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sd A PAISAGEM GEOGRAFICA E SUA INVESTIGAGAO! CARL TROLL Na ciéncia geografica verifica-se, hé cerca de 30 anos, uma marcada tendéncia & sintese, de acordo com as idéias gerais vigentes na época. Se definimos a geografia como a ciéncia que trata dos fendmenos da superficie terrestre, quer dizer, da litosfera, da hidrosfera e da atmosfera em suas diferentes configuracoes e intercambios funcionais, a sintese geogréfica significa a observagao dos fendmenos geograficos que ocorrem na superficie terrestre € suas convergéncias na unidade espacial, isto é, na paisagem Naturalmente € preciso conhecer 0s diversos aspectos para compreender 0 conjunto, De um geégrafo moderno se espera menos 0 conhecimento da dinamica das geleiras, das areas floristicas do mundo ou da estatistica comercial dos pafses, do que sua capacidade em explicar uma paisagem baseando-se em suas caracterfsticas ¢ em fazer compreensivel a concordancia causal de suas diversas partes, Com a paisagem a geografia encontrou seu ‘objeto proprio, um objeto que, como disse Hassinger em 1919, ndo pode ser disputado por nenhuma outra ciéncia, ao mesmo tempo que o interesse por seus diversos elementos (geofatores, componentes da paisagem) a relaciona com as ciéncias naturais, humanas, econdmicas e sociais. A tendéncia é cada vez maior em se considerar a paisagem como uma ‘unidade organica" € estudé-la no “ritmo temporal e espacial de seus numerosos ¢ diversos fatores”. (Volz). Levanta-se também a questio da paisagem ser algo mais que a soma dos objetos geograficos, ou seja, uma “totalidade’ ou uma “configuragao”. Esta idéia que data da Idade Antiga e aparece em Goethe e, na geografia, em Ritter, vem sendo amplamente desenvolvida pela psicologia (H. Benusse, W. Koler, K, Koffka, F Krager) e pela biologia (H.Driesch, W. Troll). Geralmente os gedgrafos alemaes consideravam as | Publicado onginalmente em lento como ‘Die aeographicheLandschat und thre Efomchang “em Sudium Gener, 451 A TENDENCIA E CADA VEZ MAIOR EM SE CONSIDERAR ‘A PAISAGEM COMO UMA "UNIDADE ORGANICA" E ESTUDA-LA NO “RITMO TEMPORAL E ESPACIAL DE SEUS NUMEROSOS E DIVERSOS FATORES” do to expan por Gabriele Coréa Braga, bolus CNPq / UR. O text rene techos do onginal. As rupture sto indiendas por.) MEY oss paisagens como conjuntos ou configuragoes, mas de modo nenhum como “organismos” ou formas biol6gicas no sentido de W. Driesch, e como unidades Pooe-se, PORTANTO, DISTINGUIR UM CONCEITO FISIONOMICO OU FORMAL E ‘uma evolugao linguifstica muito significativa Hoje em dia o conceito de “paisagem” esté presente na cigncia € na arte. Porém, so- UM CONCEITO FUNCIONAL psicologicas somente dentro de tum enfoque estético-subjetivo, Gevido, como ressalta Banse, 20 cientificismo da geografia Porém, do mesmo modo que a partir dos diferentes tipos de seres vivos se constréem biocenosts, e a partir dos individuos humanos surgem grupos como as familias e os povos, os ‘espagos geosréficos, como as paisagens, podem ser organizados em grupos de diferentes escalas «serem considerados unidades de uma taxonomia geogratica, ‘A PaisaceM & a CIENCIA DA PAISAGEM Na literatura geografica alema foi S. Passarge © primeiro que usou a denominacio “geografia da paisagem’ e, desde 1913, propugnou em varias © conhecidas obras 0 conceito de “ciéncia da paisagem’, j6 utilizado em 1884 € 1885. Isto foi apresentado como uma nova ramificagao da geografia “cujo lugar tivemos que conquistar com dificuldade, um lugar que deveria ter sido reconhecido