Você está na página 1de 18
CAPITULO 4 Aagua é¢ substancia mais abundante nos sistemas vives, perfa endo 70% ou mais de massa da maioria dos organismios. Os primeires orgamismos vivos provavelmente apareceram em um ambiente aquoso, ea evolugio foi maxcada pelas propriedades do meio aquoso onde a vida comerout Este capitulo comega coma descrgao das propriedades fisi- cote quimicae da gus om relasao ae quais odor ov aepectos da estruturae funcao da eélula estdo adaptados. As forces de atra- 40 entre as moléculas da agus ea pequena tendéncia da agua cm se jonizarsio de importincia crucial para a estrutura c Fnn- 40 das biomoléculas. Nos reveremas o topico da ionizagao em sermos de constantes de equilibrio, pH e curvas de titulagio © cansideraremos como as solugoes aquosas de acidos ou bases fracas € seus sas Funcionam como tampoes contea as variages de pH nos sisteras bioldgicos. A molécula de gus e seus pro dios de fonizayao, H’ © OF infuen im prsfanlawente « estrutura, a automontagem e at propriedades de todos com ponentes celulatesincluindo proteinas,dcidos aueéicos¢ lip: dios. At interagoes nto-covalentes, cesponsaveis pela forge ¢es- evificdade do seeehecimento entre as biomioléculas sao in- FHuenciadas decisivamente pelas propriedadessolventes agua Interacées Fracas em Sistemas Aquosos Aspontes dehidrogénio entre as moléculas de gua fornecem as forcas cnesivas, as quais forma’ a dgua urn liquido a temperatu- raambiente favorecem um rigido ordenamento das moleculas que €tipico da agua cristalizada (gelo). As biomoléculas polars slisyolvem-se facilmente na dgua pozque poder substitu of Interagies agua-igua por interacoes dgua-soluto, mais faverd- vie enorgeticamente. Diferentemente, as biomoléculas nao-po- lares interferem com 2s interagdes gua-dgua, mas so incepazes de formar interacdes Sgua-soluto — consequentemente mole: calas nio-polares so pouce soliveisem dgua. Em solugde aquo- sa, moléculas ndo-polares tendem a se agregar. As pontes de hidrogenio, as interagdes ionicas, as interagdes hideofébicas (do grego, que teme a gus) e as interagGes de van der Waals sao individualmente fracas. mas coletvamente e-m uma influéncia muito significativa na estrutura tridimensional de pro- teinas, Scidos nueléicos, polissacarideos ¢ lipidios de membranas ‘As pontes de hidrogénio conferem a gua suas propriedades incomuns ‘agua tem ponto de Taszo, ponto de ebulig ecalor de vapori- zagio maiores que os da maioria de outros solventes comuns (Fabel 4-1). Fssas propriedades incomuns da dgua sso uma conseqicia das atragbes entre moléculas de dgua adjacentes ‘que dao 4 dgua liquide uma gr «fo da estrutura elezronica da Sgua revela a causa dessas atra Ges intermoleculares ude coesdo interna, A observa Ysa do espaco inerplanetiros 2 Tera masa qu Bop Re Cott dy gal a reves ede rer 'So atuaimente o habitat de incontiveisorginismos Tabela 4-1 ~ temparaturas de fus30, ebuligao @ calor de vaporiaa- Bo de alguns solventes comuns Ponta de Porta de Calor foto chalks “vopotark coed age 7g EC Metano (CHO) 1.00 Etaral (CHCHOH) 47% 54 Propane (CHCHCHO) 27 Sr 67 Butarol (CINCHCHLOW 90117 590 acetone (CHOC) 3536 3 Hoare (CHVCHCH) a3 Bence (Cl 6 a oe Buaro (CHACHD.CH) 135-051 Coeteme (CHCl ot 7 * Enea calaiia necessea para convener em vapor 09 do ui. esan- do aks ra uatempeolue de ebulgan soo pressaoaumosféca nora ‘calor de vaperzngSe eure rea diets da energie wecesra pra mmper {orcas de aac ene ae moles n os qua Cada itomo de hidrogénio da molécula de égua compari Tha um par de elétrons com 0 stomo de oxigénio. A geometria da molécula de agua € determineda pelas formas dos orbitais bletrantcos externos do atoma de oxgento, que sto simalares 105 orbitais de ligayao do étomo de carbono (xeja Fig. 3-4a) Estes orbitais descrevem grosseiramente um tetraedro, com um ixomo de hidrogéaio cm dois dos Angulos ¢ elétrons desempa: Ponte de hidkogénio 7am gato unalere 2. 955m Figura 4-1 - Estrutura da molécula da agua. A natureva cipolar de molecule de agua e mostrada nes modelos ja) bola-e-bastao © (Gl espagecheia a Inhae panvihados em a) repeecenam om etait ‘ve nao formam lgacoes.Exste um arranjo Quase tetraedrice dos ele ‘Vor da camrace as exter eo redox do stro Ce oxgerv0, os dos ‘tomes de hidrogenio apresertam cargas elétricas parcals posivas localzadas (8), €-0 somo de oxigénie, uma carga parcial negative (8), (@|Ouas maléculas de H:0 uneas por ura ponte de hicragé nic (Gosignada por vs lnras 2zuis) entra 0 dtoma de oxigénio da mole. ‘ula que est acima @ 0 Store de hidrogénio da molecula que esté bane. As pontes de hid/ogénio S80 mals longas © mas fracas que as Fgacoes covalentes OH, telhados nos outros dois angulos (Fig, 4-1). 0 angulo da ligaga0 H—O—Ii € 104.5%, um pouco menor que os 108,5° de um te- traedro perfeito, device acompressao causada pelos orbitaisnao. ligentes do étunio de oxi (O mecleo do oxigénio atrai eétrons de maneica mais forte quco ndcleo de hidrog2nio (prdton); © oxigenio é mais eletro negativo (veja Tabela 3-2). Portanto, 0 compartilhamenio dos clétrons entre He O € desigual: ox elétrons permanecem, cont mais freqiéncia, nas vizinhangas do itomo de axigenio do que nasdo tomo de hidrogénio,O resultado desse compartilhamen- to desigual dos el6trons s10 dois dipolos elétricos na molécula de igus, um ao longo de cada uma das ligagdes HO; 0 étomo de exigénio possui uma carga eltrica negativa parcial (25°), € cada hidrogenio, uma carga parcial positiva (5). Como resulta- do, existe uma atragio eletrostatica entre 0 atomo de oxigenio deuma molécula de gua eo aioe de hidrogénio de uma outra roléeula (Fig. 1c), denominada ponte de hidrogénio, Ao lon 0 dest livro,representaremos as pontes de hidrogénio com trés linhas azuis paralelas como ne Figura 4-1. AAs pontes de hidrogenio sao mais fracas que as ligagdes c0- valentes.s pntes de hidrogénio na dgua liquica tém uma ener- sia de dissociagao de ligagao (eneruia necessira paca romper a ligagdo) da orcem de 20k) mol, comparada com 348k)/mol para a Tigegdo covalente C—C. A tempetetura ambiente, a energia térmica de ums soluto aquosa (energia cinetica resultante do mmovimen dos diotis € nnuléculasindiyiduais) € de wena ordem de grandeza qua da requerida para quebrar as pontes de hidrogénio, Quand a égua € aquesida, o aumento de sua tem- peratura acsrreta um movimento mais rapido das suas moléc~ 65, lasindividuais Embora,em qualquer instante,a maioria das moi clas da agua liquida estea ligada por pontes de hidrogenio, 0 tempo de vida de cada ponte de hidrogtnio é menor que t» 10- <0 terma “aglomerados oscilantes” € apropriado para desig nar grupos de vida curta de moléculas ligadas entre si por pon- tes de hidrogenio na agua liquida. A soma de todas as pontes de hidrogénio acarreta uma grande coesdo interna a Saua liauida artanjo quase tetraedricn das orbitais 20 redor do tomo de oxigénio (Fig. 4-1a) permite a cada molécula de dgua formar ppontes de hidrogénio com até quatro outras moléculas de aga viinhas. Entretanto, na égua liquida,& temperatura ¢ 8 pressio atmosferica ambientes, as molecuias de agua estao desorganiza- das ¢em continuo movimento, de modo que cada moléculafor- ‘ma pontes de hidrogénio com cerca de outras 34 moléculas. No elo, por outro lado, cada molécula de dua est fixa em um ce- {erminado eepaga e forma pontes de hidroghnie com ouitras tro moléculas de 4gua originando uma rede regular (Fig 4 rompimento de certo mimeto de pontes de hicrogenia suficien- te para desestabilizar a rede cristina requer uma grande quan- tidade de energia térmica, o que contribai para panto de fusto ‘elativamente alto da Sgua (Tabela 4-1). Quando o gelo se funde ‘ua gua se evapora, 0 calor € absorvido pelo sistema: HO) —> HAW) AH = +3940) HO) — HAG) ali = +4404 /o0l Durante a fusdo ou a evaporacio, a entcopia do sistema aquoso aumenta a medida que os arranjos altamente ondena- dos de meléculas de agua se relaxar em arranjos menos orde- rnados de pontes de hidrogénio na égua liquida, ou na total de sorganizagao do estadn gasoso, A temperatura ambiente, tanto 4 fusio do gelo como a evaporagio da égua ocorrem esponte rneamente: a tendéncia de as moléculas de agua se associarem ppor meio de pontes de hidrogénio é compensada pelo impulso Figura 4-2 - Ponte de hidrogénio no gelo, Cada maieule de aque forma un maximo de quetio Fontes de hicrogine, cranes