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ANALISE EMPIRICA DA FRAGILIDADE DOS AMBIENTES NATURAIS E ANTROPIZADOS 1, OS PRESSUPOSTOS HISTORICO-AMBIENTAIS A fragilidade dos ambientes natura face as inter- vengbes humanas é maior ou menor em funcéo de suas caractertsticas genéticas. A principio, salvo algumas re- gi€es do planeta, os ambientes naturais mostram-se ou mostravam-se em estado de equilibrio dindmico até 0 momento em que as sociedades humanas passaram pro- gressivamente a intervir cada vez mais intensamente na exploragio dos recursos naturais. Pode-se estabelecer paralelismo entre © avango da exploracao dos recursos naturais com 0 cada vez mais complexo desenvolvimento tecnol6gico, cientifieo © econdmico das socicdades humanas, As sucessivas re- volugSes técnico-cicntiicas acompanhadas de vigoroso e complexo desenvolvimento econdmico nos dois titi- sus séculus, mas sobretudo mos diltimos 80 anos, trans- formou radicalmente 0 homem como ser social. Promoveu de modo geral a longevidade humana com a redugdo dos indices de mortalidade, mas néo conseguiu reduzir a natalidade no mesmo nfvel, como seria o dese- jével. Deste modo possibilitou a humanidade, um répi- do crescimento demogréfico. A tecnificagio e a sofisticagéo cresceate dos padrées sécio-culturais jun mente com 0 crescimento populacional cada vez m interferem no ambiente natural a procura cada ver inaior dos recursos naturais. Nas regides em que todo esse processo de desenvolvimento ocorreu, os desequi- librios entre crescimento econdmico ¢ disparidades so- ciais so menos acentuadas, mesmo porque 0 crescimento de suas populagées também se reduziram pelo acentuado deeréscimo das taxas de natalidade. O mesmo no ocorreu com as regides que "importaram 0 rogresso tecnol6gico", Nessas areas de influéncia, 0 feenicismo gerou impactos sociais muito mais agres 40s, contribuindo para um verdadeiro desequilorio nas relagbes sociais, culturais, econémicas ambiental Houve répida modificacdo nos sistemas de produgio ‘com as novas tecnologias. Estas insergBes tecnolbgicas proporcionaram um desenvolvimentismo econdmico Jurandyr Luciano Sanches Ross” ‘que nfo foi acompanhado do desenvolvimento social cultural e mesmo econdmico para a maior parte da po- pulagio. A crescente industrializagio concentrada cm ci- dades, a mecanizagao da agricultura em sistema de mo- nocultura, a generalizada implantagio de pastagens, a intensa exploragdo de recursos energéticos ¢ matérias- primas como 0 carvio mineral, petrOleo, recursos cos, mingrios, tem alterado ‘de modo irreversivel 0 cendrio da terra ¢ levado com frequéncia 2 processes degencrativos profundos da natureza. No Brasil, que sofreu uma forte ¢ cada vez mais incisiva influéncia externa do desenvolvimento tecnol6- ico, caracterizando-se como *importador de tecnolo- las e capitals, os problemas sociais, culturais ¢ ambientals so marcadamente fruro da disparidade na capacidade c de oportunidades das diferentes camadas sociais de absorver ¢ ajustar-se aos impactos criados por esse mecanismo, A hist6ria econdmica brasileira demonstra com nitidez a caracteristica de economia pe- riférica a que sempre o pals esteve submetido, quer seja ‘com a cana de agicar nos séculos XVI ¢ XVII, a mine- ragio do século XVIII, o café dos séeulos XIX € XX c a soja.a partir da decada de 70. Produtos quase tnicos da pauta de exportacées de suas épocas, sempre coloca- ram 0 pais nas condigdes de economia de suprimento complementar dos centros mais desenvolvidos. A mine- ragdo c as monoculturas da cana de acdcar, café e mais recentemente a soja foram responsdveis por suttos €co- nnOmicos significativos, mas a0 mesmo tempo foram acompanhados de vigorosos processos de degradacio dda natureza e agressivos processos de exploragéo irra- cional com grandes desperdicios dos recursos naturas. ‘A mancha verde dos cafezais em 150 anos percor- teu vasta regiéo desde o morro da Tijuca no Rio de Ja- (2) Teco Produsio em Fevercizo de 195 = Labortéio de ‘Geomorolog~ Depo, de Geografa FFLCIWUSP cy neiro no primeiro quartel do seculo XIX até o norte do estado do Parané, quando praticamente cessou sua marcha, cedendo lugar a soja na decada de 70, Neste periodo o percurso deixou marcas significativas na pai- sagem como por exemplo uma vasta rede urbana ¢ den- sa malha rodo-ferrovieria ¢ na naturcza solos empobrecides pela erosio, florestas e flora dizimadas e extensivas pastagens, quase sempre de baixa produtivi- dade, A monocultura da soja, que no setor da economia agricola substituiu o café, alterou profundamente as re- lagies de trabalho no campo com a tecnificagéo agrico- la e acentuou os problemas ambientais com 0 uso intensivo dos adubos quimicos, ¢ dos controladores das, ervas daninhas e dos insetos, através do uso de