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—— Pardmetros Curriculares Nacionais Ficeis de entender mO que mO que ensinar com eles mO que a turma deve ler, falar e escrever io eles ir temar nee) Adificuldade da escola em iniziar a crianga no mundo dasletras esta na rat da evasio eda repeténcia O desafio de alfabetizar Fizsicn = sere Compose on lings portnguoss Go'praude tovatia os professo res das quatro primeiras séries do Ensino Funda mental. Existem mudancas importantes sendo real- izadas: varios Estados estdo remodelando seus cur. rigulos e investe-se mais na atualizac2o dos profes- sores. Mas a verdade é que ainda hé muito a fazer, © indice de repeténcia ¢ de abandono no Brasil, ‘um dos mais altos do mundo, ¢ resultado, princi palmente, da dificuldade que 2 escola tem em en- sinar a ler e a escrever. Os objetivos do Ensino Fundamental Apt naasees dicen Fimttmenl slimy Bev eseaicl- seras sopsines habikdades, sesimda ‘propéem os PCN: ‘T ~ Expressar-se em diferentes situagbes. Em ca rea prnedo, of zefe com a famiba pubico, na apre- Fentagao de um wa batho em classe ou uma soleni dade escolar. 2 = Saber expressarse de dite ventes maneieas. Ou sje usar lin pain ote g an ose ee Enloges ot sottes de timate om fons qe mir & norma ula (aloneads socinmentey em smiagaes cerimoniosas. Noma entrevista para beer empresa, az exxtesstes Unda sho teens cas de um popo de ar 3 = Conhecere respeitar as va- iedades lingilsticas do portugués {aad 0 aluno deve entender queem as informagtes odiaadiac aos plas cgncias. 0 fauna deve sa ber, ainda, como recorrer a dite paulista, a carioca, o baiano © 0 gai- cho. Nenbum esté certo ow errada Eles so apenas diferentes, A - Saber distinguir ¢ compreen- der 0 que dizem diferentes géneros de testo, Uma bale de remédio,um bilhew da namorada ou um antincio de car tem intengées, estos e vocabulanas ‘muito diferentes ence 5. 5 - Entender que a leitura pode ser uma fonte de informacio, de pra- zer e de conheciment, Ela dé acesso necessities para CSeae rentes materiais impressos para atender a necessidades especificas. Para obter informagSes sobre um filme, usa-se 0 Jomal Para achar o significado de uma palavra descomecida, 0 indice: ‘d) € a dicionario. Parauma pes- tum pals grande © — de culuras varia- Gre | a das como 0 Bras] ~~ quisa de Histeria, consultam-se existem sotaques, ‘enciclopédias. expressoes. regis. 6 > Ser eapar de identifi- nals © maneiras di ‘car 05 pontos mais relevantes ferentes de falar ~ de um texto, organizar notas como © lingusjar sobre esse texta fazer rotei- os, resumos, indices © esquemss Comm base em trechos estrafdos de fone tes diferentes, 0 aluno deve saber com por um novo texto coerente. Em rest- ‘mo, transfermar a lmgnagem em um instrumento de aprendizagem, que Ihe @ acessoe meios para usar as informs: bes contidas nas textos que le. 7 ~ Expressar seus sentimentos, experiéncias,idéias e opcdes indi duais. E tambem ser capaz de ouvir, interpreta erefletr sobre as idsias de outros, sabendo contrapor-thes as pro- prias idéias, Quando descieve, em classe, um fata ocorrido na ra 6 alte osté trenando tal habilidade 8 = Ser capaz de identificar & analisar criticamente 0s usos dali gua como instrumento de divulgn- ho de valores ¢ preconceitos de rae a, etnia, gdnera, eredo ou classe. E © que ocom nas piadas consideradas ‘mocentes" sobre portugueses,judeus. baianos ou negros. No encanto, rfl sobre o real significado preconceituo- 40 delas pose gerar uma interessante auvidade em classe i PON 140 4+ aérie 5 Como podemos avaliar se alguém domina de maneira efic linguagem? Alinguagem, escrita 01 falda, pode apresentar-s2 de varias formas, dependenda de seus objerivas. Um bate-papo entreamigcs uma carta ow uma lista decompras sao Imanifestacdes da Tinguagem. Nas também usando diferentes registros. E fic entender: se voce twver de falar Ge Educagto de seu Estado, cerramente usard terms, expressoes e gestosdiferentes doz gue empresa quando cobra a Toto dletum alin. A comunicasdo, dard em dots registras diferentes ‘Dominar a linguagem € saber ued la de maneira adequada a seus, destnatdrios, ou Seja adaptandee 3 adiferentes rewistros.e de Jorma coerente (com seus objetives trai 6 PON Ia 