uma rede Csialna telat Na due guide, a temperatura e a pressdo atmostce SGrblentes rentiztanternente rrla males de Agia forma em mécha 5.4 pontes Ge hidrogenes com oulias moloculas de agua. & rede cistal ‘a do gelo ocupa mals espaco que 0 mesmo nrnero de moleculas de 1.0 ocipa na agua Inquest asim, 0 gelo € menos denso que a agus Niguida 2, poranto, naa futva 066 energétice em direcdo a desordem, Lembre-se de que & variagio de energi livre (AG) deve ter um valor negativo para um pro: cesso ocorrer espontaneamente: AG = SH~ T AS, onde AG re- presenta a forga propulsora; AH a mudanga da entalpia para fazer ¢ romper ligagdes; ¢ AS 0 aumento da desordem. Uma vez {que AHé positiva para a fusao ea evaporac2a, fica evidente que Evaunenty nacntiopia (43) que toma AG negativo ¢ propicie essas transformacoes. ‘A agua forma pontes de hidrogénio com 05 solutes polares As pontes de hidrogenio nao sao resiitas a Agua. Ela se for- mam facihmente entre um atomo eletronegativo (0 aceptor de kidrogénio, usualmente oxigénio ou nitrogénio, com um par de clésrons livre) eum atomo de hidrogénio ligado covalenterneate 2 outro atoma cletronegatvo (coador de eletrons), na mesma ‘oucm outra mokéula (Fig. 43). Os dtomos de hidrogénio liga {os covalentemente atoms de carbon (que nao sto eletro negativos) nde participam das pontes de hideogénio. Esa dite renga explica porque butanol (CH,CH.CH.CH,OH) tera nm ponto de ebulisio telativamente alto, de 117°C, enquanto 0 bbuteno (CH,CH.CHCH,) tem um panto de ebuligaa de ape- nas -0,5°C, O butenol tem um grupo hideoxila polar e, assim, pode formar pontes de hidrogenio intermolecular. Aceptoe de hiceogénio Dado ce rslroginio ‘ieee eae Figura 4-3 - Tipos comuns de pontes de nidrogenio. U acapior de hidrogerio geramente 6c axighni nua nitrogen. As biomoléculas polares porém no-carregadas, como os agticares, dssolvem-se facilmente na dgua devido ao efeito esta bilizedor das pontes de hidrogénio que se formam entre os grt pos hidroxita ou 0 oxigénio do grupo carbonila do agticar € as ‘moléculas polares da égua. Os fleoois, aldeidos, cetonas e com: Posto que apmmsentany ligagiies NH formam pantes de hic drogénio com moléculas de dgua (Fig. 4) ¢ tendem a ser soli veis na igus. ‘As pontes de hidrogénio sio mais fortes quando as moléeu las por elas unidas estgo orientadas de forma a maximizas ai teracio eletrostitica, 0 que ocorre quando o Stomo de hidrogé. rio © 8 dois dtomos que © compartitham esizo localizados em ‘uma mesma linha reta, isto 6, quando o tomo aceptor esti ali rnhado coma ligagao covalente entre o dtomo doador eo H (Fig 4-5), Amsimyas pontes de hideogénio ‘eapaves de manter dluas moléculas ou grupos unidas por pontes de hidrogénio em um arranjo geométrico especfico. Como ve. remos mais adiante, essa propriedade das pontes de hidrogenio acarreta estruturas tridimensionais muito precisas as moléculas de proteinas ¢ écidos nucléicos, que apresentam um grande tl- mero de pontes de hidrogenio intramoleculares, 0 altamente direcionuis ¢ B k 4 8 ? = As te A] iin AY rio an ye 4 sf z Figura 4-5 ~ Orientacao das pontes de hidrogénio. 4 atracao ent 25 cargas sericas pacals (ja Fig, 4-1) € maor quando os es atmos ferucidas (neste ¢280 0, H & 0) estan alnnados. Quando as metades ligadat pela ponte de hicragine osan extuturalmenta restrtas (em, fr exemplo. quando eas sao partes de uma soles melecuia de prove fd, essa geomet ideal pode nao ocorer ea parte de hidogério es tate € mas trace, ‘A agua interage eletrostaticamente com 05 solutos que exibem carga elétrica A dgua é um solvente polar. Ela dissolve facilmente a meioria das biomoléculas, que geralmente ao compostoscarregadoscle- iricamente ou polares (Tabela 4-2); compostos que se dissolvem facilmente na agua sto hidrofilicos (do prego “que gosta da ‘igua"). Em contrast, solventes nao-polarestais como o cloco formio e o benzeno so muito pobres para as biomoléculas po laces; mes dissolve factlunente aqueles que sao hidrofobicas — moléculas nao-polares como os bipidios € as eras A gua dissolve sais como NaCl hidratando ¢ estabilizan do.os ons Na’ eC ,enfraquecendo asinteracoes eletrostticas entre elese asim eontrapondo-se i tendéncia de se associarem ‘em uma rede cristalina (Fig. 4-6). Os mesmos fatores sao apli- civeis as biomoléculas carregadas cletricamente, compostos Ente © grupo Entre o grupo Entre grupon Entre bases | hidrowls ce um carbenila de una pepidecs er ‘omplementares | flnol eden cetonae agan——_polipeptideos 0 DNA | Hoe H Figura 4-4~ algumas pontes de nt R | hidrogenio de importancia bio- N\A | Wale J 4 iin f A e aN i woh ae , oY ‘Adenina ko 67 Tabela 4.2 ~ Alguns examples de biomoléculas polares, ndorpolares e anfipaticas (mostradas como formas iGnicas em pH7) “Polar nn cuOH 1 Graves aolres WA [G00 ro oes ul ih i cae 'NHyct coo" eae) ym “00c—CH#—CH—C00" Lactate, Sie Glicerol - Hoch. —GI-aLoH Nio-poer ar ka Anfipstica ses Fenlaening © Fesavaikolna "yc, cH Figura 46 ~ A 6gua disalve muitos sas crstalins por meto da hératagdo dos ions que os consituer. A rede crtalina do NaCl é romoide & medida qve as moléculas de H,0 se agregar ao redor das ons Cle Nat, As cargasibrcas 580 noutalzadasparcaimen te, © aetracdo eletostética necessvia para a ‘oracio da rede & enfraquecida 068 Trae égua « 23°C, ¢ (que ni teu diaenades) € 78,3, ¢ pase o solvente orginico apolar benzeno, & é 4,5. Assim, as interacoes iénicas sio muito mais fortes em ambientes de baixa polarida~ de, dependéncia de fator 7 € tal que as atrasoes ou as repul- 3806 idnicas operam somente a curtas distancies — no intervalo de 10 4tnm (dependendo da concentrate total de eletrli- 05), quando o solvente & a dgua, A entropia aumenta quando substancias cristalinas sao dissolvidas ‘A medida que um sal como © NaCl se dissolve, 03 fons Na’ ¢ CI, a deixarem a rede ctstalina, adguirem maior grau de liberdade de movimento (Fig, 4-6). 0 consequenie aumento na entropia (docordem) do cisterna ¢ 0 grande reeponcivel pole fasilidade de dlissolugao de sais, como © NaCl na dgua, Em termos termodi- ‘nimicos, a Formagao da solugao ocorre com uma muslanga fa vorivel na energia livre: AG = AH - TAS, onde AH vem urn valor positive pequeno, ¢ T AS, um valor positive grande; as sim, AG € negative. Os gases ndo-polares so pouco soliiveis em dgua ‘As moléculas dos gases CO, O; e N, biologicamente importan- tes siondo-polares, No 0. € no Nos trons si comparttha- dos igualmente pelos dois dtornos. Ne CO: cada ligagio C=O & polar, mas os dois dipolos esao direconsis de forma opowa & se cancelam mutuamente (Tabela 4-3). A passagem dessas molé cals da fase soa deareconada para salina rst seus movimentos eo movimento das moléeuls da dus portan- ‘Tabela 43 ~ Solubilidade de alguns gases em agua ‘ Tad on ts Eseutuat — Polardade Riad Taree Tapa a0iR aoe) ee ee Vow tomar 705%) Seca — S=c=S monia Han lar Ame VW 01100) Suieote yyy ara ee A, "As seta reprosentam ipods sitices, existe ura caga parc nagatva (} date oposa ~ Nowe que as meldodas pole x detlvem mito melhor, mein 8 baie ‘emperturas, que as motes ndo-poars, 2 temperatura reatwarente ras elec to, representa uma diminuig2o na entropia. A natureza mao-polar desses gases ca diminuigao na entropia quando eles passam para solugan € uma enmbinaczo que ostorna pouco soluversem agua (Tabela 4-3), Alguns organismos apresentam proteinas cartega~ cloras soliveis na 4gua (hemoglobina e mioglobina, por exem- plo) que faciltam o transporte do Os, Em solugdc aquosa,v dis id de carhona forma a deida carbonico (H,CO,) #6 tranepor tado como HCO} na forma livre — bicarbonato é muito solivel com deta (~ 100g/L,a 25°C) — ou ligado a hemoglobina. Dois outros gases, NH) € H,S, também t8m fungdes biolé- ticas em alguns orgamismos. Esses gases sto polatese se dissol- vem facilmente no Agua Compostos nao-polares forcam mudangas ‘energeticamente desfavoraveis na estrutura da dquo ‘Quando a agua ¢ misturada com benzeno on hexano, formam-se das fases: nenium liquido ¢solivel no outro. Compostos nio- polares como benzene hexano so hidrofobicos — eles sn in- ‘apazes ce interagir de forma energeticamentefavorivel com a3 rmoldeulasa Sgn interfore ‘re as moléeulas de Sgua, Todas as moléculas ou fons dissolvides nia gua inerferem com as pontes de hidrogénio éealgumas mo- Jeculas de sigan que estio na sua vizinbanga imeciata, mas soka- tos polars ou carregadios (como NaCl) compensam a perda de pontes de hidrogénio dgua-agua, formando novas intcragacs Agua-soluto. A variagdo da entalpia (AH) para dssolver esses 0- Jos € geralmente pequena,Solutos hidrofobices, entretanto,na0 ferecem essa compensacioe a sa adigio agua pode, portanto, reaultar em um pegueno genho de entalpia, a qucbra de puutes de hidrogénio entre as moléculas de Agua tetra energia do siste- ma, Akim disso, dissolugdo de compostos hidrofébicos ne égua resulta em uma diminuigio mensuravel na entropia. As molecs- las de égua nas vizinhanvas imediatas de um soluto néo-polar apresentam uma restrigao em rela as suas possiveis orienta. ‘85, & medida que formam um arcabougo semelhante a uma saiola, atamente onganizado, a0 redar de cada molécula de sot 1 Essas moléculas de gua no sio altamente organizadas como aqueles nos compostos cristalinos de um solato nio-polare agua {dlatrato}, mas o efito & 0 mesmo em ambos os casos: a organi- zacio ds moiéculas da agua diminui a entropia. 