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O proceder da pesquisa: quais as relagies entre problemélica, dissertagéo e corpus? ‘Veronique Dahlet Laboratirio Corpus: fontes de estudos da linguagem Universidade de Sio Paulo USP) Constiuis um corpus procede de uma metodologis, ou mancita de proceder". Ora, cats vasia em faneto dos tipos de pesquisa que podemos, mou ver, reduzir a tas categorias| prineipalmente: 4 pesquisa projetiva, a pesquisa confirmatéiac,enfim, a pesquisa inovadors, "A pesquisa pryttina diz respeito a disciplinas tais como a fisica (por exemplo, a8 éncias da tert) € a qoimicn (bioldpica notadamente)y cla é para. retomar Einstein ‘aucterizando seu proprio método, condazida ao mesmo tempo pelo cilculo © pela imaginacio ¢ se desenrola ao longo de décadas, até a descorberta de um dado novo que tedefiniri profundamente a disciphina, Esse tipo de pesquisa, entender-se-d sem dificuldad, ‘io € aplicivel s ciéncis humanas ~ no que conceme a nds, 4 ingistics€ literatura qu, por natureza, sio evotutivas ¢ is quais convém, cm contrapartia, as pesquisas eonfizmatérias einovadoras. 1. Defino # pesquiss snfiematina como aquela que tem como objetivo analisar 0 produto linguageito Qtesisio ou alo) sob a hur de uma teora ji legitimada na comunidade cientifica € econihecida por scu porte epistemoligico. Nesse caso, a busca do coxpus fica estretamente determinada pelo teor do discurso te6xieo sobre © qual se apoia a pesquisa, isto é eonvira Tetrat #21 ~ Corpus Analise de Dados € Cultura Readémica eF qualquer corpus em que conste uma alta freqiiéncia de fendmenos dos quais a teoria da conta. Limitando-me a um sé exemplo, relito 2 semidtica como foi formalizada por Greimas; singularmente, av quadrado semitico cujos percursos entre contritios e contraditérios permitiu entender as relagdes profundes que, na superficie do testo, orgeniam as zelagdes € 0s valores entre 0s objetos (no sentido légico da palavra) do mundo, Depois da publicagio de Du Sens I, Du Sens He Du Sens Il, um mimeso impressionante de disseracées de Mestrado e de Doutorado se propuseram a aplicara teotia gecimassiana. Eo que entendo por [pesquisa condirmatéria, pois consiste na aplicagio de uma teoria a um corpus constituido para este fim, Hssa estentégia cra geralmente uma alternativa: (@ 01 0 pesquisador se limita ao puro exercicio de aplicagio e, para isso, se esforca por submeter, a qualquer prego, a anise dos fenémenos do cospus a teoria em questio, ‘mesmo s¢ for preciso deppeneberos que nao se conformam a ela, (8) 00, se 0 pesquisador constatar uma falta de conformidade total do corpus tcoria de partide, esse segundo termo da altemativa, por sua vez, gora uma nova altemativa: (b.) ow o pesquisador chama uma outta teoria como eomplementagio & primeira; (b.b) ow chega a reformular parcialmente 2 teoria (eia por aceéscimos, seja por uma adaptacio mais, livre), ofientado pela materialidade do produto linguageiro, ou seja, pela materialidade do corpus. Dessa altemnativa (a —b) decorrem procedimentos no recorte do corpus. Com eftito, no caso (a), 2 constituigio do corpus oper uma montagem seletva, de tal modo que o corpus. constituide tomna-se exemplar por ter sido cortado, por assim dizer, sob medida, No caso (b), perecbe-se que © corpus deixa de ser considerado meramente comprobat6rio para tornar-se compleso, afista-se do estatuto de processado para aproximarse de uma fungio processadora. Essa modificagio no trtamento do corpus nos leva a0 terceito tipo de pesquisa, qualficada por mim como inovadora 2, Entendo por pesquisa inoradons aquela que tenta conseguir, 20 longo do seu percurso, mmancer uma dindmiea daldgiea entre os