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mal aproveitada
Precisamos nos abraar mais. Abraos de famlia, abraos coletivos, abraos engraados, abra
s grtis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desnimos, fica a vontade de viver.
O abrao apertado nos tira do cho por instantes. Samos do cho das preocupaes, do cho da
descrena, do cho do pessimismo.
possvel amar de novo, semear de novo. possvel renascer.
E os abraos nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abrilos podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abrao para comear o dia. Nada melhor do que um abrao de Boa n
oite.
E, sim, abrao de filho deveria ser receitado por mdico, vrias vezes ao dia, em dose
s homeopticas.
Mas, se no resistirmos a tal orientao, nada nos impede de algumas doses nicas entre
essas primeiras, em situaes emergenciais.
Um abrao demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de
alvio.
Mas, se os braos que desejamos abraar estiverem distantes? Ou no mais presentes aqu
i? O que fazer?
Aprendamos a abraar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braos e nossos amores se sentem abraados por
ns da mesma forma.
So foras que ainda conhecemos pouco e que nos surpreendero quando as tivermos enten
dido melhor.
Abraos invisveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do
Esprito imortal, que somos todos ns.