S11 21. Oliveira, A. B. de; Oliveira, G. G. de; Ci Braz-Filho, R; Bach, C. T.’M. A. de A. Bs Siqueira, N.C. S.; Tetrahedron Lett, (1978), 2653. 28. Almeida, M. E. L. de; Braz-Filho, R.; Bulow, M. V. Yon; Coréa, J. J. L.; Gottlieb, 0. Ry Maia, J. G. S; Silva, M. S. da; Phytochemistry, (1979), 18, 1015. 29, Pinto, A. da C.; Silva, A. J. Ri Mayer, L. M. Ux; Braz Filho, R.; Phyiochemistry, (1979), 18, 2036. 30. Braz-Filho, Ru Figliuolo, R; Gottlieb, O. Rs Phyto ‘chemistry, (1980), 19, 659. 31. Andrade, C. H. S.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Phy- tochemistry, (1980), 19, 1191 32, Braz-Filho, R.; Diaz, P. P.; Gottlieb, O. R.s Phytochem. istry, (1980), 19, 455. 33, Braz-Filho, R.; Silva, M. $. da; Gottlieb, 0. R.; Phyto chemistry, (1980), 19, 1195. L. M. G.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O.R.; Maia, Pinho, 8. L. V.; Souza, J.R. de; Phytochemis: try, (1980), 19, 1859. 35. Braz-Filho, Ry Moraes, M. P. L. de; Gottlieb. 0. R.; Phytochemistry, (1980), 19, 2003. 36. Braz-Filho, R.; Figueiredo, U.S. de; Goullieb, O. Rs Mourio, A.P.; Acta Amazénica, (1980), 10, 843. 31. Braz-Filho, R.; Sousa, M. P.; Matos, M. E. 0.; Phyto chemistry, (1981). 20, 345. 38. Albuquerque, F. B.; Braz Filho, Magaihaes, M. T.; Maia, J. G. s Oliveira, G. G. de; Wilberg, V. C.; Phytochemistry, (4981), 20, 235, 39. Craveiro, A. A. Silveira, E. Rx; Braz-Filho, R.; Masca- renhas, YP Phytochemisiry, (1981), 20, 852. 40, Alegrio, L. V.; Braz-Filho, R.; Gotlieb, 0. R.; Maia, J. G. S.; Phytochemistry, (1981), 20, 1963, 41. Braz-Filho, Ri Carvalho, M. G. de; Gottlieb, O. Rs Maia, J. G. 8. Silva, M. L. da; Phytochemistry, (1981), 20, 2049. 42. Pinto, A. da C.; Gongalves, M.L.A.; Braz-Filho, Rs Neszmelyi, Aj Lukaes, G.; J. Cem. Soc. Chem: Commun., (1982), 293. 43, Pinto, A. da C.; Prado, 8. K. do; Braz-Filho, R; Hull, W. Ex Neszmelyi, A.; Lukses, G.; Tetrahedron Let (1982), $267. 44, Braz-Filho, R.; Miranda, C. A. 8.; Gotlieb, O. Ry Ma galhaes, M. Tr; Acta Amaznica, (1982), 12, 801 45, Vieira, P. C3 Yoshida, M.; Gottlieb, O. R. Paulino- Filho, H. F.; Nagem, T. J.; Braz-Filho, R.; Phytochiem. iry, (1983), 22, 71 46. Pinto, A. da C.; Scofield, T. C. V.; Braz-Filho, R; Ter: rahedron Lett. (1983), 5043. 47. Pinto, A. da C.; Scofield, T. C. V.; Carvalho, M. C. de; Braz-Filho, R.; An. Acad. brasil. Ciénc., (1983), 58, 317. 48, Braz-Filho, Ri Costa, 8. B. de S.; Rocha, A. I. da, ‘Arq. Univ. Fed. Rur. Rio de Janeiro, (1983), 6, 31. 49. Braz-Filho, Rx Carvalho, M. G. de; Gottlieb, 0. R.; Planta Medica, (1984), 53, 50. Monte, F. J. Q.; Andrade, C. H. S.; Craveiro, A. A.: Ry Gottlieb, 0. R. aa 31 32. 53. 55. 56. 50. 58 59, 60. 61 82, 63. . 67 68 . 70 1 n 2B. 74 15. 16. n 78 2. 