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Secretaria de Estado de Educacao GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Concurso Publico Professor Docente | da Educagao Basica FILOSOFIA Leia atentamente as instrugées abaixo. Data: 17/01/2010 Duragdo: 4 horas 01+ Vacé recebeu do fiscal o seguinte material: 4) Este cademo, com 60 (sessenta) questies da Prova Objetva, sem repetio ou falha, assim distibuidas: Portugués | ConhedinentssPoogdgios | Corhecimenios Epeccos { [cota 6e30 sree | b) Um Cartao de Respostas destinado as respostas das questdes objetivas formuladas nas provas, 02- Verifique se este material esta ém ordem @ se o seu nome e niimero de inscrigdo conferem com os que aparecem no Carto de Respostas. Caso contrério, notfique imediatamente o fiscal. 03- Apés a conferéncia, o candidato deverd assinar no espaco proprio do Cartdo de Respostas, com caneta esferogratica de tinta ‘na cor azul ou preta, 04. No Cartdo de Respostas, a marcagao da alternativa correta deve ser feta cobrindo a letra e preenchendo todo 0 espago interno do quadrado, com canela esferogréfica de tinta na cor azul ou preta, de forma continua e densa. Semple: [A |e i o|fe 05- Para cada uma das questées objetivas, so apresentadas 5 (cinco) alternativas classificadas com as letias (A, B, C, De €), mas s6 ‘uma responde adequadamente a quesido proposta. Vocé s6 deve assinalar uma alternativa, A marcago em mais de uma atter- nativa anula a questo, mesmo que uma das resposias esteja correia. 06- Sera eliminado do Concursb Publico o candidato quo: a) Utlizar, durante a realtzagéo das provas, telefone celular, bip, walkman, receptor/ransmissor, gravador, agenda teleténica, notebook, calouladora, palmtop, relégio digital com receptor ou qualquer outro meio de comunicagao. ) Ausentar-se da sala, a qualquer tempo, portando o Cartio de Respostas. Observagées: Por motive de seguranca, o candidato s6 poderd retirar-se da sala apés 1 (uma) hora a partir do Inicio da provi © candidafo que optar por se retirar sem levar seu Cademo de Questées no poders coplar sua marcagao de respostas, om qualquer hipstese ou meio. O descumprimento dessa determinagéo seré registrado em ata, para julgamento posterior, podendo acarretar a eliminagao do candidato. ‘Somente faitando 1 hora para o términa da prove, ocandidato podors retar-se levando o seu Cademo de Questies, 07- Reserve 0s 20 (trinta) minutes finais para marcar seu Cartdo de Respostas. Os rascunhos e as marcacdes assinaladas no Cademo de Questées ndo serdo levados em conta, es ian si CEPERJ a & wn cepedn goubr EEE eeme Fla Ca na as Poin ri02016, concurso@fesp.j.gov.br fora i Proteator Dover | da Eaveao Bisa - FLOSOFIA Leia o texto a seguir @ responda as questées de n? 01 2 07. A PRESIDENTA Do FLAMENGO Patricia Amorim fol eleta presidenta do Flamengo. E essa 6a ‘questio, No ouvi nem vi ninguém dizer ou escrever que ela foi leita presidenta do clube. Os meios de comunicagéo preferem a ‘concordAncia que exige uma gindstica mental danada de feia para dizer “a presidente do Flamengo. E assim que tem saido nos jor- ‘ai, 6 assim que se disse por todos estes dias, na TV. isso suge- re a alguém desavisado que o substantivo presidente no tom {feminino, Mas tem, sim, como esté em todos 0s dicionérios - @ no \Vocabulério Ortogréfico da Lingua Portuguesa, publicaéo da Aca- 4» demia Brasileira que funciona como repositéro oficial das pala- ‘ras da lingua. E 14 aparece como verbete independente, como também no Houalss eno Auréio, Na.CAmara temos deputados © deputadas. No Senado Fede- ral, senadores e senadoras. Mas 88 a dignidade do cargo 6 extre- 1s ma, como no caso de presidente da Reptiblica, deixamos de tor presidente ou presidents, o