0 mximero de ‘moléculas de dquo onganizadas, por conseguinte a diminuigio ‘ia entrpia, & proparcional & Area da superficie do cobto hiro {bico preso dentro da giola de moléeules de égua, Assim, va~ raya da energia live para dissolver um solutonao-Polarns agua é desiavorivel: AG = SH TAS, onde AH tem um velor positivo, AS.um valor negativo,e AG ¢ positive. Compostos anfipticos tém regides polares (ou carregadas)¢ regides ndo-polares (Tabela 4-2). Quando um composto anfipati- ‘0 & misturado com gua, a regio hidrofiliea polar interage favo~ ravelmente com o solvente, que tende ase dissolver; masa regito hidrofébice néo-polar tendk a evitar © eonlato sani dat [Fig 4-7a). As regiesndo-polares das molecules se agregam, apresen- tando, assim, a menor érea hidrofobica 20 solvent, e a regides plates Sto arranjadas para meximizar sua interagio com o sal vente (Fig, 4-7b), Eas estruturas estiveis de compostos anfipiti- «os na dgua, chamadas micelas, podem conter centenas ou mitha- tes de moléculas. As forgas que mantém juntas as regides nio-po- lares das moléculas io chamadias interacoes hidrofobicas. fora dessasinteragties nao & devida a nenhtuma atragio inrinscca entre as moléculas nao-polares. Ao contrario, ela resulta do fat de o sistema atingir a maior estabilidade termodinamica, minimizan do 0 ndmera de mokculas de dua ordenadas, requeridas para etivolver as regides hidrofébicas das moléculas do solu. ram ae pontes de hidrogsnia en “Grupo-cabesa hidtolico yp 7 oé don i % £ : 5 fase aquosa hls de gua altemente a 2 Aigonianosonderea” &, s me de moléculas de aguas ‘4 of Wn cds ee barldbics A, her Ba oF vipeinactntn =. < ener ae RE nti tua 2 3 nS. ec ae Yas USS ot 9 S ek ee a re PA Aglowerados de rmoléculss de lipdios Soments ss porgiet lipicas dav bors essing forgam a orpanizayan da agua, Poucas rmoléeulas de agua sto corganizadas ¢ 3 centropia coments Micelas “Todos os grupes idrofobicos 980 sequestrados da dua a coneks organicads ‘de mléculas de dgua ¢ minimizad, pposteriormente a “entopia eumenta a Figure 4.7 -Compostos anfipdties em solucio aquoss. (al Os Scidos yao: de coda lonca tém cadelas aleulicas muito Neroidbcas, cada tina hes & es wvhde yr wine cemada de moléclas de 11,0 lirnente bderades (b) Aategenco-se em mucelas, as rroléculs de acids craxos fGen a menor dea superfcl hidrefSoxa posvel 2 dgua, e poucas mucus de eve sao reauetidas na camace orderada de +40. A energa (gatha pela iberacao das olécuas cle H,0 imoblieadaestbilza& mel, 069 -Muitas biomoléculas so anipaticas: proteinas, pigmentos, a}gumas vitamins eserdidee fosflipfdio de mernbranas én ‘egies superficiis polerese no polatca-Aacotruturae que com poem essas meléculas s20 estabilizadas por interagDeshidof6- bicas ao longo das regides néo-polares. As interagées hirof6b cas entre lipicios ent lipids e proteinas sto os determinan- tes mais importantes da estratura das membcanas biolbgicas, As interagoes hidrofobieas entre aminodvidos mio-polarestari- ‘bém estabilizam o enovelamento tridimensional da proteinas. As pontes de hidrogénio entre as noléculas de égua e0s solutos polares também provocam alguma organ zagio das moléculas da Agua, mas oefeito e significatwamente menor que aquele obser- vado com soluzos nfo-polares. Parte da forca de ligacio de um substrato polar (ceagente)& superficie complementar polar de uma enzima provén do aumento da entsopa, 3 medida que a encima desloca a gue organirada a rele da wibsteat (Fig 8) Au organiza itcrogindo ane ceLE wa o » ‘ St a6 y Enzima Moléculas de dgua ‘delocadas pola interagao ‘envi substrate Intergdo enzima substrate esabilizaca por porte de hidroginio, intoroe Tonia hidrofSbicas Figura 48 ~ A remocio da agua organizada favorece a formacio, do complexo enzima-substrato. Quando separedas, ¢ molécula da faarima natn canteata fam ac moll le agia c¥euizinhas ase figarizarem ra forma de una conta. # ligacao Go substato com a fenzima lara agumas desas moleculas orgenizadas @ 0 aumento da snirapa fealtante propia. tm Impuso Teerecinamco na diecao da ormacae do compiexo enzimasubstiat, 070 ‘As interacées de van der Waals 380 atracoes interatomicas fracas Quando dois dtomos ndo-carregados se aproximam, as nuvens eletrdnicas que os rodeiam passam a influenciar umas as outras. Variagies casuais nas posigies dos elétrons ao redor de um dos rleos podem criar um dipolo elé:rico transiente, que induz ‘no dlomo proaimo um outro dipolo eletico oposto, tamhem transiente, Os dois dipolos se atraem fracomente, aproximando 1s dois nacleos. Essas atraghes fracas sio chamadas interagoes de van der Waals, A medida que 0s dois micleos se aproximam, ancia as suas nuenss eletronieas comeam i se repelir.N fem que a atragao de van der Waels contrabslanga exatamente essa forga repulsiva, os micleos sio considerades estar em con- tato de van der Waals, Cede stom tem um raio de van der Waals ‘aracterstco: uma medida de qudo perzo esse tomo permit que um outro se aproxime (veja Tabela 3-1), Nos modeos mo- leculares de“espaco-cheio” mostrados neste livro (por exemplo, Fig. 3-7¢), 0s dtomos sao representados em tarnanhos propor- cioneis 20s seus raios Ge yan der Waals. As interagoes fracas sdo cruciais para a estrutura e a fungio das macromoléculas As interagies nio-covalentes que desereveros (pontes de hi- Acoginio, interagdee iénicas, hidrofébicse e de van der Wale) so muito mais fracas que as ligagdes covalentes (Tabela 4-4). Cerca de 350K) de enesgia sao necessérios para o rompimento de um mol (6 x 10") de ligacoes C—C, e cerca de 410k) para quebrar um mol de ligagées C—H, mas menos de 4k sio suf cientes para romper um mol de interacdes de van der Waals tf picas. As interagdes hidrofobices sio igualmente mis fracas que 2s ligagdes covalentes, embora sejam substancialmente fortale- cidas por um solente aamente polar (por exernplo, uma sol- do selina concemirada). As inweraydes iOmicas € as pontes de hidrogénio apresentam forgas de ligaczo variaves, dependendo dda polaridade do solvente, mas sio sempre significativamente mais fracas que as ligagoes covalentes, Em uma solugao aquosa 125°C, a energie térmica disponivel pode ser di mesma order Tabela 4-4 ~ Quatro tpos de interabes ndo-covalentes (“fracas”) centre blomoléculas dssolvidas em solvents aquoso Pontes de horogénia Ente rues neutios Z Ene ligacde> peptdcas Je=onti Interagoesvoncas ° Atagho SNH 0-0 Repubio Nyt Interacts hidrofobeas Interacoes de van der Waals Quaisque’ dois atonos mut promos entre de magnitude, & medida que a forsa dessasinteragdes fracas. « imteragao entre as moléculas do sohuto e do solvent (agus) s40 ‘quase tie favorivcis quanto as interagdes soluto-soluto, Con: Seqiientemente, pontes de hidrogenio ¢ interagces ionicas, hi drofobicas ¢ de van der Waals sio eontinuamente formadas © rompidas Tnibuse eases quatty tps de inter ayoes sein individuale mente fraces, quando comparados com a5 ligecdes covalentes, 0 feito comulativo de muitas dessasinteragdes com ume protci- 1a on um acido nucleic pode ser muito significativo, Por exer plo. a ligacdo ndo-covalente de uma enzima com seu substrato ppoxie envoiver varias pontes de hidrogenio e uma ou mais inte- racées idnicas, bem como interagdes hidrofbicas ede van der Weal, A formagao de cade uma dessasligagdes fracas contribu para a diminuicao real da energie livre do sistema, A