pélos, sendo eles 0 abjeto da pesquisa (sua proposta), © embasamento te6rico © © compas, tanto do ponto de vista cronolégico quanto do hierérquico. Fntretanto, antes de ir mais adiante, cabe, primeiramente, lembrar as fungSes respectivas destes trés pélos e, em segundo lugar, distinguir as motivagoes iniciais que levam & pesquisa 2.1. O objeto da pesquisa se desdobra em dois momentos, O primeito concerne a problemdtiea, 20 passo que © segundo momento consiste em delineé-la 20 longo da disscrtacdo. Entende-se a problematica como um conjunto de indagagées cujos elementos so ligados, e & justamente essa Tigago de elementos que orientara a dissertagio, prefigurando as «tapas do seu desenvolvimento, Por sua vez, 0 embasamento teérico tem a fangao de assentar ‘0 objeto da pesquisa, ou, em outeas palavras, de ligéla a uma claboracio conccitul, pois a0 Iaveriavietude alguma em uma andlise rigorosamente singular — se admitirmos que isso possa existir, ov seja, que ago levasse nem a uma representagio integradora, nem a uma possibilidade de teiteragio/generalizagio, Fafim, o corpus se apresenta como materialidade que & necessirio fazcr significar, destacando-se do pano de fundo composto do enurceruzamento da problemitica com a teoria. Por mais ésquematica ¢ is vezes redutora que seja, esta apresentagio mostea em que medida 05 caminhos procedurais trilhados em fungao do sipo de pesquisa regulam de aantemiio 0 jogo entre tcotia, projeto de pesquisa ¢ corpus. No entanto, outro aspecto a ser Ts ‘Peogramia de Pos-Ciadaagao em Lets - UPS contemplado em zelago com o compus diz respeito iquilo que leva a iniciar uma pesquisa’. A nese de uma pesquisa parte ques da seducio de uma teotia, quer da seducTo de umm corpus. 22. No caso da sedapio de wma tors, wata-se de despertar uma seducio seativa, propiciando uma investigacio mais rica do que na pesquisa confirmat6ria. A dimensio reativa Consiste em formulae uma série de indagagdes propiciadas pela teoria; essas vém nortent, num primeiro momento, a constituigio do corpus. Dessa forma, a problematizacio toma-se 0 campo de dislogo entre os demais pélos: é nesse quadro que © corpus ¢ dorado do seu pleno papel. Com efeito, € teoria o que ji esté sedimentado, ainda que no nivel conceitual, #0 passo {que 0 compus é um objeto vivo, opondo sesisténcias, nfo 6 para seu estabelecimento mas também, quando ji estabelecido, percebe-se 0 proprio estabelecimento interno em processo. ‘sso porque 0 corpus, mesmo acabado, nio deixa de ser uma formacio discursiva, ela mesma inserida auma rede de outeas miltiplas formagdes discursivas. ‘Assim, no caso da sedugio de uma teorla, reste montar o corpus (sobretudo em lingitistics). Como proceder? Pois, antes de construtlo, tata-se de concebé-lo, Ors, conceber nm corpus significa doté-lo de uma direcio, sendo esta pressentida pela teotia de referéncia ¢ definida pela problemitica inicial. Em outeas palzvras, convém chborar detalhadamente um _proocoln de pesquita cuja func & explicitar por extenso 5 cuddes de prodasio do determinado conpus a see consttuido. Exemplo 1 Fai entusiasmada pela interaeio verbal {teoria fonts), que chamow minha atengio sobre 0 fito de que hi situs Linguageiros quase obrigatdrios para abir/fechar um didlogo, entre 08 quais as formulas de polider (das formas mais breves como bem dia / até lg, por faver / sbrigads até 28 mats longas/iaventivas inesperadas etc). Desta situagio inicial decorre, em cascata, uma série de perguntas/escolhas, de certo no de mancira andrquica, mas sim jé fgrupadas em fangao da minha bipérese de partida on, até, apenas de uma incuiglo (seja qual {or, sio premissas da problemética), de tal modo que so exclufdas