Você está na página 1de 113
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE POS-GRADUAGAO EM ENGENHARIA ELETRICA “EXPANSAO DE SISTEMAS DE TRANSMISSAO EM ALTA TENSAO" - ANILAR DE SOUZA MARQUES - 1975 Anitan de Souza Marques TESE SUBNETIOA K BAHCA {THADORA DESTGNADA PELO COLEGTADO DO CURSO DE POS-GRAUACAO Etl ENGEWIARTA ELETRICA DA UTVER- STADE FEDERAL DE MTHAS GERATS, COO PARTE DOS REQUTSITOS MECESSARIOS K OBTENCAO DO GRAU DE HICSTRE EM CIENCIA, Aprovada ai Poar RESUNO lin modelo matemitéce de cuxttiv av planefanento da expansio da xede de um sistena eLitrico & apresentado. A intengtio deste trabatho nto F wecanézan completanente os pro eedimentos de wn planejador de sistenas, mas sim dinigi- Co a projetos de minimo custo para cata pertede de plane fauen- to e que satisfacan Gs exdginetas externas, ucitizando-se de um iodelo sdmplesieado de andeise da sistema (fluxo de por tincia em corrente continua), Estio inetutdas nestas ext- gineias externas posstvets emengFncias no equipanento 0 problema @ deternindstico desde que a previsto da demanda & suposta conhecéda pana cada pertodo. Embona as capacidades de tnansméssio das tinhas de tens&o padronizadas sejan quan tidades diseretas, durante uma fase da sofucdo elas sho su- postas varédveis continuas quando, entéo, @ gormulado wi problema de prognamagao n&o Linear. Sua solugto @ obtéda a tuavés de une serie de iteragdes de progranagado Linear, Ten do esta solucte econttnua cono ponto de partida, o paobLena passa a sono de instatan ordenadauente nos nanos mats ond ticos as combénagies de Linhas de minimo custo que possuem pefo menos uma dada capacidade. Isto @ resclvido por pro- granagao dinamica, Esta solugho incremental assim obtida passa a Set a base para um metodo proposte para o planejfa - mento a Longo prazo que @ wna busec de caménhos minimos - em um ghago arborescente. A meus pats e inndos. A Patakeia, & Ae Pedao, AGRADECIMENTOS Durante o desenvolvimento deste trabalho recebenos a colaboracto de varias pessoas e entidades & quais somos mud to agnadecidos, Em especial agradeco: Ao PROF. HENRIQUE PACCA L. LUNA, do Centao de Con- putacde da U.F.M.G., peta segura orcentacdo princdpatmente pela amézade a nds dedécada, Ao PROF. ANTONIO MENDES RIGEIRO, Chese do Centro de Computagio da U.F.M.G., @ a todo o pessoal daquete Centno, pela dtéma receptividade. Ao PROF. HUGO LUTZ SEPOLVEDA, Dineton da Escola de ) Engenharia da U.F.M.G., pelo apodo e ineentivo. Ao DR, CLOVIS CAESAR GONZAGA, da Coordenagio dos Pnoguamas de Pos-Graduagdo de Engenhania, COPPE/U.F.R.J., pelas discussies ¢ sugestoes. Ao PROF, WILSON COUTINHO, da CENIG, pega sugestio do assunto pesquisado, ‘Ao afuno PAULO EDUARDO DA ROCHA BRANT, estagiario do Contre de Computagio da U.F.N.G. pelo traba Lho junto @ pnrogramagho desta tee. A-HYRIAM CAETANO DE 0.FREITAS ¢ ELZA RODRIGUES RO CHA, da COPGE, pelo paciente tnabatho de dati- Lognasia e connegdo dos oniginais. A LENIRA LUCIA DOS SANTOS @ MARIA LUCIA DONARD, bé bLiotecdrias do 1.P.R., pelo trabalho dispensa do junto @ pesquisa bébliognifica. A CAPES, pelo apoio sinanceino. ABSTRACT A mathenatioel uodet te add ueteor congiguration design Jon system expansion planing (s presented. The in- tention of this work is not completety to mechanize the task of the system planner but, instead of this, by using a sim- plified model of anatysis of the eLectnée power transmission system (D.C. Load Flow) to Look fon designs of mdninum - cost capacities that can accomodate the external nequinements at each time peadod. Included in these external requirements ane possible Losses of equipment. The problem is « deter- nénistée one since the Coad forecast gor each period is sup posed to be known, Although the energy transportation ca- pacéties of the standand types of Cines are discrete anounts ina fase of the sotution, the branch eapacitios can vany conténuos£y and then a non£inear problem is formulated, 1ta solution £6 obtained through a seaces of Linear prognanming nénimézations. Having the continuous solution as a starting gint, the problem is thus tu determine for the more enéte- cat branches Less costly combinations of paratter Lares that achieves at Least a given capacity, This is sotved by dy- hanée pongaanméng. This dnckenental sofution is the base fon the Cong range planning proposed method which i « search of the shortest path in a tree graph. CAPITULO ast 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 caPITuLO CAPITULO wl | 3.361 36362 3.3.3 3.3.4 3.365 3.4 3 3.2 3 3 CAPITULO 44 1 ~ GENERALIDADES Tnerogneaadi state tetera tte tone re Cee Hr Consideragdes Gerais)... ee eee eee Utilizacdo de Computadores no Planejamento . . . Razdes da Escolha dv Modelo...) 1. eee Evolugio dos Estudos da Arquitetura de Um ha OT eee Ee eb bea 2 ~ DEFINIGOES Nomenclatura Basica Utilizada .. ee ee eae As Variadveis 2 0p ee ee et tt we te te Classificagao dos Modelos de Otimizagio . ~~. 3 - FORMULAGKO GERAL Observagdo ee A Fungio Objetivo 2. eee te ee ee Mu bme eet ee sede eg ee eea Meese Haste eeat eee Hee PSE Estudo dos Termos da Fungao Objetivo...... Renda Liquida Operacional » 1+. ee ee eee Despesas com Investimentos . see ese eae O Valor Residual se ee ee ee ee ee A Fungao. Objetivo Completa... 0. ee eee Simplificagao da Fungao Objetivo. . 2... wae HON asa nS labt i tab eet 4 ~ AS RESTRIGOES EE ge a ge He 0 Fluxo de Pot@ncia em Corrente Continua ou Flu-~ xo de Poténcia Simplificado .. ee. ee ee ee Transformagao das Restrigodes aos Fluxos das Li- nhas em Restricgoes nos seus Angulos de Poténcia © Problema de Programagao Nao Linear... + + + PKG. 14 1s 17 19 19 20 22 22 22 23 23 23 24 25 25 27 29 CAPITULO 5 ~ ALGORTTMO PARA MUDANGA DE ESTADO 5.2 Introdugdo , ee ee ee 31 5.2 Visdo Geral do Algoritmo. 2... ee ee ee OL 5.3 Fungao Objetivo-da P.L. para Mudanga de Estado . 32 5.3.1 Introdugdo dos Custos dos Equipamentos Terminais 35 5.4 Linearizaclo das Restrigdes de Igualdade . . . « 37 5.5 Passos para uma Iteragao de Programagao Linear . 40 5.6 Expansao com Linhas Disponiveis Comercialmente . a 5.7 Inclusao de Supostas Evernéncias na Rede sob Pla 42 mefamento . ee ee ee et et 5.8 Exemplo de Aplicagao. Estudo da Expansao Incre ~ 54 mental do Sistema CEMIG .. 1. eee eee 5.9 Conclusdes se eee ee ee 7 CAPITULO 6 - UM METODO DE EXPANSAO EN DIVERSOS ESTAGIOS COM PROBLEMA NESTRE DE CAMINHOS MINIMOS EX ARBORESCENCIA E SUBPROBLEMAS DE EXPANSAO COM PROGRAMAS LINEARES 6.1 Introdugdo , . ee ee ee ee 73 6.2 ConclusBes sve ee ee ee ee eee 79 CAPITULO 7 - BIBLIOGRAFIA «ee ee ee ee ee ee 80 PABEMDEGE ELH eesti re Hacer eee ects te Harter it eai te eet eet tor ete 84 NPENDIGE S20. vu ck bu todeb oe wg Goad bce ek cbise BO 86 APENDICE 306 eee ee ee ee aL APENDICE 4 ee ee eee 95 CAPITULO 1 GENERALIDADES 1,1 - Introdugao: Este trabalho foi realizado tendo em vista dois aspectos segundo os quais podemos encarar um Sistema Elétrico, ou qualquer outro sistema: - Aspecto téenico ou cientifico ~ Aspecto econdmico Embora sejamos da opinizo que a Ci@neia deva pro gredir sempre e livre de qualquer restrigao, reconhecemos que a técnica, por ser nada mais que um meio seguro de acho, esta estritamente ligada 2 evolugao e 3s possibilidades da ativida de econdmica. De um modo yeral, para cada objetivo estabele cido, muitas serao as técnicas possiveis e dentre estas, a es colhida e aperfeicoada sera aquela com condigées para nos le var a solugao econémica Stima. Por isto, vemos que a técnica no @ 0 objetivo final da atividade humana, e sim o ponto de contato entre a Ciéncia e a Economid.. Desta maneira, @ pois, que encaramos, as técnicas de produgao, transporte e distr ilu, g30 de energia elétrica. Neste contexto também @ que achamos deva ser dirigida qualquer andlise, sob pena de nao compreen- airmos as razdes que nos conduziram a escolha desta ou daque- la rede, nem as que orientam o desenvolvimento do sistema e o aperfeicoamento dos métodos de pesquisa. Segundo Knight (20) a energia @ o sangue da vida da atual sociedade industrial, e a cada momento é maior a pro porcao desta energia consumida sob a forma elétrica. Esta proporcdo chega a ser 25% do total consumido nos paises desen volvidos. 0 consumo mundial alcangava em 1972, 5.000 bilhdes de KWh equivalentes a investimentos de capital da ordem de 230 bilhdes de ddlares em infra estrutura e 23 bilhdes de dd- lares anuais em combustivel, Seu crescimento sendo aproximada mente de 10 vezes a cada 30 anos. De cifras como estas podemos delinear a respons2 bilidade de administradores e engenheiros quanto 3s decisdes de sua elocagao. A pesquisa do rendimento maximo desses in- vestimentes surge, para as empresas de produgdo e distribui-~ gao da energia elétrica, como um imperativo absoluto. Para isto, de uma parte exige-se uma atualizagao permanente em re lagao ao desenvolvimento tecnolégico, e de outra, uma vigflia constante das condigdes econdmicas de operacgao das instala ~ ges existentes visando sempre determinar para cada instante futuro os melhores métodos de exploragéo e expansio do siste ma. 0 sucesso em tal pesquisa, esta hoje em dia gran~ demente condicionado a técnicas ditas de modelagem do siste ma em estudos, a fim de que possamos aplicar os recursos das Técnicas Matematicas de Otimizacao com aplicagdes em muitas dreas de atividades. Aqui nosso sistema sera um sistema elf trico de transmissao em alta ou extra alta tensio, do qual queremos estudar sua expansdo. Isto @, desenvolver um proces so particular de alocaco de recursos em Linhas de Transmis~ sio adicionais ao sistema, enquanto minimizando seu custo,du rante um perfodo de varios anos, satisfazendo os requisitos de uma demanda crescente com o tempo mesmo na situacio de emergéncias em algumas delas. Esta maneira de encarar o problema do planejamen to de um sistema de transmissao, faz parte da imensa Grea de estudos, chamada Estudos Dinamicos de um sistema, caracteri-~ zada principalmente por fatores que evoluem com o tempo, en quanto simultaneamente apresentam,um carater aleatério, No caso, estes fatores sdo a evolugao da carga e a confiabilida de do sistema. A técnica de andlise (MODELO) do sistema elétri co em estudo, da qual faremos extensa utilizagao, € a do Flu xo de Poténcia em Corrente Continua (3, 12,15 ), compativel em termos de precisio fornecida, com os dados disponiveis. Au almente esta @ a base de grande parte dos estudos publicados relativos & expansdo de um sistema elétrico. Acredita-se que tais estudos constituem a parte critica do planejamento glo~ bal pela dificuldade oferecida no estabelecimento de um mode lo apropriado. De longe queremos com isto, dizer que estio aqui todas as.aplicagdes do Fluxo de Pot@ncia em Corrente Contina (D.C,Load Flow), e por esta razio colocamos no apéndice 1(19) uma relagdo das tarefas executadas apenas junto operacgao e controle de um sistema, quase totalmente automatizado como @ o sistema elétrico inglés, onde podemos ver que em 50% delas esta presente o "D,C.Load Flow". Tal modelo fornece uma boa estimativa do nivel de carregamento (MW) de uma rede, cuja capacidade de transme, te @ determinada pelo seu limite térmico, Tendo-se em vista o fato de que o grau de aproximagio fornecido pelo algoriti mo em questao, @ tanto maior quanto mais carregado estiver 0 sistema ( 20 ), © mesmo torna-se extremamente pratico também aos estudos normalmente feitos para estas situagdes, ou seja de protesao e perdas. Qutra grande vantagem, senao a maior para nosso trabalho, @ o pequeno tempo de computagao exigido, o que © torna pratico ao desenvolvimento de técnicas de otimizagao, as quais exigem que indmeros casos sejam computados cono ana lise e avaliagao de uma dada alternativa, Também a matriz ad mita@ncia aplicdvel ao processo, contém