4 26re O que se quer ensinar para as quatro séries iniciais (s alunos devem terminar a série do Ee. sino Fundamental dominango a Lngwagers de {naneita aficaz. mn outs polavess, dover ser copazes de produsir © interpretar textos, tanto poraas nacessidades do dia ard ver um recado, ler as insrugaes de uso de vim sletrodomestico ~ como para ter acesso ace bens cikurais e participagae pena no munda Iesrade, entender 9 gue dito num telejormal ¢ Jerum lvro de poesia E preciso ler, mesmo antes de dominar 0 altabeto A wadigao ensina: alfabetizar ¢ tratar da inguagem cecrita ¢ lecionar Porugué: € tei nar os alunos a representar graficamente a fala pels combina das letras do alfabeto. Na ver dade, ¢ muito mais do que isso. Falar e escu- tar, além de ler e eserever So ages que per item greduzic e compreendder tenkas..Cabe Besoala desenvalver cambem s linguagem de seus alunos. Apcendense « flan fore Jos tesinas diferentes siuagdes coudianas 1 -Alinquagem eserita Ler e eacrever sho atividades que se com- plementam Os tens lewores tem. granses Chances de escrever bem, ja que a leicura fore. Seis materia:prima pars 2 scones. Quem le ‘Quanto mais variados, interessantes © diver= Ne primeiro ciclo iw Eles deve fazer a correspondéncia dos segmentos falados com os segmentos excritas da Lingua Pomuguesa. Isso ¢ possivel realizar com cniancas.em proceso de alfabetizacio, ougus c (rorexempio: tem cima de plana, Bebeu motreu}isia'caigemss | Vemeuntosom aturmacmuma | PREIS SLEDS ae Sar | ‘esorever um texto separando as palayras. regularidades ortograficas quando ha fezrae) eas ievegularidades (quando elaz 18 Usne dicionkries couras fonies subsiara uso excerave dee “a dar entio" por outros coneetive coms, por exemple, “assim".""mas" ere Chiang as saoram nisariasem guadrinhos Fegaa elasqus Transcrevam 08 dialogs 608 Sale pontos.c travessie ou asaspas ies devem saber separar 0 discurso direto do indiceto e marcar timc: do aislogo Uilizando aspas, uavessto ou dois-pontos. No segundo ciclo ‘mi Formar eritérios para sclecionar leiruras ‘ desenvolver padrées de gosto pessoal Acentunr palavras utlizando as re relacionadas tonicidade. As criangasdevem saber explorar diferentes modalidades de leitura, come ler para revisar ler para ober informacées, ler para se diverts ote. Una regra de ouro: nunca dave expliar para queseve eo que sepodeextmirdsle. Uma boa atvgade ¢digipu apare 0 jomai que waz rotetro cumral e pedirsosalunosque lealaom por exemplo.o cinema mats prosimo da excola ou 2 eapetée ula mDesenvolver estratégias de escrita, come planejar o texto, redigirrascunhos.rele- lose cuidar da apresentacio. Todo texto é provis6rio e sempre pode ser melhorado. Nem ‘mesmo escritores experimentados produzem textos finals na primeira tentativa; eles ‘tambem modificam ¢ aprimoram suas obras. ‘Comper textos everentes com base em srechos oriundos de fonter daversas. que podem seruma combinaeso de produges ‘eecritas ou crtadas oralmente Proponna aosaiuncstazer uma revieio dos termos empregacos come matcascresce tempo. Alm aumentar o repertore ca turma, que Tepole asoxprembes" era uma ver" ou antigamente” 2 exerisio permera sivaros textosem epocasdlferentes, fo futuro ouno passado. So termes {muito tempo depois ete mm Uulizar os recursos coesivos oferecidos pelo sistema de pontuagice pelo uso de conecuves adequades. manter 0 tempo verbal a emprezar axpressces que marcam temporalidade e causalidade MEmprogaras regéncias verbaise as ‘concordancias verbal e nominal mFazerresumos. Agora ndo se bb-d-ba? Nao se E deve mais usar acartithano processo de alfabetizagdo? Nao € isso, Evidentemente é E possivel aprender ‘aler ea excrever rradicionais cartithas, que sam o métode da silabardo. Nesse ‘método tem-se por hdbito ministrar o E ensino da Lingua E Portuguesa em dois estigios. No primeiro (o da ‘alfabetizagae), apresentase 6 sistema alfabético E daescrita, vepresentando os sons das palavras 2 graficamente. ‘Na etapa seguinte éfeito 0 estudo da lingua propriamente dita, com exercicios de redagto e treinos ortogrdficos e gramaticais. Amalmente se percebe proceso de ensino baseado na silabacdo é desnecessirio e lento, Nao é preciso dominar 0 be-abd, presente nas cartilhas, para