80. -Sobrinho, D. C:; Hauptli, M. B.; Appolinario, E. V. Braz-Filho, R.; J. Nat. Prod., (1984), 47, $5. Rodrigues, M. de M.; Fernandes, J. B.; Braz-Filho, Rs Yoshida, M.; Gottlieb, O. R.; Phytochemistry, (1984), 23, 667. Delgado, M. C. Cu: Silva, M. $. da; Braz-Filho, Rs Phytochemistry, (1984), 23, 2289. Barnes, R. A.: Pereira, A. Ls Scofield, T. C. V5 Braz: Filho, R.; Pinto, A. da C.; Chem. Pharm. Bull., (1984), 32, 3674, Sousa, M. P.; Matos, M. E. O.; Machado, M. I. Ls Braz-Filho, R:; Veneato, I; Mascarenhas, Y. P.; Phy. ochemistry, (1984), 23, 2589. Morais, A. A. Braz-Fitho, Ri; Gottlieb, O. R.: Phy: fochemisiry, (1985), 24, 3023. Delgado, M. C. C.: Silva, M. S. da; Brar-Fitho, R. Qui. Nova, (1986), 9, 119. Wolter-Filho, W.; Andrade, C. H. S.; Brar-Fitho, R.: Matos, F. J. de A.; Acta Amazdnica, (1985), 15, 193. Matos, M. E. 0.; Sousa, M. P.; Machado, M. I. Ls Braz-Filho, Ru; Phytochemistry, (1986), 28, 1419. Macambira, LM. A.; Andrade, C. H. 8 Matos, . J de Ax Craveito, A. A Braz-Filho, RJ. Nat. Prod., (1986), 49, 310. Braz-Fitho, R.; Gottlieb, H. E.; Mourlo, A. P.; Miranda, CLA. Ss An. Acad, brasil. Ciéne., (1986), 88, 365. Aimeida, P. D. de; Pinko, S. L. Vj Braz-Filho, Ri; Arg Univ. Fed. Rur. Rio de J., (1986), 9, 1. Vencato, I Mascarenhas, Y. P.; Souza, M. P.; Matos, M. E. 0; Machado, M. I. L. Braz-Filho, Ri; An, Acad, brasil. Ciéne., (1986), $8, 525, Vencato, I; Mascarenhas, ¥. P.; Bre Cryst, (1987), C43, 762, iho, Ris Acta - Macambira, L. M. A.; Andrade, C. H. $.; Craveiro, A. As Matos, F. J. de A.; Braz-Fitho, R.; Acta Amazéni a, (1988), 18 (Sup), 449. Morais, 8. M. de; Matos, F. J. de A.; Braz-Filho, ‘Acta Amazénica, (1988), 18 (Supt), 471 Monte, F.J.Q.; Dantas, E.M.G.; Braz-Filho, R.; Phyto chemistry, (1988), 27, 3209, ‘Andrei, C. C.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, 0. Ri; Phyto chemistry, (1988), 27, 3992, ‘Zoghbi, MG. B.; Marques, M. F, $.; Cabral, J. A. $.: Braz-Filho, Ri Acta Amazdnica, (1988), 18, 57. Silva, W. D. da; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. Ri; Phy- tochemisiry, (1989), 28, 661. Alegrio, L. 'V.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, O. R.; Phyto ‘chemistry, (1989), 28, 2359, Souza, M. P.; Machado, M. 1. Lu; Braz-Filho, Rs Phy- tochemistry, (1989), 28, 2467. ‘Andrei, C. C3 Braz-Filho, R. Semina, (1989), 10, 260. Conserva, L. M.; Silva, M.S. da; Braz-Filho, R. Phytochemistry, (1990), 29, 257. Abreu, H. dos S.; Braz-Filho, R.; Gottlieb, H. E.: Shoolery, J.N.; Phytochemistry, (1990), 29, 2257. ‘Aragio, P. C. de A.; Toledo, J. B.; Morais, A. A.; Braz Filho, R.; Quim. Nova, (1990), 13, 254. Pereira-lunior, O. L.; Wolter-Filho, W.; Rocha, A. F. Ly Carvalho, M. G. de; Braz-Filho, Rs Quim. Nova, (1990), 13, 347. Morais, S. M. de; Braz-Filho, Ciéne., (1990), 62, 213. Araujo, F. W. La Souza, M. P.; Braz-Filho, Ru J. Nat. Prod., (1990), $3, 1436. Moura, V. L. Aw: Monte, F. J. 0.; Braz-Filho, Rs J Nat. Prod. (1990), $3, 1566, Campos, A. M.; Oliveira, F. 8 Machado, M. I. Ls; Braz- Fitho, Rs; Matos, F. J. de A; Phytochemistry, (1991), 30, 1225, Ry An. Acad. brasil ‘QUIMICA NOVA, 175) (1994) 82. 83. 