estabilida- {dee uma interagao nao-covalente, tal como de uma molécula pequena ligada por ponie de hidrogénio a uma macromolécula, pce sercalculada a partir da energia de ligagao. A estabilidade, ‘medida pele constante de equilibrio (vejaadiante) da teagio de ligagao, varia axponenciabmente com a enecgia de ligssao. A dis sociagao de duas biomolévulas associadas nao-covalenteriente por meio de maltiplas interagoes fracas (como, por exemplo, juma enzima e seu substratoligado) requer que todas esas inte- ragoes sejam rompidas ao mesmo tempo. Como estas intera s6es futuan aleatoriamente,a ruptura simultdnea € muito imn- provavel. Assim, a estabilidade molecular conferida por duas. cinco ou vinteinterases fracas €, por conseguinte, muito maior que a esperada intuitivamente pela simples adigdo das pequenas ee gas de ligayao. ‘Macromoléeulas tais como as proteinas, @ DNA ¢ 0 RNA presenta tantos locas potencialmente favoréveis para a ocor- rencia de pontes de hidrogénio ou interagses iénicas, van der Waals hidrofohieas. que 0 efeita cumulative deseis peaenas forgas de lgagao € enorme, No caso das macromoléculas, aes {rutura mais estével (nativa) € usualmente aquela na qual as possibilidades de formagio de igagses fracas & méxima, Esse principio determina, também, © enovelamento de uma simples cadeia polipeptidica ou polinucleotidica em sua estratuca tri ‘mensional. ligagdo de um antigeno a um anticorpo especiico depende do efeito cumulative de muitasinteragbes fracas. Con forme jé salientado anteriormente, a energia liberada quando sume ensime cligando covalentemente ao seu aubstreto a prin cipal fonte do poxdercatalitico de uma enzima. A ligaca0 de um hormonio ou de um neurotransmissor a seu eeceptor celular proicico € 0 resultado de interagbes fracas. Uma conseqdencia do grande tamanho das enzimas e dos receptores & que a sua extensa superficie proportiona muitas possibilidades de intera- ‘ges fracas. im nivel molecular, a complementaridade entre bio- rmoléculas que interagem reflete a complementaridade es inte- ragbes fracas entre grupos polares,carregados e hidrofébicas na superficie das moléculas Os solutos afetam as propriedades coligativas das solugdes aquosas Solutor de qualquer tipo, quando dissolvidoa,afetam certas peo priedades fsicas do sohente agua: sua pressto de vapor, ponte de ebuligio, ponto de fusio (ponto de congelamento) e pressio sas so as chamadas propriedades coligativas (“co- ligadas”), uma ver que o efeito do soluto sobre essas quatto pro priedades tem a mesma base: @ concentragdo da gua é menor fem solucoes que em agua pura. O eiito da concentracio do so to nas propriedades coligativas da égua nao depende das pro- priedades quimicas do soluto; ele depende apenas do nirmero de particulas do solute (moleculas, ons) em uma davla quantidade de dgua, Um corposto como © NaQ, que se dissecia em solu go, apresenta um elite cas vezes maior na pressao osmotica, por exemplo, que o mesmo niimero de moles de glicose, um so Iuto que nde se dissocia. s solutos dissolvidos alteram as propriededes coligativas das ooluzdes aquosas, diminuindo a concentragao efetiva da 4gua, Por exemplo, quando uma fragio significativa de molé culas na superficie de urna solugao aquoss nao & 2 Awa, mas o solutol, a tendéncia de as moléculas de gua passerem para thse vapor — pressio de vapor — diminui (Fig. 4-8). Similar. mente a tendéncia de as mokéculas de égue pessarem da fase aquosa para a superficie de um crisiel de gelo cm formagao & redusids quando algumas das moléculas que colidem com 0 cristal sio solutos,e nao dgua. Nesse caso, a solugao se congela~ ramafslentamente que agua pusa cen uate Leniperatta mais baixa, Para uma solugio aquosa 1,00 molal (1,00 mol de solute por 1.000g de 4gua) de um soluto ideal, ndo-volatil e que nao se sdisocia, a tma pressio de 101kPa (1 atm), ponto de congela- mente ¢ 1.86°C: menor e © ponto de ebulicdo € 0:543°C maior que o: da gua pura. Para uma solugao 0,100 molal, as mudan- {as sto um décimo maiores, °=H0 Seca — eee = = | ——— hat Lit ttt 9. 2 - 2 2 oo, | | ota. o Neste soluglo, a concentnigfo celetiva da dua ¢ reid apenas ‘tuts de quatro moléeulas na ‘superficie € 20 corpo da soluyto ‘so agua. A presszo de vapor da figuae a tendéncia ce 2 gua Aegis me aioe Fgura 4-9 Solutos alteram at propriedades coligativas das solu- ‘hes (2) uma pressio de 101 ePa (1 aur, a Sgua pura tane a TOU" € Je congels 30°C. [b) Aprosenca de molbculas de solu recuz a prababi lace de 03 moléclas da ous devarem a solucso # passarem para a fase coios,redusindo, asim, 2 pressio de vapor da solugzo @ auman- tando © ponte de ebuligho. Smlarrente, a probabiidaco de uma molé- ttle Ue Syua wid ¥ eanuiarse 9 un sre de gelo em frmmagho & recurda quando agumas das molécuas que coliorn com 0 cristal s40 roles de sotutas, endo agua, O efoto & a dimncao do ponto de congelamento. ‘At moléculas de dgua tendem a se movimentar de uma re- gito de msior concentracao ce gua para ume de menor con- centragio de gua, Quando duas solugSes aquosas diferentes 0 separadas por uma membrane semipermeével (que permite a passager das moléculas de gua, mas nao as do soluto),as mo- Teculas de 4gua que se difundem da reido de coneentragio de {gun mais alia para a de concentragio de gua mais baixa pro- dizern urna pressto osmtica (Fig. 410), Essa press, fT, medi- o71 eee put alo-pemente isto \ % — > Membetna semipermesvel rgura 4-10 ~ Osmose © medida da presau vruidtie. (@) Soul India © bo comém uma solueao equos, © bequer contém Aqua pure fe membiana semiperineivel pe mie bassagem de ague, mas n80 a de Sokt9 A agua Go béquer flu pale U retor do tubo, oar relat a ‘ua concentraca, através da memtrana.(b) Estado final. dave fw para. ralugancn cemprennaa-permaanta. lu Patimenvanc a olana oe aga dentro da tubo. No eauino, afore da Wieidave, co ranco na selucao do tubo, corrabalanca exatamente a tendenca de 3 lua se mover para o inten do tua ene a Sua corcentacao € me hot €)A pressdo asmotea IT) ¢ medica como sends a fora que ceve Ser aplicada para raterna’ a soluc20 no tubo 20 ne da aoa no baquer fsa forga @ proporconal a altura fda coluna erm(B} da como sendo a forga necessiria para resistirao movimento da agua (Fig 4-100,¢ dada de uaa iiancita aprusinade ylacgear so de van't Ho: We terr ‘onde R 8 constante dos gases, ¢ Ta temperatura absoluta. O Tetmo (ca osmolaridade Ua voluqao,u produ entie «concen trace molar do soluto ¢ eo fator1 de van't Hoff, que ¢ a medida do grau de dissociagao do soluto em duas ou mais espécies ibn'- cas. Ei solugdes diluidas de NaCl, o soluto se dissocia comple- amente em Na* ¢ Cl, dobrando © ntimero de partfculas de so- luto, ¢#= 2, Para golutos que nao se dissociam, j¢ sempre igual ‘11, Para solugoes que contém varios (1) solutos, [1 €0 somaté- rio das contribuigdes de cada espécie: T= RR ties tt ed (Oemose, movimento da gua através de uma membrana se- rmipermedvel impelido por diferengas na pressao osmética, é um importante fator na vida da maioria das eélulas. As membranas plasmdticas sto mais permeaveis 2 Agua que @ maioria de outras molécules pequenas, fons e macromoléculas. ssa permeabil dade & em parte, devida a uma simples difusio da agua através dda bicameda lipidica ea canais de proteinas (aquaporinas) exis- tentes na membrana, cuja seletividade permite « passagem de gue. Solugies quc apresentam 6 metma oemolaridade 620 cha ‘madas de isotonicas. Rodeada por uma solugdo isoténica, a ce lla nem ganha nem perde gua (Fig. 4-11). Em uma solusae hipertdnica, que apresenta uma osmolaridade maior que « do citosol célula murcha a medida que a égua flui para a solugao, Em uma solugao hipotonica (de osmolaridade menor), a edlula centumece; se nio suportada por uma parede celular, eventual- mente se rompe. As células geralmente contém concentrages mais altas de biomoléculas e ions que os seus circunvizinhos, de manelra que a pressao osmodica faz com que a agua Mua pa dentro das células, Se no contrabalangado de alguma maneira, esse movimento de dgua para dentro distendle a membrana plas- ‘mética e causa 0 rompimento da célula (lise osmotica) Sokstos sxiracelulaies b Sahin 5 Finca Figura 4-11 -0 efeito da osmolaridade extracelular no movimen- to de agua através da membrana plasmética. Quando una cella ‘7 oguifoia eemsice cam fou meta cura (at 6, em meio io tonko) la) €tranterice