depois avancar no ensino da lingua. PON 180.44 6rle-7 Minha escola fica em win povoado no Maranhiio. Néio temos livros didéticos nem outro material. Como posse methorar 0 trabalho das turmas? Oprojessar que (quer acertar tata com carinho os alunos, respeita individualdades ¢ é capac de superar as dificudades e areaciss de wa seencisg dee observar os hébitos dos alunos e faca ‘com gue comers & escrevam sobre suas brincadeiras mais ‘miisicas preferidas, as hisrorias de que mais gostam. Das relatos pode surgir o material didético de que vacd sente ‘falta. Enguanto fala ‘eescreve sobre sua vida, @ aerma vai 2-A linguagem oral A medida que a crianga avanca na escolar zagdo, as exposigdes orais, principalmente na apresentayio de trabalhos, tomam-se comuns em sala de aula. Mas sto poucas as escolas que ostumam ensinar coma falar com Auéncia em simactes publicas. Nao deveria ser assim A Iinguagem oral apresenta dificuldades tanto para quem a produz (lareza) quanto para quem a recebe (compreensic). AS escolas deveriam tratar da expressio oral desde as ‘Oque se espers que o aluno aprenda na lin guagem oral No primeire ciclo Em sala de aula, o aluno deve ser espaz de ouvir com atengia os professares ¢ colegas e imervir sem fugir do assunto watado, ocular e responder a perguntas e manifestar~ se.além de acolher opinices dos demais. Ascriangasvao adorar ler em voz alta para oscolegas sm métoae par «da lnguagem oral com ‘erangas da 2 aie tl crave pela professora Frangue, eas Paulo. Eb combina altura Sieneioss, a proaucso ‘oralta Paratornara experiencia ase A cece arene We) iceeawe ficerimenene [gg fetatasorsevVecs pose tec per |B sereicvarcesconse truce rece fe ioenae omen Bee er cesconr eae mDeserever cenatios, objetos ¢ personagens. Relaur experiémias, sentimentos,idéias opinites de forma clara e ardenada No segundo ciclo mm Produzis diferentes textos, simulando os dos meios de comunicagao: conversas por telefone, andneios de dio ou laeugtes dos spresentadares de TV. perceber nel2s 03 elementos intencionais:o bom humor, com Calastrofista das mas noticias ov uma inflexo de vor “garantindo a qualidade” de um produto. Se tonto no patfo (0 lato} am aan Balanque erteliade pensando, registrae i se corrige. Vocé noward quanto seus alunos vaio aprender e como seu abatho ficard mais facil si peas once da esla Ae ciargae ‘dover sub pale para leremvezalanaace ‘Solaga= Ne primeira semeatrs,sstoesecra ispee, em cana, {0 gonoros average formas de fades. poesia, fsbuse e aventire. A ule, tz uma primera Tote e ova para ceuriar esguita,caza um sau No segundo nemeatr texoameals apse Denise colsea imagens ecules, wiz alnes adecenhas nar oaase Sorecentag Procisa olor save préprion ‘Guquel menos'ou. textos para toe oF “rrshorara contuapéc’, represents-loe em fo aigune comentrice _formade teatimho. Como o professor pode desenvolver o habito da leitura entre seus alunos 1- Incentivando a leitura diaria Nao se formam bons leitotes se eles no ‘émum cantato iatimo com as textos. 75 ins mera manciras de fazer iezor oe aluncs posiem Jer em siléncio, ou em voz alts, em gmipo ou individualmente, ou © professor 1é um texto para a turma. Tais possibilidades devem ser ‘escollidas de acordo com a aividade que esta Aturma pode nao gostarde leitura porque so recebe textos chatos fo para corgacio Exghoagtes paraiso rao fatavar:a esc ‘oa na priori mote ‘slansas inva pais svalabetos quenao nes foe ‘érie.0a Escola Mane pal Paate Avetino Canazze,amCampnae, 98 qutémetros do 80 ron gosta 2- Usando textos diversificades ‘Em muitas escolas a Lingua Portuguesa senda eneinada de manera formal chata, em ‘entusiame. Esse upo de ensino milo atende mais is necessidades da sociedade. Cada vez mais © aluno teri de compreender e escrever textos diferenciadas, clarce # eristivox Nia & [preciso quebrar a cabeya para conseguir textos ‘diversificados para ublizar em classe. Eles es ‘ao por toda parte: jornais. folltos de propa- ganda, revistas, At® algurnas embalazens de [produter slimenticice mazsm pequenos textos Tepletar de informacdes, O importante & que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante © desperte a curiosidade das crn 4505. Textos literarios e poesias também devem teore