género de acordo com 0 sexo. Fice- ‘mos apenas com o masculine, Amensagem é clara, o sexo femi- ‘tino no merece consideracéo que oleve a igualar-se 90 mascu- lino numa posigo supreme: af, eto, 0 tratamento néo pode mais 2 er feminino, tem de sera presidente’, ainda que tal concordan- ‘la quase nos quebre a lingua. (Marco de Casto oral © Ghbe, 18 de dexonbve do 2000) 01, Pode se inferir que o toma do texto é: A) a difculdade da concordéncia B) 08 erros de regéncia C) a imprecisio dos dicionérios D) o machismo gramaticat E) a falta de coeséo textual (2. Em funciona como repasitria ofa.” 10), palavra om destaque significa lugar onde as palawras so: A) abandonadas B) substtudas ©) invontaviadas D) analisadas &) comrigidas 3, No segmento “€ assim que tem saldo nos jomais." 5/6, forma verbal em destaque indica uma ago verbal: A) momentanea B) concluida 6) iniciada D) repetida E) iminencial (04. 0 pronome em destaque tem valor possessivo no segmento: A) *...eserever que ola foi eleita...* 7. 2/3) 1» uase nos quebre a lingua.” (21) 08. A virgula substitu o uso do verbo no segmento: AA) *..saido nos jomais, ¢ assim.” 7.5/6) 8) “Mas tem, sim. 8) ©) “Lingua Portuguesa, publicaglo da Academia..." (9/10) D) “No Senado Federal, senadores e senadoras." 13/14) E) “A mensagem é clara, o sexo feminino..” (17/18) 06. Constitui recurso de coaséo referencial anatrica 0 uso da palavra destacada em: A) "E g5sa 6a questo” (12) B) “Os melas de comunicarso..." (3) C) "Mas tem, sim” 7 8) ) *..como também no Housiss* (11/12) ) "Mas go a dignidade..” @. 14) (07. Ouso da tinguagem de registro informal por parte do enunciador do texto evidencia-se no segment: A) *...cla fol eleita presidenta do clube.” (2. 2/3) B) *..exige uma gindstica mental danada de feia...” (1. 4) ©) *..por todos estes dias, na TV" (6) 0) “Isso sugere a alguém desavisado...” (67) E) *..funciona como repositério oficial...” (1. 70) Leia os provérbios apresentados a seguir, considerando que os ditos populares contém ideias que foram assimiledas por uma determinada sociedads, @ responda as quesites de 11°08 a 10. "= Quem no tem co caga com gato, 2 Quem cospe para 0 céu, na cara the cai (08. “Quem no tem co caga com gato." ~ no provérbio, 0 uso da palavra em destaque tem, em relacio &s vozes presentes no dis- curso, a fungéo de: A) impossoalizétes B) onfatizé-as ©) autenticdtes, D) justficd-as E) individuetizé-tes 09. 0 provérbio “Quem n&o tem c8o caga com gato” tem valor ‘semantico equivalente a: ‘A) Hoje com satide, amanhé no ataide. 8B) Pimenta nos othos dos outros 6 coliro. ©) Quem pés no tem, coice néo prometa, D) Quem néo tem dois olhos, chora por um s6, E) Quem rouba tostéo 6 ladréo, quem rouba milhdo & bard. 10. "Quem cospe para 0 o&u, na cara the cai." - Neste provérbio, ‘embora se possa depreender 0 sou significado, obsenva-se um deserranjo estlistico, que se traduz na fata de: ‘A) concisio vocabular B) pontuagéo adequeda ©) agente do verbo cair D) recursos ortogréficos E) humor 11.0 provérbio,citado num texto qualquer, cla imagem de um falante/emissor que conhece bem o assunto sbordado. Pode-se, assim, dizer que a citagdo de um provérbio pressupde argumenta- go baseada em: A) lustraglo B) fatos concretos C) raciocinio légico: D) autoridade ) competéncia linguistica (GOVERWO D0 ESTADO DO RO De ANE Gata Eide Fundacho Centro Estadual e Extatitcs, Peequlen « Formarto de Servidores Publics do Rie de Janeiro -CEPERJ. 2 Professor Docene | a Educario ica FILOSOFIA Considere os trés provérbios apresentados a seguir ¢ responda as quostées den? 12. 