para uma solugao hipertonica fb) cu hpetorica (e, agua mave-sa avaves da membrana plastica a dracao em cue tende a iquaty a osmaaricase denvo tora de cable ‘Thés mecanismos foram desenvolvides para impedir essa ce= tistrofe, Nas bactérias e plantas, a membrana plasmatica ¢ cir- lcqve ma venus pegameaca, ADS aproxiriay de una fae e aptisoraca paca ser Aigerita pela santa pens, (a) Fechart-so © murcram (bl), erotegendo a 074 4H. = LH oS __Salto de proton nto, tN ary u- 0 g ona HW Figura 412 - Saltos de prétons. Fequoves “solos” do protons em lum sé de molecules de’ gua igodas por ponte de hidragin real Zant wil serie teal eateiantete igo ce um préton em Uma longs cistince. A meaida que o lon hérBe facira, 8 esquerda) code um proton, uma melecula de dgua a ura cata distinc ata, 8 die {a} acata Um, tomandose um ion Aadrénic.O salto de provors @ muto ras fara db que a yerdadera cfusao e explca a mabilidade consde- ‘ramranie alaula Fes ns hidlagenio comparada & Ge outras eBtions monovalentes tas cro Na" Ou K™ {que também se move rapidemente por meio de saltos de prd- tons, mas na diregao oposta), as reayoe> évidu-baoe, cu sulu- ‘goes aquosas, em geral so excepcionalmente ripidas. Muito, provavelmente, os saltos de protons também desempenham tama fungdo nas reagbes de transfertncia de protons em siste- ‘mas hialgicos. ‘Uma yee quea ionizagio reversivel é crucial para o papel da ‘agua nas fundies celulates, devemos expressar a extensio da io- nizagdo da agua ern termos quantitativos. Uma breve revisao de algumias propriedades das reagies quimicas reversiveiy mostra- 1 come isso pode ser feito. ‘A posigao de equilibrio de qualquer reagao quimica € dada pela sua constante de equilibrio, Ke, (algumas vezes expressa apenas por K). Para a reaydo genérica: A+B—=2C+D aay ‘uma constante de equillbrio pode ser definida em termos da concentragio dos reagentes [A e B) e produtos (C e D), presen- tes no ecuilbrie: So TaIiBI Estritamente falando, 0s termos de concentragao devem ser substituidos pelas arividades ou concentragoes efetivas em s0- lugies nio-idecis, de ceda espécie, Exceto em trebslhos muito precisos, a constante de equillbrio pode ser obtida aproxime- damente pela medida das concerstragdes no equilibrio, Por ra 4206s que fogem aos abjetivos desta discussao, as constantes de ‘equilbtio ay igus dimcus0eo, Entictanto, vamos conscrvar @ uunidade de concentracao((M) nas expressoes de equilibrio para lembcar que molaridade é a unidade de concentragio usada para calcular Ky, A constante de equilibrio ¢ fiza ¢ caracterfstica para uma dada reagdo quimica a uma temperetura especifica Ea define a composigde da mistura no equilibrio, indapendentemante das ‘quantidades iniciais dos reagentes ¢ produtos, Reciprocamente, pode-se calcular a constante de equilibrio para uma dada reagao ‘a uma dada ternperatura, se as concentracdes de equilibrio de todos os reagentes e produtos forem conhecidas. Vamos mos- ‘rar, em um capitulo posterior, que a yariagdo de energia livre padrae (AG) esta diretamente relacionada com a Ky A jonizacao da 4gua ¢ expressa por uma constante de equilibrio {© grau de ionizacao da égua no equibrio € pequens (Ea. 4-1) 25°C, duas entre 10? moléeulas em agua pura esta ionizada a qualquer instante. A constante de equillorio para a ionizagae reversivel da gua (Eq. 4-1) & Kay fen THOT as Em gua pura a25°C, a concentragio da Agua €55,5M (valor em gramas de HO em uum Tite de agua dividide pela sua massa molecular em gramas: (1-D00g/L)!(18,015g/mol)), e essencial mente constante em relagdo a voncentragao extremamente bai x dos fons H” e OH’, da ordem de 1 107M. Dessa forma, podemos substituir 55,5M na expressio da constante de equil brio (Eq. 4-3) para obter: qe ello aque rearranjada fics: (559M Ka) = IH 1104 | te) donde Ky designa o produto (55,5M|(Kigh que corresponds ao produto ionico da égua a 29°C. (© valor pata K, determinsdo por medidas de condutivida ddeletrica da agua pura 1.8% 10 “MI, a 29°C. Substituindo- ‘esse valor na Equagio 4-4, obtemos 0 produto idnico da igus Ke = [HOH 1 = (35,5041. x 10°") 10 « 104M Assit o produto [H'J]OH* em solugBesaquosas a 25°C é sem pre igual a 1» 10M. Quando as concentragoes de He OH sio exatamente iguais, como na dgua pura,a solugio 6 conside- rada estar em pH neutro. Nesse pH, as concentracoes de H* ¢ OH: podem ser calculadas a partir do produto ibnico da deve, como segue: y= [HOH =") Resolvendo para [H"] obtemos: Nit Wi (OH) = JOH] = 107M. Como o produto iénico da dgua & constant, sempre que [for maior que 1 < 107M, a [OH] precisa set menor que 1 107M, vike-vets. Quando a concentregfo de [1] & muito alta, como em tua solugd de écdo dordsco, a concentrayio de [OH] deve ser ‘ito baa. Do produto ifnico da gua, pelemos calculara aon- centragio de [H" ] seconhecermos concentragiode [OH evice- versa (Adendo 42), ‘Aeescala de pH designa as concentragées de H" @ OH © produ ionica da dgua, Ki €a base para a eval de pH (1 bela 45). Ela é um meio convenionte para designar a concentta- Gao de (, portanto, de OH em qualquer soluga0 aquosa en- tre H' 10M ¢ OH" 1,0M, O termo pH & definide pela expresso: leg 075. idendo 4-2 0 produta idnica da Agua: dois problemas ilustratives © produto idnico da égua possibilita caleular a con centracao de H! para uma dada concentracaa de OFF wice-vers; isso £ mostrado nos problemas 3 kK segulr, 1. Qual é concentragae de H’ em ura solujao de 2. Qual & coneentragio de OH em ume solugao nna qual a concentrayao de Et € 0,00013MP riot) Resolvendo para [OH"] NaOH IM? tow) = Ke = Leanne _ one K,= [E087] TH] 00c0I3M. 3 105 Revolvendo pars [I"), obtemos = 777 10M (reste) ye Ke Leto _ toy TORT om 10 | = 10M Geypont) ‘Rela 5 - A scala de pH Neon iH (ow o 70a a 10 va Alvamte dono ‘! 1 0? a ne 4 io 2 Amonaco domestica 10% 3 10 1 ww 4 we w 10? 5 10? 8 10% 5 is 8 10? Z 10? ? 10? 5 108 6 Solug de bicatonat 19° 3 10? 5 paerretian) 1” ‘0 10% 4 gua Jo ray lta do 70 io"! n 108 3 = io” 2 1 2 Nate Sangue bumano, bina 0” 4 0 1 Leite sala 0" “ ii a 6 ‘guna: yezn, © erase pOW &empegada pars eps a basco { aneertacto Je de ura solicto; pOH 6 trio pol exes pO Cafe pre dig ee ana aeqrestie pure pl Note que par ove 520s B+ | lee woes 4 Sip de tomate Maha he ‘Osimboio p denata “logaritmo negative de" Para uma sclugao Cola, vagre precigamente neutra a 25°C, na qual «concentragao de fons hi ¥ 2 Sivo de nae ‘ogenia ¢ |x 10°7M, 0 pH pode ser calculado como segue: prt = kg ag (1,0 10) =o. 1.0+ log 10? = 0+ Tye 0? Ovelor 7 para o pH de uma solugio precisamente neutra nio & escolhido arbitrariamente, ele deriva do valor absoluto do pro- dso idnico da égua a 25°C que, por coincidéncia conveniente, € am niimero inteiro, As solugSes que t@m pH maior que 7 séo al- calines ou bisicas a concentragio de OH” é maior que a de Por outro lado, solugdes que tém pH menor que 7 sio dcidas. Note que o escela de pH ¢ logaritmica, nfo aritmética. Dizer aque duas solugoes diferem por uma unidade de pH significa gue uma dessas solugbes tem uma concentragao de H” dez vezes maior que ada outra, parém isso no nos diz nada sobre o valor absoluto dessa diferenca. A Figura 4-13 mostra o pH de alguns fluidos aquosos comuns. Umm refrigerante do tipo cola (ptt 3,0) ou vinho tinto (pH 3,7) tem uma concentragio de H1aproxi- rmadamente 10.000 vezes maior que a do sangue (pH 74). (O pH de uma solugio aquosa pode ser medido aproximada- mente, usando-se varios corantes indicadores, com © lta fanolftaleina eo fencl vermelho, que sofrern uma mudanga na cor sempre que um proton se dissocia da molécule do corante, Deter- rminagSes prectas do pH em laboratérios quimicos ox clinicos, Ss cei so HIN Figura 4.13 —0 pb de alguns fuicos aquosos. so feitas com um elétrado de vidro que é seletivamente sersivel 3 concentracio de H', mas insensivel a de Na’, K* e outros ci tone, im um aparelho medidor de pH (pHmetto), sna ltri- «0 emitido por esse clétrodo ¢ amplficado e comparado com 0 sinal yeredo por uma solugdocujo pH &conhecido com precisio. medida de pH € um dos procedimentos maisimportantese mais frequentes em bioguimica. © pH afta a estruura ea avi Gade das macromoléculas bioldgicas, por exemplo, a ativiiade ‘atalitica das enzimas depende fortemente do pH (veja Fig. 4-19) ‘Asmedidas de pH do sanguc eda uriaa sio comumenteerpcega {a8 no diagnostico mecca, O pH do plasma sanguineo de pes so wut abetea iene, pr eacinpl,¢ feqentements menor aque © valor normal de 74; essa condiga & chamada de aidose Em outros cstados patologicos, © pH do sangue & maior que © normal, essa condigao ¢ conhecida como alalse. 