er cous, do. Em poueotem. arma passou do um tesco 160 por sera pata.um paroia. agora, fs anges tomam Sugesites oe case, ‘ue hes interessam sgerctaca ndo ia. porque ue recotia. ‘Uma flange de petite f hstorla de um ecutive servic pols [E empregada, como esis 5 oz aprotessors substtuidee por srigos de vevies, suzchhos, noticias = sobre ocotdane co Notpiesrecortadas: elynos bite emquesaiia escotmen a que queen I Leciono para a 2 série e muitos de meus alunos F escrevem errado: “pape”, “cuanto” ou “muinto”. Como ajudé-los a falar ea escrever certo? A crianca pensa que aescrita éa represeniagdo daguilo que fala £ Inicialmente isso é £ ealuno para | compreender E que nem tudo o que se fala tem E correspondéncia idémtica na escrita £ Exemplo: “casa”, lavra na qual 0 temsom de Asvariantes da lingua falada £ precisam ser : ‘consideradas, mas E deve-se ter cuidado ‘ao eserever. A escrita depende de uma convened, que | €aortografia, criada para unific la efacilitar 0 entendimento do que se lé PON 10 4° gorle-9 assuntos. Quando a crianpa jd Ié wextos simples por conta Prépria, o professor deve ampliar seu repertoretie sci fname conker ss cr cocoa mural oo mostrando-the Bele Horzonte, 8 outras leituras. professors Sree Aves Por exempio, de Amoiga aasusiouse home quanas ines ora adda que cecrovessom ‘oromplo, mutes Para recuperar otempo perddo, Stein daca queaever, lendo para a classe Jjornais, revistas t livros infantis. Isso faz com que acrianca compreenda que cexistem textos feitos para informar, para divenire que podem ser fonte de prazer. Com eles, 0 leitor pode “viajar” para dlveride possivel Eis troue quactinnes lugares diferentes. orcas acoam, O aluno logo usou emealagens de emenderd que vale : margarnaparatorar apenase ciforgar, | lrsepnawen fore semi ccatae” 1 mater prepara ue Doderd usijrar + (Soe ge.dace morensa taispraceres nose Organize projetos com sua classe Os projetor fo uma ctima oparunidade para que seus alunos possam produzir textos com intengéo clara. Os projetos devem terum fobjativa hem definido = as crsancas precisam entender que as pesquisas, as entevistas, 2s lesnuras, se destinam ® um Sm combinado em Conjunto entre a classe © a professora, Um exemplo de projeto: pesquisar contos de as sombragio conheeides na comunidade para [prochzit, no final, um Livro Depots da pesquisa de campo, os textos 80 revisades, reeserits ¢ debatidos em classe O ‘produ final de um projets pode ser madado em Leitura de textos diversificados melhora a pior turma da escola alas foam ances parasemaniactar di Shola Os rcutacas seanacos pore aram 72 coneidorada a “per oe 26 aunos, dozes50%9 ‘ois prettes scomepar aloo recarte ‘oupouco avangou, AS hunsa neva sonsenuiao ‘faboizar mate oo on para ersinéios a ‘ating evas cory ‘oma parseaa, came 0 Boo P00 20-0) princpsimante too recortes de pmais © revaias corn tos que crangas. Foi oque ola faz quando marten setarte Zoce, no 2oskegeo oe Belo Horeorte, ou com 3 aged da mone da bangs Os Mamonse ‘Rscaseinas "Fates assim ‘comum scardo.com a numa, Em nosso exemplo, ‘lem do Livro, 05 participantes poderiam decicit apresentar o wabalho em uma feira na escola (Os projetos poxiem duurar de uma semana 2 alguns meses. A grande vantagem ¢ que cles obngatonamens exigem o envolvimente © o compromisso de todos os alunes. Com isso mesmo tarefas que em oumo comexto parece. iam sem sentido ~ come copiar. carrisir varias vezes 0 tex, exigir onserafia impecivel — nam-sereais e necessérias, 8 que ascriangas co- rnhecem 0 objetive de seu uabalao e sabem que fle gerd lido per letoves de fora da classe (O proposits dos projetos nao ¢ 36 ensinara Lingua Portuguesa. Com eles possivel associat ‘os contetidos de Portugues a todas as outras Sreas ¢ ape Temas Transversais ‘a coeso prowuu um ‘ca muinsom-oaboca (Os tamonas Basesainas: emogio ‘om classe coms fiagealege gripe Até que ponto podemos corrigira ortografia do texto de uma crianga? Desde cedo as criangasdevem entender que é preciso excrever ccorretamente, A exigéncia de wm texto correto &, no E entamto, relativa. Depende da funcio dessa produgdo (um texto que cfreulana classe e outro que terd leitores externas apresentam erigéncias de E corregdo diferentes) eda série. ou