84 86, 87. 88 89. a1. 2. 93. 94. 95. 96. 97. 98. 100. 101 102, 103. 104 103. 106, 107 108, Carvalho, M. G. de; Braz-Filho, Kollenz, C. L, M.; Carvalho, M. G. de; Braz-Filho, R. J. Braz. Chem. Soc., (1991), 2, 15. Matos, M. E. 0.; Machado, M. I. L; Craveiro, A. A Matos, F, J. de’A.; Braz-Filho, Ri Phytockemistry, (1991), 30, 1020. Dutra, N. Nj Alves, H. M. Carvalho, M. G. de; Braz- Filho, Rj Quins, Nova, (1992), 18, 10. Vanderlei, M. F.; Silva, M. 8. da; Gottlieb, H. E.; Braz- Filho, Rij J. Braz. Chem, Soc. (1991), 2, 51 - Lemos, T. L. G.; Silveira, E. R.; Oliveira, M. F.; Braz- Filho, R.; Hufford, C. H.j J. Braz. Chem. Soc, (1991), 2, 105. ‘Almeida, R..N.; Barbosa-Filho, J. M; Rumjanek, V. M.: Braz-Filho, R.; J. Braz. Chem. Soe (1991), 2, 71 ‘Lemos, T. L. G.; Mendes, A. L., Sousa, M. Pj Braz. Filho, R.; Fitorerapia, (1992), LXII, 515. Facundo, V. A.; Andrade, C. H, S.; Silveira, B. R., Braz-Filho, Ru; Hufford, C. D.; Phytochemistry, (1993), 32,411 Goulart, M. 0. Fs Sant’Ana, A. E. G.; Luna, R.A. Cavalcante, S. H. Carvalho, M.G. de; Quim. Nova, (1993), 16, 95. Rs Quim. Nova, (1993), 16, 89. Militio, J.'S. L. T.; Andrade, C. H. S.; Silveira, E. Ru Braz-Filho, R.; Quim. Nova, (1993), 16, 35. Pessoa, 0. D. Lu; Lemos, T. L. G.; Silveira, E. R.; Braz- Filho, R.; Nat. Prod. Letters, (1993), 2, 145, Araujo, F. W. L.; Lemos, T. L. Gui MiliiBo, J. 8, L. 7. Braz-Filho, Rs Quim, Nova, (1994), 17, 128. Ferreira, D. T.; Levorato, A. R.; Faria, T. de J; Carva Tho, M. G. de; Braz-Filho, R.z Nat. Prod. Letters, (1994), 3, no prelo. Bezerra, M.Z.B.; Campelo, P. A.; Machado, M. I. Ls Matos, B. J. de A; Braz-Filho, R.; Quin. Nova, (1994), 17, 208. Matos, M. E. O.; Machado, M. I. Li; Matos, F. J. de A. Braz-Filho, R.; J. Braz. Chim. Soc., (1994), 5, no prelo Bandeira, M. A. M.; Matos, F.J. de Ax; Braz-Filho, Rs Nat. Prod. Letters, (1994), 3, 113. Moreira, I. C.: Sobrinho, D. C.; Carvalho, M. G. de: Braz-Filho, R.; Phylochemisiry, (1994), 33, no prelo. Campos. A.M. Silveira, E.R. Braz-Filho, Rs Teixeira, T. Cus Phytochemistry, (1994), 33, no prelo ‘Andrade-Neto, M.; Silveira, E. R.; Braz-Filho, R; Gam: bardela, M. T. P.; Santos, R. H. Aj Phytockemisiry, (1994), 38, 739. Morais, A. A.; Braz-Fitho, R.; Fraiz-Dunior, 8. Vis Phy tochemistry, (1989), 28, 239, Braz-Filho, R.; Eyton, W. B.; Gottlieb, ©. R.; Maga: Ihdes, M. T.; An Acad. brasil. Cignc., (1968), 40, 23. Braz-Filho, R.; Eyton, W. B.; Gottlieb, O. Ry Maga- Indes, M.'T,An, Acad, bras, Cnc, (1968), 40, 151 Braz-Filho, R.; Magalhies, A. F.; Magalhies, E.G. Gotlieb, O. Rs An. Acad. brasil. Ciénc., (1970), 42 (Supl.) 55. Braz-Filho, R Gottlieb, O. R.; Assumpgio, R. M. V.; An. Acad. brasil. Ciéne., (1970), 42 (Supl., 111 Braz-Filho, R.z Magalhies, A. F.; Gottlieb, O. R's An Acad. brasil. Ciénc., (1970), 42 (Supl., 139. Aiba, C. I; Braz-Pilho, R.; Gottlieb, O. R.; Seatione, Z.M.G.; An. Acad. brasil. Ciénc., (1971), 43, 127. Braz-Filho, R Magalhies, A. F.; Gottlieb, O. Rs Av. ‘QuIMICANOVA, 1765) (1904) 109. 