076 Acidos fracos ¢ bases fracas tém constantes de dissociacso caracteristicas © fiido cloridrico, © dcido sulfirico e o Acido nitrico, comu- mente chamados de dcidlos fortes est2o completemente foniza~ dos quando em solugées aquosas diluides as bases fortes NaOH KOH também estao completamente ionizadas. O meior inte resse dos bioguimicos s40 a8 propriedades cos aerdos e bases Jracos —aqueles que nao eso completamente fonizades quan do disolvidos na gus. bles sao muito comuns nos sistemas bio- logicos ¢ tém importantes papéis no metabotismo € na sua re- sgulagdo. O comportamento de colugser aquosas dos acidos ¢ bases fracos seri mais bem compreendido, se definirmos pri meiro alguns termes, (0s cidos podem ser defiaidos como doadores de protons, «8 bases, como aeeptoras de protons. Um dosdor de protons & seu aceptor eorrespondente consttuen’ um par écido-base con- jugado (Fig. 4-14). 0 dcido acético (CH,COOH), um doador de protons, ¢0 anion acetate (CH;COO },0 correspondente acep- tor de protons, constituems o par acido-base conjugad, relacio- suados pela sea\ze reverse] cHicoon Cada dcido tem uma tenkéncia caracteristiea de perder 0 seu pré- ton em solugio aquosa, Quanto mais forte 0 cido, maior a ten~ Uencia pura perder seu protun A tendéunia Ue qualquer éichs (HA) ce perder tm proton e formar a sua base conjugada (A) € defnida pela constante de equilibrio (Kay) da reagao reversvel 200 WA Bt queé: As constamtes de equilfbrio para as reagoes de ionizagao s20 tusualmente chamadas de constantes de diseociacio, geralmente ssignadas K, Asconstantes de dissociagao de alguns acidos s20, mostradas na Figura 4-14, Acidos mais fortes, como o fostorico «0 carhdnico, tem constantes de dissociagao maiores; 0s dcidos mais fracos, como 0 monoidrogeniotosfato (HPO; ), tm cons antes de dissociagao menores Na Figura 4-14 tambérn esto incluidos os valores de pKy {que ¢ anilogo a0 pH e definide pela equacao: pky=k = bos k, ‘Quanto maior a tendéncia para dissociar um pr6ton, mais forte Eo dcido e menor € 0 seu pk, Como veremos agora. o pK, de qualquer deido fraco pode ser determinado muito facilmente. [As curvas de titulagao revelam 0 pK, dos dcidos fracos A titulagdo éusada para determiner a concentracio de um sido em uma dada solugao. im voluime conheckdo do aciéo ¢ tula- «lo com uma solugdo de uma base forte, usuelmenteo hidt6x: dio desddin (NaOH), de concentracao conheda, © hidréxido € adisionado em pequenos volumes até quco fcido sea totalmente onside (neta), como determinada por wim eaeante indicador ou pelo usa de um pHmetro. A concentragae do aci- do na solugie original pode ser calculada a partir do volume ¢ da concentracao do NaOH adicionado. (© ggafico des valores Ge pH em furan do volume de NaOH adicionndo (uma eurva de ttulagio) revel 0 pk, do dtido face CConsidere a titulo ce urna solagao 0,1M de acid acto (para sieplifiar designe como Hac} com NaOH IM a25°C (Fg. 4-15). Acidoe monopréticos Acie adtco = 174 10M) 5562 10M) Acids diprétices Acide carbon UE, = 170 LOM; icarbomre (K,= 6a 10M) CGlicns,carboxil 457 OM icing, amino (k= 231 6 1) Acidos triproticos ‘Acido fost (K,= 7.25 x WM: Titirghain fat UG = 1384 197M) lonoidragénio fstato (K,= 3985 10M) = HPOt + HT PR = 586 i Figura 4-14 - Os pares dcido-base conjugados 6 « oH ‘onstituidos de um doador de protons e um aceptor de protons. Ajgurs compostos, {otno.0 écdo acético e a amvénia, a8 menepréticos: podem doar apenas um Urico prbten. Outros sia derbticas(H,CO, e ginal ou trprétcos UWuPOs) AS reacoes de diszocacéo pare cada par sho mostadas onde elas ocorrem a0 longo de escala' de pH. A constante de equitvio ou de dssacacdo 1K.) © seu Igaritre negatve, © Pk, s80 mostrades para cada regio, ch,coo- [GH,cOOH] = [cH,COo}, pHowe ego de 0 0 OL 02 03 O46 OS O6 OF OX Oy 10 (OFF acionado (equivalents) ee v w Toor Porcentagers tiulada Figura 415 — Curva de titulago do dcide acético. Apts 2 adgso de tum peaueno ylurre de NoOH 8 solucto de cdo acto, o pH do mati rae medio. Esso operaqdo€ epetda até que 0 dcido se) corvertido em sta forma despratonada 0 acetat. © valor de ads adicio€lancado em ayatico em fungio do pH ca matura, Desca forma, ce pontes obsidos forsttuem a curva ce iacae. Nos etangules so mosiradas as foxmas Toncas oredorninertes do dud actiico nos ponte desgnedos. No pot ome da ukuacao, as ConLenracoes do Guar & dd ceo Ue tons S40 gua, ea pH nesse porto & nurericarrente igual a0 0M. A regia sommbiecca @ @fegiao de maior capaciade lameonente ub, ae ramenie entre 10% © 90% da ttuayao do aclda trac. Dais equilibrios reversives estao envolvidos ne prooesso: HOW son Hac =H = Ac 3) 40 (© equilbrio deve-se ajustar simuiltaneamente as suas constan- tes de equilibrio caracteristicas, que sio respectivamente: Ke= (HON = 110 Nt Welise) THAcI No inicio dattulagto, antes da adigao de solugio de NaOH, 0 ck ddoacético jéestdligeiramente ionizado,em umaextensdo que pode ser caleulada a partir da sua constante de dissociagio (Eq, 4-8). A medida que 0 NaOH ¢ adicionado gracualmente, 0 jon ‘Ob adicionado combina-se com o H” lives na solugdo para for mar égua, em uma quantidade que satisfa. a relacao de equi brio da Equagto-t-7. Com « remogio do fon H",6 molécula de Hic cissocia-se, sobretudo para satisfazer a sua propria cons tante de equilibrio (Eq. 4-8). Como resultado, a meclida que a tiulaglo prossegue com a adigio de NaOH, mais e mais HAc ioniza-se, formando Ac", No ponto médio da titulacio, onde txatamente 0.5 equivalenie de NaOH oi adicionado, metade do {cido acftico original dssociou-s, de tal Forma que a concen- tragao do doador de prévons [HAC] agora se iguala A do aceptor de protons (Ac'|. No ponto médio ocorre uma relagio impor- tanle: 0 pH da solugao equimolar de Acido acetico e aceawo & cxatemente igual a0 pK; do écido acético (pk, ~ 4,76; veja Figs, 4-14, 4-15)-Os fundamentos dessa relagao, valida para todos 0s Acids fracas, logo tornar-se-to laros. 7a 1M +9) orT A medida que a titulagio prossegue com a adigo de novos volumes de NaOH, © acide acético nao-dissociado remanescen- ee gladualierte wunvertidy ext auetaty, O pani Gl de Lie lagio ocorre ao redor de pH 7 todo 0 acido acético perdeu os seus protons para ions OH , formando #0 € acetato. Os dois equilidrios (Eqs. 4-5 e4-6) caexistem a0 longo da titulagao, cada tum satisfazendo a sua constante de equilibrio. A Figura 4-16 compara as curvas de tittlagao de trés acids Fracos com eonstanies de dssociagio muito derentes ido acé- tico (PK, = 4.76); didrogenio fosfito, HaPO, (DK, = 686) e fon ambnio, NH; (pK, = 9,25). Embora as curvas de titalagdo desses Acidos tenham exatamente a mesma forma, elas eso desiocadas ao longo do eixo do pH porque esses dcidos possuer forgas ie rentes. 0 ici acétivo & © mais Forte (perde © seu proton mais rapidamente) porque o seu K, € maior (pK, menion. © écido aeitico jt ests 50% dissociado em pH 4,76. 