aquelas logo pescebidas como nio pertinentes?, Assim, para retomar 0 exemplo, posso fazet a hipdtese segundo a ‘qual, apesar da forte previsibilidade decorrente da forma ritvalizada das trocas polidzs, existe, na verdade, umm nimeto significative de didlagos em que 0 roteto escapa do experado, ou se, ‘mesmo dentto dos segmentos mais rinuaizados nas tocas verbais, se encontra um grande mimeo daquilo que podemos chamar, genevicamente, de desvios comunicativos, o que ako deixa de chamat a stencio. indice de proximidade, ou, 90 conttico, de afastamento entre os interlocutores? Manifestagio de poder, seja ele social ou imagindtio? Acideate comunicativo catacteristico dos mal comunicandoe? E.'9 que 2 andlise do corpus demonstruri: no momento, trata-se de refleti sobre as condigdes da sua elaboracio, ot seja, sobre © protocolo de pesquisa Este poderia se apresentar da mancira seguite: = sabendo que se trata de teocas orsis, definir se 0 compus sexi coletado a partir de trocas implicando a presenga fisica on nfo, como é caso do iclefonerna (dando continuidade a nosso exemplo, vamos escolher as trocas com presen fisica}s = sabendo que o assunto diz respeito as formulas de polidez, os locsis de coleta serio preferencislmente locxispibliens ¢/ou insttuicionais (por eazdes evidestes se descastam locais privados), entre os quais, por razées de tempo bem como de diversidade potencial da ratureza das formas de polide2, € melhor escolher locais tas como uma drogaria ou uma padasia (para nosso exemplo, uma padata). Tetras # 21~ Compas: Andie de Dados e Cultura Academica 128 = E preciso, também, determinar © tempo reservado 4 coleta do corpus, ou pelo menos fazer uma previsio. Isso remete & questio da dimensio quantitaiva de um determinado corpus: hé, de um lado, um patamar aquém do qual ndo se consegue uma gran satistardrio de sistematicidade, ou sea, uma taxa satisfatétia de reiteracZo do(s) fendmeno(s) analisado(s) ¢, de outro, um patamar além do qual 2 sciterncio nfo traz mais informagdes ovat. Exemplo 2. Suponbamnos que a pesquisa pretende analsar as férmulas de polidez entee dois paises/doas culturas: os protocolos de pesquisa devem ser idénticos (por exemplo, no se poderia comparar um corpus coletado nur pais, num momento proximo do Natal, enguanto a elaboragio do corpus acontecer, no outro pais, num momento qualquer. Assim, em todos casos em que 0 corpus comporta visios objeros Enguageios, sua validade se consegue através da homogeneidade de geracio dos mesmos, Outto exempio; tratando-se de textos escritos de alunos da quarta série, por exemplo, o conjunto de redagdes deve pertencer ao mesmo tipo, jé que diferem, em fungio do tipo de texto, as marcas enunciativas, bem como as estratégias redacionais globais. 2.3, Diferentes «fo os primeitos passos do projeto de pesquisa esbogado a partir da sedugio de un corps. Esse caso concerne macigamente aos estudos lteritios: um autor me seduz, ou uma das suas obras. Decido consagrar meu projeta a esse autor: sendo esta a escolha, convém entio emitir uma problemitica, que decorre em geral daquilo que me seduziv®, Na verdade , trata-se de converter num corpus um objeto linguagciro cuja finalidade cra evidentemente de outra natures, isto 6 de natureza estéiea (am autor nfo cria um compas, mas sim uma obra). Esta conversio procede da seicgio, dentro da obra, dos fenémenos, ¢ somente dos fenémenos, suseetiveis de caber na problemética. O mesmo acontece quando so abordados varios autores igados por uma problemética unificadora Percebe-sc, entio, a diferenca no procedimento da construgio do corpus em relecd0 com o primeiro caso acima comentado. Com efeito, quando parte-se de