16. ‘1 Papagaio come milho, periquito leva a fama, 2- Tal pai, tal fino, 3- Véo-se os amores, ficam as dores, 12. Os trés provérbics apresentados tom um trago seméintico-sin- tético comum, que 6: 1A) asimetria sinética B) @ pontuacdo inadequada ©) a prolxidace D) orebuscamento ©) oparadoxo 13. O proverbio “Papagaio come milho, periquito leva a fama" é somanticamente equivalente A) Bolo torto néo perde 0 gosto. 8) Quem nao tem competéncia néo se estabelece. ©) O justo paga pelo pecador. 0) Sabe mais quem fala menos. ©) Em boca fechada nfo entra mosca, 114. No proverbio “Tal pal, al iho” est implicta a ideia de: A) tempo 8) lugar ©) oposigéo ) comparagao ) adigao 15. No provérbio “Vao-se os amores, ficam as dores", esta implici- taaidela de: A) concesséo 8) conclusso ©) explicagéo 0) repotigao ©) oposigao {GOVERODO FSTADD 00 NODE. JANEIRO. Seow de Ente te CONHECIMENTOS PEDAGOGICOS, 16. As manitestagdes pedagégicas podem ser divididas em duas grandes correntes: as pedagogias da esséncia © as pedagogias da existéncia. De acordo com Gadott, as pedagogias da existén- cia propoem: A) 0 exercicio da atividade lidica espontinea como método de _adaptacdo social e de acesso ao conhecimento da natureza B) a oferta de um programa que leve a crianga a conhecer sistematicamente as etapas do desenvolvimento dahumanidade ©) a organizagéo e a salistagao das necessidades atuals da crianga através do conhecimento e da ago 1D) a ordenagéo do ensino segundo a légica em que o universal e © ideal precedem o particular e 0 concreto ) © exercicio da contemplagao.e da atividade critica como esteios de um ensino auténtice ¢ eticaz 47. Diferentestendncias tebricas pretenderam dar conia da com- preensdo eda orieniagdo da prtica educacional em diversos mo- ‘mentos da histéria humana. Como assinala Luckesi, segundo a tendéncia liberal tradicional, o papel da escola seria: A) promover a libertagdo psicolégica individual através da ‘adequagao das necessidades individuals ao meio social 8) garantia preparacéo intelectual e moral do aluno para assumir sua posigéo na sociedade CC) engendrar a transformagéo social do aluno através do progresso da autonomia e da organizagao de grupo ) propiciaracitséo de conteddos concretose indissocidvets da realidade social na qual esta inserido o aluno ) ofientar oaluno para a agao transformadora sobre as relagbes ‘do homem com a natureza e a sociedade 18. Em sua ciitca a pedagogia tracicional, Pauio Frere evidencia os ‘mecanismos opressivos da educacdo capitlsta, cuja esséncia seria: A) adisciplinagzo 8) 0 modelo ) a organizagao D} o trabalho E) a emploragio 19. Ao considerar a trajetéria da educagao brasileira e as tentati- vvas de democratizagao escolar no Brasil, Piletti observa que: A) 05 fatoresinternos & escola continuam sendo os determinantes mais decisivos do fracesso escolar 8) a tendéncia a democratizacdo atingiu seus objetivos apenas rho que diz respeito aos aspectos quantitatives C) a gradativa redugdo da oferta de vagas nao se fez acompanhar de methores resultados em relagéo aos indicadores de qualidade de ensino D) as esttutures socioecondmicas constituem os mais graves fatores ‘a impedir a democratizagao das oportunidades escolares ) as alteragées nas condigdes de vida da populagao nao se ‘raduzram em mudangas signifcativas nas condigoes escolares 20. Atrajet6ria dos estudos sociolégicos da educago permite dis- tinguir dots paradigmas basicos: 0 paradigma do consenso e pparadigma do conllit. De acordo com Gomes, o paradigma do ‘consenso tem como principal representante: A) a escola estruturalista 8) ofuncionalismo ©) omarxismo D) ateoria existencialsta ©) outopismo ee ‘Fundagto Centro Estadual de Esttistica, Pesquise ¢ Fermagio de Servideres Publices do Rio de Janeiro - CEPERY 3 rotator Docent | da Edvcapo Bisa -FILOBOFIA 21. Ao destacar a importincia do ambiente da experifncia