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wy] Estratégia CONCURSOS Aula 06 Direito Previdenciario p/ AFRFB - 2015 (com videoaulas) - Prof. Ivan Kertzman Professor: lvan Kertzman Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TON CURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman ~ Aula 06 SUMARIO PAGINA 1. Apresentacao da Aula 1 2. Introdug&o 4 Desoneracéo da Folha de Pagamento 2 3. Fundamento Constitucional da Desoneracdo 4 4. Fundamento Constitucional da Desoneracdo 4 5. Base de Calculo da CPRB 9 6. Desonerac&o na Construgao Civil 10 7. Setores Contemplados na Desoneracao 12 8. Desoneragéo Do 13° Salario 18 9. Retengéo de Contribuicggo Previdenciaria das 19 Empresas Desoneradas 110.A Desoneracao e as Empresas do Simples 20 11. Procedimentos da Desoneracdo 22 Anexo I - Textos Legais 24 1, APRESENTAGAO DA AULA Meus guerreiros, resolvi ministrar esta aula sobre desoneragao da folha de pagamento, pois apesar de nao constar dos ultimos programas do concurso da Receita Federal, em breve, certamente seré incluido no programa. Fago esta aposta por dois motivos: 1) A desoneracéo da folha jé € uma realidade na_tributacéo previdenciaria e afeta grande parte das empresas e também toda a rotina de procedimentos da Receita Federal do Brasil; Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 1 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TONCURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman ~ Aula 06 2) A desoneragao tinha previséo de durar somente até 31/12/2014, mas uma lei publicada no final de 2014 a tornou permanente. Assim, coloco esta aula a disposig&o de todos vocés, que podem optar por estudar de imediato ou aguardar o edital para ver se a minha aposta é confirmada. Saliento que nesta aula ndo foram disponibilizados questdes de Concurso pblico resolvidas, pois este assunto, como ja disse, jamais constou em editais de concurso 2. INTRODUCAO A DESONERACAO DA FOLHA DE PAGAMENTO Ha muitos anos, vem sendo travado 0 debate sobre a necessidade de substituiggo0 da contribuic&o previdenciéria patronal incidente sobre a folha de pagamento, por outra que traga menos impacto para a sociedade. Com o agravamento do risco social do desemprego involuntario, 0 debate foi impulsionado. © governe, pressionado pela sociedade e por setores empresariais, tem adotado medidas para reduzir os custos tributérios sobre a mao-de-obra. Nesta linha, foi editada a Lei 12.546, de 14 de dezembro de 2011, que, inicialmente, substituiu, de forma proviséria, até 31/12/2014, a contribuicao previdenciaria basica de 20% incidente sobre a folha de pagamento dos empregados, avulsos e dos contribuintes individuais de alguns setores da Economia, por uma contribuig&io incidente sobre a receita bruta. Outras leis foram sendo editadas, alterando o texto da lei 12.546/2011, incluindo novos setores na desoneragao da folha de pagamento, alterando Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 2 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TON CURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman ~ Aula 06 a aliquota da contribuic&o substitutiva e, posteriormente, tornando a politica de desoneracao permanente (Lei 13.043, de 13/11/2014). A Instrug&o Normativa 1.436, de 30/12/2013, regulamentou a materia, esclarecendo diversos pontos nebulosos sobre a desoneragdio da folha de pagamento. Observe-se que o fato de a folha de pagamento esta sendo desonerada no significa, necessariamente, que todos os setores contemplados foram beneficiados com a medida. Afirma-se isso porque o novo tributo substitutivo, incidente sobre a receita bruta, pode, para algumas empresas, representar acréscimo do custo tributario. Como a desoneragao da folha é obrigatéria para os setores definidos na legislag&o, os ramos empresariais que foram prejudicados com a medida tentam se mobilizar para serem excluidos da regra. Por outro lado, as empresas que economizariam tributo, mas ndo foram incluidas pela Lei, mobilizam-se para entrar na desonerac&o da folha de pagamento. Isso tem gerado um grande numero de alteracées na Lei 12.546/2011. De acordo com o art. 9°, VII, da Lei 12.546/2011, para fins de desoneragdo da folha de pagamento considera-se empresa a sociedade empreséria, a sociedade simples, a cooperativa, a empresa individual de responsabilidade limitada e 0 empresdrio a que se refere o art. 966 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cédigo Civil, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Juridicas. Nesta aula, estudaremos mais detalhadamente as regras trazidas pela Lei 12.546/2011 e pela IN 1.436/2013, pois este serd o futuro da tributaggo previdencidria, devendo passar a ser exigida nos concursos ptiblicos, a qualquer tempo. Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 3 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TON CURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman ~ Aula 06 3. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DA DESONERACAO, Art. 195, §13, CF/88 A Emenda Constitucional 42/2003 incluiu os paragrafos 12 e 13, no art. 195, da Constituic&o Federal de 1988, conforme segue: § 12. A lei definird os setores de atividade econémica para os quais as contribuigées incidentes na forma dos incisos I, b; € IV do caput, sero ndo-cumulativas. § 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipdétese de substituigao gradual, total ou parcial, da contribuicao incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. Assim, 0 texto constitucional fez previséo para substituiggo das contribuigées patronais previdencidrias (art. 195, I, a, da CF/1988) por uma contribuic&o incidente sobre a receita ou faturamento. 4, MODALIDADES DE DESONERAGAO, Os artigos 7° e 8°, da Lei 12.546/2011 preveem a substituiggo da contribuig&o_ prevideni ia patronal basica (20%) dos empregados, avulsos e contribuintes individuais pela CPRB. A empresa incluida na desoneracio deve, ento, continuar efetuando o recolhimento das demais contribuigdes previdencidrias referentes ao pagamento de empregados € avulsos, sendo estas o SAT, 0 FAP e o Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 4 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TONCURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman — Aula 06 adicional de aliquota para o financiamento da aposentadoria especial. A empresa continua também recolhendo as contribuigdes para terceiros sobre a folha de pagamento. Atualmente, a lei da desoneragéo prevé apenas duas aliquotas substitutivas: 1% ou 2%. Os setores listados no art. 7°, da Lei 12.546/2011 pagam 2%, e os listados no art. 8° tém a aliquota de 1%. A Lei 12.546/2011 vem sendo muito criticada pelos tributaristas, pela sua complexidade. Ela criou diferentes modalidades de desoneracéo, a depender do setor de atividade econémica da empresa. Didaticamente, podemos classificar a desoneragio da folha de pagamento em trés formas distintas: a) Desonerac&o pelo CNAE; b) Desoneracéio pelo Produto Produzido; ©) Desonerac&o de Servicos Listados na Lei. A lei da desoneragao previu, ainda, duas diferentes modalidades para desonerar as empresas: 1) Modalidade tudo ou nada; 2) Modalidade da proporcionalidade. Na modalidade “tudo ou nada”, o setor contemplado ou esta completamente desonerado da contribuigSo patronal basica de 20%, Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 5 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TONCURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman - Aula 06 devendo pagar, em substituicéo, a CPRB ou nao esta desonerado. Esta forma é aplicavel apenas na desoneracao por CNAE. De acordo com a IN 1.436/2013, as empresas para as quais a CPRB estiver vinculada ao seu enquadramento no CNAE deverao considerar apenas o CNAE principal para determinar se esto ou nao incluidas na desoneracéio. O enquadramento no CNAE principal seré efetuado pela atividade econémica principal da empresa, assim considerada aquela de maior receita auferida ou esperada (art. 16). A “receita auferida” deve ser apurada com base no ano-calendario anterior, podendo ser inferior a 12 meses, quando se referir ao ano de inicio de atividades da empresa. A “receita esperada” é uma previséio da receita do periodo considerado e seré utilizada no ano-calendario de inicio de atividade da empresa. Desta forma, se uma empresa possuir receita de atividades desoneradas e também nao desoneradas no ano anterior, deve-se apurar qual foi o CNNAE principal, com base na que obteve maior faturamento. Se a atividade principal foi a desonerada, a empresa estard totalmente desonerada, mas sé a preponderante for a n&o desonerada, a empresa