defensi- vos quimicos. Em fungéo de todos os problemas ambicntais de- correntes das préticas ccondmicas predat6rias, que tém marcado a hist6ria deste pais, ¢ que obviamente tem implicagdes para a sociedade a médio c longo prazos, face ao desperdicio dos recursos naturais ¢ a degrada- So generalizada com perda de qualidade ambiental & de vida, € que torna-se cada vez mais urgente o Planeja- mento Fisico Territorial ndo s6 com a perspectiva eco- n6mica-social mas também ambiental. Assim sendo, a preocupagao dos planejadores, politicos ¢ a sociedade como um todo, ultrapassa os limites dos interesses me- ramente de desenvolvimento econdmico e tecnolbgico, mas sim devem preocuparem-se com o desenvolvimento que leve em conta ndo s6 as potencialidades dos recur- 505, mas sobretudo as fragilidades dos ambientes natu- rais face as diferentes inserges dos homens na naturezs. Dentro desta perspectiva de planejamento econémico ¢ ambiental do territ6rio, quer seja ele, mu- nicipal, estadual, federal, bacia hidrogréfica, ou qual- quer outra unidade, € absolutamente necessério, que as intervenes humans sejam planejadas com objetivos claros de ordenamento tervitorial, tomando-se como premissas a potencialidade dos recursos naturais ¢ hu- manos ¢ as fragilidades dos ambientes. Os estudos ana~ liticos relatives a fragilidade, expressos através de cartogramas ¢ textos, sfo documentos de extrema im- portancia ao Planejamento Ambiental, que tenha como centro de preocupagio o desenvolvimento sustentado, onde conservacio e recuperacdo ambiental esto lado & lado com descavolvimento tecaol6gico, econdmico e so- cial, 2. CONCEPCAO TEORICA DA ANALISE DA FRAGILIDADE E DA POTENCIALIDADE DOS. RECURSOS NATURAIS Os estudos integrados de um determinado territ6- rio pressupoem o entendimento da dindmica de funcio- namento do ambiente natural com ou sem a interveng6s das ages humanas. Assim, a elaboragdo do Zoneamen- to Ambicatal deve partir da adogio de uma metodolo- gia de trabalho baseada ma compreensio das caracteristicas © da dinémica do ambiente natural, ¢ do meio s6cio econdmico, visando buscar a integracdo das diversas disciplinas cientificas especificas, por meio de uma sintese do conhecimento acerca da realidade pes- quisada. O zoneamento nfo pode ser formulado a partir de uma leitura estética do ambiente, mas inserida no en- tendimento do processo de ocupagio que norteia 0 de- senyvolvimento € a apropriagao do territério ¢ de seus ‘A funcionalidade dos ambientes naturais altera- dos pelas agées humanas ¢ comandada, de um lado, pela energia solar através da atmosfera e, por outro lado, pela energia do interior da terra através da litosfe- 1a, A troca permanente de encrgia ¢ matéria que se processa nestas das grandes massas, aliadas a presenca da Agua em seus trés estados fisicos, & a responsivel pela dindmica e pela presenga da vida vegetal e animal na terra. Aliado a estes processos naturais, é cada vez mais significativa a ago humana, que, a0 se apropriar do ter- rit6rio e de seus recursos naturais, causa grandes altera- ges na paisagem natural com um ritmo muito mais intenso que aquele que normalmente a natureza impri- me. Grigoriev (1968) apud Ross(1990), define esse ‘quadro como sendo 0 "Estrato Geografico da Terra, ou seja, uma estreita faixa compreendida entre a parte su- perior da itosfera e a baixa atmosfera, correspondendo a0 ambiente que permite a existéncia do homem como ente bioldgico e social, bem como os demais elementos bidticos da natureza. Esse “estrato geogriico’, assim considerado por ser palco das agdes humanas, tém no hhomem, como ser social, 0 centro das preacupagoes. A estrutura fisico-bidtica do estrato geografico se consubstincia nas diversas "camadas* ou componentes da natureza tais como a baixa atmosfera, a hidrosfera, a litosfera ea biosfera. Estas componentes se articulam ¢ interagem de forma tal, que definem mecanismos extre~ mamente complexos de funcionamento ¢ de interde- péndencia, Além do ambiente natural, 0 meio antrépico 6 parte fundamental no entendimento do processo, sen- do para isso imprescindivel a andlise das relagbes s6cio- cconémicas entre os homens ¢ destes com a naturcza Assim sendo, os estudlos ambientais integrados e espa- cializados no tempo c no territério devem contemplar a pesquisa, tanto em nivel das disciplinas que represen- tam 0 todo ou parte das componentes do "estrato geo- sxéfico’, como a inter-relagao entre elas. Os diferentes ambientes naturais encontrados na superficie da terra, que sao decorrentes das diferentes relagies de troca de energia e matéria entre as compo- nentes, sfo denominados na concepgao da teoria de sis- temas como ecossistemas. Os fluxos de energia € matéria entre as componentes da naturcza ¢ da socieda- de podem ser sinteticamente