hé muito mais tempo”. No entanto, a0 no se definir desde 0 infcio 0 conceito de paisagem com clareza, especialmente em relagao ao conceito de “area” ou regiao, conforme assinalou Waibel em 1936, originou-se uma ampla, discussao sobre o sentido e a razao de ser dessa nova ciéncia. A palavra alema Landschaft (paisagem) existe ha mais de mil anos ¢ vem tendo (CEOGRAFICA E SUA INVESTIGACAO (FISIOLOGICO E ECOLOGICO) DA PAISAGEM. mente a geografia deu ao seu ‘uso um valor cientifico, trans: formando-o em eixo de toda uma teoria de investigacto. A partir dele o movimento de protesao da natureza do paisagismo estabeleceu os conceitos de prote: ‘sao, conservagdo e criagao de paisagens. Toda aisagem se apresenta ao gedgrafo dotada de uma certa fisionomia, Seus distintos aspectos ow elementos, tanto visiveis como nao vistveis, se encontram em uma determinada relacao funcional enquanto nao variar um deles ¢, como consequéncia, toda a paisagem, Pode-se, Portanto, distinguir um conceito fisiondmico ou formal ¢ um conceito funcional (fisiol6gico ¢ ecolégico) da paisagem. Oppel referiu-se a0 Primeiro quando definiu paisagem como "um ‘espago que se apresenta como uma totalidade sob qualquer ponto de vista’. Hoje © homem pode observar a paisagem, a partir dos avides, de uma forma mais precisa, sem a distorcao da perspectiva a partir do solo, para ele € légico que a observacio. aérea tenha fomentado muito dos estudos da paisagem. Isto se manifesta inclusive na expressio ‘paisagem aérea”, criada pelos russos em seu afa de investigacao, que significa o complexo de fendmenos da superficie terestre que st pode reconbecer do ar como ca- racteristico de um determinado territério Sisico-geosrdfico enfoque funcional € 0 resultado da observagio de que todos os geofatores, inclusive a economia € a cultura, se encon tram em interagio, Segundo a ‘importancia da intervengéo do hhomem, distinguem-se paisagens naturais € paisagens culturais, Estas iltimas incluem, além dos fendmenos naturas, os pertencentes 2 economia, 20 cultivo, a0 trfego, populagdo com sua lingua, sua tadiclo e sua nacionalidade, &estrutura social, as artes € 2 religito, Atualmente se fala muito em paisagem econdmica ¢em configuragio econémica, de paisagens vazias aquelas de elevado uso agricola ou industrial, de paisagens den- samente povoadas, de paisagens urbanas, etc Tooss [AS PAISAGENS, REFLETEM TAMBEM ‘TRANSFORMAGOES ‘TEMPORAIS E CONSERVAM ‘TESTEMUNHOS DE TEMPOS N ‘0 TERMO PAISAGEM das areas’ ¢ sobre o relaciona ‘mento dos conceitos paisagem € fea, apesar de, em 1938, espe: cialistas de varios pafses terem colocado todos os seus interesses na tentativa de resolver esse pro: blema, Nao € convincente a PASSADOS, afirmagao de N. Krebs de que “paisagens so tipos que se tepetem freqlentemente, reas sto individuos’ Atualmente é normal que se dividam os continentes, estados e provincias em “paisagens naturals’, que vém a ser espacos individuais (paisagens reais, segundo Passarge). Inclusive o proprio Krebs elabo- rou em 1923 um mapa com a regionalizagao do sul da Alemanha baseado em suas paisagens, para depois tratar desse espago como um todo. No CEOGRAFICA DIZ RESPEITO Todas as paisagens refletem também transformagoes tempo- A.UM SETOR DA SUPERFICIE conceito de rea incluem-se geralmente grandes divisoes rais e conservam testemunhos de TERRESTRE DEFINIDO POR _politicas, como a Escécia tempos passados. Mas enquanto Usa CONFIGURACAO ‘anda, Inglaterra, Grécia as paisagens naturas s6 variam em Finlandia, Laponia ¢ Alemanha, ESPACIAL