tode a informagao ne~ cessaria para se calcular os fluxos de poténcias ativas in crementaisidevido 3 variagdes das injecdes nos nds @ vice-ver sa, bem como ela é facilmente modificada para satisfazer una dada variagdo de capacidade em um ramo do sistema, Em outras palavras, o algoritmo presta-se ac calculo de sensibilidades e de emergéncias de um sistema em fase de planejamento. Estas técnicas de otimizagao aplicadas aos sists mas elétricos estGo cada vez mais presas ao processo de New ton-Raphson de solugao de um sistema de n equagdes no 1i neares a n incdgnitas, ( 6 ) devido entre outras, as pro priedades do seu jacobiano. Acontece porém, que a convergén~ cia de tal processo esta condicionada a uma partida inicial fornecida arbitrariamente e quando o sistema @ fisicamente instével, por si préprio, ou por questio de erros nos dados, a solugao para esta partida pode divergir, em geral rapidama, te, ou mesmo convergir para uma solugdo matematica apenas.1s " f€ornecida arbitrariamen- to advem do fato de que a “partida’ te, necessita pertencer a um bem determinado raio de conver- géncia, isto %, deve estar o mais préximo possivel da solu do sistema, Por isto, usando-se como partida os resultades ob tidos de um "D.C.Load Flow", podemos facilmente contornar qualquer dos dois problemas, j& que “a priori" temos valores bem préximos das tensdes nos née. Caco estas tensdes satisfa gam um determinado limite, serdo langadas como partida, ca~ so nado, fica claro a existéncia de erros. Também estudos recentes ( 29 ) mostram que os resultados de um "A.C.Load Flow" aproximado podem ser direta mente obtidos a partir dos resultados de um "D.C.Load Flow" por simples inversao de uma matriz real. 0 processo matemitico de otimizagao utilizado a PROGRAMAGAO LINEAR (P.L.) com a qual sera minimizada uma fungao objetivo representando os custos de investimentos ne cessarios para mudanca de estado, sujeita a restrigées simu- ladoras do carregamento das linhas obtidas de uma lineariza~ gio das equagdes do fluxo de poténcia em corrente continua. © fundamento de tal processo esta no fato de que @ possivel a determinagdo das sensibilidades dos Gngulos de pot@neia:.s dos ramos em relagdo as suas capacidades ( fungao de parametros fisicos das linhas), para uma topologia e car~ regamento quaisquer. De um modo geral, os estudos so feitos segundo a seguinte ordenagao, para cada perfodo de planejmen ‘to ( 16). Parte-se de uma configuracdo (topologia) segura da qual se conhecenos angulos das tensées nas barras. Submeten> do-a 3s injecées do periodo de planejamento seguinte, calculan- se 0s novos angulos nas barras e posteriormente as defasagens resultantes nos ramos. Como estas defasagens constituem indi~ cadores seguros do carregamento dos ramos, estabelecemos as restrigdes de desigualdade da P.L. em termos das variagies dos parfimetros dos ramos que serao necessarios para eliminar a(as) sobrecarga(s) encontradas. Para tal, utilizamos como coefici~ entes dos termos das desigualdades, as sensibilidades dos parametros de ramos necessarios de serem introduzidos, a fim de que tenhamos uma configuragio aceitavel. Como porém, cada problema de expansao por P.L. @ uma aproximagao linear do modelo nado linear do fluxo de potén cia em corrente continua, s6 se obtera capacidades que viabi- lizam as defasagens nos ramos depois de algumas iteracoes de Resa Heetea 3s eeee 5 eb Nossa experiéncia moatrou que para sistemas de ate 10 (dez) barras em média 2(duas) iteragdes de P.L, sao sufi-~ eientes para se obter a viabilizagao referida, Porém, as solugoes da P.L, sao continuas e nao correspondem em geral @ variagdes de capacidades que seriam introduzidas por linhas disponiveis no mercado; por isto orde nase os ramos segundo as maiores variacdes de capacidades de terminadas pelas iteragoes da P.L, e segundo esta ordem acres centa-se em cada ramo estruturas de linhas comerciais, de mi- nimo custo, cuja capacidade seja pelo menos igual @ variagio encontrada pelas referidas iteragoes. Estes acréscimos sao feitos até que se consiga um sistema viavel e que satisfaca situagdes especificadas de con tigéncias. ‘1,2 ~ Consideracdes Gerai De wi a mancira geral, podemos afirmar que o Esty do Dinamico de um sistema elétrico tem por finalidade trés ob jetivos principais, a saber - Fornecer dados seguros para que seja estabeleci da uma regular provisao de capital destinada a cobrir despesas com a expansio da geragdo e transmissao de grandes sistemas. ~ Criar uma visdo antecipada (projeto) do porvir ao planejador, que Lhe sirva de guia no momento de decisdes pra ticas. ~ Fornecer resultados mais eficientes que os que se podem obter com métodos tradicionais. Embora restrite 4 formulagao (modelagem) ¢ & pre cisdo dos dados utilizados, esta maneira de enfocar o planeja mento de um sistema muito difere dos estudos estaticos. Estes constituem na comparago pura e simples, entre despesas em in vestimentos e operacao, relativas 4 varias arquiteturas de um sistema especifico capaz de alimentar uma regiZo dada num ing tante considerado, Também para estes Gtimos, dados menos cla porados sao exigidos. Por exemplo, no tocante as cargas nao precisamos conhecer mais do que as referentes @ Gpoca do estu do e também nao se preocupa com despesas em etapas futuras. Ja um estudo dindmico exige o fornecimento de dados em forma de fungdes do tempo, traduzindo assim para cada instante, a “histdria” de todos os elementos do sistema, isto @, o seuES YADO naquele instante, Com isto e através de critérios adequa dos, faz~se a comparagao do total das despesas atualizadas cor respondentes i varias polfticas de expansdo, quando entao ela borar-se-a a sucessio cronolégica de despesas, ou melhor, as datas da passage de um estado ao seguinte. A possibilidade da determinagdo da referida sucessao de estados, coloca um ponto eritico na solugao do planejamento a longo prazo, sendo aqui que em geral diferem as varias formas propostas de fazé-lo. Porém,.no aspecto global, o que se procura respeitar @o prin efpio econdmico que afirma: “as despesas efetuadas no aprimo~ ‘ramento de um sistema economicamente fechado, devem produzir uma diminuic#o, no mfnimo igual, do valor econdnico do incove niente", no caso em questo a irregularidade do servico( 11 ) 1.2.1 = UeilizacZo de Computadores no Planejamento. 0 continuo crescimento da demanda e da complexida de dos sistemas elétricos hoje em dia, torna cada vex mais di ficil o seu planejamento Stimo em termos de economia e seguma ga. Embora fosse possfvel satisfazer a demanda pela simples extensdo do sistema existente, utilizando o ja padronizado ui pamento, o planéjador @ responsavel pela dtima utilizagio dos recursos que lhe s3o confiados, e por isto, mantém constante vigilancia, mesmo naqueles padrdes e nas técnicas que determi nam seu uso, para que o resultado final seja o melhor dentro do estagio atual do conhecimento cientifico, Com isto queremes dizer, que @ impossivel obter uma solugao Stima global, sem considerarmos a otimizacéo tanto dos componentes individuais, bem como das relagdes entre estes no interior do sistema, Alc disso, os sistemas elétricos devem suportar as mais variadas situagdes de cargas, e o niimero de situagdes possiveis @ ta- manho, que a utilizagio de meios extremamente rapidos de cal~ torna-se ainda mais culo tornam-se indispensaveis. A situagii dificil quando lembramos que embora resultados continuos para componentes individuais otimizados aao aceitos, para o siste- ma global resultados discretos sio exigidos. Neste contexto, os computadores vén desempenhando seu papel de duas maneiras distintas. A primeira, mais usada @ para analise, isto @, um projeto @ formulado pelo engenheiro baseado na sua experiémia e capacidade de julgamento, e ent&o usa~se o computador para verificar 0 seu desempenho. Com os resultados desta analise ele recompde seu projeto, torna a analiga-1o, julga novamente os resultados, ¢ assim por diante, até que se sinta satisfei- to. Diriamos assim, que neste caso os procedimentos computaci onais sao meras mecanizagoes do que seria feito manualmente,e nao uma otimizagao, ja que nada lhe garante que uma solugao Stima foi obtida. A segunda seria para resolver um processo de oti- mizagdo, muitas vezes referido como sintese do sistema. Tal Processo em geral engloba uma fase de andlise e outra de pes~ quisa, através de mudanca ordenada dos parametros até produzir um sistema dtimo, Neste trabalho o processo de otimizacao (P.L.) com bina as duas fases referidas j@ que suas restrigdes sao deri- vadas das equacdes do sistema (Fluxo de Pot@ncia em Corrente Continua). 1.2.2 - Razdas da Escolha do Modelo. © presente trabalho, baseado nos etudos de carater geral, aplicaveis a certos sistemas redutiveis a um grafo, de J.C. Kaltenbah (4), (7), situa-se entre os dois extremos cita dos acima. Uma sub-otimizagao @ obtida j4 que o processo per~ mite num s6 procedimento, de um lado a inclusado de considera~ goes econdmicas, de seguranga e de planejamento a longo prazo, e@ de outro, o exame cuidadoso de um grande niimero de alterna~ tivas, de longe possivel num processo por tentativas. No entanto, outros fates alentadores demonstram o otimiemo do modelo de Kaltenbach face aos demais propostos. Nos referimos assim porque afirmativas feitas em ( 24 ) dio conta de que levando em consideracao um alargamento do concei to de esparsidade, consegaiu-se que um caso de planejamento para 100 ramos (cada ramo pode possuir varias linhas em para~ lelo), fosse acomodado em menos de 2 x 10° palavras e consumin do por fase de planejamento apenas 20 segundos de processamen to em um CDC 6400. Sem o referido procedimento os citados ni meros seriam da ordem de 2 x 10° palavras e 20 minutos, isto @, uma perda aproximada da ordem de 100 vezes em cada item. A inclusdo de consideragdes econdmicas e de segu- tanga num sd procedimento colocou a nosso ver, o modelo em questao, um pesso a frente em relagao aos demais, ja que eli- mina a passagem pela simulagdo que cm geral segue cada tenta~ tiva ditada pela experiéncia do planejador, trico. 0 estudo da evolugdo da arquitetura de um sistema elétrico,.@ apenas um passo no seu planejamento global. Ele & feito, em geral, supondo-se conhecidos os resultados de etapas anteriores que forneceram a previsdo da demanda, bem como sua distribuigdo geografica, a correspondente capacidade de gera~ gio, sua composigao e mesmo localizagio. Tambén, apds indica~ gSes seguras dos chamados estudos tedricos através dos quais definiu-se os provaveis padrdes dos equipamentos e as regras gerais de exploracdo do futuro sistema. Assim, o que resta @ a determinagao da configuracdo da rede, que unir@ a nova gera go proposta, bem como reforgara a transmissdo, subtransmisdo e distribuigao, utilizando elementos (linhas, transformadores, etc.) padronizados. Diriamos, por exemplo, que o estudo da evo lugfo de uma linha dada consistira em determinar quando sera conveniente passa-la de uma secao normalizada a outra e de pes quisar se esta pasuagen noo levard a um custo atuat winimo de sua utilizagao. A isto chamaremos pesquisar a evolugio Scima da referida linha, Como dissemos, aqui estaremos preocupados apenas com a evolugdo da rede de transmissdo em alta tensao,¢ se atentarmos para sua fungdes especificas no sistema inteiro, chegaremos 3 uma primeira concluso no que se refere & sua to pologia. Estas fungdes sao: (20) 1) Transporte de energia dos grandes centros de geracdo aos grandes centros de consumo. 2) A-distribuigdo da energia entre as varias sub- estacoes alimentadoras de circuitos de tensdes inferiores es palhadas ao longo de todos os pontos de demanda. 