fica de fora da contribuicao substitutiva durante todo o ano seguinte. Para ficar mais claro, vamos citar 0 exemplo de uma empresa do setor hoteleiro, que esta desonerada pelo CNAE (art. 7°, IV, da Lei 12.546/2011) e apresente a seguinte situac3o no més de janeiro de 2015: Folha de pagamento R§ 1.000.000 20% sobre a folha R§ 200.000 Receita Bruta R§ 4.000.000 Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 6 de 39 Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB Su CURSOT Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman ~ Aula 06 Aliquota da CPRB 2% CPRB R$ 80.000 Na situag&o demonstrada, o hotel vai deixar de recolher os R$ 200.000 sobre a folha de pagamento e vai pagar os R$ 80.000 sobre a receita bruta, obtendo grande vantagem tributéria. Na modalidade da proporcionalidade, o setor contemplado pode estar parcialmente desonerado, tendo parcela de seu faturamento tributado pela CPRB, e pagando parte dos 20% de contribuigéo sobre a folha de pagamento. E aplicavel aos setores que so desonerados em funcéio do produto produzido e na desonerac&o de servicos listados na lei. A desoneragao dos setores industriais é bem mais complexa, uma vez que segue a modalidade da proporcionalidade. Nesta modalidade, a lei lista uma série de cédigos de produtos, baseados no NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul, mesma tabela de cédigos usada pela tributac&o do IPI (TIPI). A produg&o relativa aos tributos listados esta desonerada, enquanto a produg&o nao listada nao conta com a desoneragao (art. 9, §1°, da Lei 12.546/2011). A CPRB incide apenas sobre o faturamento desonerado, e a empresa paga apenas a parte da contribuigdo previdenciaria referente a razdo resultante do faturamento nao desonerado e o faturamento total. Vamos ao exemplo para facilitar a compreenséo. Vejamos a situag&o do més de janeiro de 2015 de uma industria que produza tanto produtos listados na desoneragao quanto produtos nao listados na desoneracao. Folha de pagamento Rg 1.000.000 20% sobre a folha R$ 200.000 Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 7 de 39 & Est ratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB ) as empresas do setor industrial que produzam itens diversos dos listados no Anexo II cuja receita bbruta decorrente da producto desses itens seja igual ou superior a 95% (noventa e cinco por cento) da seceita ‘ruta total; e(Redacio dada pelo(a) Instrucdo Normativa REB u° 1523, de 05 de dezemibro de 2014 ©) 0s fabricantes de automoveis, comerciais leves - camionetas, picapes, utiitarios, vans e furgdes - ‘caminhdes ¢ chassis com motor para caminhoes, chassis com motor para énibus, caminhdes-tratores, tratores agricolas e colheitadeiras agricolas auto propelidas; TI-a partir de 28 de dezembro de 2012, as empresas aéreas intemacionais de bandeira estrangeira de paises que estabelegam, em regime de reciprocidade de tratamento, isengio tributiria as reesitas geradas por ‘empresas aéreas brasileiras: e III ~a partir de 25 de outubro de 2013: 4) as empresas de varejo dedicadas exclusivamente ao comeércio fora de lojas fisicas, realizado via Internet, telefone, eatélogo ou outro meio similar; € 1) as Iojas ou rede de lojas com caracteristicas similares a supermercados, cuja receita bruta de venda de itens alimenticios, no ano calendério anterior, represente mais de 10% (dez por cento) da receita bruta total. Art, 82 Observado 0 disposto no § 4 deste artigo ¢ no caput do art, 68, no caso de empresas que se dedicam a outras atividades, além das relacionadas no Anexo I ou que produzam outros itens além dos listados no Anexo TI, 0 elculo da CPRB seri realizado observando-se: I- em selagio as receitas decorrentes das atividades relacionadas no Anexo Ie da produso dos itens listados no Anexo TI, a0 previsto no art. 18; € IL- quanto & parcela da receita brutaselativa a atividades nto sujeitas & CPRB, ao prescrite no ar. 22 da Lei nt $212, de 1991, reduzindo-se 0 valor das contribuigdes referidas nos incisos Ie III do caput do mencionado art. 22 20 percentual resultante da razao entre a receita bruta de atividades nao relacionadas no Anexo I ou da produto de itens nto istados no Anexo Il ea receta bruta total § 12 © valor da receita bruta decomrente de exportagses seri computada no céleulo da proporcionalidade a que se refere