representados como ilus- tra a figura a seguir. As relagdes de troca energética, absolutamente interdependentes, néo permitem, por exemplo, 0 entendimento da dindmica e da génese dos solos sem que se conhega o clima, o relevo, a litologia e seus respectivos arranjos estruturais, ou ainda , a andli- se da fatuna sem associa-la a flora que the da suporte, {que por sua vez, no pode ser entendida sem 0 conheci- mento do clima, da dindmica das 4guas, dos tipos de so- los ¢ assim sucessivamente. Som a diversidade da biosfera, sem os gases € 0 cima da baixa atmosfera, sem a égua cos recursos da litosfera, as sociedades humanas nao podem sobreviver. ‘A nogdo clara dos limites de dependéncia das compo- nentes naturais € dos limites de inser¢ao do homem na natureza, necessitam melhor dimensionamento e escla- recimento, somente assim se torna posstvel a adogéo de préticas conscrvacionistas c de politicas de recuperagio ambiental ¢ desenvolvimento sustentado. Diante destes conhecimentos, as sociedades hu- rmanas néo devem ser tratadas como elementos estra- hos a natureza ¢ portato aos evossistemas onde vivem. Ao contrério, precisam ser vistas como parte fundamental desta dindmica representada através dos 65 fluxos energéticos que fazem o sistema como um todo funcionar. Entretanto as progressivas altcragoes até ¢n- to inseridas pelas sociedades humanas nos diferentes componentes naturais, afctam cada vez mais a funciona- lidade do sistema ¢ com frequéncia induzem a graves processos degenerativos ao ambiente natural, em um primeiro momento, ¢ a prépria sociedade em prazos mais longos. Por isso cada vez mais urgente que se faga insercées antrépicas absolutamente compativeis| com a potencialidade dos recursos de um lado ¢ com a dade dos ecossistemas ou ambientes naturais de outro. As proposigées de zoncamento ambiental devem refletir a integrago das disciplinas técnico-cientificas nna medida em que se deve considerar as potencialida- des do meio natural, adequando os programas de de- senvolvimento e 0s meios institucionais a uma relagéo hharminica entre sociedade e natureza, onde o prinefpio bésico ¢ ordenamento territorial caleado nos pressupos- tos do desenvolvimento com politica conservacionista, O conhecimento das potencialidades dos recursos naturais passa pelos levantamentos dos solos, relevo, r0- chas © minerais, das éguas, do clima, da fora e fauna, enfim de todas as componentes do estrato geogrifico que dio suporte a vida animal e do homem. Para andli se da fragilidade, entretanto exige-se que esses conheci- rmentos setorizacios sejam avaliados de forma integrada, calcada sempre no prinefpio de que a natureza apresen- ta funcionalidade intrinseca entre as suas components fisicas e bi6ticas, As fragilidades dos ambientes naturais devem ser avaliadas quando pretende-se aplics-If a0 planejamen- to territorial ambiental, baseada no conceito de Unida- des Ecodinamicas preconizadas por Tricart (1977). Dentro dessa concepeao ecolbgica o ambiente € anali- sado sob o prisma da Teoria de Sistemas que parte do pressuposto de que na natureza as trocas de energia € matéria se processam através de relagdes em equilibrio dindmico. Esse equilibrio entretanto, € frequentemente alterado pelas intervengdes do homem nas diversas ‘componentes da natureza, gerando estado de desequil brios temporérios ou até permanentes. Diante disto Tri- cart (op cit) definiu que os ambicntes, quando estéo em equilibrio dindmico so estéveis, quando em desequili- brio sdo instaveis. Esses conceitos foram utilizades por 66 Ross(1990), oportunidade que inseriu novos critérios para definir as Unidades Ecodinamicas Estaveis e Uni dades Ecodinamicas Instiveis. As Unidades Ecodi micas Instéveis foram definidas como sendo aquelas cujas intervengdes antrépicas modificaram intensamen- te os ambiente naturais através dos desmatamentos © praticas de atividades econémicas diversas, enquanto as Unidades Ecodindmicas Estéveis sf as que estéo em equilibrio dindmico ¢ foram poupadas da ago humana, encontrando-se portanto em seu estado natural, como por exemplo um bosque de vegetacio natural. Para que esses conceitas pudessem ser utilizados como subsidio a0 Plancjamento Ambiental, Ross (op cit), ampliou 0 uso do conceito, estabelecendo as Unidades Ecodini- micas Instaveis Ou de Instabilidade Emergente em vi- rios graus, desde Instabilidade Muito Fraca a Muito Forte. Aplicou 0 mesmo para as Unidades Ecodinami- cas Estéveis, que apesar de estarem em equilibrio dind- mico, apresentam Instabilidade Potencial qualita- tivamente previzivel face as suas caracteristicas naturais €-a sempre possivel insercéo antrépica. Deste modo as, Unidades Ecodinamicas Estéveis, apresentam-se como Unidades Ecodintmicas de Instabilidade Potencial em diferentes graus, tais como as de Instabilidade Emer- ‘gente, ou seja de Muito Fraca a Muito Forte. 3. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ANALISE EMPIRICA DA FRAGILIDADE DOS AMBIENTES NATURAIS A anilise empirica da fragilidade exige estudos bésicos do relevo, do sub-solo, do solo, do uso da terra ¢ do clima. Os estudos passam obrigatoriamente. pelos levantamentos de campo, pelos servigas de gabinete, a partir dos quais gera-se produtos cartogréficos teméti- cos de geomorfologia, geologia, pedologia, climatologia © Uso da Terra/Vegetagao. Esses produtas teméticos s40 acompanhados dos relat6rios téenicos sintéticos. Assim 05 estudos dos solos prestam-se por um lado a avaliagio da potencialidade agricola (aptidio agricola ou capacidade de uso) € de outro subsidia a andlise da fragilidade do ambiente face as agbes antrépicas ligadas a ago-pecuatia. Os levantamentos geolégicos sio b: cos para o entendimento da relacio relevo/solo/rocha, as informagées climéticas, sobretudo as de chuvas (in- tensidade, volume, duragao), também se prestam tanto para a andlise da potencialidade agricola como para avaliagto da fragilidade natural dos ambientes, a rugosi- dade topogrifica do relevo (indices de dissecagao) © declividades das vertentes bem como os levantamentos dos tipos de Uso da Terra, manejo dos solos para agri- cultura, tratados integradamente, possiblitam chegar a um diagndstico das diferentes categorias hierdrquicas da fragilidade dos ambientes naturais, 3.1 - Etapas e Produtos Intermedirios A Carta Geomorfolégica acompanhada da andlise genética & um dos produtos intermedidrios para cons- trugdo da carta de fragilidade. Sua execugdo passa pelos procedimentos definidos por Ross(1990 e 1992), que es- tabelece a concepedo teérica ¢ técnica para produedo da carta geomorfolégica ¢ anélise genética das diferen- tes formas do relevo. Para andlise em escalas médias € ppequenas tipo 1:50.000, 1:100.000, 1:250.000, utiliza-se ‘como base de informagio os Padrdes de Formas com a rugosidade topogréfica ou os Indices de Dissecagio do Relevo, expressos através da Matriz dos Indices de Dis- secagio. Quando # anilise € de maior detalhe, como es- calas de 1:25,000, 1:10,000, 15.000 e 1:2.000, utiliza-se as formas de vertentes e as Classes de Declividade, Nestes casos deve-se utilizar os intervalos de classes j4 consa- grados nos estudos de Cupacidade de Uso/Aptidao Agricola associados com aqueles conhecidos como va~ lores limites eritices da geotecnia, indicativos respecti- vamente do vigor dos processos erosivos, das riscos de cescorregamentos/deslizamentos ¢ inundagdes frequen- tes, Deste modo estas classes so: 1- <3% 4-12 0% 2-3 a 6% 5-20 a 30% 3-6 a 12% 6-30 a 50% > 50% Sendo as classes de declividade de ate 6% muito baixas, o arranjo em categorias fica assim determninadc Categorias Hierarquicas Muito Fraca ate 6% Fraca de6a 2% Média de 12 220% Forte de 20 230% Muito Forte cima de 30% Para os estudos de escalas médias © pequenas, toma-se como referencial morfométrico a Matriz dos FLUXO DA RELAGAO SOCIEDADE /NATUREZA ENERGIA SOLAR ATMOSFERA s rats ROCHOSA SUPERIOR i 7 i f ! ' ig : 1 at ig it isl Et if eal :e a: ie ZU 13 1 i! | 2 | acuns ]g soves By ie etter ih | iE ' i 1 i 1 LiTOsFERA ENERGIA DA TERRA (ativa © passive) Org. Jurandyr L.S. Ross Indices de Dissecagao deseavolvida por Ross(1992), ba- seadas na relacdo de densidade de drenagem/dimensio interfluvial média para a dissecac4o no plano horizontal nos graus de entalhamento dos canais de drenagem para a disseeagso no plano vertical. MATRIZ DOS INDICES DE DISSECAC: or A partir desta matriz estabelece-se as categorias de influgncia de Muito Fraca a Muito Forte, conforme ilustra a figura que segue: AO DO RELEVO |\ Densidade de Drenagem ou muro | BAIXA@) | MEDIAG) | aLTa@ | MUrro | \ Dimenséo Interfluvial BAIXA (1) ALTA (5) | \ Média (Classes) >3750m 17504 7500 250 <250m \ 375m | 1750m 750m | \ | | Geaus de \ | | Entathamento dos | \, | >15mm | 3a15mm | 325mm 1a3mm Imm vales (Classes) \] Muito Fraco (1) u 2 B | 14 pty (< de 20m) Fraco (2) 2 2 2B 24 25 (20. 40m) Médio (3) 31 2 33 34 35 (40 80m) Forte (4) a 4a 43 44 45 (80. 