ciclo. aprendizado de criancas que entram na escola na I série e vaio estudar com outras ¢ que foram alfabeticadas na pré-escola? No Brasil existe midhares de criancas nessa situagd, A préescola ‘Preacupa-se hoje em alfabeticar Mas hd criangas que nao tm essa oportimidade e, 1005 7anas, sia rmatriculadas nama classe com colegas que ji léem. As diferencas individuais deve ser respeitadas. Existem apeaes pava gjudar esses estudantes: se ower parentes com mais escolaridade, é possivel orientée-los para uma ajuda em casa. O professor pode, ainda, pedira colaboracdo de alunos mais adiantados; tirar ditvidas em suas hhoras de trabalho pedagegica fora de sala ou dar recuperagéo paralelamente ds aauas regulares E. tambéin, em alguns momentos do dia realizar atividades diferentes para 05 jd alfabeticados e os demais alines 42 Pom ten 4 sorte i teto em conjunto paiascriancas O que vocé pode fazer para que seus alunos escrevam com competéncia © objetivo da excola deve ser o de formar csonteres competentes, habilitades a produzir textos coerentes, organizados e clara. Um es cnitercomperente aqui s2 entende eseritor co ‘mo alguém capaz de escrever e nfo um roman: cista ou poeta~ est apto 2 produzit um discur- so apropriado ao objevo a que se propos. Por exemple, se aintengao ¢ comencer 9 leier.cle {ard um texto argumentanive. Se 0 que se quer solicit algo a uma autoridade, ele redigird lum oficio em lingusgem formal e direta. Pars enviar noticias a familia, cle escrevera uma ‘Bpictama pore mgaica mis ciincaiis wcrevan umecartaa | dn (onal paaies niemnastes put jivaooarplearé Lureaqaal ie inguagem adeqvada 0 tore ord 4 O esentar competent sabe expressar pores eto seus setimentos, expenéacias ol op nides Cabe a escola, entio, criar oportunidades [para que os alunos escrevam textes diversifics dos e de aplicagces praticas, como si0 os que ‘circulam ta sociedad, Peca que eles mdijam, mesmo se ainda ndo souberem escrever certo (Os alunos devem set sclicitados a se expres. sar por escritb, mesmo gue mio dominem a lin~ gua escrita de maneira convensional. Desde co- do, eles jd sto capazes de crar os mais variades ddiscursos, Natram histénias, defendem um pon- ode vista, invemam disloges durante uma bri ‘adeia ou contam um caso para alguem. O que cone ¢ que eles ja eso aptos a produzir um texte mas tim dificuldade paravedigi-la. les vo render muito mals se forem des fiadas a escrever e se puderem dividir as dift ‘euldades de cnordenar a escrita, Isso pade ser {eito, por exemple, propondo 2 um aluno que ‘conte em voz alte uma Sistaria a outro colega, ‘que a eserovers, enguanto um terceito Farka re Visto, Os us fortalecersa assim suas compe: tencias, podendo depois cumprir sozinhios to ‘das essas ctapas. ‘Mas que outras razses teriamo: para in- ‘centivar a escrta dos esuudantes? O fato ¢ que feles gostam de escrever, De resto, a crianga tenta andar mesmo antes de poder faz2-lo, fa Jar mesmo quando ainda & bebé ou desentiar ‘quanda mal sabe pegar em um lépis. Por estar Ensine a turma a descrever personagens sone, aprotessora paula Wana Euginia {baila deserpdes ace: minamas 6 “doscigio ancora’. ou ‘see, lar ormaigoes 1-A cioase reyes pera envesa Pare usar eso, aprotassora {sou ovo Ta Vardo Chinaloe Vaso Au! te Ricardo Azeveco.@ uma Verorade Ooves, montou esiastvidase pea aoe siunge que recanem les oe 4 Cada sumo ‘Sesemaruma ‘quarta verano da Seinorn’ Sagem Indimeresiguraa: ‘m6, dette. personagens. pum monda onde atin gem escrita faz parte do cotidiana, 0 ahino se sente desafiado 8 es produskdo por um aluno.ques classe hao conhece coauma ser mais prosutwe Aa examinar 2 texto na Buea, ov nas cépiasqus recebom,as eraneasenxeream eresque nas yeem na propria produgae Fazer ra scunho, revisar e eserever de nove... ‘A maioria dos escritores de primeira via- gem se dd por satisfeita com a primeira ¢ dai a versdo do texto produzida. Muitas 2scolas Incentivam tal procedimento, No entanto 2553 posturs em nada contribui pata o entendimen to de que a produgao da lingua escrita ¢ um pprocesso que pode ser permanentemente de Eenvolvigo ¢ melhorad. ‘Otsabalne com rascuntos ¢, pointe, im- prescindivel. A revise deve ser ensinada de aneira a permitr aquem esereve, coordenat 