o inciso II do caput, tanto na receita bruta de atividades nfo relacionadas no Anexo I ou na produgio de itens que nfo estejam listados no Anexo II, quanto na receita bruta total Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 32 de 39 fEstratési a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TON CURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman - Aula 06 § 22 As empresas referidas no caput, nos meses em que auferirem apenas receita relativa as atividades ou produgio de itens: I istados, respectivamente, nos Anexas I e Il, deverio recolher a CPRB sobre a receita bruta total, ‘nao sendo aplicada a proporeionalizagao de que trata 0 inciso II do caput deste artigo. IL nao relacionados nos Anexos Ie Il, deverao recolher as contribuigoes previstas nos incisos I ¢ II do caput do art, 22 da Lei n® 8.212, de 1991, sobre a totalidade da fotha de pagamentos: § 3° A partir de 12 de agosto de 2012, a regra de proporcionalizagao de que trata este artigo aplica-ce somente as empresas que se dediquem as atividades relacionadas no Anexo T, ou produzam os itens listados no Anexo IL, se a receita bruta decorrente dessas atividades ou produgto de itens for inferior a 959% (noventa e ‘cinco por cento) da receita bruta total, § 48 Caso ultrapassado © limite previsto no § 38, a CPRE seri caleulada sobre a receita bruta total auferida no més, § 88 As empresas que se dedicam exclusivamente as atividades relacionadas no Anexo T ou a produgao de itens listados no Anexo TI nao estao obrigadas a recolher as contribuigdes previstas nos incisos Te TI do caput do art, 22 da Lei n? 8.212, de 1991, nos meses em que nao auferirem receita, Art, 8 No caso de contratagio de empresas para execugio de servigos relacionados no Anexo I, ‘mediante cess de milo de obra, na forma definida pelo art, 31 da Lei n® 8.212, de 1991, a empresa contratante dleverd rete 3,5% (tds inteirose cinco décimos por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatua de prestagdo de servigos, observando-se os seguintes periods: Ia partir de 12 de agosto de 2012, por servigos prestados por empresas: a) de Tle TIC, exceto suporte técnico em equipamentos de informatica: ¢ b) de Teleatendimento; TI a partir de 12 de janeiro de 2013, por servigos prestados por empresas: 2) de transporte rodovitiio coletivo de passageiros, com itinerdio fixe, municipal, intermunicipal em regio metropolitana, intermumnicipal, interestadual ¢ internacional: ) de transporte aéreo de passageitos: ©) de transporte maritimo de passageiros na navegagao de cabotagem, na navegagao de longo curso € por navegasao interior em linhas regulares; & «) manutengdo e reparaglo de aeronaves, motores, componentes ¢ equipamentos correlatos; Prof. 1van Kertzman www.estrategiaconcursos.com.br Pagina 33 de 39 Estratégi a Direito Previdencidrio para 0 Concurso para AFRFB TON CURSOS Curso Tedrico + Exercicios Prof Ivan Kertzman — Aula 06 IlL~a partir de 1° de abril de 2013, por servigos prestados por empresas: 42) de suporte téenico em informitica, inclusive instalagao, configuragio e manutengio de programas de computasio e bancos de dados, bem como servigos de suporte técnico em equipamentos de informética em 'b) de mamrtengao e reparagao de embarcacaes: & ©) do setor de construgio civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da Classificagio ‘Nacional de Atividades Econémicas - Verso 2.0 (CNAE 2.0); IV - a partir de 18 de janeiro de 2014, por servigos prestados por empresas: 4) que realizam operacdes de carga, descarga e armazenagem de contéineres em partos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 ¢ 5231-1 da CNAE 2.0; € ') de constmsao civil de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 ¢ 431 da CNAE 2.0; § 1° Serao aplicadas a retengao de que trata o caput. no que couber, as disposighes previstas nas arts. 112@ 150 e 191 da Instrugao Normativa RFB n° 971, de 13 de novemibro de 2009. (Redacdo dads pelola) Instrucio Normativa RFB n® 1523, de 05 de dezembro de 2014) § 22 Aplica-se o disposto neste artigo apenas aos servigos listados nos arts, 117 e 118 da Instrugio Normativa RFE n2 971, de 2009, que estiverem sujeitas & CPRB. § 320 valor retido na forma do caput somente poderd ser compensado pela empresa contratada com.

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