160m) | | Muito Forte (5) { st 2 3 4 55 (> 160m) Assim as categorias morfométricas ficam classificadas em: 1-Muito Fraca--- da matriz 11, v8 pyp212 31,32,33,13,23 S-Muito Forte—- Os critérios wtlizados para a variével solos passa pelas caracteristicas de textura, estrutura, plasticidade, sgrau de cocsao das partfculas ¢ profundidade/espessura dos horizontes superticiais ¢ subsuperficiais, Tais carac- teristicas estdo dirctamente relacionadas com relevo, i- tologia, e clima, elementos motores da pedogénese, ¢ AUR ABANIA ASA core 51,52,53,54,55,15,25,35,45. " fatores determinantes das caracteristicas fisicas © qui- micas dos solos. Baseado em resultados de pesquisas bisicas desenvolvidas através de pesquisadores do Insti- tuto Agrondmico de Campinas-Estado de Sao Paulo, pelo IAPAR-Instituto Agrondmico do Parané, desta- cando-se entre estes Lombardi Neto & Bertoni (1975) & 68 Fasolo ct alii (1982) entre intimeros outros, somados ‘com os levantamentos frequentes de campos por este sutor ao longo das expedigdes de campo como técaico do Projeto Radambrasil e como pesquisador/professor do Depto.de Geografia da FFLCH- USP, as classes de fragilidade ou de erodibilidade dos solos, considerando © escoamento superficial difuso © concentrado das ‘éguas pluviais podem assim ser agrupados: Classes de Fragilidade —__Tipos de Solos Latossolo Roxo, Latossolo ‘Vermelho eseueo e Vermelho anarelo texture argioes, Latossoto Amareloe Veraelho amareo textura mediafagiosa Latossolo Vermelie amazelo, ‘Terra Ross, Terra Bruns, Podzslico Vermetho-emarelo textura media/argilosa, Podzalico Vermelho-amarclo textura medivarenoca, Cambissoles Poszolizados com cascalto, Litdicos Areias Quareeses. | -Muito Batra 2-Baixa Média 4Fone SMuito Forte Deve-se ressalvar entretanto que as observagées de campo em diferentes regiées do Brasil dao evidén- clas elaras de qu é preciso distinguir com clareza as di- ferengas entre a fragilidadc/crodibilidade dos solos quando o escoamento é difuso ou quando € concentra- do. f fato not6rio que 0 escoamento concentrado a0 longo de caminhos ¢ estradas, ou mesmo em terras pre- paradas para cultivo, faz trabalho muito mais agressivo nos Latossolos de textura média © média/arenosa do que nos solos mais argilosos ¢ até mesmo mais rasos como Cambissolos, Podzélicos, Terra Roxa cntre ou- tos, Entretanto o transporte de detritos finos e material coloidal so mais abundantes a partir do horizonte su- perficial dos solos mesmo por escoamento difuso no se- gundo grupo de solos. A anélise da protegdo dos solos pela cobertura ve- getal passa pela construgéo da Carta de Uso da Terra ¢ da Cobertura vegetal, resultante dos estudos de gabine- te de campo, Essc trabalho € caleado inicialmente na interpretagdo de imagens de satélite, quando se tratar de escalas médias e pequenas (1:50.000 a 1:500,000) ¢ em fotografias aéreas, quando se (ratar de escalas gran- des (1:2.000 2 1:25.000). Nas interpretagées das fotos aéreas ¢ imagens de satélite, identifica-se as manchas dos diferentes tipos de usos, ais como: matas naturais, capoeiras, bosques de silvicultura, culturas de ciclo lon go (café, laranja, banana, uva, figo, cucau, seringueira, pimenta do reino ete.), culturas de ciclo curto (algodio, arroz, soja, milho, trigo, aveia, etc.), pastos naturais, pastos cultivados entre outros. Quando se tratar de reas urbanizadas 6 preciso distinguir os padrées de ur- banizacdo quanto a impermeabilizacéo, as ércas verdes, a infra-estrutura como canalizagio das Aguas pluviais, asfaltamento, guias ¢ sarjetas, padroes das edificacées, entre outros. Pesquisas reveladas por Marques et alii (1961), através do IAC-do Estado de Sao Paulo indicaram per- das de solo por tipos de cultivo da ordem de: Mata Natural 0,04 ton/he/ano Pastagem 0,40 ton/he/ano Café 0,90 ton/he/ano Algodao 26,60 tomhe/ano Resultados com certo grau de semelhanga foi en- contrado por Casseti (1984) através da USP, para o Es- tado de Goias, quais sejam: 0,03 tonsle/ano 0,23 ton/he/ano 51,65 tonhe/ano Mata natural Pastagem Estes resultados, associados a intimeros outros desta mesma natureze, bem como frequentes observa- ‘es de campo efetuadas por este autor, permitem esta- belecer ums hierarquia de graus de protegéo aos solos pela cobertura vegetal, obdecendo em ordem decres- Cente da capacidade de proteco como segue: Graus de Protegio __‘Tipos de Cobertura Vegetal 1-Muite Ale Floresus/Matasnaturusloresa culvadas com biodiversdade. 2 Alta Formagées arbustivasnaturas com strate herbiceo densoformagoes arbustivas densas (mata Secundsria Cereado Denso, Capoeira Densa). Mata Homogénes de Pinus densa, Pastagens cltivadas com bai p= soteio de gado, culo de cielo {ongo como ocacau Cutive de eco fougo em curvas e nvelRerraceamento como café, ranja com forrageizas entre ‘la, pastagens com baixo pisoteo, siveutura de eucaliptos com sub-bosque de nats (Cuturas de cco longo de bai densidade (ale, pimerta do cena, laranja com solo exposto entre ras) cultures de cet euro arr, trgo eo, sojemitho, algoddo com eutivo em curvas de niveVterrceaments) reas desmatadase queimadas e- ‘eentersente sola exposto por sradol _adeasto, sol expecta 0 longo se caminoseestadas,teraplena sMéia Baia SMe a la easulturas de ciclo curto sem pritcasconservacionstas, ‘As préticas conservacionistas como a questio do manejo dos solos para a agricultura ¢ fator fundamental para conter os processos erasivos no processo de degra- dagdo da qualidade agricola dos solos. Neste sentido 0 IAPAR (1981), cncontrou os scguintes resultados de perdas de solos com eultivo de milho em Latossolo Roxo: Cultivo morro abaixo.... 