0s papéis de produtor, leitor e avaliadar a roprio texto. © professor pode ajudar propon: do uma manera organizada de executar 2553 tarefa. Pode haver um memento para esciever. ‘outro paralcr o que esta na papel, ¢ outro ain- 4a para fazer ajustes, passar a limpo etc ‘cartotnas. Aasim, ‘das ovtras 6-cadaum obre a velnota. Zproiessare Gates Taos passer os fontos 0 impo. Mudar de género, finalizar hisi6rias, reescrever textos. Alguns ‘ruques que podem fazer a turma ‘evolu o dominio da linguaeseniae superar as aifculdades na criagao de textos: 1 Proper acs alu nes que reescrevamou se inspirem cm um texto que eles j6 leram. para produzir uma te aacier 2+ Faze-los trans formar um genero em outs. Por exemple, ceerever um conto de mistério a partir de ‘uma noticia poli: ‘3 Sugatir a producto de textos appartit de unas conhecidos: um bilhete que o persons: sm de um cont teria escrito a Ota, por exemplc: 4 Dar as primeiras free de ume nistecia paraclasse desenvoiver i Su ofinal deuma hiss para que 0s alunos criem seu ino > Planejar colet vamente o ensedo de uma lnstoria, para que o& alunce discomam sobre ela, individuslmente ‘ou em grupos. 7- dexandoo ‘im historia re ites ‘usdro nego. eps limpo, 30, voume. Ne fina, ‘Sore vobors. [- Por que a maioria des historias infantis comeca com ‘Era uma vez"? E muito dificil saber onde comecou esse costume. Tipica de lendas, mitos ¢ narrativasantigas, a expressio “Era wma vec” perde-se na meméria. O desconhecimento da origem da expressde combina ‘com seu sentido vago. “Era wna vez" imprime ds rarrativas uma indeterminagdo na tempo e, quase sempre, no expaco. Por essa radio, ‘aparece com Sregivéncia na Titeratura infantil, especialmente nos contos de fadas, ‘que influenciam a educagiio de criangas de 5a 10 anos. Hé muitas alternativas paraa expressio “Era uma vez”, que 4s criangas vo descobnira medida ‘que vee’ contar aelas owas hist6rias, Alors exemplos elassicos: “Havia uma vez um rei”, ‘No tempo em gue os bichos falavam”, “Ha “Antigamente”, “Faz muito tempo’ “Num certo lugar’ PON 1942 aro 13 Muitos criticam hhaje o uso das Ferramentas para Tistos de palawrase ? UM bom texto nas ditados como ‘ jaca ea oficinas de criagao ortogrifieos. sertores competentes precisam disper de Come trabaihar a ¥ um sapenariosmple e modelos praca ut ortografia? setiog Neqneme capac e conv emgitemabea ‘produgio bterria do nada E preciso ter boas re Ferenelas, Para eserever bem ¢ precito ler bem, “A proposta das oficinas cu aeligs de criaglo de textos ¢ fornecer as criancas material de con- sulta apropnado para a produgao de textos. As ppossibilidades sio quae infintas, desde © ma terial mais previsivel, coma diciondrios, enci- ‘lopediag, atlas jemaise revista, ate um bance de personagens criatos pelos préprios aluncs ‘que podem ser usados para reforear as redseSes produzidas nas oficinas, (0 professor pode avaliar junto com os alunos ‘es caminhos percomidos por eles para criar suas redagses. Em dosmomentas mais ricoe nas oF. £ cinas, pois netse inane sto discutides ar pref Fincias, as dificuldadese as alternativas de que os O gue se critica éa pritica de ensinar ‘oriografia ou abathar os erros ontograficos usando somente os treinos ‘eexercicios de ‘memorizarao. As corresies de texto © dditados continua necessdirios, mas as ccriangas devern realizar outras antvidades, J jovens ecttoreslmgaram mo (com sueess0 00 principalmente as: 330) paachegar ao entedo final. professor de “que as fagam ‘Ve parcipar sempre essa avaliagdo da csrace- entender a real ia de eriaetia. Com otempa, estahabilidade = Jfingdo das regras 4 sssimilach pela classe. E a3, pode aposar, 0: ‘ortogrdficas ou ‘alunos produzirao textos cada vez melhores ‘gramaticais. 