DETERMINADA, um ritmo secular ou geolégico, as paisagens econémicas mudam relativamente depressa, de geragio em geracao e, inclusive, durante a propria observagao do RESULTANTE DE UM ASPECTO EXTERIOR, DO CONJUNTO DE SEUS ou territérios menores, como Braunschweig, Oldemburg, Ermland, Munsterland, etc. No fentanto, sto paisagens naturais ‘0 Harz, Spessar, a Floresta Negra ELEMENTOS E DE SUAS gebgrato. Cientificamente considerada, a paisagem 6, portanto, um conceito da geografia regional ¢ comparativa, Mas até 0 momento RELAGOES EXTERNAS E INTERNAS, QUE ESTAO. ENQUADRADOS PELOS Ries, a planicie de Munich, a Bacia de Viena, Maifeld, Goldene Aue, Osling, ete Osignificado do termo "area! ainda nao esta plenamente def LIMITES NATURAIS DAS nao se conseguiu chegar a um acordo sobre ‘a relagao entre a ciéncia da paisagem e a ciéncia OUTRAS PAISAGENS DE CARATER DISTINTO” sido. Porexemplo, na Alemanha cexistem certas Areas que antes ‘ram territ6rios hist6ricos ou SSPAGOE CULTURA N46 JUNHODE 1997 EI ircunscrigdes administrativas & hoje, depois de determinadas variagbes de seus limites, sto Evaste, EM CONSEQUENCIA, UM relagao aos elementos culturais da paisagem, O. Schluter refe riwse a uma “morfologia da ESCALONAMENTO consideradas paisagens geogré ficas.(..) De acordo com isto se deve- ria alterara definigdo de paisagem geogréfica proposta por K. Burgers, que também era aplicavel 2 frea, pela seguinte. O terme paisagem geogifica dz respeito a um stor da superficie terete definido por uma confguragao espacial determinada, resultante de um aspecto exterior, do conjunto de seus elementos ¢ de suas relagdes externas einternas, que esto enquadrados pelos limites naturais das outras paisagens de cardter distinto Areas, por sua vez, sto territérios delimitados ‘com base em fatos politicos, administrativos, certos acontecimentos hist6ricos, ou por estarem habitados por determinados povos. (...) ‘A MorFotocia DA PAISAGEM A primeira coisa que se deve fazer € detectar ¢ delimitar as diferentes paisagens do mundo e de cada pafs, Mediante a observagao do contetido e dos limites da patsagem, chega-se 8 compreensio da “estrutura da paisagem’”. A partir dela pode-se pleitear uma classificacao de territérios em diferentes escalas. Em princfpio, cada paisagem € um individuo. Porém, ao se verificar uma deter- minada caracteristica relativa ao conjunto das paisagens, agrupam-se todas em um conjunto. Em HHMI) 4 a sacex czocrAnica & suaiNvESTIGAGAO. DIMENSIONAL, UMA HIERARQUIA DE PAISAGENS DE DIFERENTES paisagem cultural”. E, por sua vez, E, Winkler baseou-se nesses aspectos para fundamen tar seu sistema de geografia geral, denominado “morfologia DIMENSOES... da paisagem ou teoria da estrutura da paisagem’” atribuindo & “corologia da paisagem" a andlise da distribuigao espacial das paisagens no mundo (...) Estaurura & Divisto Da Palsacem As unidades de paisagem no mundo sto de tamanho muito variado, Na escala do conjunto das terras emersas distinguem-se cinturdes ou zonas de ppaisagens que correspondem espacialmente Bs zonas, climaticas e de vegetacao. S, Passarge dedicou desde 1921 varios livrosa essas unidades maiores, em 1905, A.J. Herbertson denominou-as “principais regides, naturais’ € a ele seguiram-se outros gedgrafos ingleses como L. D. Stamp, ¢ J. F Unstead. Num outro extremo, a maravilhosa diferenciagto do espago no mundo permite uma divisto de paisagens numa escala muito reduzida, cujas unidades denominam-se pequenas paisagens ou paisagens parciais. Existe, em consequéncia, um esca lonamento