3) Estabelecer o "pooling" da gerago em relagio 10 a todos os niveis de demanda, de maneira que a energia seja ge rada nas fontes mais econdmicas. 4) Establecer o "pooling" da gerag’o e consumo,de maneira que flutuagaoes nao previstas possam ser sanadas com o minimo de adigdes. Por isto, vemos claramente que apenas uma rede ma Inada pode conseguir todos estes requisitos, desde que: 1) Varios pontos podem ser interligados e a cober tura de diferentes areas geograficas torna-se possfvel. 2) Consegue-se maior continuidade de fornecimento nas situagoes de emergéncias. 3) A capacidade dos circuitos individuais pode ser aumentada desde que a "malhagem" da rede tem o mesmo efeito que estacoes de chaveamento. (A variacao da impedancia de transferéncia @ reduzida nas emergéncias). 4) A capacidade global @ aumentada desde que. a operagao @ melhorada com mais circuitos em paralelo, Um dos primeiros estudos estritamente relaciona- dos com a arquitetura de um sistema clétrico, foi apresenta~ do por Knight (18), em 1960. Sua preocupagao na época, rela~ cionava-se com a consideravel liberdade no desenvolvimento a longo prazo de uma rede, principalmente no tocante & localiza gio das subestagées que seriam necessarias, Apresentou uma so luge ao problema utilizando-se de programagao linear, com a suposigao de que o transporte de energia elétrica entre dois pontos exige investimentos de capital em linhas e cabos, a um custo aproximadamente proporcional ao produto do pico da pom téncia transferida e 4 distancia do transporte. Dai a configu ragio basica da rede, cujos nds apresentando deficits e supen ravits de poténcia, seria determinada quando os fluxos de por téncia entre estes pontos tivessem um minimo. Caiu assim no conhecido problema dos transportes, no caso, referido como o modelo do "Pover-Flow", ou “Linear Flow". LL restrito a onde: P poténcia ativa transferida entre os nds ie jj distancia entre os nés ie j; N = niimero total de nds. © modelo acima juntamente com mais algumas suposi. ges, como por exemplo o de Caminhos em Sobrecarga, permitiu a distingao entre os circuitos existentes e possiveis adi, goes sendo assim utilizados em alguns pacotes de programas (9,10) para o planejamento da expansao de sistemas elétricos. Porém, na realidade sabe-se que num sistema elétrico o despa cho & tal que aproximadamente a soma de parcelas P*x para to dos os ramos @ aproximadamente minimizada ¢ nao ¥.x como uti lizado no modelo proposto onde também supds-se x proporcional ao comprimente do ramo. No mesmo ano Gaussens (11) da "Slectricité de Tran ce", propSs uma maneira completamente diferente de abordar o assunto. Sua Filosofia basica, em parte aceita até hoje e também utilizada neste trabalho, era a seguinte: o estabele~ eimento dos ramos possiveis devem ser fungdo do planejador » enqyanto as técnicas de otimizacao e computadores seriam-usa, dos apenas na escolha da melhor configuracgdo entre as possi- veis. Esta idéia foi aceita rapidamente e em 1967 0 préprio Knight (17) introduziu a programagio dinamica como meio de determinar o possivel desenvolvimento das configuragées. “A sequéncia proposta pelo Gitimo autor envolve os passos: 12 a) Especificagio das configuragdes basicas utili- zando a capacidade do planejador como proposto por Gaussens. b) Determinagdo, através da andlise da rede, do periodo de viabilidade de cada configuragio e de custos. c) Utilizagao da progmamagao dinamica a fim de se quenciar as configuragée: Também alguns trabalhos tém sido apresentados, (C 5, 8 , 30 ) que se utilizam da Logica Heurfsti ca. Em geral estas proposigdes envolvem uma parte légica que propde as mudangas e uma parte analitica que verifica a efi Encia do resultado modificado, As solugdes obtidas refletem di retamente a capacidade do planejador, j4 que a ele cabe esta~ belecer a légica. No Brasil, para o planejamento da expansao do sistema de transmissdo de poténcia da regiio centro~sul, tem-se utilizado de um estudo desenvolvido na COPPE, UFRJ, (12) onde Técnicas de Programagio Heuristica sao enpregadas na busca de caminhos de custo minimo em grafos, As referidas técnicas, de carater geral, sdo aplicadas a problemas de deci sdes sequenciais que devidamente particularizadas e utilizan- go-se de um modelo de otimizagao a curto prazo conduz & um mé todo para a resolugio de problemas de planejamento a longo pm zo de redes elétricas, Proposigées recentes utilizam do calculo de sensi bilidades, ou melhor dizendo, numa fase do estudo supde-se on tinua a variagado de certos parametros da rede, o que de uma certa maneira facilita a formulacao, para depois de resolvida discretizar os resultados encontrados. Neste sentido estéo em primeiro lugar, as referéncias (15 ) e (16 ), bases de” nog so trabalho, e no segundo, a proposta de N.R,Puntel e R.Fisch) (25), ambos servindo do Fluxo de Poténcia em Corrente Conti- nua para o calculo das referidas sensibilidades. De varias outras manciras o problema da expansao 13 de um sistema de transmissao, tem sido formulade como um pro~ bdlema de progranacdo matemftica, No entanto atualmente procu~ ram=se técnicas que permitirie 6 estudo de mais de uma faccta do planejamento global do sistema, Neste contexto, ainda de escassa bibliografia, citamos o trabalho (1) de F.b. Alvara do que apés apresentar a modelagem dos elementos constituintes do sistema elétrico, formula, de forma bastante ampla, o prole nidos varios casos ma do planejamento, Posteriormente sio def especiais do referido problema quando ent&o, para cada desses casos, derivam-se algoritimos para se achar uma solucdo ctima, CAPITULO 2 DEFINIGoE 2.1 - Homenclatura basiea Utilizada Aqui queremos deixar aljunas definigdes, bem como criat uma base ao entendimenty de deLinigdes posteriores, as quais localizarao o presente estudo no universo dos demais me todos propostos para fins de estudo de planejamento. Um sistema de transmissao em alta tensdo pode ser tepresentado por um conjunto de ramos que unem nds distintos numa certa regido, Sua relagao com o exterior & feita apenas através dos nds, Estes nos representam dreas geograficas de- finidas onde energia elétrica pode ser gerada e/ou consumida. Seja Py a diferenga entre a geragao e consumo no nd i. Se Py for maior que zero, teremos um n6 de geracdo; se P; for menor que zero, teremos um né de consumo, P, pode ser nulo. Chama~ remos P, de injecdo no nd i. As perdas serao desprezadas, 0 que implica ser zero a soma algébrica dos P, de todos os nbs. Um ramo @ © conjunto de todas as Li paralelas que unem dois nbs. Chamaremos capacidade (y,.) de uma linha que une eapacidade (y;;) de uma linha a) @ois nds ie j, a uma caracterfstica ffsica da linha, per sua vez fungao de suas propriedades elétricas (Tensaio, Reatancia, Impedancia). No ap@ndice 2 esta indicada sua origem e veremos mais tarde que o limite de fluxo (¥W) que uma linha pode tans portar @ aproximadamente proporcional % sua capacidade. A cam pacidade de_um ramo & definida como a soma das eap linhas que o compoem. dades das Capacidades podem ser adicionadas a cada rano ape nas segundo quantidades discretas referentes Zs linhas padro- nizadas. Porem, uma aproximagao continua possui vantagens com putacionais. Para um dado conjunto de injegoes e de ca pacidades, © sistema & submetido 2 agdo de fluxos que por razces de segu ranga devem permanecer sempre dentro de certos limites especi ficados, 0 mesmo exige-se quanto ao angulo de poténcia das li mhas. Quando isto acontece, o sistema @ dito seguro, Exige-se em geral, que o sistema seja-também seguro mesmo quando cer- tos elementos (linhas ¢/ou geradores) sao retirados do siste- mae Chamaremos topologia do sistema ao grafo dos ra- mos,,que por sua vez podem ser constituidos de uma combinagao variavel de linhas paralelas (figura 2:1). 2.2 - As Variaveis © estado do sistema num instante t, @ dado por quatro conjuntos de variaveis (16), a saber: a) ParGmetros de Projeto: Determinam a estrutura do sistema e as capacidades de seus elementos, tais como: Composigao das linhas de cada ramo, tensdes nominais das linhas, impedancia, ete. b) Pardmetros de Controle: Determinam as caracte~ risticas de operagao do sistema ao longo do tem po. Ao contrario dos parametros de projeto,eles $40 frequentemente alterados de acordo com as circunstancias. Sua fungao principal @ de awar no controle dos fluxos dos ramos. c) Parametros Exdgenos: Representam a interface do sistema com seu exterior, isto &, representam tisfazer. 0 as exigéncias as quais ele deve sa no cumprimento destas exigénéias @ em geral penalizada economicamente de uma maneira dire- ta, ou levando em consideragdo o custo da per- da do beneficio. Uma destas exigéncias @ o con junto dos Py dos nds, Também o sistema deve sa tisfazer .exigéncias decorrentes das contingén Pag. £6 1. CEMIG lo- LIGHT $.P, 2-FURNAS ~—t- CPFL 3-CELG 12- CESP 4-CED 13- coPEL 5-GFLMG 14. OFLP. G-ESCELSA 15. CELESC 7-CBEE 16. ELETROSUL 8-CELF Wr CEEE 9-LIGHT RIO LINHAS MULTIPLAS INDICAM LINHAS DE TRANSMISSAO DE TENSOES E/OU TRAJETORIAS DIFERENTES LINHAS SIMPLES PODEM REPRESENTAR MAIS DE UM CIRCUITO INTERLIGAGOES DA REGIAO CENTRO-SUL (1972—1973) FIG. 2.10 FIG, 2.1b ASPECTQ 00 GRAFO ORIENTADO cONTENDO I7NdS E 20 RAMOS CORRESPON- DENTE ‘AS INTERLIGAGOES DA FIG. 2.10 17 cias ou defeitos. d) Variaveis Dependentes: So aquelas cujos valo-~ res sao determinados quando se conhece as vari aveis dos trés conjuntos anteriores. Por exem~ plo, angulo das tensdes nos nés. Em geral, as restrigdes serdo fungdes destas variaveis de~ pendentes, ou dos parametros de projeto, dita~ dos sempre por razdes econdmicas ou fisicas. A principal finalidade destas definigdes @ tornar claro os dois diferentes tipos de decisdes que podem ser toma das em relacgia.. a um sistema, ambas levando a problemas de oti tiizagado, porém com finalidades totalmente diferentes. Isto é, decisdes de investimentos que modificam os parametros de proje toe as decisdes de operacdo nas quais os pardmetros de contro le so ajustados a fim de corrigir as periddicas flutuacdes os pardmetros incontrolaveis. Aqui nos preocuparemos apenas com o primeiro tipo de decisdes. 2.3 - Glassificacio dos modelos de otimizaca: De uma maneira geral os problemas de planejamento sao classificados como: a) Determinfsticos e Probalisticos (Estocasticos) Quando os valores dos parametros exdgenos podem ser previstos com um nivel aceitavel de precisao, os processos deterministicos sao justificaveis, Porém, se apenas sua distri buigho estatistica & conhecida, um processo estocistico é uti- Jizado. Em nosso caso temos um modelo deterministico, ja que os Py terao evolucao conhecida. A dificuldade existente na uth lizagao de modelos estocasticos @ devida em parte & dificulda~ des de determinagio das distribuigées estatisticas para os va rios estados do sistema. 0 trabalho de Ryman, J.E. e Lindshoen G., (26) da uma boa visdo da complexidade do problema quando apenas 4 (quatro) variaveis estocasticas sao consideradas. 