26,1 ton/he/ano ceultivo em contorno.... 3,2 ton/he/ano cultivo contornojcapina/ suas alteraadas...n..9,8 ton/he/ano caltivo curvas com cordées nivelados..... 2,5 ton/he/ano As pesquisas basicas associadas a eroséo dos so- los so fundamentais tanto para as priticas agricolas conservacionistas como para subsidiar no Planejamento Ambiental, onde as préticas econdmicas devem ser cal- cadas em principios conscrvacionistas. Assim send, ¢s- sas preciosas informagies podem ser usadas como suporte quantitativo a anélise até enti feitas de forma qualitativa para a fragilidade dos ambientes naturais. 0 Os procedimentos operacionais para consecugéo de um produto cartografico sintese que identfique ‘manchas de diferentes padrdes de fragilidade represen- tados através das Unidades Ecodinimicas Estaveis (Instabilidade Potencial) e das Unidades Ecodindmicas Instéveis (Instabilidade Emergente), serao acrescidas de informacées quantificadas a partic da Equacéo Uni- versal de Perdas de Solo. Deste modo tais procedimen- tos passam pelas seguintes ctapas, apés terem sido concluidos todos os levantamentos basicos de geomor- fologia, geologia, pedologia, uso da terra/cobertura ve- getal e tratamento dos dados climaticos (chuvas). 1+ Preparagdo de pranchas planimétricas indicando a hicrarquia das classes dos Indices de Dissecacio do Re- levo, 2- Preparacéo de pranchas planimétricas indicando a hierarquia das classes de erodibilidade dos solos 3- Preparagéo de pranchas indicando a hicrarquia das Classes de Protegdo aos Solos pela cobertura vegetal. Na preparagdo das pranchas das classes de Prote- 40 aos Solos, deve estar contemplada as informagées das préticas conservacionistas predominantes para cada tipo de nso do solo agricola, principalmente quando s¢ tratar de escalas médias e pequenas. Quando as escalas so grandes € possivel tratar essa informacao separada- mente, 4- Bstabelecer 0 cruzamento das informagées das pran- has da Dissecagéo do Relewo ¢ da Erodibilidade dos Solos, resultando em um produto intermedidrio decor- reate da relacao relevo/solo, 5- Estabelecer 0 cruzamento das informagoes das pran- chas (relagéo releve/solo) com a de Uso da Terra/Vege- tagio (incorporada das informagies das. praticas conservacionistas), resultando em um produto cartogré- fico sintese, que classifica e qualifica a Arca estudada em Unidades Ecodindmicas Estaveis c Instaveis com ferentes graus de Instabilidade Potencial e Emergent, Outro modo de tratar a relagdo das varidveis, 5 log, relevo, clima, uso da terra (prética conservacioni ta) e cobertura vegetal € estabelecer uma classificagéo da fragilidade potencial e emergente a partir de uma as- sociagéo de digitos ardbicos onde cada um dos ndmeros do conjunto numérico representa um determinado peso que conforme o exposto anteriormente nas tabclas clas- 0 sificatbrias variam de 1a 5 ou seja do mais fraco a0 mais forte, ou do mais protegido para 0 menos protegi- dono caso do Uso da Terra/Vegetacéo. Deste modo a associagio numérica representa um digito para a intensidade de dissecagio do relevo (de 1 a5), outro para a susceptibilidade a erasao dos tipos de solos (de 1 2 5) do menos susceptivel ao mais succptivel, outro digito para o grau de protecao aos solos pela ve- getagdo (natural ou cultivada) também variando da ‘mais protetora a menos protetora (1. 5). Assim sendo tem-se conjuntos ardbicos de trés d- gitos, que combinam-se entre si, nfimeros de 1.2 5, po- dendo-se ter Areas com valores do tipo 111, 121, entre outros ¢ chegando até ao valor extremo 555, onde todas as varlaveis sao absolutamente desfavordveis No sentido de seguir a proposta de Unidades Ecodinamicas, deve-se partir da seguinte sequéncia para a combinacéo numérica. O primeiro digito refe- rente ao Uso da terra/Cobertura Vegetal, o segundo re- Iativo as Classes dos Indices de Dissecacao do Relevo € © terceiro associado ao tipos de susceptibilidades dos solos. Deste modo, 0 conjunto numérico 111 ~ corres ponde a uma Unidade Ecodinamica Estavel, ou Instabi- lidade Potencial Muito Baixa, pois a cobertura vegetal € de floresta, o relevo tem dissecaco muito fraca ¢ 0 solo tem muito fraca crodibilidade a erosao, No coajunto numérico 555 — a Unidade Ecodinamica 6 de Instabili- dade Emergente Muito Forte, onde o Uso da Terra se constitue por area desmatada com solo exposto, relevo ‘muito fortemente dissecado e solos muitos frigeis 20s rocessos erosivos, 6- Como tiltima etapa pode-se ainda aplicar para cada Unidade Ecodindmica Estével ¢ Instével encontrada, a Equagio Universal de Perdas de Solo, chegando-se com sso a resultados quantificados da Carta de Fragili- dade dos Ambientes Naturais. Esse produto passa a ser um documento de informagdes genéricas, eujos resulta- dos so aproximativos ¢ indicativas dos diferentes graus de fragilidade tanto potencial quanto emergente. 