0 dhidroginio fosato perdeo seu proton deforma menos ripida, tomando-se 50% dis- soctado em pH 5,86, 0 fon amonio ¢ o scido mais fraco dos trés e somente em pH 9,28 atinge 50% de dissoxiagao. detalhe mais importante na curva de titulacao de um aei- so fraco € que ela mostra graficamente que um écido fraco © 0 seu inion — um par icido-base conjugado— podem funcionsr ‘gomo um tampa. pH u 0 a) Nees de u tmponreato wo 7 1098 . HPO, x THPOs = (HPOFT 7 ie i i Theos [CHICOO- PR= 470 3 | / iron i [GHLCOOHI = [CH,COO? 1 | Nemcoomr . D GI 2 03 dA Os 06 Or Os op 19 (OFF adiciomad (equates) ls meee: Porsentagen titulada Tm Figura 4.18 — Comparacin nos rina tla re be arbre fer, CCHsCOOH, H:PO, € NA. AS formas lonicas predomnantes nas nortas nndieados ng Cure de tulacao esléo colocadas em reténgulos, As te cides de copecce temponante esto indicedas 8 dreita. Os pares dc: sdo-baie conuugados so tampa eftios ene, aprosimadarerte, 10% © 0% da noutraizaglo da espécie doadora de rotons AgSo Tamponante contra as Variagdes de pH nos Sistemas Biolégicos Quise torus o process biokiyieoy sao dependentes de pH; ‘uma pequena variagio no pH procuz uma grande variagao na ‘elocidade do process Isso € verdade mio apenas para muitas reagges nas quais o fon H' é participante direto, mas tambem 078 par aguelas nas quais nao bi um papel aparente para esses on As enzimas que catalisam as reagoes colulares € muitas das mo- ‘Weulas sobre as qua elayagem possuem grupos ionizdveis com valores de pK, caracteristicos. Os grupos amino e os grupos car- boxila protonados dos aminodcidos ees grupos fesfeto des nu- cleotideos, por exemplo, funcionam como deidos fracos; o seu estado ionico depende do pH do meio circunvizinho. Como ‘mencionado, as interagiesidnicas este entre as lorgas que est: bilizam a molecule de'uma proteina e permitem que uma enzi- mma reconhesa e ligue-se a seu substrat. As células€ 05 organismes mantém um pH citosélico cons- tanto ¢ expecifico, geralmente préximo de pH 7, 0 que mantém as biomoléculas em seu estado inico étimo, Em organismos ‘multcelulares, o pH dos fluidos entracelulares também & preci- samente regulado. A constancia do pH € conseguida primaria- ‘mente pelos tampées bioldgicos: misturas de cidos fracos e suas bases conjugadas, Descreveremos aqui 0 equilidrio de ionizagao responsivel ‘pela agdo tamponante ¢ mostraremos at relayaio quantitativa en: tre. pH de uma soluga tamponada eo pX, do tampio. A acio lanponame biokigita pods ser ius peta Ueserigau do Ca cionamento dos sistemas-tampao fostato e carbonato em seres humanos. Os tampéas sia misturas da Scidos fracos suas bases conjugadas ‘Tampoes sio sisters aquosos que resisters variagdes do plT quando quantidadesrelativamente pequenasde cido (H") ou base (OH) sio adicionadas a solugio. Um sistema-tampio consiste de um écido fraco (o doador de prétons) e sua base eonjugada (0 aceptor de protons). Por exernplo, a mistura de concentragses ‘gua de dcido avético ede (on acetato,encontrada no ponto me dio ca curva detitulagao na Figura 4-15, é ura sistera-tampao. unyade tiulayav do auido aLéiuo apiesenta unis seyiag eativar ‘mente pouco inclinada, estendendo-se por uma unidade de pH «emambos osladosde seu pH! médio 476, Newa zona, a adigao de suma quantidade de H" ou OH ao sistema apretents um pequeno feito sobre o pH do que aquela na qual a mesma quantidade te- tha sido adicionadaalém da regito de tamponamento, ssa zona relatvamente plana é a regio de tamponamento do par écido axcético-acetato. No porto médio da regido tamponante, no qual a concentragio do doador de protons (icido aeetico) se iuala exatamente 2 do aceptor de protons (acetato), o poder tampo- nante do sistema é maximo, isto 6, as mudanas no pH provoca- daspelaadiqao de H’ ou OH sa0 minimas, Nessepoatoda cueva de titulagio do deido acetio, 0 pH é igual ao seu pK; O pH do sistema tampao acatato vara igeicamente quando ma pequena squantidede de H" ou OH" € adicionada, porém essa varasaio € muito pequena quando comparada com s variaglo de pH que resularia sea mesma quantidade de H ou O1T fesseaicionada ‘qua pura cu a uma solugdo de um sl de acico Forte com base forte, como o NaCl, que nao ten poser tamponante © tamponamento resulta do equilibrio de duas reagbes re- versives que ocorrem em uma soluczo que contém quantidades uase iguas de um: doados e seu aceptor de protons conjugado. A guia't-17 explica cong ui sisvenis-tamipao faneions, Se Pre que H' 01 OH sioadicionados a um tampao,o resultado ¢ tama pequena variegdo na rlagao das concentragGes relativas do Acid fraco e de seu Anion e, conseghlentemente, uma pequena Yatiaslo no pH. A diminuisao da concentragio de urn das cam- ponentes do sistema é contrabalangada exstamente pelo aumento da outta. A soma das concentragdes dos componentes do tam= po nto varia, apenas a sua relagzo. = [Hy] | Acide actico ae Aectato cencoon) "8 (Heo) Su | | | Tl | Figura 4-17 - & capacidade do par acido acético-acetato como so lugdo tampao. 0 ssterna ¢ capaz de absarer canto Hr Como OH Do" eo da reversiblidade da dssocecdo do acido acétca, O doador de protons, © dado acético (HAG, conlem une feserva de H® igado, que pode ser iberada para neutralzer uma exicao de OH” a0 sister, ru tanda na formasio ve HO. bso acomtece poroue o produto [HIGH | excede transitramente 0K, (1 « 10""¥"). 0 eaulbra rapidamence se ‘juste de tal forma que esse produto permaneca igual 4 1 x 10° “Mt (25°, reauango ansionamente a concentracao de "como cov seadenca, o quociente (H'IIAC MHAc| @ menor que 0 K., enta0, 0 HAC dbsoda-se, scbretudo, pare resiauray © equi. Le forma seme. Thame, 3 base coniugada, AC, pode reagit com 0$ ions" adicanados ‘an sitema; novamente, as cas reagbes de crizac2n entram simuitaneas Ionte om equine. Assim, urn par sedo-bare conugade, come 0 Sed acétco € 0 on acetato,resste as varazdes n0 pH quando quantidades relatwamente peqveras de éaido ou base sao acionadas 3 soluczo. & ‘ac20 lamponanie € sinplesiente a conseahtnca de dug reacoes rver- sives que ocertem smuttaneamente e atngem seus pontos de ecuibio e acotce com sua constantes de equllbo, hy ¢ Ke Cada par Scido-base conjugado tem uma zona caracterist ca de pH ra qual ele tua como um tampao efetvn (Fig. 4-16). © par HPOYIIPOF tem wim pK, de 66 ¢ por iso, func camo um sitera-tzmpao efciente no intervalo de pH compee- endido entre 5,9 e 7,9. 0 par NH{/NH,, com um pK, de 5,25, pode agir como tampao entre aproximadamente 83 € 10,3 Uma expresso simples relaciona o pH, 0 pK a concentracao do tampao {As curvas de titulagao do acido acético, HPO; € NH; (Fig. 4 16) apresentam formas aproximadamente iguais, sugerindo que essas curvas refltam uma relacao ou let fandemental. Le tato esse é 0 caso. A forma da curva de titulagio de qualquer écido fraco € descrita pela equagao de Henderson-Hasselbalch, que é importante para a compreensao da agio tamponante ¢ o balan: 0 fridachace na sangue e tecidos dos vertebrados. Essa equacio é simplesmente uma maneira itil de redefinir a expressio para a constante de dissociagao de um Acido. Para a dissociacao de um fcido fraco HA em H” eA",a equacio de Henderson-Hasselbalch pode ser derivada da seguinte maneira: irons Ko Har Resolvendo primeiramente para [H’), Aplicande-s¢ logaritmo negativo dos dois lados da igualdade: Substituindo ~log [H'] por pH, e~ log K, por pk: A oH = pk, tog AL 079 Adendo 4:3 Resolvendo problemas usando a equaco de Henderson-Hasselbalch 1. Galeular 0 pK; do Acido lsctico, sabendo-se que, {quando a concentraeda dle acide Iiticn € 0.010 fa concentragio de lactato 8 ,087M, 0 pH da so- 2, Caleularo pH de uma misturs que contern acid avétieo 0,1M € acetato de sidio (2M. 0 pK, do cio actico € 4.70, west, 400-2 480-87 4.80 0,98 = 5,86 resp) = pk, + top Lazio PIER. +198 Ted aetica] = 76 tog 92 05 (respest) Caleular «relagao ents es concentagbes de ace toto € de acide oeético requeri para um site ma-timpao com prt >. og —_Lacental M+ ME Ted alte) pH=pk, = 5,30~ 4,76 = 0,54 — = entilog 0,54 = 3.47 (resposta) licide acsiico| Imvertend-ce a feagae = log [HA /[A"]. inverte-se o sinal e ob> tém-se a equacio de Henderson Hasselbalc aie Hpk oe ne ser escrita ern sua forma genética: yy teeter de prdeons) '8-Tionaor de provons pH=p Esta equagio descreve as curvas de titulagao de todos os acids fracoseposibilita deduzie um grande ntimerode relagdes quan titatvas importantes. Por exernplo ela mostra por que a pK, de um deidofrao € igual 20 pH de solugio no ponto médkio da sua titulago, Nesse ponto [HA] = [A] € PH =p log 10= pk, +0= pk, CConforme mostrade no Adendo 4-5, equagao de Hender- son-Hassebalch também permite (1) calcular 0 pX, 2 partir do pH eda rarao molar entre 0 Goador eo aceptor de protons; (2) saleularoplt a parti do pK eda razio molar entre o doador & ‘oaceptoe de protons, e (8) calculara raz20 molar entte 9 doador evacepior de protons, dado 0 pH €0 pK 03 dcidos fracos ou as bases fracas tamponam as células @ 0s tacidos contra as variaciies de pH (0s fluidos intea extracelulares dos organismos multicelulares, apresentam um pH caracteristico € praticamente constant. A primeir lina de defesa do organismo contra mudangas no pH intero 6 proporcionada pelos sistemas-tampio. O citoplasma da maioria das élulas contém altas concentragdes de proteinas, {que possum muitos aminoicidos com grupos funcionats que sio ou écidos ou bases fracos. Por exemplo, a cada lateral da histidina (Fig. 4-18) tem um pK, de 6,0; desse modo, proteinas que conten fesiduos de histidina podem (anpunesefetivamnes {a0 redor do pHi neutro, Nucleotideos como 0 ATP, bem como, muitos outros