18 b) Discretos ¢ Contf{nuos Em yeral o sistena sob estudo exigix’ para respos tas niimeros inteiros, A questfo @ se devenos construic uma, certa capacidade padrao, Por isto, duas, etc., linhas de wi nosso modelo se fi disercto © caso as capacidades possam — ad= quirir valores continuos, teremos um modelo continue. Comoe j Wissemos, alguns modelos dixcretos, durante certas fases, sae tos couttauos, ime & 0 wows supo c) De Horizonte de Planejamento Finito ou Infinite Chanaremos Ano-ilorizonte ao Gltino perfodo de pla nejamento, no final do qual o sistema & suposto vendido por um determinado valor residual avaliada considerando-se um ce. to cronoyrama de depreciagio. A necessidade da existéncia des te Gitimo perfodo esti diretamente ligada ao fato de que em eral a demanda (parametro ineontrolavel) nao pode ser previgs ta para sempre com uma precisio aceitAvel, Teremos, assim, un horizonte finito que para estudo de planejamento a Longo pram z0 & tomado entre 20 e 30 anos. 4) De Fluxos Enderegados ou Nao ("Multi or Single commodity") (14) Esta caracterizagdo se refere a uma classe parti- cular de problemas de otimizagao em grafos. Assin, o problema num grafo com varias fontes e varios sumidouros (representan~ do,em nosso caso, os nds de yeragao e consumo respectivamente) 3 dito de fluxo enderegado (multi-commodity) quando os £luxos emitidos por certas fontes devem obrigatoriamente ir para cer tos sumidouros, Varios problemas praticos exigem modelos des~ ta categoria, como por exemplo, um sistema de comunicagao ger nérico no qual as mensagens constituem os fluxos, Também ° problema do planejamento de uma maiha de trafego recai nesta categoria de problemas. Quando nfo ha a restrigao acima, isto &, se o flu xo originado numa Fonte pode se dirigir para qualquer sumidou ro, ent&o temos o caso "singlecommodity" como o de um sistema de transmissao de energia elétrica ou de canalizagao de agua, ere. caPiTuLo 3 ORMULACAO GERAL 3.1 - Observacao Neste capitulo e no seguinte, faremos uma deseri Ho matematica da composicao da fungdo objetivo bem como das restrigoes do problema, a fim de que em conjunto, possamos ver todos os parametros em jogo. Também com o objetivo de criar meios para mostrar as dificuldades encontradas no problema glo bal de otimizacao e justificar as simplificagoes do modelo uti lizado. 3.2 - A fungao objetivo Seja xf 0 estado do K-gsimo rano do sistema no pe~ rfodo t. Chamamos de plano de investimento, um conjunto de fun definidas no intervalo 0 < t < T para cada ramo K = 1, ‘A otimizacZo do plano de investimento consistira da de~ terminagao das r fungoes xt para as quais o funciona 3 t goes xy tt Bley, py + seja um maximo. : onde F a expressdo matematica do valor atualiza~ do em t = 0 (inicio do perfodo de planejamento) da renda liqui da correspondente ao plano de investimento. Assim a uma taxa de 2223 juros B (.+ ) queremos maximizar: ? ves og) = J we 18) "Me (3.4) onde u(t) @ a renda liquide durante o perfodo t correspondente 7 . = ot B configuragao x,, K = 1,2, existente entre o inicio do horizonte de planejamento e o ini- Lem, € o tempo (em meses) cio do perfodo t, por hipétese instante de se realizar o inves timento. 20 ‘A referida renda 1fquida represenca o saldo entre o faturanen to e as despesas que tiveram lugar no perfodo t, Supde-se que toda renda ifquida do perfodo t seja arrecadada no infeio des se periodo, As despesas podem’ser con investimentos e/ou ope- ragio. Em blocos, terfanos a seguinte composigio para a renda Lquida, onde cada terme se refere aw neame perfode ts Renda Renda tidal _[Despesas | _ | vespesas o/ na Liquida c/operagao c/operag ao investime nos p. ) Renda Liquida Operacional (R.L.0.) Antes de passarnos ao estudo mais detalhade de ca da parcela, uma descrigao da notagao utilizada’ sera feite. 3.2.1.- Notagio Na pratica as decisdes de investimentos sao leva~ das a efeito apenas em intervalos discretos de tempo, que nao so necessariamente todos iguais entre si ou melhor as diferca t. Estes gas (my ~ ) podem ser diferentes para diferentes Meep intervalos serao representados pelo tndice t var té T. Figura (3.1). ande de a= Seja ro nimero de ramos constituintes do sistema, Assim, um plano de investimento sera representado por um con- junto de r.(Tt1) niimeros x; correspondences 4 variagio de K mL, corer @ t # Oy woe Te t cee aa boy Por Pf representaremos a injegio exizida no nb i i para o t-ésimo perfodo. Sendo n o niimero de nds do sistema,en Dyeveyte to os dados de entrada ser’o Py, para inl,..+5n © TEMPO( mesos) (te) tet oT tat Fig. 3b 3 PERIODOS DE PLANEVAMENTO ESQUEMA DA DISTRIBUIGAO DO! E GORRESPONDENTES DURAGGES 22 A capacidade do rano K no perfodo t, yg, sera, ten i t do em vista a definigdo do paragrafo (2.1), fungio de x 3.3 - Estudo dos termos da fungao objetivo 3.3.1 - Renda Lfquida Operacional (R.L. Como vimos na eq. 3 a R.L.0, € 0 resultado da combinagao dos dois primeiras ternos do segundo membro, ov se ja, [Renda Obeida| _ [vesresas | | com operagao | eforeragao | * R.L.0, [3.3] (ec.0) A renda obtida com a operagao do sistema depende @a enorgia que 8 vendida. No entauto, como ja dissemos, nosso problema @ determinfstico no que se refere Bs injegdes nos nds @ por isto ela ndo varia com as decisdes de investimentos. As- sim, a primeira parcela da eq. 3.3 pode ser desprezada oe aRL.O. fica representada apenas pelas despesas com a operagio. Esta G1eima pode ser representada por uma fungio do estado do siste mae das injegdes, isto é: Kel,.weey eathaae ielyeceey om [o-4 3.3.2 - Despesas com investimentos A adigZo de uma linha qualquer, introduz despesas de investimentos, enquanto sua retirada poder trazer um pos- sivel beneficio residual dado pelo valor da linha substraido das correspondentes despesas de desmontagem e modificagao, Queremos dizer com isto que as despesas em investi mentos durante um periodo de tempo nao @ funcgao do estado do sistema, mas sim uma fungdo de transigdo entre estados sofri - dos naquele perfodo. Assim, para um ramo genérico K 2 mudanca de um estado xt} para o estado xf, introduz uma despesa re~ K sultdnte que sera indicada po 23 t etl Doxp > xf*}) [3.5] 3,3.3 - 0 valor residual Como foi dito no paragrafo 2.3-c, no final do pe riodo de planejamento o sistema tera um valor residual. Entao, se um ramo genérico K estiver no estado xy indicarenos por R(xp) © seu valor residual naquele periods. Para o sistema to do teremos: 5 7 Z Roy [3.6] Kel Esta quantia podendo ser interpretada como o va lor de venda da rede no final do perfodo de planejamento. 3.3.4 - A fungGo objetivo completa Agrupando os resultados obtides nos trés dltimos paragrafos, devidamente descontados para o instante zero tere nos? Maximizar: wae (+8) Fea Garg eng t+ on samt 5 RO) (3-7] 3.3.5 - Simplificagdo da funcao objetivo A fungio objetivo descrita en[3.7] possui trés par celas, A primeira e a terceira,referentes respectivamente as despesas com a operagao e ao valor residual da rede, podem ser ‘consideradas invariantes face a diferentes politicas de expan gio. 24 Assim sendo a funglo objetivo simplifica-se para: min uo= J 3.4 - Observagoes No presente estudo temos considerade que, durante © perfodo de planejamento, o niimero de nds do sistema permane ce fixo, constituindo, juntamente com os ramos onde se podera instalar linhas, uma rede basica geral. Fica claro, por isto, que nosso interesse nao est4 no planejamento da expansio do sistema de transmissao no que se refere aos pontos de geragao © consumo, e sim da expansdo das capacidades dos seus ramos. Assim permite-se ao sistema apenas assumir sub-redes parciais da rede bisica geral. Porém, j4 que o programa admite ser au la a capacidade inicial de um certo nimero de ramos, existe a possibilidade do processo criar linhas e/ou ramos inicialmen- te com capacidade nula. Assim, com asvdefinigdes dadas anteriormente, po d@eremos enunciar o problema da seguinte meneira: 3 ~ a 2 T Determinar.o plano de expansio (Rt, xey.seee5e1), para K#1,2,...,r, de minimo custo, que nos fornega as capaci- t ‘i : Fe Sarg dades ¥y de tal maneira a satisfazer sempre as injegdes rpoe ainda satisfazendo todas as restricées as quais estao sujeitas Cann Base - gene as varifveis dependentes ¥/. Sendo ¥x © Angulo de poténcia pa rao ramo K no periodo t, Estas restrigdes serdo vistas no pro ximo capitulo. caPftuLo 4 AS RESTRIGO! 4.1 - Introdugao Inexiste ainda um conjunto de critérios de confia bilidade aceito universalmente, Assim a definigio exata do s brecarregamento de uma linha @ obscura e de uma maneira geral as restrigoes a que os parametros independentes e de projetos devem satisfazer sdo estabélecidos de forma variada pelos vi rios autores. Com relagao 3 perda de equipamentos do sistema, o critério utilizado sera o recomendado pela"Federal Power Oo: mission"( 15 ), que afirma: "Para ser considerado seguro, o sistema deve su portar(*) a perda de uma linha qualquer de um rano genérico, mesmo a de maior capacidade, inclusive nos momentos de malores sobrecargas". (#*) Sera imposto, a cada linha padronizada, um limite de £luxo de poténcia ativa (Ty,) que a mesma podera transpor~ tar. Como porém nossas restrigdes sdo estabélecidas em fungio dos seus Gngulos de poténcia (¥,), sera necessario uma conver sao que sera feita a seguir. 4.2 - 0 fluxo de poténcia em corrente continua ou fluxo de po- téncia simplificado. A utilizagao do calculo matricial para a solugao do £luxo de poténcia simplificado, @ dado no apéndice 3 onde (#) Ou seja, sem sofrer qualquer perda adicional ou causar a violagdo das restrigdes impostas aos angulos de poténcia das linhas, . (#4) Esta foi uma das ligdes tiradas do "black-out" na Coste Lesté Americana em 1964. 26 também indicado o desenvolvinento algébrico da obtengdo de tal modelo a partir das equagdes “exatas” do fluxo de poténda em corrente alternada. Veremos ali, que este método difere de outro similar ( 28 ), obtido desprezando simplesmente a resis téneia das linhas. Em resumo,nosso objetivo é resolver o sistema 1i near: To eagy E> eed i i piles jekay onde: K(i) = conjunto de todos os nds adjacentes ao né i ij) = par desordenado i, j. iF injegio no nd i. 8; = Gngulo do vetor tensio no nd i. Yogjy ¥ soma das capacidades yc;;)/ das p linhas paralelas do ramo (ij), ou seja, Xe an? fi Gide (3 25) so onde por sua vex? Veja = modulo da tensao entre fases da linha Vt (id) sae X(1j),a = reat@ncia da linha (ij),a. 225) ,q = impedaneia da linha (ij),0. e o indice a se refere ao ramo orientado de i para j, bem co~ mo individualiza:a linha g do conjunto das p existentes entre os nds ie j. 27 A solugéo do sistema [4.1] é 0 vetor dos angulos ~ 0, dos nds, a partir dos quais sio calculados os fluxes Tj, i : ija dos ramos, isto é: aja * Taja + i 7 8)? (4.3] Como se vé, a capacidade Y/;, de uma linha nao Gia representa um limite superior do fluxo de poté@ncia que esta su porta. Lembrando que o sistema [4,1] @ redundante(*),uma das equagoes pode ser abandonada. Assim o numero de incdgnitas passa a ser (n-1), desde que um dos angulos das tensdes nos nds fique como referéncia, isto &, arbitrariamente fixado. © sistema [4.1] entao fica: s(n-1) [4.47 Voy) Oe > Op jehay "OD j que também podera ser escrita na forma: Me Ye FPG KeS(i) onde S(i) @ 0 conjunto dos ramos adjacentes ao nb i: 4,3 ~ Transformacdo das restricées aos fluxos das linhas em restricdes nos seus angulos de poténc 0 estabelecimento das restrigoes nos fluxos de po téncia ativa, utilizando-se de restrigoes equivalentes impos- tas aos angulos de poténcia das linhas, traz uma grande vanta gem no momento da computagao, Vejamos como isto & feito: (*) A matriz topoldgica @ de caracteristica (n-1). Outra manei ra de dizer o mesmo fato @ que: L, desde que as perdas foram desprezadas. 20 28 Como se sabe, a fim de evitar o cozimento dos con dutores, bem como por razées de estabilidade, osfluxos de pg t8neia nas linhas no devem ultrapassar certos limites. Seja TG) q ° fluxo maximo permitido para a li- nha (ij) . Tem-se entao: Teja § Teja € Tj) .0 ou peta equagio [4.3] (4.6) [4.7] e _ ae y= is {4.8] Ka Tous (ii) .o teremo <% £ Fe [4.9] Agora, chamando = min Xa onde aeS(K) S(K) @ 0 conjunto das linhas do .ramo K, a equagao [4.9] conti nuara valida para: << FF Kelyeceey F [4.10] que serao as restrigdes impostas. Assim a verificagio se um dado sistema é seguro num instante considerado, isto é, se nao possui linhas sobre~ carregadas(*) sera feito assim: (#) 0 que corresponde 4 nao satisfagao de equagao [4.6] 29 De posse das capacidades y(,,) , das linhas ¢ das injegdes nos nds, calculamos os 9,, através do sistema [4.1]. Os Gngulos de poténeia das linhas Y%y sero sinplesmente o pro duto da matriz topoldgica pelo vetor dos 0, encontrado ante- riormente, Se entao as restrigoes [4.10] Forem satisfeitas, entdo por mais forte razdo as restrigoes [4.6] também serao satisfeitas, e 0 sistema sera considerado seguro, Esta situa Gio deve prevalecer meswo na situagao de emergéncia. Esta questdo sera discutida no préximo capftulo. 