um {ou vatios) textos) preesistente(s), 0 tatamento deste(s) @ dirigido pela preocupacio prioritaria de recortar uma forma a parti da forma global da obra (@ justamente isso que faz com que tal objeto Hnguageity, inicialmente com o estatuto de obra Iterivia, mude de estatato tornando-se compus). Fo corpus adquire validade quando os recortes deixam transparecer, dentro desta forma, aquilo que tem viewde de um sistema subjacente (seja pelo jogo de analogias, de semelhangas funcionais ow inteapretativas percebidas, além -ou apesar- das diferenciacdes de superficie; seja pelas repeticdes ~Lésico, sireacdo, estrarara etc)! “Assim, a validade do cospas, quando © ponto de pastida é 0 da seducio de uma teotia, se avalia em funcio da demonstracio de uma siematicideds (cf, acima a freqiiéncia de reiteragSes), 20 passo que, na sedugio de um texto tomado corpus, se consegue pela emonstragio de um sistema 3. Acabamos de ver os mecanismos inicias & pesquisa, que também ditecionam a mancira como o corpus seri montado. & preciso agora contemplar a conduta de pesquisa € os procedimentos de manutencio do didlogo, 20 aidamento da pesquisa inovadora, Com efeito, o desenvolvimento de uma pesquisa podetia definir-se como uma seqiiéncia de operagdes que se fazem, um vaivém, do corpus para a dissertagio, da dissertagio para 4 teoria e, enfim, do corpus para a teoria. Isso tudo, avrteado pela problemética. No meu entendimento, essas operagdes sio altamemte desejaveis por serem 130 Programe de Dis Graduagio em Leas - UFSM parimetros de contre, na medida em que consistem na reavalingio periédica de cada um dos trés ppélos, alternativamente, ¢ & luz dos demais, de tal modo que, em nenhum momento, haje petigo de ruprura do didlogo. No intuito de visas uma pesquisa inovadora, parece-me imprescindivel 0 tratamento da teoria e do corpus, no meramene enquanto mediadores, mas sim enquanto motores. A meu ver, a possibilidade desse procedimento passa pela tnanutencio de uma confrontacao recorrente entre 05 trés polos. Para esclarecer 0 que isto significa na concretude da pesquise ¢m andamento, vvejamos, a titulo de contea-exemplos, dois procedimentos constantes e, por assim dizer, “obrigat6rios na vida académica do pesquisador, a saber, 0 estabelecimento de um eronograitia co indice da dissertagio. 3a. Muitas vezes, 0 pesquisador se beneficia, no Brasil, de uma bolsa concedida por tum rgfo finaneiador que, com toda sazio, excree em contrapartida um controle no que conceme o prosseguimento adequado da pesquiss, Uma das formas de controle remete 20 cronograma, para 0 qual pedle-se recortar 0 pra7o, inicialmente estabelecido, em perfodos de atividades. Qualquer que soja 4 duracio de tal ou tal periodo, o cronograma munca eseapa do sepuinte rotcivo: 1- Pesquisa bibliogriies; 2- Constituigio do cospuss 3 Redago da dissertagio. Ora, esta ordenagao - na verdade muito pritica e mutatis mutandis rancuilizadora deseruza, isola € por fim, simpliice por demais atividades que, apesar de serem distinta deixam de se aproximar muito mais, quando entrecruzadas, da realidade de uma conduta de pesquisa, Entretanto, 0 ponto sensivel da questio se encoatra menos na formalizacio do cronograma tal como € pedido, ¢ accito, pelo érgio financiador, quanto nag inferéncias acarretadas por esta formalizacio. Pois, de fato, verifica-se quase sempre, cm particular da parte do pesquisador iniciante, uma crénga quase absoluta na seqiiencializacto dos petiodos de atividades conforme 0 cronograma, tornando-a modelo absoluto € inguestionavel que é portanto, preciso aplieas. © oatto procedimento remete a0 plano da pesquisa, que dificiimente pode eseapar da seguinte apresentacio: 