32 Aplicagéo da Equagto Universal de Perdas de Solos na Andlise Regional da Fragilidade. A aplicagéo desta equacdo deveré ocorrer para ‘cada uma das "manchas de fragilidade" identificadas. A formula matemética expressa-se pela relagao: A=RKLSCP, onde A= representa a perda total de solo por unidade de area(he), R ou E= crosividade causada pelas chuvas, ‘erodibilidade dos solos face suas caracteristicas fi- icas {fndice relativo ao comprimento da vertente ou ram- indice relative a declividade média da rampa ou vertente {indice relativa ao fator uso ¢ manejo da terra {ndice relative & pratica conscrvacionista adotada. © indice de erosividade das chuvas (fator R ou E), € calculado de acordo com Lombardi Neto & Mol- denhauer (1980) apud IPT (1990) através da Formula: RouE= RouE= erosividade da chuva P = precipitagio média mensal elevada a raiz quadra- da(P2) P = precipitagio média anual,tudo clevado a 0,85 865 .(P2: p)0,85, onde Bertoni & Lombardi Neto (1985) apresentam um quadro sintese, indicando porcentagens de valores mé- dios anuais do indice de eroséo, tomada como excmplo para uma regio do Estado de So Paulo (Tabela 01). A crodibilidade dos solos, de acordo com Lom bardi Neto & Bertoni (1975), apud IPT (1990) pode ser feita através da andlise do solo em laboratério quanto as propriedades das argilas, Os autores apresentam um ‘quadro sintese que indica a erodibilidade calculada para cada tipo de solo do Estado de Sdo Paulo-valores de K (Tabela 02). No que se refere aos fatores declividade (S) ‘comprimeato de rampa ou vertente (L) sfo tratados pe- los referidas autores através da relagao: LS = 0,00984 . 1.0,63 .$.1,18, onde L = comprimento da vertente em metros, S = declividade predominante expressa cm porcenta- gem. Apresentam também um quadro sfatese, onde aparece diretamente varias combinacoes da relagéo do comprimento de rampa/vertente com a declividade das mesmas (Tabela 03) Para os fatores relativos ao Uso da Terra (C) e 2 prética conservacionista (P), os autores apresentam duas tabelas sinteses que ilustram tais fatores através de valores expressos numéricamente (Tabelas 04 € 05). 33- Tabelas Utilizadas na Aplicagéo da Equacho Universal de Perdas de Solo, Estas tabelas constam do trabalho apresentado por Bertoni & Lombardi Neto através de um precioso ‘manual sobre Conservagao de Solos, publicado pela Li- vwro Ceres em 1985, Embora toda pesquisa tenha sido voltada para 0s tipos de uso do solo do Estado de Sao Paulo ¢ aos tipos de solos aqui encontrados, sua aplica- ‘Go € absolutamente aceitével para outras Areas do ter- itgrio brasileiro que apresentam caracteristicas semelhantes de relevo, solo, uso da terra ¢ clima, Cabe Jembrar também que 0s trabalhos cmbora tenham sido desenvolvidos com a preocupagio de orientar as ativi- dades agricolas, podem ¢ devem ser utlizadas como subsidios aos estudos voltados ao planejamento ambien- tal As pesquisas bisicas desenvolvidas por cientistas do IAC-Instituto Agrondmico de Campinas, APAR- Instituto Agronémico do Parand, INPA-Instituto de Pesquisas da Amaz6nia, IPT-Instituto de Pesquisas ‘Tecnoligicas do Estado de So Paulo c varios outros gados as Universidades Estaduais e Federais brasil n ras, demonstram claramente que apesar das necessérias generalizagbes ¢ adaptacSes decorrentes das caracteris- ticas locas e regionais, é possivel promover-se 0 desea volvimento econémico © social —adotando-se procedimentos tenicos que se no protegem integral- ‘mente 0 ambiente, pelo menos minimizam 0s efeitos de~ gradadores das agées humanas. E preciso cada dia mais ver o ambiente € seus re- cursos naturais como um patriménio da humanidade atual ¢ futura. RESUMO (© trabatho tem a intengto de fazer uma proposta de andlise empirica da fragiidede dos ambientesnaturaise antropizados sob © prsia de teora dos sistemas, expressa por Teea(1977) com a flenominagio de Unidadee Ecoginémicaz. E uma linha de preocupecto de geomorfologiaplicada ao planejamento ambiental partindo do principio que of reursos natura dover se ullizados pelos homens, obecacendo sitios tenicaswientficas dentro de tims politica conservacionsta, Assim sunde, a posture & de andlse ‘ica que considere de um lado as potencicidades dos recursos natures de outro a fragidadespotencais dos mesmos. Palavras chive: Aadlice Ambiental - Unidades Ezodindmicas - Fraglidade dos ambientes 4, BIBLIOGRAFIA DE APOIO 41- Bertoni. dt Lombardi Neto, F- Conservagto do Solo -Livto Ce- ‘es Pircicaba 88, 2. Bigarela,1J. & Mazuchowsti, 3. - Visio Integrada 6a Proble- ‘dt da Erosfo, - Lio Guia do 3° Simpésio Nacional de (Controle de Erosto- -Maringé PRIS. 3+ Cassel, W.