4.4 - 0 Problema de Programagao Nao Linear: Como foi visto no paragrafo 3.3.5 nossa funcio objetivo dever’ considerar exclusivamente os custos de inves~ timentos correspondentes % mudangas de estado do sistema. Assim, admitindo ser possivel determinar o custo Cy de uma linha padronizada do tipo t e seus equipamentos ter minais a ser instalada no ramo K, ent@o a func&o objetivo po dera ser escrita assim: 1 =n min U = T | ass) ! "YY chang ce) [4.12] t KE ! onde Any € a quantidade de Linhas do tipo t que serio ine~ taladas no ramo K rio perfodo t. 30 Simultaneamente devemos ter satisfeitas as restri gdes dadas pelas leis de Kirehhoff nos nds, ou seja dos Fluxos de poténei conjunto dos ramos adjacentes ao no i bem como as restrigdes de estabilidade do sistema: ' 1 aS Ne S dG fais] para te dy cee T mesmo em situacdes de energéncias. cartTuLo 5 ALGORITHO PARA MUDANGA DE TADO 5.1 - Introduga, Neste capitulo trataremos de determinar a expansao de uma rede atual que permita sejam satisfeitas as necessida des de demanda e geragao de um dnico estagio futuro. 0 objeti vo @ dividir o problema dado por [4.11], [4.12] e¢ [4.13] de programagao nao linear e inteira, em ctapas. Para resolver o problema de um finico estagio sera apresentado am algoritno que resolve iterativamente varios programas de programagao li near. Desenvolve-se em PL/Ium programa teste desse algoritmo, que @ apresentado no apendice 4. © problema de expansio en diversos estagios pode va ser resolvido a partir desse ou de outros métodos de expan sfo simples (inico estagio) através de otimizagio em grafos, conforme:discutido no capitulo 6, ou, por proyramacdo dinami ca (15). 5,2 ~ Visdo Geral doAlgoritmo: Pretendemos resolver o seguinte probiema:dado uma z ae t rede no perfode t definida pelo vetor de estados xp x5. xr) busca-se determinar que capacidades ¥.5 K = L,2y.e+eF, assocd adas a linhas comerciais, deverdo ser acrescentadas aos ramos ter tt teP da rede para que seu vetor de estados(xt*?, x$?, ss ec asym) referente a um periodo futuro ttp (0

[= BU. fafagQ. BET. agit = = ft}. fatagcy) hin] ™ {s.13] que @ a matriz "admitGncia" obtida em [A.3.2] e também: {2 3 Toy |btuey.e1| = [als Gy lates | simp? -[e] = yT ' qT: = [u] + fates(u}” + 01>] [5.19] ja que $y |eiag(y)| @ a matric idencidade. Substituindo as expressdes [5.18] e [5.19] na equagao [5.17] e levando o resultado encontrado para |40|, em [5.14] chegamos a: [av] == ld? | of «fates cn +11" | . +[iu] + Jasagcial? sfolat| + lar! [5.20] que .a-relagdo do tipo [5.13] procurada. 39 A expresso dada por: Je} == tnlT ital. fatagcwy! . fee! : ' Int. fatagciu] {olf | [5.21] rico ilidade e se nto ge sera chamada matriz de sen Bix amo i quando a capacidade do ramo K varia de uma unidade. representa a variacao sofrida pelo Angulo de poténeia do Devido & esta Linearizagao em geral uma Gnica ite ragio de programagao linear no viabiliza todas as restricées nas variaveis dependentes e varias iteragées (em média 2 a 3) -serdo necessarias, Embora para cada dessas iteragoes a matriz |B] deva ser recalculada, isto @ Feito sem problemas ja que para sua obtengao so utilizados de um lado a matriz admitan- cia e por outro o vetor |¥| dos angulos de poténcia, ambos ja calculados quando de sua montagem, Desta maneira o problema de expansao para um Gni~ co estagio consistira em resolver o seguinte problema de pro~ gramagio linear. z min y CAV restrito a: [5.22] LEA cee F dy, 0 40 Que colocade na forma padrio para utilizagio do wé fica: nin J Cpbyy restrite a: [5.23] 5.5 ~ Passos Para uma Iteragdo de Programagao Linear: Resumidamente, assim terfamos uma iteracao de Publ. sem considerar contingéncias: (0) a) Com as capacidades iniciais y‘°) no perfodo t submetemos o sistema 3s injecdes futuras do pe rfodo ttp. b) Resolvemos as equagdes do fluxo de poténciafi.l] determinando os 6;, i = 1, 2, veeey Be ¢) Com o auxilio da matriz topoldgica |M|chegamés no vetor dos angulos de poténcial¥| = |u| [0]. aL d) Calcular a matriz de sensibilidades [Bf e¢ os custos C,.. e) Montar e resolver o problema [5.23 de progra- magio Linear onde as restrigées by, > 0 assegu ram que as capacidades nao podem adquirir vale res menores que os iniciais. Ro_con spontve Lalmente: 0s acraéscinos de capacidade (Ay,) fornecidos pela expansGo por programagao linear, em geral nao corresponderao a valores cxistentes comercialmente, Uma maneira grosseira de resolver este problema,is to @, discretizar os resultados continuos encontrados, seria determinar para cada ramo o acréscimo de uma combinagao de li nhas comerciais que resultasse num aumento de capacidade Y,, imediatamente superior aos valores Ay, calculados pela P.L. Segundo observagoes feitas em ( 15 ) a capacidade Ty Pode ser obtida a partir dos acréscimos (AyY,), pela aplicagao de um fa tor maior que um, em geral entre 1,5 e 3, chamado "Look ahead factor". Este levaria em consideragao o problema de economias de escala evitando que circuitos de baixa capacidade foasen adicionados frequentemente. No nosso caso a solugao sera buscada com a aplica Go da seguinte variante(#) do Problema do Saco de Viagem(**) Js variacées AY, encontrados, devidamente empilhados. (#) A forma padrZo do problema do "Saco de Viagem" pode ser vista em ( 14) e @ a seguinte: 2 1 1 t WES max J ag - Cany) (ah % 0, inteires restrito a J v,-(An) -¢ AYg (¥, € AY, inteiros positives) : (ang) 2 0, inteiros (#*) Traduga@o de "Knapsack Problem", 42 min, custo = Jal. (ang) bay restrito at y, = Ly, - (ang) > OY, [s.24] t dnt 20 , inteire custo de uma linha do tipo tT e corresponden- tes equipamentos terminais instalada no rawoK, S 5 ea acréscino no nimwero de linhas do tipo t ins- talada no ramo K. = capacidade de uma linha do tipo T. 5.7 ~ Inclusio de Supostas Emerg@ncias na Rede sob Planejamentot Como jf foi citado, o sistema deve manter-se segu- ro mesmo em ocasides de emergéncia , que para nés significard a perda de uma linha (a de maior capacidade) em um certo ni~ mero de ramos prefixados. Em resumo a pérda de uma linha sera vista como uma variacdo na cépacidade do ramo ao qual pertence a linha e o pro plema consistira em determinar a correspondente variagao sofri " do sistema, da pela matriz "admitancia Varios trabalhos publicados tratam deste assunto, Em geral duas técnicas ditas "Método de Compensagao" e “Inver~ sGo de uma Matriz Modificada" sao usadas. Em ( 21) @ feita uma aemonstragao da equivaléncia destes técnicas. 43 Em resumo, teremos que dar os seguintes passos: a) Estudar as alteragoes sofridas pela matriz jA| quando uma linha de um ramo @ retirada ou colo~ cada. b) Buscar um algoritno que nos fornega uma matriz mesmas dinensdes que a natrig "admitaneia » que adicionada a esta @ltima nos d@ a ma~ tal tri riz “admit@neia" do sistema modificado, c) Procurar obter, j invertida, a matriz cada em fungao da inversa da matriz to se conhece. a) Alteragées sofridas pela matriz inexist@neia de acoplamento mituo —e¢ Admitinds tendo em vista a constituigao do elemento yendrico ayy dan triz [A], apéndice 3, vemos que uma variagio, positiva ou ne~ gativa, Ay,, da capacidade do ramo K entre oc nds ie j, acar retard a mudanga de apenas quatro elementos de [A] ou seja, na diagonal principal variarao apenas: Mego admit@ncia prapria do no Az, = admitGncia prépria do nd ii e simetricamente & diagonal principal variardo apenas Agy 7 admit@ncia de transferéncia do né i ao nb J} Ss Ag 7 admitancia de transferéncia do nd j ao n como indica a figura 5.3. 44 Ite : Ay. il Fig. 5.3 Elemerttos da matriz do sistema que serao modificados com Z retirada ov eolocagao de uma linlia no ramo 1} £ simples também verificar que o8 quatro elementos variarado da mesma quantidade + Ay,, conforme etejamos retirando ou colocando uma linha, respectivamente. b) Busca do algoritmo para se determinar AJA|, ou seja, a variacao sofrida pela natriz |A} e |v] de ai- Suponhamos dois vetores coluna | mensdes (nx1l) onde ambos possuem todos os elementos iguais a zero exceto o iSGsimo e 0 j-ésimo nos quais colocaremos +1 e -1 respectivamente, Assim teremos: uf | vi 45 ifn : [5.25] 1 tytt : Para o produto ju] . |v] encontramos a seguinte matriz (nxn). t pe : [5.26] | se ler “1 Vv 46 cujos elementos nulos ocupam posigées exatamente iguais as dos elementos de /A! que sofrem variagio Ay, Assin vemos que se efetuarmos o seguinte produtot LG aye ly) onde 0 bYy um esealar, encontrarenos para resultado a ma~ triz AlA| que adicionada a matriz !A| nos fornecerdumatriz ad mitaneia modificada, conforme tenhamos,respectivamente, reti-~ rado ou colocado uma variag%o de capacidade dyy no ramo Ky Por isto a matriz [A] do sistema antigo passara para: [al + [wu + OY, Ivy [s.28] do novo sistema. Convém ainda lembrar que o fato de se colocar +1 ou -1 na i-Ssima e j-ésima linhas de Jul e |v| respectivamen~ te nio @ essencial, isto é, chegarianos ao mesmo resultado co locando -1 e #1 respectivamente na i-Ssima e j-@sima linhas, c) Obtencao da matriz modificada invertida 24 Este passo @ comentado em (.. +e) e@ am bos so utilizam da férmula de M,Woodbury ( 2 ) para se obter a inversa de uma matriz modificada, No caso, 0 objetivo & de~ terminar a inversa da matriz do novo sistema dado por [5.28], como fungao da inversa da matriz {A| entdo j4 conhecida, A fSrmula basica de M,Woodbury da qual faremos uso @ dada port a7 ea et { ; Ta sus vT oa v(s Payp vt att [5.29] onde A eS sio matrizes quadradas nio singulares e Ue V, mar trizes retangulares de dimensdes tais que as muitiplicagdes in dicadas sejan possiveis. Além disso supoc-se existir a inversa ga matrix entre colehetes no segundo newhro, A demonstragdo da formula [5.29] pode ser feita mul tiplicando-se ambos os membros, @ esquerda por exemplo, pelo fator (84 v SV"), @ pode ser vista em (7), 0 que nos interessa,no entanto, @ utilizar um caso especial desta fSrmula onde S=qay @ uma grandeza escalar, As~ sim obtemos diretamente de [5.29] , lembrando que neste caso ve V passam a ser vetores coluna os quais chamaremos respec~ tivamente ue v. Que & @ expresso procurada, expressando de una neira simples e direta a inversa da matriz modificada em fun- gio da inversn da matriz do sistena primitivo. Para a utilizagao conveniente da férmula [5.30] vemos que os paréntesis do numerador do segundo membro devem ser obedecides, j4 que o caiculo prévio do produto diadico im~ plicaria em muito mais operacaes. A automagao completa das avaliagoes das contingen- cias exige uma verificagao, em cada passo, se a retirada de uma linha nao tornaria desconexo o sistema, isto é, se a linha nao @ uma interligagdo*. Este fato implicaria na nao existén- () Tie-Line 48 cia da inversa da matriz modificada, o que pela expresso [5.30] aconteceria sempre que 1 reyes tea 5.31 m= -2 5.31] ; Nas paginas seyuintes encontra-se o diagrama de blocos simplificado do programa desenvolvido em PL/I para mu~ danga de estado, fig. 5.4 No capftulo 6 mostramos como este mesmo algoritmo pode ser aplicado 4 expansao em varios estagios. para cada lina do tipo x, ler: ~ capocdade nominal (1% pq) = limites teemicos (LT 7) 2 caracterizagso do sistema ~ niimero de nés (a) = niimero de rames (r) ~ comprimento do k-ésimo ramo (4),) — nimero de linhas do tipo t existentes no ‘edsimo ramo (nf ) 3 para cada né i, injegdo futura prevista (* P;) 4 matrls incidéncia [O1) ramos a serem testados quanto 3 contingéncia (5) Detorminar Limites dos angulos de poténcia para cada ramo k ag = — bye = min (369; LTT! Thom) Céloulo das capacidades iniciais de cada remo k wt Thom ‘Anule contador de iterapbes do Programagio Linear _Pl_=_0. FIG 5.4 49 © Monto a matriz admitincia [y] do sistoma dada pela seguinte transformagio linear: ly | Laiagep] (oj? Determinar a inversa de [y] através da fase um do simplex Caleule: 10) = {y1"' (7) Obtenha as defazagens y,= 0; 0; onde i e j sio os nds adjacentes ao ramo k. wi=uay? (a) FIG 5.4 (CONT.) 50 51 Caleule a matriz de sensibilidade |B] que aproxima {A9¥] = [B} [47] dada por: cB}= ~ (09)? (0M) fdiag (ry | tot)" Yt} fatiag (9) | Calcule para cada ramo k, 0 custo de linhas «¢ equipamentos terminals por unidade de capacidade adicionada a esse ramo k. Cy keke Despeas = Despesa + Z Resolver © problema de Programagéo Linear: in, Z= 2 Cy pe eet ae L resto a: by SY; +E By Ay, DESPE. 