110. 4. 12, na, 15, 47, us. ug, 120. 121, 122, 123, 124, 125, Acad. brasil. Ciénc., (1971), 43, 588. Oliveira, A. B, de; Braz-Filho, R.; Leite, M. F. Gottlieb, O. R.; Shaat, V.T.; Ciéncia e Cultura, (1973), 25, 563, Ogawa, M.; Alves, T. T.; Braz-Filho, R.; Rodrigues, A. 84 Maia, E. Li Arg. Ciéne. Mar (Fortaleza, Ceard Brasil), (1973), 13, 83. Wenkert, E Cochran, D. W.; Gottlieb, H. E.; Hags . E, W.; Braz-Filho, R.; Matos, F. J. de A; Mach do, M1. L Helv. Chim. Acta, (1976), 59, 2437. Braz-Filho, R.; Mourio, J. C.; Gottlieb, O. R.; Maia, J G. $3 Tetrahedron Lett, (1976), 1157. Aiba, C. J; Alvarenga, M. A. de; Braz-Filho, R.; Cas- Fernandes, J. B.; Figlivolo, R.; Gottlieb, O. Rs a, F.M, Yoshida, M.; Quim. Nova, (1978), 1,4 Alvarenga, M.'A. de; Brockson, U.; Gottlieb, 0. R. Yoshida, M.; Braz-Filho, R.; J. Chem. Soc. Chem. Commun, (1978). 831. Braz-Filho, R.; Diaz, P. P. D.; Gottlieb, O. R.; Ciéncia ¢ Cultura, (1980), Sup, 77 Dantas, 7. N.C; Machado, M. I. L.; Braz-Filho, R.; Crs veito, A. Ax Rev. Latinoamer, Quim., (1984), 18, 25. Cruz, L. C.'H. da; Rosa, C. A. da R; Braz-Filho, Rs Rev. Bras. Med. Vet., (1975), 7, 72. ‘Antunes, 0. A. C.; Barnes, R. A.; Braz-Filho, R-; Qulm. Nova, (1986), 9, 12. Antunes, 0. A. C.; Braz-Filho, R; Silva, J. R, Pereira da; Silva, S. F, G. da; Braga, W. F; Bames, R Quin. Nova, (1987), 10, 8. Antunes, O. A. C.; Silva, J. R. P. da; Braga, W. Pa Silva, S. F. G. da; Braz-Filho, Ri; Barnes, R. As Quim Nova, (1987), 10, 102. Antunes, 0. A. C.; Braz-Filho, R.; Barnes, R. A.; Quim. Nova, (1988), 11, 488, Barnes, R. Au Silva, I. R, P. da; Braga, W. F.; Bra Fitho, Rs Antunes, O. A. C.; Rev. Bras. Farm. (1988), 69, 114, Barnes, R. A.; Braz-Filho, R.; Antunes, O. A. C.; Rev Bras. Farm., (1988), 69, 118. Bares, R. A Bergster, L.; Braz-Filho, R.; Antunes, 0, A. Cu Rev. Bras. Farm., (1988), 69, 123. Maia, C.'M. B. de F.; Braz-Filho, R.; Emerenciano, V. de P.; An. Acad. brasil. Cidne., (1990), 62, 119. 126.Santos, M. L. dos; Magalhies, G. C. de; Carvalho, M. 127. 128. G. de; Braz-Fitho, R.z J. Braz, Chem. Soc., (1993) 4, 158. Gottlieb, O. Ry; Braz-Filho, R.; “Introduccion pectrometria de Masa de Sustancias Organica Washington-D.C. (1976). Gotlieb, O. R.; Braz-Filho, R.; Craveiro, A. A; Alen- car, J. W. de; “Introduccion a la Espectromettia de Masa de Sustancias Organicas” (2¥ edigio), OA, Wa shington-D.C. (1983). Gottlieb, 0. R; Braz-Filho, R.; “Espectrometria de Massa” em “Quimica Organica”, Cap. XVII (Campos, M. M., editor), Editora Edgard Blucher - Universidade de So Paulo, Sto Paulo (1976). R, Braz-Filho, “Estudo qufmico da Aputeia leiocarpé tese de doutoramento, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RI (1971). Melchior, H.; "A Engler’s Syllabus der Pflanzen- familien™ (12* edigio), vol. 2, Gebrider Bontraeger, Berlin (1964), In Eee ", OFA,

Você também pode gostar