na deter- A) a importancia das atividades em grupo B) fungo mediadora desempenhada pelo professor ©) 0 reconhecimento do papel ativo da crianga no proceso de desenvolvimento D) a relevancia da brincadeira no processo de aprendizagem ) a valotizagao do planejamento do ensino 22. Segundo Vygotsky, a apropriago dos instrumontos e dos sig- ‘n08 pelo indlviduo invariavelmente ocorre na interagéo com 0 ou- ‘to. A partir das interagSes soca, a crianga reconetr6! interna: ‘mente as formas culturais de ago © pensamento, bem como as signiicagdes © 08 tusos da palavra que foram com ela compart thados. A esse processo Inferno de reconstrugéo de uma opera- ‘gdo extema, Vygotsky dé 0 nome de: A) assimilagao 8) modetagso ©) identificagéo D) intemalizagéo ©) introjegéo 72. Considerando as exgéncias posts potas realidedes cortemport- ‘eas & formeqéo de professores, Lisineo sugere novesatudes do- Contes. Dentre as propostas apresantadas pelo autor, pode-6e ctar A) a integrago da dimenséo afetiva no exercicio da docéncia 8) © reconhecimento do trabalho de sala de aula como pritica rmuttidiscipinar ©) a concepgo do ensino como transmisséo programada de informagées ) fomecimento priortario de técnicas instrumentais acs alunos E) sessungoda eacola como mola ena! das tanstormagbes sociels 24. Em sua abordagem da avaiiacso escolar, Hoftmenn distingue dues diferentes posicSes: es perspectives beral lbertadora da ave- lingo. A poslgéo liberal caracteriza-se, dentre outras propriedades: 125. Ao considerar o tema da formagéo continuada de professores, ‘Candeu examina uma série de abordagens que, em reag8o & pers- pectiva classica, esforgam-se por constru uma nova concepgéo de formago continuada, Dentre as propostas mencionades pela autora, pode-se cttar ‘A) a oferta de um programa nico para professores em diferentes ‘stapes do ciclo profissional 8) 0 reconhechmento da escota como focus privilegiado da formagéo continuada ©) a necessidade de permanente atualizacéo da formacéo 28. De acordo com Belloni, um dos fetores béssicos para a realiza- io da educagio a distancia 6: ‘A) a formalizagio do conhecimento 8) o-controle metodolégico ©) a capacidade de assimilagéo de contetidos D) a segmentacéo disciptinar E) a aprendizagem auténoma 27Atransig&o do espaco da sala de aula para os ambientes vitu- ‘sis de aprendizagem exige 0 exame de aspectos desconsiderados ‘presencial, Segundo Kenski, um dos principals desafl- 8 das escolas virtuais seria: ‘A) a reetrigéo progressiva do espago educacional prosencial 8) & invengéo de programas @ processos predominantemente ‘eonogrificos: ©) o.eproveltamento de recursos sonoros de itima geragso D) a criagdo da experiéncia da presenca sincrBnica E) a garantia de protegéo ao aluno quanto & exposigéo de sua ‘personalidade 1 ensi 28. De acordo com 0 artigo 60 do Estatuto da Crianga @ do Ado- Jescente, 6 projbido qualquer trabalho, salvo na condicéode apren- iz, a menores de: A) quatorze anos de idade B) quinze anos de idade ) dezesseis anos de dade D) dezessete anos de idade ©) dezoito anos dade 28. Segundo 0 artigo 3° da Lei de Diretrizes e Bases de Educagso ‘Nacional, 0 ensino seré ministrado com base, dentre outros, no ‘seguinte principio: ‘A) superagéo da experiéncia extraescolar B) desvinculagéo entre experifncia escolar e trabalho ©) coexisténcia de institutes pblicas e privadas de ensino 1D) univocidade de idelas @ concepgdes pedagégicas )_gestdo democritica do ensino privado 30. De acordo com os Pardmetros Currculares Nacionais para 0 Ensino Médio, a nova proposta de reforma curricular pretende, entre outros objetivos, a progressiva superagso do tratamento ‘segmentado que caracteriza 0 conhecimento escolar, para o qual contribui o enfoque