5A ‘i FIG 5.4 (CONT.) 33 © Retire a linha mais “posada”’ do préximo ramo i j asor testada quanto 4 contingéncia. Calcul a inversa da matris admiténcia do novo siste- ‘me, a partir da inversa do sistema ori OF tal wil! rte? oy te ‘onde: [ul] e [v] so vetores coluna de dimensdes (rx 1) @ tais que: Fees + ésinta linha = +1 lu] = posoul todos elementos nulos excetors ysis tinha = ~ 1 Ups) + fu) fe) = yt - bi=a7y (4) sendo: ‘nj = varingio da copacidade correspondente a retirada da linha ‘mais pesada no ramo ij CONTIG = CONTIG +1 FIG 5.4 (CONT.) 34 5.8 - Exemplo de Aplicacao. Estudo da Expansao Incremental do Sistema cuiIG, © algorftmo desenvolvido nos paragrafos anterio- res, foi aplicado ao mesmo sistema modelado e estudado por Gonzaga (12) para representar o sistema CENIG, de 1979 em diante. A rede basica, fig. 5.4, @ constitufda de 7 nds e 9 babel ramos cujos dados foram transeritos Bile 5. As injegées sio dadas pela tabela 5.3. TIPO SKO RESISTENCIA © REATANCIA custo TLUXO MAXIMO 1 KY a/Km 2/ Km 10°4/Km ny 1 345 0.03400 0.3650 30.5 600 500 0.023700 0.3500 45.9 1300 3 800 0.01280 0.3780 88.0 3000 Tabela 5.1 7 tenes tt Descrigdo dos Tipos de Linhas‘*) (#) Referéneia (12). 55 Fig. 5.4 tena CENIG - Rede Basien™? (#) Referéneia (12). Y 56 Rano TIPO F DE PARA COMPR. custo LINUAS* Raa Km 10° 10° INTCTATS 1 2 050 0 2 357 16.3 1.99 1 202 019 9 2 103 3.23 3.16 1 3 1 0.35 0 6 186 5.84 147% 2 4 2 0,50 9 4 400 19.0 1.78 0 5 2 0.48 0 3 264 12.5 2.69 ° 20.30 2 3 166 7.90 9 4.28 1 1 042 8 6 255 T3144 2 0.32 4 5 170 5.40 1,90 1 9 1 0.46 5 6 250 1.96 1429 o Tabela 5.2 Dados para os ramos ~ Sistema CEIIG Custos e capacidades corresponden a uma linha, ‘"? WO 1979 1980 1981 1982 1983 1984 .1985 1986 1 345 «380-430-410 4200 15. 41S 430 2 745 $35 1175 1335 1375 1350«1350 1415 3 o ° o 0 0 o ° o 4-880. 1130 1340 1330 -1360 -1416 1416-1545 5-210 --240.--270. 310. 350.380. 380. --435 6 -85 100-105 115 -130 -130 ~-230 -150 Tabela 5.3 Dados para os nds do Sistema CENIC Injegdes Liquidas em Mh i) (4) Referéneia (12) Inicialmente convém observar que os dados constan tes na tabela 5,2, referentes aos limites para os Gngulos de pot@ncia nos ramos e custos para linhas nao coincidem necessa riamente com os utilizados neste trabalho, Aqui, os primeiros pio determinados comoo menor entre dois valores, ou seja, 36° ou o valor caleulado a partir do limite térmico. Os custos foram encontrades através de regressio Linear simples aos custos cox rentes do equipanento, Tambén cabe frisar q » em nosso caso nao existe a restrigdo, imposta pelo programa, quanto A exis t@ncia de um tipo Gnico de linha por ramo, Uma linha ser& con siderada possivel para um dado ramo quando este jossuir, em pelo menos uma de suas extremidades, a tensao respectiva da Linha,om dispontbilidade. Nosso objetivo final serf estabelecer um paralelo entre a estratégia Stima encontrada por Gonzaga(12), Fig.5.5, ¢ 0s resultados obtidos através de oito expansdes increnentais correspondentes As injegds da tabela 5.3. Segundo o referido autor, devido ao pequeno porte a que foi possivel modelar 0 Sistema CEMIG, a estratégia Stima indicada na fig.5,5 foi en~ contrada em 15 minutos de computagdo apés a realizagao de 119 expansées,totalizando 479 andlises de contigéncia, As tabelas 5.4 a 5.12 dao uma visdo clara do de~ senrolar da primeira fase do nosso trabalho. Na tabela 5.4 sao indicados os calculos inictais do programa, comuns por este motivo % todas as oito expansdes incrementais seguintes, As tabelas 5.5 a 5.12 indican, respectivawente, as iteragoes de Programagio Linear que viabilizam a capacidade de transporte fis exigencias dos oito perfodos, Custos das variagdes de capa cidades necessarias & viabilizagao bem como resultados dos sy cessivos £luxos de poténcia em C.C, sao também indicados., A forga do processo pode ser nitidamente vista pela aplicagao de capacidade ao ramo 4, por exemplo. A posterior ordenagao das variagdes de capacidade indicadds pela P.L., permite a rotina do Problema do Saco de Sistema CEMIG - Estracégia Stima Referéncia (12) Planejado 345 KV ~---—--— 500 Kv aa a es oo ese 800 KV Permitido lee ~ 0 (ay RESUMO_DOS__ RESULTADOS EXPANSOES _INCREMENTALS Safda da Rotina AKBK coef. da fun~|Safda da Rotina Variagao permissivel |cao objetivo Z | CAPACI - Gapacida ie, (crs) de iniciais do sis tema (1) 62.284 ,00 1.991 6.196 ,00 3.138 18.137,00 3.476 77,526 ,00 0.000 35.010 ,00 0.000 14.693,00 4.283 25.889,00 2.873 15-353,00 1.901 31.578,00 0.000 Tabela 5.4. Observagao: a tolerancia admitida ao |¥] foi de 1,0 grau. tog PLeqea nyo otto geeto 0000 OO OTS OET*ST = VSaasad OO OT9*OET*SE = Zz meet seoto zoE*o- sotto e*O 54h HOt ‘avo 29 "Goe Ag) 1'a s¥o Sh aq |uvo | mot sox | _ovova gaa | “avor| sox sng | B11 o¢| -os |-o-aaz | -sn9 “a9 ~vavo STON (Avy1a | svo aq java _ov5va j-sud ur ot | -os (6x61) oroyisa oarairda od sagdarnt Roo rors PLOGeL x | 29740 sito esodsog 2 treo 0000 6170 1990 5 8 o'00E* 49S" L o0'zes*a6y'cz = esodsog oot zeaeay'e = Z wie /0- 1210 6170 Jee | sa @oy-tealtes | wots agate op ogdes faq | “peo gore ee fees [terete Oe ieee ceeeetene ‘Bayt ot (0861) OISyLsa oaNnoas od saQdaNI WOO cArs PTOGEL » | osy'o z09/0 sito gzt‘o = esodeog =2 = esodsoq =2 ose 'o 9t7'0, 0000 00/0 T9v/0 66/0 8 8 00°29 "Oz yt 00'7s8"298" 96 00'ys8"z98 “96 zey'o~ sero ton! 5h S4A Cayyra] se8] wots eae POs soa| 2p oeSea| 122} “peor *pyoedeg Jap ovSeapedzeo| "peor ana] -231 82 |Bxqs] -o-a, az foasno| seaon |-e37 at fexqos |-9°a, oT (T1861) Orsyisa ouTso¥aL od saQdarxt HOO “97S ETOGeL £57 L1s‘0 zero £200 tee '0 ese‘o 8€0“0- = esodsog z ze0‘0- = esodsoq eZ 6990 ee! sv9o ose‘o me ‘0- 096 0= ter'o 00% y6T*¥SS* 68 O0* YLT" OE “OF ust /0 00 610°#Zz"6S 00‘ 610"¥zz"6S £0s'0 tes'o soasng ayia 7° oesea L-ea7 ee Sih MOTE peot 19° of s03sn9| AV Td =P oeSea beat ez set x09 |saqog Sia MOLE PeCT tora, az sorsng +proedeg, ‘SeAOH Cyrta ap| sef ovdex | -2e> [235 at fPxaos (7861) OISYIsZ oxy¥Ad od ssQ53rNI HOO PLOeL 48970 ses‘o ezt‘o sero = esadsog =2 eze‘o L660 z90' 0» 61040 zen'o sts‘0 O0*ETS*T6y "EIT = Psedseq Oot BOE" yBL*L oot otorsse se = Z 00" 761" OSE "L9 00' 761" 0SE"L9 1590 zLto zee fo~ see ‘o- oct'o ot ‘0 ses'o yos'o (AV) "1" Sah Og tra] 828 Sah ytd = HOLE ap| Zeo| nota 1 spp =P soasng] oedex peot |soasng] ceSe1| @1q] “peoy |sorsng| -eden| oedea 237 ef 19°0,86 =223 82} ~05| -9-a,0z seaon| ~23T 6L (B61) OTDYisa OININD od sa0daCNI KOO ‘ols PTeGeL a z = esedsog a2 20 890/0- cin’ | 00°8Zz"Y6I “OIL = esodsea 00‘0z9"ege'sIt = esadseq 00'9E€"yT8" oy 00° ze" 689° 00246" 646769 00*2v6" GLE" 69 es9/0 ore “o~ eer’o z9S'0 7 Ay Ta Sh Cgyttd 528 Sah Gyyta [se8 =P ota of 320] word 2p [eo lsoasng| oesex peor fsoasnp| oeSeal S1q] “peor prordep,| ovdexfarq 931 g€ | - 19°, 8 2az #2) -08 | *9°G, 82] seaon | -2aT 61 |-0s (7861) OTSYISA OIXSs od saQ5aCNI HOO ‘IT's PL8qeL sov/o 96 ty1/o ezefo ez = esodsog =2 s90%0- zen 40 LIs‘0 00'S70"660°8zT = Esedseg 00* yiz"9L0°1T 6590 Oo‘ Teg*ze0"ZIT = Psedsog 00'R6z"vET" SY 08/0 Oofees*B6"TL OO EES *BYE"TL gee f0~ 966 40- zet‘o zet‘o Leso * 89540 Jsoasno, ayy tia ep opsex ari 8 Sih MOTE peor sora af] s03sn9 2p ovsex ~91T Bz Gyyria | se8 eo aq -0g 5k OTE *9°G 8z peor boasng \ pedep seaon, Gyyta °° oesex ea ot (6861) OTSYIsa OATIZS od sagSarnt co zits -BTOqeS 09/0 eetfo zZ te9fo a2 4s0' 6zs‘0 00' Te1"8S9" 6s = Bsedcoq Oot Tet “8s9°6L = Z e590 00'066"S6L*9ET = UsOdsog 00' O16" 68S*yST = Bsodsog oo'gse'Let'es 00° 0z6"E62°LT 1 szr'0-| raat) z8s'o agytd Ayia | se8] 544 arta ‘ap | xe] nota =P ovsea | 32q] “peor |soasng {pyoedeg| oedea -931 gz| -0s| “9° az ‘senoy | 231 8T (9861) OID¥isa oAVITO OG saQdaCNT KOO 68 inteiras que Winger instalar ©, Isto pode ser visto vés das tabelas 5.14 a 5.21, Ne conting@ncias que considera Bo, Foran consiceradas en anes dois por ramos, intreduz novas linhas ao sistema que tambSu sio dadas pelas tabelas 5.14 a 5.21, Estas Gltinas tabelas, ne realida~ sental, Sie © inere de retracan a sefda final de cada expas enta o niicro de natrizes (923), onde seu elemento 8,5 repr linhas do tipo j, a serem acrescentadas no ramo i. 69 RESULTADOS TINAIS DAS OTTO ESPANSOES Tenens’ Legenda: Ix] Linhas acrescentades para sanar efeito de conting@ncias. Estratégia para o 1? Perfodo Estratégia para o 2° Perfodo 1979 1980 custo Global (cr$):131x10° Custo Global (Gr$):151x10° ta} 0 0 {1} oO 0 [ay 0 0 0 0 0 oO 0 0 0 9 0 a) 0 0 qa) 0 oO 0 0 oO 0 oO oO 0 0 oO 0 oO 0 0 O oO Oo oO 0 oO 0 oO 0 .0 0 0 0 {1 0 0 Tabela 5.14 Tabela 5.15 70 ‘tseratSyia para 0 3% pertodo userat@yia para o 42 pertodo ost 1932 6 6 Gusto Global (CrS):151x10 custo Global (Cr3):252x10 ju o 9 th ° 9 9 0 9 o 0 0 o 0 0 9 o 9 a 9 0 @ o 9 o ° o a o ° ° ° 0 ° o ° 0 ° 0 0 0 0 ° 0 a 0 ° 0 {1} 0 0 i 0 0 Tabela 5.16 Tabela 5.17 Estratégia para o 59 perfodo Estrat@gia para o 6% perfodo 1983 1984 custo Global (cr$):25: Gusto Global (Cx3):270x10° {1} 0 ° it] 0 0 0 9 0 fa! 0 0 0 © 0 ° 0 0 @) ° 0 a ° 9 aM 0 ° a 0 o ° 0 0 o 0 0 0 0 ° o ° 0 0 0 0 ° ° 0 {2} 0 0 qa) oO 0 Tabela 5.18 Tabela 5.19 7 Ustratégia para o 79 perfodo 1985 Custo Global (cr3):270210° ni ° ° at ° ° ff 0 ° 0 0 ° 0 0 0 i ° 9 (2) 0 oO (2. oO oO (1) 0 9 qa) oO u ° o ° o ° o ° ° ° o 0 ° ° ° o o ° (1) oO oO q) oO oO Tabela 5.20 Tabela 5.21 5.9 ~ Conclusdes: © processo de expans3o a curto prazo viabiliza,de una maneira econdmica, a capacidade atual de transporte de um sistema de poténcia 3 uma demanda futura prevista, Admitindo-se catelogado o programa fonte, 0 tem- po de execugao em um computador IBM 360/40 foi em media de 2 minutos para um sistema de sete barras e nove ramos. Acredita~ se que este tempo pode ser bastante reduzido pelo aproveitanen to por exemplo, da esparsidade da matriz do sistema, pela ra cionalizagao dos calculos da matriz invertida correspondente ao sistema modificado. 0 processo de expansio a curto praze pode ser usa do para o planejamento a longo prazo. Um algoritmo para tal @ apresentado no capitulo seis. Provavelmente a maior limitagao do programa seja 2 necessidade de interagdo com o planejador, onde por exemplo 72 © problema de econonias de escala e sintonia dos Gngulos de pe téncia deven ser cuidadosamente analisados. 0 mesmo se aplica ao problewa da estabiligade. vari ntados 5 aprimeramentos devem ainda ser imp ho programa, Dentre estes cituwos o edleulo de conzing@uetas me prévio de possfveis em todos os ramos a que exigira um ex desconexdes ao sitena, Tambén os custos podem cer mais preei~ 50s pela devida "nodelayen” de um maior ninero de dados. Pro poreionar una nancira de se entrar com Gnyuloz de poténeia pa ra linhas individuais ete. No mais, afore a indispensavel presenga do plane~ aliagio jador na adequada preparagao de dados, avaliagio e roa’ dos resultados, acredita~se que a téenica desenvolvida poder’ ser bastante itil a varias empresas de energia elétrica. CAPITULO 6 UN METODO DE EXPANSKO EM DIVERSOS ESTAGIOS CoM PROBLENA MES TRE DE CANINHOS NENIMOS EM ARBORESCENCIA F SUBPROBLEMAS DE BXPANSKO COM PROGRAMAS LINEARES. 