dimensional, uma hierarquia de paisagens de diferentes dimensoes, ‘Ao subdividir uma zona de paisagens de uma zona climética em unidades definidas por suas configuragdes espaciais, € preciso separar em primeiro lugar os setores da referida zona que correspondam a cada continente, depois, hd que se prosseguir com divisbes basea: das, nao somente na localizagao das zonas climaticas, mas na estrutura, no relevo, no solo, na humidade © assim sucessi vamente. (..) Em resumo, quanto menores sao as divisbes, maior importincia adquirem as condigdes do solo frente aos aspectos climatol6gicos na delimitacao das paisagens, pois enquanto as primeiras mudam nitidamente, os segundos produzem amplas transigbes. Mas até que escala se pode cfetuar uma divisio geogréfica do espago? Qual €a dimensto minima de uma paisagem geografica? Pode-se tentar dar uma resposta a essas perguntas analisando mapas topograficos € geol6gicos ou fotografias aéreas de diferentes zonas da superficie terrestre. Eu mesmo pretendi esclarecer esses pontos mediante um estudo complexo do Macico Renano. ‘Ao definir paisagens cada vez menores, sempre se cchega a um nivel em que 0 espago se apresenta como uum quebra-cabega cujas pegas nunca aparecem de forma independente, sendo que, em grande nimero, constituem associagbes individuais sminimas caracterizadas por uma configuragto ¢ uma localizagao determinadas. Estas associagoes s80 08 "tipos de espagos menores” © Para designar estes peque- GEOGRAFICA FOL nigsimos espagos de uma paisagem geografica foi escolhida em 1945 a denominagdo “ecétopo", va~ riante de "bidtipo” utilizada pelos bidlogos com finalidade similar. Oecologista inglés A. G. Tansley Dire DO ECOTOPO SE PRODUZ O NIVEL MAXIMO DE INTERAGAO ENTRE OS DIFERENTES ELEMENTOS DA PAISAGEM Pres DESIGNAR ESTES PEQUENISSIMOS ESPACOS ESCOLHIDA EM 1945 A DENOMINAGAO, “ECOTOPO", VARIANTE DE "BIOTIPO” UTILIZADA PELOS BIOLOGOS COM FINALIDADE SIMILAR j€ utilizava, em 1939, 0 termo "ecétopo”, a0 mesmo tempo em ‘que 0$ autores russos comegavam a falar de “unidades topo-ecol6. gicas’. KH. Paffen propés que em alemao se utilizasse a ex. pressio “célula de paisagem’ (Landschaftele) com a qual estou de acordo. (...) Estas células, os ecétopos, entendidas como divisbes minimas da paisagem geografica, nao sto importantes somente no trabalho cientifico da geografia, mas também, ao expressar a distribuicao dos diversos elementos das paisagens, tem uma grande importancia pratica, O engenheiro florestal necesita deles para avaliaro crescimento das massas florestais € para delimitar e medir os setores homogéneos das mesmas, O pedélogo necessita deles para apreciar a qualidade dos solos cujas caracteristicas mudam em distancias reduzidas. A cartografia da vegetagio, a hidrologia, 2 parasitologia ¢a satide pablica, quer dizer, todos os ramos da planificagao regional, tém neles sua base mais rigorosa, Portanto, nao é de se estranhar que diferentes ciéncias por diversos caminhos tenham chegado as mesmas conclusdes sem terem contato entre si. E conveniente DE UMA PAISACEM para todos conhecer os resultados das investigagbes das demas cigncias ¢ adapt-los as suas terminologias. (..) Dentro do ecétopo se produz o nivel maximo de interacdo entre os diferentes elementos da paisagem. Para agrupé-los, normalmente se ESPAGOE CULTURA * Nv uxxooe 7 ES uusam os conceitos de clima, solo e vegetacto, ¢ além disso deve-se ter em mente que o mundo animal ¢ a0 importante quanto o das plantas, que © solo inclui sua propria fauna ¢ que tao importante