meramente disciplinar. Destacarn-se, na pers- ppectiva proposta, os principios de: A) instrumentalizagso e mutidisciplinaridade inicieimente recebida ; 8) interdiscipinaridade e contentualizacso Da ‘do debate sobre a cultura escolar nos projetos de ” cage dort ) contextualizagéo # horizontalidade E) incluso da produgéo cientifica e académica no Ambito das | D) hierarquizagdo e intordiscipineridade préticas de formacso continusda ©) instrumentalizagéo ¢ horizontalidade Fe os na naan Png Pore vs oR CPR 4 Professor Docent da Eaueasto Bsica-FILOSOFIA OMe ess aaa 31. Discutr qual sera a origem da propia filosofa é algo comum ‘enire os fldsofos. Nessa discusséo, algumas posigbes so bastan- te singulares, enquanto outras conclusdes se tornam quase consensuais. Neste grupo, ests, por exempo, a consideragdo so- bre 0 espago geografico de onde veio o tipo de pensamento que ‘chamames, ainda hoje, de flosofa. E que determina Marlena ‘Chal, em seu Convie dflosofia. Segundo ela, aflosofia, ontondi- da como aspiragéo ao conhecimento racional, gion e sistemética 4a realiade naturale humana, da origem o causa das agées hus ‘menas e do préprio pensamento, 6 um fat tipicamente: A) hindu: 8) grego C) arabe D) persa ) hebreu ‘32. No comego de seu Convite @ filosofa, Marilena Chaul afima ue 2 filesofa possui ndo apenas data e espaco dos quals 69 ‘originou. Ela também teria seu contetido preciso ao nascer. Esse conteddo, segundo a autora, & A) a mitoiogia 8) a antropologia ©) acosmologia ) © humanismo ©) amatematica 33. Em sua génese de origem, a flosofia entrentou, culturalmen- te, 0 discurso mitolégico ento prevalecente. Entender 0 que é a filosofia exige, portanto, diagnosticar o que a separa do mito. Se- ‘gundo Mariiena Chaui, em Convite 4 filosofia, um dos aspectos ‘que permite distinguir © mito da filosofia é que A) Orrito pretendia narrar como as coisas eramno passado, vokando- se parao que era antes que tudo existisse camo existeno presente, tenquanto a fiosofaa se preacupa em explicar como e por qué, no pasado, no presente @ no futuro, as coisas s20 como $80, 8) 0 mito pretendia narrar como as colsas seriam no futuro, voltando-se para o que viria a ser depois que tudo existisse como existe no presente, enquanto a filesofa se preocupa em explicar como e por qué, no passado, no presente e no futuro, as coisas s40 como sao. mito pretendia narrar como as coisas séo no presente, voltando-se apenas para o que existe, enquanto a filosofia se preacupa em explicar como e por qué, no passado, no presenta 2 no futuro, as coisas so como sao. ) Omito pretencia narrar apenas como as coisas eram no passado, voltando-se para o que era antes que tudo existsse come existe no presente, enquanto a filosofia se preocupa em explicar ‘somente como e por qu8, no presente, as coisas s4o como sao. 5) Omito pretendia narrar apenas como as coisas eram no passado, vvoltando-se para o que era antes que tudo exstisse como existo no presente, enquanto a fllosofia se preocupa somente em ‘explicar como e por qué, no ful, as coisas sero como 880. 9) 34, Durante o que ficau conhecide camo periodo pré-socrético da filosofia, diversas escolas de pensamento foram formadas. Den: tte elas, esteve a Escola JOnica, da qual fizeram part: A) Platdo e Aristoteles. 8B) Pitégoras de Salmos e Filolau de Crotona ©) Parménides de Eleia © Zendo de Eleia 1D) Empédocles de Agrigento e Demécrito de Abdera E) Tales de Mileto e Herdclito de Eteso. 