2 Apesar das muitas exoesdes, nossa lingua possui regularidades. A norma que determina 0 uso da Tetra “m" antes de “pre 'p”éum exemplo. Vocé pode Vamosconsultar um bichionario? risdo pelo Machado, 0 Bichonaro rrinpeesias com repre beds ree ie na Mas send mais AEC Snepresto produiio ea rare sends Aplcazao, de S30 Pao As protessores propuseram ae flanges eam proparassom os propre minicioonaros fematoos Acommanhe Sempencnais| memorizagae mais (fécil sea crianga ‘primeiro obserar sa regularidade e, ‘6 entdo, souber que existe wma vegra para a questao, Opequene Fabre criou SHiominaro, aus Pegi names ‘Gala ane estatnew Seutome 0 part Bare.apeagulae USeriarcas tzeram Siagramaramos ives 14 Pen te aire Ortografia precisa de compreensdo e de decoreba ‘Tradicionalmente, entina-se onosrafia —2 ‘maneisa correta de grafar as palavras ~ apre sentando e repetindo as regtas ortograficas para a classe. Tudo se da meio na base da de coreba. Depois da explanagao. se o aluno de sobedece a tais regras em uma redagao, por exemplo, 9 professor corrige 0 erro, e pode até sugerir que o estudante copie varias vezes a versio correta das palavras escritas de ma neira errada, Muitos alunos decoram tnis re gras, mas na hora dz redacio continuam 2s- crevendo erat. ‘Muitas normas onogrificas tém de ser mes mo decoradas, Mas iss0 no quer dizer que aprender a escrever certo seja um processo pas sivo. No capitulo dedicade 2 onografia, os Pa- rimeiros Curvicwlares Nacionsis propcem que f imervengto do professor se 48 em dois nf vis: no “produtivo” e no “reprodutive Produtive €0 conhecimento explicite das re ras ortograficas. Tal contiecimento permite a0: alunos grafar ccrreramente mesmo a palavras que eles nunca haviam escrito anteriormente ‘Um exemplo: neshuma patavra da Lingua Por- raguesa comega com as leas "ir". Aregra pode Moutiv de Blenoe ‘autor do Nou Livro” Se Objerns, encantrou ins Steno Gornigtan 01 pacsado a Gemniaionara. lina. Ne firs todoa oe Seatnos gus nso alunos izerar scape Tocoboram aude. Ae protessores orrigian Aipeaquisa om Destane oncorejade [parecer banal mas é commum vermas alunos das Drimeiras series escrevarem palavrss como “ra to" ou “rroupa Ja ocixo reprodutive ¢ aquele em que o she tno memoniza 8 forma corrata de stafst palaras (que nao tém regras especificas que expliquem a forma de escreve-1as, Distinguindo palavras de uso mais e menos freqiente ‘Taldistingdo ¢ fundamental para o wabalho do professor. Quando as palavras fazem par de vocabuldsio médio dos alunos, € mais pro ddutive que eles apresentam suas hipsteses de como devem ser escritas, ‘Com base nessas suposigses, eles podarto refletirsobre a: possiveisaltemativas de erafia «, comparanda-2= com a escrita convencional, terio prosressivamente condigSes de tomar consciencia do funcionamento da ortografia E lun momento em que 0 “e110” deve ser encaza do pele professor como fundamental para 2 construclo das hipéteses ortogrificas desen- volvidas pelos alunos Por outra lado, entender que a ortagrafa de sigumas palavras no # definida por regras faz ‘om ques estidantes vejam, de manera prt a. a importancia de consular fontes autcrza- as de registro ortografico da lingua pomtuguesa. como os dicionarice ou manuals de redagi0, © ‘econhesam a importincia da memorizasao. A dificil arte de pontuar corretamente £ frequente a confusto entre 0 ensino da ppontuagao ¢ © ensino dos sinais de pontuayae Em geral, oie x faz€ uma apresentago do t- po “sere para’, “é usada parm” © panto final ‘Espera-se que a partir dat o aluno seja capaz de Sncorporar a pentuagio aseus textos... (0 entanto, a Unica regra obrigadria da pontuacio é aque diz onde néo s2 pode poo ‘ar: entre 0 sujeito @0 verbo e entre 0 verbo @ seu complemento. Tudo 0 mais so possibill- dades. Ao contrério da ortozrafia, na pontus io a fronteira entre 0 certo © 0 errado nem Sempre € bem definida. Aprender a pontuar € agrupar as palavras do texto de formaa darnt- ‘moe enfase a redagao. Treo € algo que a¢ criangas so aprenderto coma ajuda doprofessor A pontuacan deve ser analisadz do pomto de vista do sentido que 0 autor pretends dar ae texto, Cabe a0 professor levantar com os alunos 0 porqué de terem usa do determinadas sinais de pomtuagao. Generos ‘Merarine ciferentes tem caracteristcas de pon- ‘uagao distitas, Jomais abusam de apostos pa racondensar otesto. Por exemple: “Luis mar- ‘ceneio, fol preso cntem” Uma receita pernam bucana de pontuacao Reroencn cnc beara os pega See e cs SentenadaSiWva da ~Porisso ela prone Se pontiac Soo nano apeiaten euauerue cenecte, merseates ceeue Soir Pomanbuco.cabeaue a a0nos doo" esr bem nem i Cina Ronungiscasemce ss Acpame entero saies sorcery Ne ee cree, (ERE } deve ser necessarios y ‘arias tipas do pontuwaso, coma iu, treieseae ote, 2 Detectndan 03 ‘tattoo, cla mostiom a cvoronce povsonagom. 