quanto sua estrutura € sua hidrologia € seu micro-clima, altamente influencivel pela cobertura vegetal. O solo com seus diferentes horizontes nao se compde somente de matéria mineral alterada sob influéncia da égua ¢ do clima, mas tam- bém de matéria organica vegetal e animal. A disposicto destes elementos, que se mani- festam no perfil do solo, depen- de assim muito estreitamente da vegetagao. A interagao da vege- tacdo € das biocenoses com a capa edafica conecta muito profundamente a investigagao geografica da paisagem com a pedologia e os estudos sobre vegetacao, A. G. Tansley chama este conjunto interco: nectado de “ecossistema’ Com a palavra solo, em seu sentido mais amplo, nos referimos a todos os fendmenos desenvolvidos abaixo da superficie topogréfica, com excegao da fauna ¢ das ratzes das plantas, isto é, 0 substrato rochoso, aguas subterrdneas, etc. Acima dessa superficie se encontra 0 componente climético, que compreende 0 micro-clima e 0 macro-clima da paisagem, este iltimo chega até o limite superior da vegetacdo. No caso de uma vegetagao boreal tipica, o micro-clima pode se dividir, segundo R Geiger, em clima imediato do solo, clima médio HMI es1cen czocnAricae sua nvesticagio A VEGETACAO SITUA-SE NO CENTRO DO ECOSSISTEMA, JA QUE DETERMINA COM SUA EXISTENCIA © MICRO- LIMA, INFLUENCIA NA EROSAO DO SOLO POR MEIO DA DEPOSIGAO DE SEUS RESTOS, REGULA A ESTRUTURA HIDRICA E INFLUI ATRAVES DESTA NO- ¢ clima superior. A vegetagio situa-se no centro do ecossistema, j4 que determina com sua existéncia 0 micro-clima, influencia na erosto do solo por meio da deposigao de seus restos, regula a estrutura hidrica ¢ influi através desta no clima do solo. Mas, por sua vez, 0 conjunto da vegetacao depende do macro clima e do solo em seu mais amplo sentido. (..) Se em um ecossistema se altera ou se destr6i a vegetacao como conseqiéncia de uma fato natural ou artificial, de uma forma espontinea modifica-se toda a estrutura geografica ¢ toda a interagio dos elementos a paisagem: 0 micro-clima, 0 lima do solo, sua composicao, as condigoes erosivas, etc. A natureza regula-se asi mesma e tende a recuperar 0 equiltbrio perturbado mediante a rege: neracdo da vegetagao €, como conseqiéncia dela, a do solo CLIMA DO SOLO assim sucessivamente, isto pode ser comprovado muitas vezes ‘em planicies fluviais sujeitas a inundagbes, dunas, deltas, zonas afetadas por aludes, etc Se a observacio passa de um ecdtopo isolado. ara o conjunto de toda uma paisagem, constata: se como as mudangas de disposicao topografica se manifestam no somente nas caracteristicas do solo, mas também nas variagbes climéticas de escala média, situadas entre o macro ¢ o micro: clima. As diferencas, devido as distintas condicoes que apresentam face & insolagao, & pluviosidade, 0s ventos €& persisténcia da neve, dentre outros, Quaxoo SE ANALISA A ESTRUTURA INTERNA DA PAISAGEM APREENDE-SE A LOGICA QUE E ATRIBUIR- LHE UM CARATER DE CONJUNTO, DE TOTALIDADE englobam as depressdes, vertentes, cristas e cumes sob o termo “clima local” Quando se analisa a estrutura interna da paisagem apreende-se a l6gica que ¢ atribuir-Ihe um caréter de conjunto, de totalidade, ¢ no a tum elemento da paisagem, mas a todo 0 ec6topo. Porque da unido espacial dos diferentes elementos da paisagem em um ecétopo nao surge somente uma configuragao, mas um conjunto harmonioso formado por componentes que se ajudam mutua- mente € que no podem existit por si mesmos. [ESPAGOE CULTURA + s/uNHO DE 1997

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