metabélitos de baixo peso molecular epresen- tam grupos ioniziveis que podem contribuir para o poder tam- Figura 4.18 0 aminoscido histdina, un comporento das proteinas, € Lm acide fraco, 0 pK, 6 nitrogénio pretonado da cadeia latoral é 6. ponante do citoplasma. Algumas erganelas aliments especial zadas ¢ compastimentos extracellates contém altas concentra- «oes de composios que contribuem para a capucidide tanpo- nant: écidos orginicos tamponam os vactolos de celulas vege- taissa amdnia tampona a rina Dois tampées biologicamente importantes sio os sistemas Iofite w hicathonate © sisema-tampla fonfate, ae age no ci toplasma de todas as cSulas, consste de H,PO; como doador de protons e HPO} camo aceptor de protons: 1400; —10 + HO} ate ter 0) sistemactarnpa pe a efoividade mina em sam pH préximo do seu pK, de 6,86 (Figs. 4-14 e 4-16) e, portanto, resiste ds varlagdes de pH na regio entre 59 € 7,9. Assim, cle & ‘um tampao efetive 10s Fuidos biolbgicos, Nos mamiferos, por exemplo, os fuidas extracelulates ea maioria dos compart tos citoplasmaticos ttm um pH na regido entre 6.9 ¢ 7A (© plasma sangilineo ¢ tamponado em parte pelo siterna- tampao bicarbonato que consiste de dcido carbonico (HCO) como doador de protons de bicarbonato (HCOi) como acep- tor de préton 1.CO, =H + HED; [Us']21605), = TRco 080 Esse sistema € mais complex que 0 outro par écido-base con {gado, uma vez que um de seus componentes, 0 acide cazbonico (CO), € forinado a partir de Uidxidu de tarboniy dissolvido |d) e Agua, por uma reagao reversivel: CO,d) + LO HCO, It [oo6)) HOT (© acide carbonico é um gas em condigses normais, ea concen- tragao do CO) dissolvido € 0 resultado do equilbrio do CO» da fase gasosa Ke Oud — Cone) 040i] [O.ce 0 pH do sistema-tampao bicarhonaty depende da concentra- sé0 de HCO, ¢ HCO5,0 doador eo accptor de prétons reaps tivamente, A concentragio de H,COs, por sua ver, depende da concentragao do CO, dissolvido, que depende da concentragio do CO; na: fase gasosa, denominada pressio parcial do COs, essa forma, o pH do tampae bicarbonato exposto a uma fase ga:030 €, em Ultima andlise, determinado pela concentracao de HCO; na fase aquosa e pela pressdo parcial de CO; na fase gas0- se (Adendo 4-4), ‘Ossangue humano normalmente tem um pH proximo a 74. Sempre que os mecanismos reguladores Go pH falham ou $20 sobrepujacios, camo pode acontecer em casos de diabetes grave « nio-controlado, nos quais uma superprodusao metabslica de vidos cause acidose, 0 pH do sangue pode cair para 6,8 ou me- nx, provncanda danos celulanes irepardveis # marie Fin tras doencas, 0 pH pode elevar-se niveisletais, Embora muitos 210 pu Figura 4-19 0 pH otimo de algumas enzima, & pensinaé uma enzi rradigeciua cerrstada nn wien gaeien a tinea, uma anni ages ‘ue age no itestino Geigado, a fosfatase alalna do tec oss20, uma lerayma hioltca enyolia na mineraizacao co os, aspectos da estrutura celular € seu funcionsmento sejar influ ‘enciados pelo pH, é a atividace catlitica das enzimes que €es- pecialmente sensivel. As enzimas apresemtam uma atividade ca talitica maxima em um pH caracteristico, chamado de pH 6ti- ‘mo (Fig. 4-19). Em cada um dos lados do pH étimo, aatividade ‘enzimatica diminut rapidamente. assim, uma pequens varta- {20 no pH pode provocar uma grande diferenga na velocidade ‘de algumas reagbes cruciais, catalisdas enzimaticamente.O con ‘role bioldgico do pHi das celulas e dos fluidos co:porais €, por- tanta, de imparthncéa central enn tevlas ie agpertis das atv des celulaees e do metabolismo, Adendo 4-4 Sangue, pulmées e tampao: o sistema-tampao bicarbonato Nos animais com pulmdes, o sistema-tampio bi- carbonato € um tumpio fisiolégico efetivo ao redor de pH 7.4 porque 0 H;CO, do plasma sangtineo «esta em equilibrio com um reservatério de CO,(g) {de grande capacidadefocalizado no espacoaereo des, ppulmoes. Esse sistema-tampio envolve tris equilt- bios reversives entre 0 CO; gasoso nos pulmécs 0 bicarbonate (HCO3) no plasma sanguinea (Fig. 1) Quando H’” (do Acido lictico produzide no tecide muscular durante um execicio vigorose, por exem> plo} €adicionade 20 sangue, a medida que ele passa através dos tcidos, a reagho 1 desloca-se para um nove equiltbrio, em que a concentrayao de H:COs maior lero sumenta a concentragio de CO,(d) rno sangue (Feagio 2), que aumenta a pressio de €O,{8} no espago aéreo pulmonar (reayto 3), 0CO> ewwa € expizado, Reciprocamente, quando o pH do plasma san- {ghineo aumenta (em virtude da produsto de NH, durante o catabolism de proteiaas, por exernplo), ‘ocortem eventos opostos: a concentragao de H* no plasma sangilineo diminui, provocance a dis- sociacdo do H-COsem H” € HCOs, Isso causa uma ‘maior dissolugao de CO,(g) das palmaes, na plas velocidade com que © CO; é inalado e expirado, pode ajustar rapicamente esses equilfbries com a finalidade de manter o pH do sangue praticamen- te constante Figura 1-0 CO, eistonte no espace asreo dos pul ‘es est em equibsio com o tampo bicatborato re flasma sangiineo que atrvessa 05 caplaresalveclares Como a concertragse do CO, dsschido pode ser aus {acs rapidamente por mao de mudancas na welcidade so rexpracto puliiore, v sstenarlanpa Lneivviely dosangueestd quase sermpre em eauilboo com ur ora angdineo, A velocidade respiratéria, isto &,a de resenatorio de CO> A Agua como Reagente Aggua nao € apenas o salvente no qual ocorremasreecoes quimi as das células vivas; muito fregdentemente ea € um participante dinero dessas reagoes. A formagao de ATP a partir do ADP e de {osfato inorgdnioo€ uma reagaode condensacio (pig. 53) ne qual os elementos da agua sto eliminados (Fig 4-20a).O reverso dessa seaiao—aquebrascotapar hada pels adigau deelewentvdadgua —€ uma reagzo de hidrolise. As reacoes de hicroise G0 respon siveis pela despolimerizayio enzimitica de proteinas, caboidra- tose Acidos nucleicos inaeridos na simentagao, As reagoes de hi- drs. catalsedas por enzimas chamedas hidrolases. so invaria~ ‘elmente endergonicas. formacao ce polimeros cellaresa partir de suas subunidades pela simples reversio da hidrolise seria en- dergénica e, om tal, nao ocore Como yeremos, as els con tomam esse obsticulo termodindmice acoplando reagbes de con- ddensaglo endergonicas aos process exergémicos, comoa quedra de ura ligagdo anidride no ATP. | t R-O—P—on + aie o-oo sna merefonee-f ° ° robo romain to wi ons conor’ solo Auidtido aeitostorico ie Figura 4-20 Participagao da agua em reagoes blologleas (a)0 a1? {umn fosfoanidr ‘armada pa teacan de condensacaa (aera dos ele- Inertor da Sous) entre 9 AD? 0 0 fortato.K reprecants 2 acerakins me- rofostate VAMP, Esa reagdo de candansacao aque enargia A hidrokso [adie dos elerontes da agua) do ATF ibera uma quantidade equiva Tea Ge energ.a, Tamer £80 mostradas alguma:reacées de condense {Go ehidrles comuns nos detemas bioiéccos Ib) (€)¢ @) Voce esta (esperamos!) consumindo axigenio a medide que Beste ivro. A agua e 0 didxido de cardono sio os produtos fi- nas da oxidaco des combustiveis como a glicose. A reagio ge ral desse processo pode ser ruins pela euuayae G0, 4 6 00, Gihcose oro ‘Avigaa metablica” assim formada a partir de alimentos ssl dos ¢ eunbustives estovadus € sufiiente pare permitira sobre vivencia de alguns animais (esquilo da Mongslia, cangurus, 12- fos ¢ camelos), em habitats muito seeos, sem tomar gua por longos pertodos. O8L As plantas verdes ¢ as algas verdes usam a energia huminosa do Sol para quebrar a igua no pracesso da fotossimtese. 1H,0+ 24 S404 24H, Nossa reacao, A é uma espécie de aceptora de prévons que varia ‘com 9 tipo de organisms fotossintstic. A Adequacéo do Ambiente Aquoso para os Organismos Vivos (Os organismos tein-se adaptado efetivamente aos seus ambien: {es aquosos e desenvolvido maneiras de explorar as propriedades incomnuns da agua, O alto calor especificn da gua (a energia c lorifica necessiria para aumentar de 1*C « temperatura de um rata de agua) € il pata elulas eu Urgeniays prngue pos- sibilita que a agua atue como um “tampao de calor’, permitind que a temperatura de um organismo fique relativamente cons tante quando a temperatura do ar fiutua e quando o calor ¢gera dlo come um produto colateral do metabolismo. Além disso. a: {guns vertebrados exploram 0 alto valor do calor de vaporizagao dla dgua (Tabela 4-1), usando (portanto, perdendo) o excesso de

Você também pode gostar