Você está na página 1de 8
Foi ebeeaee RELL EAE LEDE LRP LRRLLLAALELLE SELLA ALAA AS MINISTERIOS DO TRABALHO, DOS ASSUNTOS SOCIAIS, DA AGRICULTURA E PESCAS E DA INDUSTRIA E ENERGIA. Portaria n° 702/80 de 22 de Setembro © Regulamento Geral de Seguranga ¢ Higiene do Trabalho nos Estabelecimentos Industriais, aprovado pela Portaria n.° 53/71, de 3 de Fevereiro, encontra-se desactualizado, impondo-se proceder a sua revisio, ‘Assim, sem prejuizo de uma proxima rees'ru‘uragio global, considerou-se importante estabelecer desde jé algumas alteracdes mais prementes, traduzides quer nna substituigo quer na introdugio de algumas dispo- sigoes. Entre as alteragdes conta-se a explicitagdo do campo & aplicagio do presente Regutamento aos trés sec:o- es da propriedade dos meios de producao previstos na Constituigéo da Repdblica Portuguesa, a saber: © piiblico; 0 cooperative; o privado. Igualmente de ressaltar 0 particular cuidado na descrigdo dos deveres de ambas as partes da relagio ccontratual do trabalho no campo especifico da higiene © seguranca. A difusio do texto do primeiro projecto de alterago da posteria em causa, pubficado na separata n.° 3'do Boletim do Trabaiho e Emprego, de 6 de Julho de 1979, permitir aos parceéros sociais pronunciarem-se sobre a matéria, apresentando criticas © sugesties. ‘Umas ¢ outras foram atentamente estudadas consti ‘tyindo vallioso contribute para @ necessénia revissio, Nestes termos: Manda 0 Govemo da Repiblica Portuguesa, pelos Ministros do Trabalho, dos Assuntos Sociais, da Agri cultura ¢ Pescas ¢ da Indiistria ¢ Energia, nos termos do artigo 1° do Decreto-Lei n.° 46923, de 28 de Margo de 1966, alterar a Portaria n.* 53/71, de 3 de Fevereiro, do modo seguinte: 12 Os artigos 2°, 3, 4°, 6., 18, 20, 21, 22°, 23.5, 24°, 25, 26, 27. 30.%, 40.°, 62.°, 69.°, 78.%, 85.5, 95.°, 97°, 105.%, 106.°, 114., 142, 145., 149.2, 150° ¢ 151.* pastam a ter a seguinte redaccéo: 9.9, 10%, 11, Artigo 2.° (Campo de aplicagio) As disposicdes constantes deste regulamento aplicam-se a1 todos 0s estabelecimentos industrials pliblicos, cooperativos ou privados onde se exerga dade cons‘amte das rubricas da tabela anexa ao Decreto n.° 46924, de 28 de Margo de 1966, ¢ suas alteragdes. SECCAO II Doveres das pertes Antigo 3.° \(Deveret da entidade patrons!) Sio obrigagdes geraiis da entidade patron: 4) Cumprir as disposigdes do presente Regu- Tamento, demais preceitos legais ¢ re- gulamentares aplichveis, bem como @s Gireotivas das entidades competentes no que se refere & higiene ¢ seguranca do trabalho; b) Adoptar as medidas necessfrias, de forma a obler uma correcta organizacio © uma eficez prevengio dos risoos que podem afectar a vida, imtegritade fisica ¢ sade dos trabalhadores eo seu ser- vigo; ©) Promover as acces necessérias & manu tengo das méquinas, dos_materiais, das ferramentas € dos utensflios de tra- balho em devidas condigdes de segu- ranga; 4) Garantit 0 normal funoionamento dos ser- vigos médicos, quando os houver; ¢) Manter em boas condigées de higiene ¢ funcionamento as instalagSes sanitérias reguiamentares; /) Fornscer gratuitamente aos trabathadores ‘0s dispositives de protecciio individual outros necessérivs aos trabalhos @ rea- car, assegurando @ sua higienizagio, cconservagao