6.1 - Introdugao: 0 nétodo desenvolvido no Capftulo 5 para mudanca de estado pode ser utilizado para determinar quais os acrésci mos de linhas comerciais que deverao ser feitos para que um sistema confiavel no perfodo t, se torne confiavel num perfo do t+ p futuro. Experigneias empfricas (15) revelam que @ vazoavel determinar tais acréscimos para perfodos distantes entre si até um maximo de 6 perfodos, a partir do que as apro ximagoes lineares passam a comprometer os resultados, A idéia de planejamento através de procedimento heurfstico em grafos foi utilizada com sucesso por Gonzaga (12), Acredita-se que a variante desta técnica proposta neste trabalho possa levar a resultados satisfatérios. 0 seguinte fato @ fundamental para justificar o procedimento heuristico proposto: suponha~se que o planejador julgue que num determinado perfodo futuro deverd instalar al ta capacidade num determinado ramo. Dessa forma, nfo sera con veniente instalar nesse mesmo ramo pequenas capacidades om pe riodos imediatamente inferiores, pois, se assim o fizer pode ra nao aproveitar economias de escala, investindo em muitas linhas "pequenas" onde se poderia utilizar poucas linhas"gran des" relativamente mais econémicas. A estratégia proposta pode ser esquematizada na Figura 6.1. Esta figura representa um grafo em camadas (pe rfodos) onde cada nd corresponde a uma determinada configura gio que resiste 4s exigéncias de transmissao do perfodo, sa c ro re > ro ® r® r® r® ~6 »@ r® r® ® r® r® @=2 Estado inicial efou final de uma expansae por iteragoes de Progra macao Linear (Bxpan 30 Incremental). O= Estado inter mediario de baixo custo que satisfaz as exi~ gineias do perio do, e que apenas por acréscimos, nos levara ao es tado previsto por expansao increnmen tal. -@ eo db e- 8 FIG. 6.1 Grafo de planejamento, cujos caminhos representam politicas de expansdo a longo prazo pesquisadas. 75 tisfaz contingéncias e nao est& superdimensionada. Este yra~ fo tem a propriedade de que qualquer caminho unindo a rafz a um nd qualquer do estagio final passa por nés que correspon ~ dem a configuragées que podem ser obtidas sucessivamente por acréscimos de linhas e nunca retiradas, Acredita-se que u- ma politica de planejamento nZo admitindo retiradas de linhas seja economicamente valida para o caso brasileiro, razio pela qual se restringe a osse tipo de estraténia. No grafo esquematizado da Figura 6.1, dois nds es euros, que estao num mesmo caminho @ sao adjacentes ou separa dos apenas por nés claros, corresponden a configuragées tais que a Gltima & resultado da expanso da primeira por iteraés de Programagao Linear (Expansao Incremental). Cada nd charo representa uma configuragao que pode ser obtida a partir de expansdo da configuragao associada ao nd escuro imediatamente anterior e que, se expandida, poderd chegar & configurayao oo a for~ respondente ao nd escuro imediatamente posterior, Des ma, os acréscimos de linhas que deverdo ser feitos para ob~ ter uma configuragao representada por um nd claro deverio ser um subconjunto dos acréscimos calculados por P.L. para asduas configuragaoes associadas aos nés escuros anterior e posterior. Se isto nao for possivel, o caminho @ automaticamente elimina do. 0 nétodo que se propde procura gerar conveniente- mente caminhos desse grafo e.associar a cada arco 0 custo aty alizado correspondente a uma expansao econdmica, segundo cri térios heuristicos, Primeiramente sa0 pesquisados os caminhos corres- pondentes a duas expansdes incrementais e, em seguida, pes ~ quisan-se os caminhos associados a trés, quatro, etc.,expan ~ sdes incrementais, A escolha de nds escuros intermediarios po ‘de ser feita ordenadamente, tomando-secs nds terminais de pe~ rfodos onde ocorrerao os maiores acréscimos de demanda, 76 Se nao for paralizada (por economia de tempo de ma quina) a busca de caminhos melhores, o método fornecerd uma po litica de expansdo associada a um caminho cuja soma dos cus ~ tos dos arcos descontados para valores presentes @ minima, No grafo da Figura 6.1 representa-se o nimero maxi, mo (15) de caminhos que poderiam ser pesquisados para um hori- zonte de planejamento de cinco estagios. Nas duas paginas seguintes mostra-se o diagrama de blocos da processo desenvolvido para o planejamento a longo pra zo. A expressao bit de caminho representa uma sucessio do ti~ po 0,1 que automatiza a ordem do processo de pesquisa no grafo da Pig. 6.1. Ler deman. das e gera- (goes futuras Exit@ \ io [> it de caminho? Fim ‘sim [tar bide caminho 7 — Ainda existe nd escuro?, [sim ‘Tome um né escuro e considere as exigéncias do pattodo correspondente Calcule expansio incremental, determainando as linkas a sorom a- ‘erescidas para se obter a configuragio da rede elétricaassoclada 20 nb escuro tomado no caminho pesquisado no grafo de planejamento, Crie uma PILHA P(K) ascociada a cada arco da rede com ele- ‘mentos correspondentes as linhas de mencr custo. ‘Tome o primeiro né claro do caminho escolhido, ainda no con sidorado, Teste a seguranga da configurap3o associada a0 nd_an- terior quando submetida & carga presente. ay < Up S By inclu. sive.om «-contigéncias? FIG 6.2 Associe ao né cla- ro tomado, a ulti sua configuragio testada, © ‘Ordene cs ramos dé L maiores sobrecargas Tome 0 ramo Kdo topoda PILHA B Caleule Wy, da nova cconfiguracéo ‘A PILHA P(K) esté Nao PILHA B std vazia? Acrescents no ramo K a linha correspondente ao topo da pilha PILHA P(X). Al tualize esta pila. Contabilize no custo do caminho, o valor presente do seu custo, FIG 6.2 (CONT.) 78 Caminho abandonado 79 6.2 - Conclusoe. © problema de planejamento da expansao de uma re~ de elétrica est fundamentado no sub-problema da expansao in- cremental. Este problema parte de uma rede que satisfaz as ne cessidades de transmissao atuais e determina qual a politica mais econémica de transformagio da rede a fim de que ela satis faga exigéncias especf{ficas de um periodo futuro. Neste trabalho desenvolveu-se experigncia computa cional para um método que parece eficiente na solucio deste problema, Alguns aperfeigoamentos, podem ser introduzidos no programa desenvolvido, possibilitando sua utilizagao no plane jamento de grandes sistemas a razoavel custo de maquina, £ undnine a opiniao de que a solugio de um proble ma de planejamento a longo prazo desse porte exige grande in teragZo do planejador com o computador. Parte desta interagao pode ser automatizada, donde os enfoques de Programagio lleuris tica que ultimamente t@m sido bastante aplicados. Aquié propos th uma forma de se resolver o problema de longo prazo atra~ vés de diversas expansdes incrementais dirigidas por um proces so de busca de caninhos num tipo de grafo estado-estagio re~ presentativo do problema de planejamento. eartroLe 7 BIDLLOGRAFIA ALVARADO, T.L., Optinal Planning of Power Systens, Docto~ gan, 197 ral Thesis, The University of ‘ich: 2. BAUMANN, von Rs, Automatisierte Migitale Netzbereehnunz, Elektronische Rechenanlagen: 2,(1960):75-54, 3. CARPENTIER, M.J., Contribution a L'ftude du Dispatehin 431-447, Aott 1962, feonomique, Bull. 4. CHIANG, A, Fundamental Methods of Mathematheat Eeone N.¥,, MeGraw-Nill, 1967, DE SALVO, CA. and SHIT, I.L., Automatic Transnission Pim ning with A.C, Load Flow and Incremental ‘Transmission Loss Evaluation, IEEE Trans, on PAS: 84, 1965. DONHEL, H.W. et al, Further Developments in Newton's Winter Methods for Power Systems Applications, IEE. Power Meeting, N.¥., 1970, Paper 70 CP 161 - PUR. EDELMANN, H., Berechnung Elektrischer Verbundnetze, Mathe~ matische Grundlagen und Technische Anvendungen Verlag, Berlin/GUtingen/leidelberg: 232, 1963. )Springer- RVELT, Fei. Investigation of the Appli 6, ESSER, W.F. and WEST cation of Heuristic Techniques of Transmission Planning, Power Industry Computer Application, Flérida, 1965. GALLOWAY, C.D. et al., Generation, Transmission, Planning and Economic Evaluation, Proc. Third Power Systems Com~ utdtion Conference 2, Rome, 1969. ‘Io, le 13. lhe 15. 16. 7. 18, 19, 61 ion Hotwor: Extension ust GARVER, IL. Travanis IEEE Trang. on PAS 29, 1970. Progr GAUSSENS, P., Méthodes pour L'étude de Réseaux B'éne cité, Tone 69: @nérale de L'flec flectrique, Revu 37 388, Juillet 1970. GONZACA, C.C., Planejanento Otimo da Expansdo de Sistemas de Transmissio de Poténcia, Tese de UPRS, 1973, utorado, COPPE, GRIFFITH, R.E, and STEWART, R.A., A Nonlinear Programming Technique for Optimization of Continuous Processing Systems, Management Science: 379-392, Vol.7, July 1961. WU, T.C., Integer Vrogramming and Networks Flows, Addison~ Wesley, tlass. 1970. HALTENBACH, J.C. et al, A Mathematical Optimtzation Tech nique for the Expansion of Electric Power Transmission Systems, IEDE trans. on PAS, 99, (1970). KALTENBACH, J.C., Problems Relating to the Optimal Planning of Network Capacities, Doctoral Thesix, Stanford Univer sity, August 1969. KNIGHT, U.G., Linear and Dynamic Programming Methods in The Planning, Design and Operation of Electricity Swply Networks, Ph.D. Thesis, London University, 1967. KNIGHT, U.C., The Logical Design of the.Electrical Networks 33, 1960. Using Linear Programming Methods, Proc. IE KNIGHT, U.G., The Use of Computers in the Operation and Control of the Central Electricity Generating Board's System, P.S.C.C., Rome, 1969. : 20. 23. 26. 27. a2 and Mathewaet KNIGHT, U.C., Pover Systens nyines Pergamon Press, 1972. LE DUC NAS and “TORRISAN, Simulatiag the HEEect of nm Lead Flows, Proceedings 62, Yuvber 10, Qetuber 1974. Hetwork Guanges in Power LEPECEI, J,, Cong. Eeon. de Alcernativas en Projecos de Janeiro 4): de Energia tlgerien, Eng. Rev. Dra 19-25, set/dez. 1970. Economie Comparisons in Planning for lect 593-605, Vol. 117, NORRIS, 1 reh city Supply, Proc. IEE 1970, ORIN, sC., Sparsity Techniques ju Power Expansion Planning, Large Space Sets of Linear Equations, edited by J.K, Reta, Acadenic Press, London: 219-230, (1971). PUNTEL, U.P. and FISCUL, R., Computer-Aided Design of Blee tric Power Transmission Networks, IEEE Winter Meeting N.Y., Paper C 72168-8, RYMAN, J.E, and LINDSWOLM, G., General Expansion Planning, IEEE Trans. on Power Industry Computer Application, Pittsburg, May 1967. STAGC, G.W., EL-ABIAD, A.H., Computer Methods in Power Sys~ tem Analysis, McGraw-llill, N.Y. SIQUEIRA, Il., Fluxo de Pot@ncia pelo Método Aproximado,Mun~ do Elétrico, SGo0 Paulo, (160): 22-24, Janeiro 1973. sToTT, B., Effective Starting Process for Newton-Raphson Load Flows, Proceedings IEEE, Vol. 1118, N@ 3, August 197i. a3 30. WIYSONG, T.t., Conputer Program for Automatic Transmission Planning,IEL: Trans, on PAS 04, 1965, APENDICE 1 Sequéncia de estudos relativos % operacio do Sistema Elétrico Britanico. Vé-se que o fluxo de poténcia em corrente continua esta presente em aproximadamente $02 das _etapas(*). com antec Estudos inalidade éSncia de] realizados 2 anos Avaliagio do segundo pro- ximo inverno, incluindo emergéncias principa h F anos Idem do segundo préximo verao. 1 ano ; E.| Avaliagdo mais detalhada do primeiro préximo inver 1/4 até Analise para estabelecindt 3/4 ano to dos planos de manuten= gHo e construgao dtimos. L més até |P.D.; S.C. Avaliagzo de combustivel, 2% anos custo de produgio, etc. 2 ate 6 |P.D.; D.C.; NF. Estudo das condigoes pre~ semanas vistas como criticas para as proximas 2 a 6 semanas. . semana |P.D.; Estudo da situagdo de de- manda maxima para a sema~ na seguinte. 