1- Embasamento te6rico; 2- Metodologia; 3- Anise. Mais uma vez, por mais coezente que seja, esta apresensacio nfo dé conta, e nao deve dar conta, da realidade da conduta em pesquisas - pelo menos, daquela desejavel. Em outra palavias, no se pode confundie uma apresentagio ordenada que no € outa coisa do que wma necnstrgto, wma reclaboracio de um pureuse, corm 0 pri percurso, 3.2. Seja quanto & cronologizacio no caso do eronograma, seja quanto 4 cserumuragio, no caso do plano da dissertasao, além de os és polos ficarem estanques, 3 redagio. vem por ultimo, Acontece que, a0 seguirmos esta seqiiencializagio, vamos na contracorreate de todos os procedimentos de tratamento bem como da produgio do saber"s isto poroue a tedagio designa-se como 0 verdadeiro motor do pensamento, ou scja, do tratamento das leiruras bem como da anilise do corpus. Mallarmé disse que “Devant le papier, Yéerivain se fait” (em face da folha, o esexitor faz-se): da mesma maneira, pode-se dizer que, & medida que vai escrevendo, 0 pesquisidor se constitur enguanto tal, pois o disldgo se estabelece © se formaliza em enhum outro momento que ni0 no movimento da escrita, Assim sendo, este proceso proporciona a objetivagio dos conhecimentos factuais (conrespondentes a: en sei que) ¢ 2 concectizacio dos conhecimentos procedursis (Correspondentes a: eu sei como). Para finalizar, direi que ao longo do tempo da pesquisa deve ser mantido 0 monitoramenta desse dislogo. De certo, € necessirio criar momentos de insegaranga (n0 entanto, de menor impacto em relacao com a estratégia da seqiiencializncio, que pede do pesquisador passar de um momento de mero receptor passivo a um periodo de puro Tetras 9 21 — Corpus: Anilise de Dados e Cultura Academica 1 produtor, o que € dificimo), pois nesse processo, pode'se até chegar a modificar seja a problematica, seja 0 corpus, seja as referencias tedricas. F, justamente, no mergulho da redagio que isto se vetificari Notas + Metodologia quer dizer, seguindo a etimologia, o caminho telbado para cheger 8 um objetivo. 2 Visto minha proposta, nilo levo em consideragio, aqui, outros motivos de ordem profissional e/ou institucional. 2 Tsto no signifies que nao possa ter um momento, de duracio varivel, de laténcia, ou de hrsitagoes + Bstou tomando emprestada « expresso, adaprando-a para sinuagSes de trocas verbais, de um artigo (cujas referencias perdi...) publicado numa revista feancesa em torao dos anos 1990, que avancou a nosio interessante de mal comunizandes (em francés: les mal comanicants), referinda-se is pessoas que, apesar de saberem ler e escrever, difcilmente conseguem entender of virios escritos elas dirgidos (carta administrativa, formulério « ser preenchido etc) €, consegiientemente, expressar-se adequadamente em ums determinada situagio de comunieac. # Nao filaei dos cuidados a serem tomados quanto a problemética, como tomar eiéncia das ‘monografias que dizem respeito a0 autor escolhido para certifear-se de que ainda no foi abordada ou, se for 0 caso, ¢ preciso saber em que medida minha pesquise tentasi acrescentar ‘ou modifica a primeira © sistema, na verdade, é formado pelo encontro de um sistema potencial ~ na materalidede dh obra - ede um sistem elaborado pelo pesquisador. 7 B no movimento entrecruzado de um lado, das Ieituras da bibliografia e do corpus, e de outto, da redacio, que existe @ possiblidade nao sé de uma problematica se formular, mas também de manter um verdadeiro didlogo entre teoria, corpus ¢ andlise/redacao, Anilise/redagio: 0s dois termos sio as dues faces dura mesma moeda. fey ‘rogranna de Pos. Cracuagio em Lenras - UFSM

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