1 5 sobreousa das 1440, Talbnelin fue LGE6 f— imareaSiernapes ‘. inetat 0 ne EHO — eposianctent. Como utilizar dicionérios com turmas de pré= escola a 4° série? Os diciondrios ampliamo vocabuldrioe melhorama interpretagdo da leitura. Mas, para as criangas, essa experiéncia pode serum tanto complicada. A principal dificuldade é que a maioria das palavras tom varios sentidos eo leitor quem deve verificar qual deles cabe melhor no texto. Uma boa manetra de prepara 0 altuna para.essa consulta éincentivé-lo.a descobrir por conta propria, 0 significado da palavra desconhecida, As préprias eriancas, do jardin-de- inflncia em diante, podem organizar wn dicioncirio, eserevendo cada palavra numa {folha de papel, ilustrando-ae acrescentando una frase ou wm pequeno texto em ‘que aparece 0 termo em questo, Depeis, é 56 reunir ‘asfolhas em onde alfabética e ‘fazer wma capa. PON 120 at asste 15 Que atividades onvuaee: O que é preciso desenvolvidasno i Saber de gramatica laboratério de Pornigués? Saber o que & subetinvo, adja, vecbo, aniga preposicio. supito on predicado nto garante 2 ninguém a apcidio pars produzir fons textos. Claro, @ necessiio conhecer as fangGes sintéicas e morfolégicas das palavras, mas tal ensina deve ser feito a partir da produ Gio de texco dor alunos. O impertante é que o Getuda gramatical ze 4¢ com 9 objetivo de me- Ihorar a produgio escrita dos alunos e dento dda capscidade deles. ‘Um exemplo: nas séries iniciais ¢ necessd- to saber 0 que € “proparoxstona’, na medida fem que os dunes, junto com o professor de- Aleuns exercicios do laboratéria sd} simples, outros dao mais rabatho. Movimente aos pouces os alunos, os professores.e a diregio de sua escola para montar um acervo de para os alunos historias infanto- Juvenis, folcliricas, § {fabulas, conios de “Fadas ou outros, Roda de leitura um aluno 1é em voz alta wma erdnica, um conte ou 0 capitulo de wm romance, depeis coments e discute o texto. com ox colegas que 0 Encontro coma poesia: leitura de poemas. Circulo de leitores: empréstimo e troca + de livros. FE tava eemnectceaventeriote Boe nausore Soprenovswal Como avaliar o aproveitamento escolar possvel determinar alguns edéios de fvalapso para o prmeiro e segundo eiclos no cestuxdo da Lingua Portuguesa, No primeiro ciclo MO aluno deve ser capaz de naar histonas sem perder 0 encadeamento #2 seqlencia cro. olégica 0 esperads € que ale nave uma ists Fla conhecida ou um fato que viveu, respeimn- oa crdem temporal e obsedecendo a uma orde ‘napa logica que tome o ened compreensivel "WO estudante devers compreender, and: Feira de livros: 6 sentido glabal dos textos lidos em vo2 sks com livres novos | porele ou por outra pessoa. Deve mostrar que e usados. CSCompreendew 0 sentido desse texto por meio 18-Pews0 4 sire: ‘de uma conversa em classe ou por eserita, O ‘gue se espera e gue entenda a trama desenvol- vida no texto — ma historia de Chapeuzinho ‘Vermetio, por exemplo, o aluno pedera fazer sum resume do que cuvi para ser lido por ou- tra pessoa ‘Quando escrevem seus textos, as criancas evem usar a escnita alfabética, preocupar-se fem palavras ¢ frases © obedecer as com vengies ortogrsficas ‘Meme nto sabende ulizt-las adequada mente, espera-te que ‘0 aluno se preocupe com a ontograia, hhoréeio db um flme no jomal (nferéneias) { Mesmo comalgumas falhas, os alunos de ‘vem ser capazes de escrever textos com pontia- 40 0u ortografia convencional,uilizando os re- Earsce do sistema de pontiags. i Espera-se que 0 aluno esteja habilitado a conhecer as regularidades crtograficas ¢ saiba turer ediciondrio pare sanar duvidas quanto a palavras de grafia irregular. 1 0 cridante dese ser capaz de produzir textos respeicand 35 caracterisneas prépiss de ela genero eas earactertsticas afico-espacials (o mesmo que pa- ginayio), usando 8 pontuspao © pa lavas de ligarao para a ceesio do Bie deve ex cexplicativas, que sero lidas por guem nio co ‘nhece o tema. Ao natrar uma festa & qual o li tor nao fo, oeecritor descrevera cs personazens 0 ambiente em que a historia se passa,

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