e uiilizacso; #) Informar os traballradores dos tisoos a que podem estar sujeitos ¢ das pprecaucdes @ tomar, dando especial atenco 30s casos dos adimitidos pela primeira vez ‘ou mudados de posto de trabalho; 1) Promover uma conveniente énformaglo € formagdo em matéria de frigiene € se- sguranga do trabalho para todo 0 pessoal ‘20 seu servigo; 1) Definir em regulamento interno ou, néo ‘existindo, mediante instrugGes escritas as atribuicdes © deveres do pessoal rectivo, técnioo € dos quadros médios quanto a prevengéo de woidentes de doongas profisionais; } Fomenter a conperago de todos os tre- balhadores com vista ao desenvolvi- mento da prevengio de rise0s profissio- nais ¢ das condicdes de bemestar no intetior das unktades produtivas; 1D) Ouvir, nos termes dos mstrumentos de re- gulamentagéo colectiva apliciveis, as comissées de seguranca ou os encarre~ gados de seguranca sobre as matérias da ‘sua competéncia; 1 SERIE —N.* 219 — 22-9-1980 m) Man’er a diporigéo dos trabathadores um exemplar do presen'e Regulamento ¢ dos demais preositos legais e regula- mentos de higiene € seguranca que interessem as actividades desenvolvidas pelo pessoal ao seu servigo. Artigo 4.° (Deveres dos trabathadores) So obrigaydes dos ‘rabethadores: 2) Gooperar na prevencio de nisoos profissio- nais ¢ na manu‘engao da higiene dos focais de trabalho, cumprindo as dis- posipées do presente Regulamento e de mais preceitos aplicéveis, bem como as instrugdes dadas pela entidade que 0+ Sirigir; +b) Intecessar-se pelos ensinamentos sobre hi- giene ¢ seguranga ¢ soourrismo do tru- batho que thes sejam facultados pelo empregador ou pelos servigos oficinis; ©) Usar correctamente os dispositivos de pro- tec¢do individual que Ihes forem forne- ides ¢ zelar pelo seu bom estado e con- servacdo; 4) Tomar as precaugées necessérias para a se- guranga propria ou alhoia ¢ absier-se de quaisquer actos que possam originar situages de perigo, nomeadamente al- verar, deslocar, retirar, danificar ou destruir dispositivos. de’ seguranga ou quaisquer outros sistemas de protecgao; ©) Comunicar pron:amente ao seu superior hierdrquico as avarias e deficiéncias que se afigurem susceptives de provocar ecidentes; A) Cuider © manter a sua higiesie pessoal, pro- ‘curundo salvaguardar a snide ¢ ovitar ‘8 difusiio de onfermidades contagioses pelos demais trabalhadores. Antigo 6° GSeguranca das construgdes) | — Todas as construgses, permanentes ou tem porérfas, seja qual for a sua natureza, devem pos- suir 05 requisitos mecessirios para que the fiquem asseguradas as condicdes de estabilidade, resistén- cia e salubridade mais adequadas & sua utilizaglo. 2—No projecto e na execugéo de quaisquer obras deve ser observadas todas as. disposigdes legais ¢ regulamentares aplicévveis. 3— Nao devem ser excodidas as sobrecargas méximas admissiveis para os pavimentos, mesmo ‘emporariamente. Antigo 8.° (Pédtreto, superticle ¢ cubagem dos locals de trabathoy 1—O pé-direito livre maritimo dos pisos des- tinados a locais de trabalho € de 3m, Para estabelecimentos jé em leboragdo edmi- te-se, excepcionalmente, uma toloréncia de 0,2 m. 1 SERIE —N. 219 — 2-9-1980 2—Sobre cal de vapor, fornos, estufes ou equipamentos em cuja parts supecior

Você também pode gostar