- Ambiente e Apropriaglo do Relevo Editora Contex- to, Sto Paulo 1991 4 Gerasimov, J. - Problemas Metodolégics dela Ecologizacion de 1s Ciencia Contemporinesin La Soredad yet Medio Natural- [Bitoral Progresso - Moseou 1980. 'S- Grigories, A.A. «The Theoretical Fundaments of Modern Pays ‘al Geograpy, in The interaction of Sciences in the Study of, the Barth, Moccou, 1968. 6-1AC nmituto Agronbmica de Campinas - Perdat por Erosto no ‘Extada de Sto Pavlo - Boetim Técnico Bragantia n= 47 Cam- pines 1961, 7- Meseerahov,..- Les Conceps de Morphostruture et Morphos+ ‘eulture: Un novel instrument de analyse geomorphologiqy, in Annalee de Geographie, 7 anneo, a 423 Pais, 1968, 8 Ross, LS, - Geomorfologia Ambiente e Planejamento, Eaitora ‘Coriet S80 Paulo, 199. 9 Ross, LL. - O Registro Cartogréfco dos Fatos Geomérfieos ©@ (Quesiéo da Taxonomia do Relevo, a Revido Depto.Geografine FFLCH-USP n5, Sto Paulo, 192 10 - Tica, J. - ExosinSmica - FIBGE/SUPREN, Rio de Janeiro, 177 11 Trica. -Paisager e Ecologia, in Imerfac UNESP. Sto José do Rio Preto, 1982. 76 IBILCE- TABELA Ot - Porcentegen do valor médio anual no Indice de erosto que ecorre entre Ot de jutho e as otos indicadas. (Bertoni & Lenbordi weto 1985) . | [Area nt 01/7 01/8 01/9 o1/10 o1/1t a1/12 01/01 o1/02 O1/E 1/06 01/05 1/05 01/07 | i o 2 3 5 w wm & @ om Re | 12 o 1 2 6 SB @ we @ mH TOD | 1s o 1 4 2 1 om 100 | 16 o 0 0 ft 8 Me wm OS OO TOO | Is ee is 0 1 2 6 R MB & mH FO | 17 o 1 2 6 oO Hw HH OH OH TO | is oo 1 6 R RB @ & 8 9 8 9 100 | Le o 23 6 7 Bw & RB 100 | 10 o 2 5 9 2 8 GS m 8 2 % 10 | In of 2 5 Bm mB we mw » 100 | [a o 2 4 7 8 me BF 7 55 8 HOO | is o 2 6 9 ow OF mH SF TOO | ie oo: 4 7 Sm oH om 8 HCO | I 1 TABELA 02 ~ Valores de K, do equaeso de espacanento de terraces, para grupcs de solo do Estado de Sho Paulo (Berton! & Lonberdi Weto) Ie | sous K I | sotcs eo 8 TexTURAL | Poaestteo vermelno-anareto, orto o,esz | Podastico vermetho-amarelo, variagbo Piraceabe 0,36 | Poaastieo vermethe-emarelo, varieglo Lares 1,056 | Podastieo ea easscatho ost | Podzotozado Lins « Marfa, vartagto Lins ors | Poasoltzado Lina @ martlte, varlegdo Marfa vee | Maat terrineo vermethovasarete 1,196 | Terra Rona roxa estruturads 11256 | so1os cot @ Latossotico | uatessote roxo 1a | tatossole vermatho-escure, orto 120s | tatansoto vermetnorescure, fase arenoss 1382 | Latossoto vernetho-anarelo, fase rasa 11076 | Latessolo vermethoramrelo, fase arenosa i294 | Latoecolo vermetne-amireto, tase terrago a8 | tazessoto vermethoramreto, nanlca 140 | Solos cones do dordio 1080 | so.cs pouco vesewvovtoos | titossoto 0704 | Regossoto 128 i conbinagées de srau de Lobardi Neto, 1985) TABELA O3 + Fetor LS de equncto de previsio de perdas do solo pare vérii declive e comprinento de ramps. (Bertoni ! Comprinente de rerna (aatros) x | 5 1 % 2m 2% 30 35 40 45 50 55 6 go 100 1 | 0,05 0,04 0,05 0,08 0,07 0,08 0,09 0,10 0,11 0,12 0,12 0,13 0,16 0,18, 2 | 0,08 0,09 0,12 0,15 0,17 0,19 0,21 0,25 0,25 0,26 0,28 0,29 0,35 0,41 % | 01% 0,22 0,28 0138 0,38 0,43 0,47 0151 0,55 0,59 0,63 0,67 0,80 0,92 6 | 028 0135 045 8 | 0,32 0,49 0,65 a7 aier 2,08 236 2,71 1 I | | i 10 | 041 0,64 0,82 0,98 1,13 1,27 1,40 1,52 | | | | | 12 | 0,51 0,79 s,02 1,22 1,40 1,57 1,73 1,89 2,03 2,17 2,30 2,43 2,92 3,36 th | 081 0,95 1,22 1,46 1,68 1,89 2,08 2,26 2.43 2,60 2,76 2,92 3,51 4,03 16 | O71 AA 145 TTI Ay97 2.21 2k 2.65 2,85 3,05 3,25 3,42 4,10 4,72 18 | 0,82 1,27 1,66 1,97 2,27 2,56 2,80 3,04 3,27 3,50 3,72 3,93 4,71 5,63 2 | 0,93 1146 1,86 2,28 257 2,88 S17 3.06 5.71 3,96 G.2t GUS 5.3K 6,14 1 1 I I 1 ! : 0,85 0,90 0,96 1,02 1,07 1,29 148 | 1 1 1 I t I I | TABELA 06 + Tebola para avaliar © valor de ¢ para um rotagio de quatro anos de res Campinas (Bertoni & Lombardi Weto, 1985) o 6 © ” @ @ o Date Estédio {dice Rezo. == Colas Valor operacdes diarmme a Eresio —perdas, SK (6) de (éren 6) culture —perfods solo c I- ! \ | | I- | | Plantio pesto 1/10 ‘ : 5 = : I vio 16 a | Prepare soto m0 26 ¢ 400 06 000 0,4040 [pletion Wit 2 ° 8 0 ‘0080 I wie ca 1 9 " 0,0099 I uw 2a 2 a 3 018 [ettian us ea 3 55 ‘ o,czz0 Ie los 1710 em ‘ 7 1 lca, 0.0574 [Patios un 3 . 3 % 0120 1 | we x 1 ° 2 ote | I wi we 2 a 20 0420 I [cotheites 175 37 3 5 ‘ 0220 | | Planeio pesto 110 oon 4 7 5 clcozt_ 00809 | | | Total rotagdo I | sustre anes 00 0,505} | Valor widio anit \ | de € para 8 rorecko 01378 Ir 1 B "4 TABELA 05 - Valor de P, da Equacto de Perdes de Solo, para elguias prétices conservacionistes. (Bertoni & Losbardi Heto, 1985). Prétieas conservacionistas Valor de P Plantio morro abate 10 Plantio ea contorno os Alternincia de capines + plantio en contomne 046 Cordes de vegetacso permanente oz

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