3a 8 P.D.3 OT. Primeira avaliagao dos flu dias xos inter-Greas com fina~ lidade de controle. a 3 |P.D.3 A.C. Estudo das condigoes ‘de de dias mandas max. é min, de fim de semana. Loa 3 |P-D.y DiGos NaF. Idem dias (4) Fonte: Knight, U.C,,,The Use for, Computers in the Operation and"Control of the Central Electricity Generating Board's ‘Sys~ tem, P.S.C.C., 1969, Rome. ‘ ee com antec: déneia de Estudos realizados Finalidade Estudo das condigoes gorais do dia seguinte, incluin~ do avaliacao dos Eluxos naj ximos. Segunda avaliagao dos flu xos inter-Jreas, Avaliagio final dos fluxes inter-areas, Ajuste dos £luxos inter~ areas. Instrugoes de chaveamento,| instrugdes gerais de des~ acho, LEGENDA 1 dia PLD; Dees NAF. dia Ot. 4 voras [P.D.; 0.7.3 5.6 2 horas |P.D.; 0.7.5 minutos P.Q= Previsdo da demanda D.Ga "D.C. Load Flow" N.F, = Nivel de faltas A.C. = "A.C. Load Flow" E, ¢ Estabilidade O.M. = Otimizagao da manutengao S.C. ¢ Simulacao de carga O.T. = Otimizagao dos fluxos inter-dreas S.C. = Escalagao da Geragao G.L. = "Generation Loading" 36 APENDICE 2 A.2.1 - Formulas basicas para o calculo dos fluxos de poténcia nas linhas. Origem da expressio capacidade. Vamos considerar as fdrmulas basicas que dio os fluxos de poténcia ativa e reativa através de uma linha unin do os nds i e j genéricos, representada abaixo: Raj Jig 4 Estas sao obtidas a partir do balango de poténcia num nd gen3rico, Considerando apenas o ramo ij temost * si : 7 Vi Yon * [a.2.2] i - ondet $8, = Poténcia aparente 1iquida injetada no nd i IG z e Rey SX; Je, Ivile Je; = i ely, V5 | A e : Ry; ii i cosé;, = send; , 45 1233 ij Z51 il e 0 asteriseds indica complexo conjugado. 37 1} 0s valores definidos aci~ Substituindo en mae separando as partes reais c imaginaria, chegamos at Ivilvyt py = — + sen(mi- 0; - ie et ij ap As equagdes do fluxo de poténcia em corrente alter nada traduzem a lei de Kirchhoff,da conservagio das pot@ncias ativa e reativa em cada né do sistema, Assim se a @ 0 conjunto dos nés ligados ou adjacentes ao nd ie sendo no nimero total de nds,teremos o conjunto de 2n equacgdes para analisar os £lu~ xos desejados, ou sejat Wyle! a |z sen(8 ial A fim de chegarmos & expressio da capacidade de uma linha, consideraremos apenas a primeira equagao do siste- na [4.23] acima com a suposigéo de que todos os médulos das tensdes sio iguais entre si, isto &, supde-se a existéncia de um perfeito controle de tensdes nos nbs. sends [a.2.4] 2 Ivy] 4—-sen6; ial cat [oen(8,-0,)- cos8, ,-send ;,.+ 608 (95-04) ] +) [a.2.5] Onde substituindo os valores de cos6;, ¢ send; io io bem como fazendo sen(0,-0,) = (0;,-0,) vem? [a.2.6] Levando em consideragio ser o desenvolvimento se~ gundo a Formula de Taylor da fungao cos(x) com a formula do resto de Lagrange tal quet x2 cos xm b= Gr teen Es fa.2.7] com £ entre 0 e 1 vem, desprezando © termo de terceiro grau: (- cos x) % 3 [a.2.8] Resultado este que aplicado em [a.2.6] fornece? onde o primeiro somatériorepresenta poténcia ativa transferida de i para a enquanto o segundo representa as perdas ativas. Desta equagao [A.2.9] so deduzidos os modelos exis tentes para o cdleulo dos Fluxos de poténcia ativa, Ambos des prezam inicialmente a parcela correspondente is perdas. Primeiro tlodelo Este caso, utilizado primeiramente por Carpentier (3) tem sua precisdo em relagio ao modelo em corrente alter nada indicado em ( 15), & obtido desprezando-se apenas os ter nos em (0; - 0,)” em [A.2.9]. Assim ficanos com: 2 Poel Wigl” Xe - a) [A. 2.10] Ariat atl a nae is on ou com a definigado dada para capacidade de um amo, eq.[4.2], vem: [a. 2.19] Segundo Modelo Este @ obtido do anterior quando fazemos a consi~ deragao donde: : e) [a.2.22] A razao para o nome modelo em corrente continua vem do fato de que o fluxo de poténcia ativa entre os nos iej pode ser considerada com uma corrente que fluindo através de 2 ia! (Co; ~ 0,) sua diferenga de potencial causadora. tet 2764 um elemento resistive de valor [25 4/°/(|VjqiX:_) bem em f ari DICE 3 Algoritmo para o cileulo do fluxo de pot@ncia em eorrente con tinua Wosso objetivo @ descrever a mecanizagae dos cal- culos relativos 4 solugio do sistema deemagdes fA, 1) que consiste a priori em: conhecidas as injegdes nos nos Py isl, +, @ as capacidades y,, dos ramos, determina pede Vij inar os 0, + 1, bem como os Gngulos de poténcia ¥.,K = 1, ...., F dos ramos. Para isto vejamos a aplicagio da exprossao [A.2.9] aum nd genérico i do sistema (Fiy.A.3.1). FIG. A.3.1 teremos: 0 d 1 Youn O47 ou * Ven) Gq cree 7 Yan 0 que repetido para os n nds fornece o sistema de equagdes: {a.3.1]} onde |Ple {6| sao vetores coluna de dimensao (nxl) tendo por elementos na posigao i, respectivamente Py e Oe Por sua vez jA| @ uma matriz (nxn) de estrutura exatamente idéntica a ma- triz admitancia, ou seja, seu elemento genérico Ag; @ tal que: 0 fato de termos desprezado as perdas e consequen temente JP, = 0, mostra que a matriz |A| @ singular e cujo determinante caracteristico @ da ordem (n-1)(*). Isto equiva le dizer que um dos 9; pode ser arbitrado o que @ feito em ge ral considerando um no como referéncia, e para este no atri- buir um % = 0. Chegariamos 4 mesma conclusao se partissemos do ponto de vista que em nosso sistema [A.2.9] as variaveis ¥;5= =(0,-05) apenas aparecen na forma de diferenga ¢ que tornar ny Jo o angulo 0 no nd de referéncia equivale a diminuir de um ms mo valor todos os denais angulos, () Quando o grafo do sistema @ conexo. 93 Como vimos a matriz {A! possui a mesma estrutura que a matriz admitancia e por conseguinte sua obtengio pode ser felita através de uma transformagdo linear (27). Para tal defi- nese a natriz topoldgica !if! de elementos 0, +1 @ -1, obtida a partir do grafo do sistema orientado arbitrariamente, e com elemento genérico M, tal que: +1 seo nd i & origem do ramo K Muy = 9-1 se o nd i & extremidade do ramo K K ps oy © se o ramo K nfo € adjacente ao nd i. Assim: 4.3.27 onde a matriz [diag y| & uma matriz diagonal cujos elementos ndo nulos, Y,., sao respectivamente as cpacidades dos ratios ini cialmente numerados de 1 até r de uma maneira arbitraria. Levando em [A,3.1] © valor da matriz |A! dado em [A.3.2] obteremos: le] = [al.faieg y]. (M!T fo] [a.3.3] 1 r 1 dond Jol = [Iuhlaios y|dut [rt [a.3.4] De posse do vetor |6| , para que possamos calcular os fluxos nos ramos @ necessario que se calcule os seus Gngulos de potencia Ys Para tal, levando em consideragao que a matriz |u| caracteriza topologicamente nosso grafo orientado, temost ly] = IM]? + Jo} [a.3.5] 94 donde facilmente deduzimos os fluxes Ty nos ramos: It] = fdiag y! fv! fa.3.6} i trl = laiag y{.!ult]o] {a.3.7] APENDICE 4 Listagem do Programa Teste OPTIONSCMLIND ye “t Jee PRACEOU: PHINTHO, AJUDAI ELE RON wt ALOR y TAL GLP, TOPO) RAND, MHL Shae 1! t eel ieee Same S22 i a5 an | 2 Seeaece Sele asnmeanaso. SAR SESSA a eC eee eo ee s SARE SSSEGE POSE Sena ISS Bia ee oe esos bh eGkeZOSQGS eam PURO ARERR FASE DRE ASI BAA coe gh OL EMER meme tn oS IIT One SeOS eee ae CLO C aS UREA el SL IES ARERR SERA ROS Cn iE A eG emmy en ee SURO Bea ere BOSSES Sree Rare saan Se R Ae REO See eee ee ate Seer ee SMA OSK OVA y SSR CCS STS ames eet oo sa SySSOES SSSR SS SEESOT LER A SS BaUSESSS a i goo a88 Een & t 1 TO. BID (COLUMNGL) 9 FOB): ZF (320) Bre 1 TO KK))CCOLUMNEL) pLOF (4100096 ui U ACL) aLTE UY) (COLUMN LD s2F(1092)) 96 ) ) IDA DA ROTING AKBK X#) (PAGES Ald © 2 2 3 ZF & e B 1 Nit Ly « EO TTTAB IT 100 _ i a BSCUAaRLESKVSseG TN BS Se Se pean ene ELAN SOD ae SELSERATISSERAESLS LS Z SoxSSRSIESSAASe tA YE 4 EUSA xnn Zotar lna SS Sag TS eS LGRANS ERS EEE TCS RES Bencc) WensGee et SECTS PoC REGIS Zes4hS BREE EBRORS ZEN ESS ne END a4 : f25 55259 Zacse ROOTING aN ODS ape a ait NeePRICEOURE OPTIUNS(METNI SOLUSNOL) ZF 15 Bae 253 OA POTINE CAPACT a0 | (PAGE 1) Du vel TO KRY CCOLUNN CL)» Ane VohT 2d dee KOTINA DAGAPS %8)(PAGENAI Ss LTO KD TC COLUMUELD TOF UL2 940) a6 KCQ)+8PS7 OR PSICT) LT BK(L)-EPSE THEN GO TO FORAr. USB RRL S SENSES ioe JF CONTIG=S THEN DO. PUT EDATATAETHMMRS IE PHGEs Ady 6 Di 2st TH Ke pur pert tol LTAnctas) (eKdPt3) 93 ND GOTO Fbiy. ENDy« SDP P EP pobUWUUNEUMUNNVVUNN Rix M(CONTIGEL),2) NE D THEN MALOR=1y 6 De manne CGuNeeoe NesPROCEDURF OPTIONSCMAIND so STMT. 58 como one se noe: wai eid anita gugepenserassoymnsaaee: LEN. sPRATEDURE OPTIONSUMATND so NX OSTHT END. FID e Lye APONTATK=1) 96 AGCAPUNTACSI) THEN 0006 st Bos i DIEST( RAND #24306 7#DIST (RAMI) Dy Live ACRESCENTAR L. COMERCIAL" sRAMOD =LI/OIST(RAMDD 6 {RAMGI/1090 VyCOCLD) (COLUMN (1) 9F (71g XCL9) SFG Ea) De GBI(SKIP(3) sFUSN ee DRAMA SRE OTN BHATT OORDE COLES Smeqommmenones Sain SOS AN SAIN ) PING sPROCEDURT UPTUSUSUMAIND so STMT bh 1 TO TALDD (SKIP (39, 3F IS) Dye Vy2FULS SDD ne 1} =GAMAR( RAMA) 4¥(JIFGAPKML I I/DISTOR, 3 2 a eos 2S cs a co ERE er OE B25 S = 5% 32 8 = are FB 2 3 aTeéRaa OF = = 2 Gee 20GS a: 3 4 LTS os a 2 oa5 Es: 5 3 Ze ce Ft 3 26a s x AAS Eos Sia atte a 3) tl a aS = = ao zz 3 =6 S38 3 =e a Ln 5 3S Ba 3 2 23 = fSe USaaez55 age on soomameneenonamsoreccn RAAWANSMAMmaAMMME Soo een enone ry ) PRICTOURE OPTIONSC HAIN) 5 Lire 7 AMS T CLYANTK Ls J) AGAPKAISD/DST Dye NOTHIN TF KJ(CONTIGHI) NE ONY THON BUSRUNTSELERSENLOS "S SEE Cobes SSMETe SAINI TTOEORT ORE a 1 1 L 1 r 1 L 1 1 1 1 1 L 1 r 1 r 1 1 1 r 1 1 1 1 1 1 L L Y 1 1 1 1 5 1s . i UK D+ENBASE Os KI FUCK 3 HO gs ‘ : Foo yeh TO Wyma s 188 Do J2. TO Atim1ye 5 NiaASEC Ly JJ SURUXITIAVE SD oe 6 ENDs 1 END es 200 TEL TO Naty. 5 Bd Jz TO Minis 4 D5 Ke1 To AMely. EN e ePKICEOURE OPTIONSCMAIND » 6 N STMT 198 APBASE a SD=XLBASE(T 1S) 481 8AS ECT KI AINDASE (Kr D9 6 9 END)» 1s7 + END 6 198 END ee ige 200 OWN Lee 201 =1 1) Tiled ye 252 VAD (UD =VEKIAINGASE (Kad) ae ~ 808 END + 20. 2h 206 207 28 209 2 2 313 21é B18 218 VF 1B 212 Ban ZL ter fSh"T9 Teles : 2 3 POU TCGAPKACL bg LTE (CIV (COLUMNCL) p2FCL0 22) De 1 IN Lys T EDETCCAG Lig J) DO J=L TI KKIDCCOLUMN(1) sLOF (3,006 * . L'To KKee F ADCTIGESTUD) (NTR (Ly J) OD J=1 TO TALID(COLUMN( LD, FIS)y 3FCZN I o6 “PRIN | PAICEOURE OPTIOHSEMAIND « STH LN RoR au ; aa 2 as z sz i 3S 22 2 2 8 23.8 g. ? 23°: Ef = 33 5 <3 a ese = 35-5 os Og giz ARES z 822% 7 7 tet S08 z Som 5 S38E z gas \ Aan 2 ° pelea Ponce a eee 4 aE 6°33 e < g Demme oNaronnm. RAMAMMMA MAAC eee NANAAANAIN SAINI DURE OPTION SCMATN) 6 PRIM. ePRIC STMT N L to “= ta : os z ae Fd oa 3 me 2 aot z = = z 7 us z Ea 3 a = - i 3 4 I asa oc 23 = Eas = S20 aeons bez e° Gz we Ble. E FEwt a ae - 542 Pore ee aa: st ese eB mS. 3 zy a ln Zz ay SRBC AMET mn SOSKRRRARR awa NAAINIAINAINIAAINIAINUAIA anda i! tlre Le EL Mit s dsc USTo#viT d™CC(1F1) Me CODEC (BASE (J) DEENBASE (Jy) ee ORSON Suro are ain QRBETTS RTT RTOS ANNAN AINIUAIAISIUNIA AD PPRIN. PSACHDUPE OPTINS(MATIDs LN STMT 394 Mh inact 305 1 Mee BVePh TRIS Uy TD CLIHPROVG One DR IIRS ~92x Lr mintag THEN Bb fea THI GO TO_ABC ss RA Ie Sop g PROTONS BouSS22EE 75 eo oe, So 75 eee ses ecea mares PRIN. sPRICEOURE OPTION SC MAIN] Lob STMT SABARR ACT) 4YNBASE (1s JD BACIINGD 96 Aye SHhSRRA CUD 4INGASE (TAK) FB CK) so ACT) /SBEREALTD ge T MINING THEN DOs. 8 Me oPRIC LT RY STMT n BE eSB, J) HABAREACT 9 " BA (Ky J) a6 ASH = g g DEMRUR UT ANG (Kad dae J ensielt SENS Tet BUT SDHPST CD) oe Je BIN, ePRACHDURE OPTLINSEMATN) oe STMT. N H+) re AG" YuEM Ty THON De THEN i Hye FRED E (21) i MONSTo aM FORTS me ou SNS YAIRIS RA meg AM TRENT SSSTSS SSIES SSC V ST SE SES ADA NO PLD (PEGE vii, SIN, ePRIGEDURE NPTEONS(MAEN) ge E21 ty Mrs wisdexterd dy. ApEQLOG) ye bur corr (tw! GOT FIM TWA SULUCAD VEAVELYD (PAGES AD 6 NOWHYLECAZ Dy 6 "fo 4 Way Le (a3) L=BASECILY THE END. NO PLYD(PAGE: Adee SeeS Oo RO eDe. SEPERS LAM a Pura: LINs sPRICEDURE OPTIUNSCHAIN IT re NO Jel TH NNSLee an DI JEL Td Keys HGLCT STEAL JIAGAMAL DD Se ) LLIMITADA NO CALCULD DL PSE*DIPAGE Ales 2e)) wheP (Lane BUT_EDIT('NAD HA SOLUCAG VEAVEL'I (PAGE Aly « GO TG FIM. END). RIN. @PRACCDURS UPTIONS(MAIND ys NSIT geen "FO M WHYLECAB Dy JLP THEN Pianos c 7 SbtT NAD CH) Ad Fil ENDy« & 5

Você também pode gostar