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Curso oe Graburcho wx Quivica (Catrus ARAPIRACA = UNIVERSIDADE FEDERAL Auscoss Flsco Quien Benes Expensento 2: DeTERIINACAO DO RAIO ATONICO DE ALGUNS METAS Prot. Sérgio M. Vechi EXPERIMENTO 2: DETERMINAGAO DO RAIO ATOMICO DE ALGUNS METAIS* ossenvo Determinar 0s raios aidmicos dos metals aluminio, foro @ cobre através da determinagto da dersidade do séldo @ aplicagdo de regras simples de geometia @ estequiometria, ntoDuGAO Este experimento que trata da determinagao dos ralos atémicos de alguns melais tom como aspectos marcantes a percepeio do que representa o tamanho do étomo, de como um séiido crstalina se estrutura, da rolacao existente entre 0 micro © 0 macrocosme e a interdscipinaridade entre a quimica, atisica e a matemética ‘A bia fundamental 6 que o volume de um liquide destocado por determinada massa de um sélido pode sor uilizndo para determinar a densidade desse sélido. Alguns “tarugos” meté-cos tém as caracterstcas desejévels para a realizagdo do experimento Dimensbes de étomos, fons e aistancias de Igagdo stuar-se ra falxa do 10"° metros (1 angstron ou 100 picometros). Imagine uma filera de 1 em de étomos de s6dio (ralo at6mico 185.8 pm): ela seria formada por ‘quase 27 mithdes de atomos de sécla tatomo +2 185,810" m ede domes +1 10%m Pode-se perguntar: com essas reduzidas dimenstes, & possivel obter os valores de ralos alémicos ou lonicos com razodvel seguranca? A resposta 6 sim. E também: para isso, sempre ser’ necessério uma aparelagem muito sofisticada? A resposta é néo. © experimento aqui praposto prova essas afimacées, MATERIAL NECESSARIO + 2 garralas de retrigerante tipo PET, de 2 L, com seo clindrica unitorme; + s6ou8; ‘+ barbante ou tras de papel; + padages de aluminio, frra ou cobre, com massas entre 500 e 1000 9, de formas gaométicas ofinidas (clindticas, cibicas ou mais complexes) e também de formas indetnidas + alanga comum (pode ser usada, por exempl, a balanca da acougue ou da padaria etc), * Experimenta exraido da rtorbnela ndleada na socto Reterénce (Gunso DE GrapUaGHO EM Quimica (Campus ARAeIRACA = UNIVERSIDADE FEDERAL BE ALAGOAS Fisco-Qunuica Exper [EXPERIMENTO 2: DETERMINAGAO DO RAIO ATOWICO DE ALGUNS METAS Prof. Sérgio M. Vechi Densidade ‘A densidade (d) do metal pode ser caloulada pela equacdo: v sendo m a massa e V 0 volume do sélido. alo aidmico “Todo sélido cristalino tem um arranjo ordenado das particulas que o compbem. Essas particlas repetem- 89 em’uma determinada direc, a distancias regulares. A essa repaticao, quando considerada em tr8s elxos, denomina-se reticulo cristalino. Na natureza exisiom 14 possiveis reticulos cristainos, os quais podem ser agrupadas em sete sistemas. Agul serd tratado apenas o sistema cibico, que possul tts possiveis reticulos, conforme mastrado na Figura 2 Figura 2, Diferentesretoulos pertencentes ao sistema eéico @ 0¢ pardmeros das colas unas utlzados para as chleulos dos rales atdmicos em cada caso. PVVVVPVLVVVLVVLIVUVEVVUVUUVUVUDUU STEVE UUUULEULULS (Cunso ve GaAbuncko em Qui pS (Carus ARAPIRACA ~ UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 4) 9 Fisico-Quivea Exeenmena Re] EXPERIINENTO 2: DETERNINAGAO DO RAIO ATOMIGO DE ALGUNS METAIS Prof. Sérgio M, Vechi -E ‘TRATAMENTO DOs DADOS EXPERMENTAIS Hipétese |: Considerando um sélido sem -vazios entro o Considere iniclalmente que 0 sélido metalica no tem espacos vazios e que, portanto, seja formado Por “&tomos cibicos”. Para um mol de atomos ha uma massa eorrespondente (massa molar, M) e um volume molar (V,). A partir da densidade exparimentel pode-se calcula Vp: aa Vow Para se determinar o volume de um atomo divide-se Vi, pola consiante de Avogadro, no caso 6.02810 mot’ Como 0 tomo foi considerado um eubo, compare o volume determinado dessa manera com o Calouiado para uma esfera. Use os dados de raios aémicos da Tabela 2 (procure em fh ‘como determinar 0 volume de uma esfera a parti de seu raio), ivtos de matomatica Koma R: 3 ic Cobre Fen Auminio Hiétese Il: Considerando o sélido como sendo do sistema cibico simples @ que o diomo sei uma esfora vvazios entre as estore ssoguinte, havendo diticuldade em visualizar a contribuigdo de cada aiomo para a cola unitria, sugerimos a consirugao de modelos com magas, ‘madeira. Isso deve aludar bastante a percepgéo visual do aluno. laranjas ou bolas de isopor e palitos de Veja a Figura 2, para a cela unitéria considerada. Ha 1/8 de tomo em cada vérlice do cubo; assim, cada cela unitéria contém a massa de um étomo, Logo, um mol de &tomos corresponde a um mol de celas untérias. Portanto, 0 volume molar Va do |tem anterior 6 também 0 volume ocupado por um mol de celas unitérias. A aresta do cubo (a,) nosso Feticulo 6 do tamanno de dois raios atémicos (ra) Como 6 volume da cela untria (V,) se relaciona com a areste por: vY=(4,)° © tao atomico pode ser caeulado. A Tabola 1 resume todas as témmulas de célculo para os tes tpos de retculos do sistema eébico. Para estabelacer as rlagbes da Tabela 1, eplca-seo teorema de Pitégoras uma dnica vez Go faces centradas @ duas vazes pare 0 de corpo centrado. O valor de ara sistema ralo atémico calculado deve ser Curso. Gaacuicto m4 Guinea ‘Cunmus artotnacn = Univesionoe Festa ALAGOAS Faro-Quies rena ee ExpennitTo 2: DevERGINUAGHO 00 RAO ATOUICO DE ALGUNS METAS } Prot Sérgio M. Vecht dale ‘comparado com os valores da Tabela 2. 0 resultado que mais s@ aproximar do valor expresso na tabola ‘serve para defrir a qual sistema o metal em questao pertence, uestoes 1. Dotina cla unitriae retculo estatino 2 Quantos sistemas crisiainos existom? Preencha a tabela abaixo com as informagdes destes slstomas ristatinos como os eos (a,b, ), 0s gus (By) € um exempla de substdncia que fz pare de cada sistema. Selemacretaine eos angles ‘angulos 3.0 que reteuo de Brava © quantosexistern? 4. Pesquise alguns métodos experimontais mais soisicades que sto uileados na determinagéo do vaio de mata 5. Baseado nas interagdes quals os tpos de séldos que existem? ©. Qual principal técnica que ¢ para investgar a estutura dos soidos? FReFERENciA 4.4. A. Simon! o M.T., Quimica Nova na Es00la, Daterminagto de Rios Aémicos, 8, mao, 1988. 2. Aikins €J.de PAULA. Fisico-Quimica, vis | @ 2, ed LTC: Ro Go Janeiro (208). 3.1. J. Moore, Fisico-Quimica vs 162, Edusp: Sio Paulo (1976).

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