35. E sabido que os fésofos, em especial Plato, tiveram grande ‘embate com os soisas. Mas 0 que explica tal embate? Segundo Maura iglesias, em seu artigo “Pré-socraticos:fisioos e sofstas” presente na coleténea Curso de flosof, ‘a retéica sofistica — que se epresenta como uma téenca de persuadir qualquer um de qualquer coisa ~ pressupde uma tese de gravissimas consequéncias para quem, como Platéo, quer estabelecer a pol- fica como ciéncia’. Essa tese, de acordo com a autora, &.a do: A) absoltismo da verdado B) esteticismo da arte ) humanismo da ética ) dogmatismo da ciéncia ) ‘elativismo do conhecimento 38. Nistzsche, em passagem de O nascimento da iosofia na épe- {a da tragédla grega que esta presente no volume da colecéo “Os Pensadores” dedicado aos pré-socraticos, busca explicar 0 sent ‘do do pensamento dos pitagéricos. Para tanto, ele precisa enten- der sua posigdo frente ao eleatismo, Em disputa, estava a ques- to do ser na antiguidade. Segundo Nietzsche, sobre os elealas © 08 ptagéricos, a principal dstingéo & que: 1) 08 eleatas dizom que no ha néo-ser, portant, tudo é uma Lnidade; ¢ 0s pitagéricos dizem que @ propria unidade 6 0 resultado de um set @ de um néo-ser, portanto, hd, em todo ‘caso, néo-sere, portanto, também uma pluralidade, 8) os eleatas dizem que nao ha ser, portanto, tudo é uma unidade; 0s pitagbricos dizem que a propria unidade 6 0 resultado de um sore deum ndo-ser,gortanto, hem todo caso, ndo-sere, portanto, também uma pluralidade. ©) 08 eleatas dizem que ndo hé ndo-ser, portanto, nada é uma unidade; © 08 pilagéricos dizem que a prépria unidade & 0 resultado apenas de um ser, potanto, ha, em todo caso, néo- ser e, portanto, também uma pluralidade. 0) 05 ptagsricos dizem que nao ha nao-ser, portanto, tudo é urna ‘nidade; e 08 eleata dizem que a propria unidade 60 resultado cde um ser @ de um nao-ser, portato, ha, em todo caso, néo- sor e, portato, também uma pluralidade, ) 0s pitagércos cizem que hi néo-ser, portanto, tudo é uma Lnidade; 08 eleatas dizom que a propria unidade 6 0 resultado de um ser e de um néo-ser, portato, ha, em todo caso, néo- ‘or e, portanto, também uma pluralidade, 37. "Trata-se da converséo de aima, te um cia, por assim dizer, no- tur, para a subida legitma a0 ser. Essa passagem da Repiblica (521c) de Platao, como ele mesmo explica, descreve a verdadeira: |) mitologia 8) filosofia ©) are D) sofistica ) poltica 38, Em sua filosofia, Platdo esteve bastante preocupado com o mundo sensivel e com o mundo suprassensivel. Essa talvez te- nha sido a questo que estruturou todo o seu pensamento, E de- cisivo, portanto, compreender qual sua concepgéo sobre 0 valor das sensagées na construgao do conhecimento. José Américo Motta Pessanha, em seu artigo “Plato e as Ideias® presente em Curso de Filosofia, afrma que, para Platéo: A) Permanecer no nivel dos pensamentos tornar impossivel a Construgao de um conhacimento seguro ¢ estével B) Permanecer no nivel das sensagées ¢ tomar possivel a ‘construgdo de um conhecimento seguro e estavel. ©) Permanecer no nivel das sensacoes ¢ torar impossivel a ‘construgao de um conhecimento seguro @ estével D) Ultrapassar o nivel das sensacées é tomar impossivel a ‘construgdo de um conhecimento seguro e estavel E) Ultrapassar o nivel das sensagdes é tornar possivel a ‘construgao de um conhecimento relativo e prectio. ‘SOVERODDESTODDORODE NERO. Seow de Eada te Even ‘Fundagéo Centro Estadual de Estatistica, Pesquisa « Formacto de Servigares Pllicos de Rio te Janeiro -CEPERJ 5 Profesor Docent 6a Eaucapo Bisa -FILOSOFIA 38. No comego de sua Motaisica, Aistételes comenta as dout- ‘nas de diversos pensadores que 0 precederam, desde 08 pré- ocrticas até sou ex-mestre, Platdo. Por fim, dante da situagéo all percebida, Aristételes conclu que a flosofla primitive: AA) ft fola claramente sobre todas as colsas, mesmo sende ainda jovem o estando om seus primeiros passos 8) jf fala cleramente sobre todas as coisas, por sor jé velha @ ‘tar em sous derradeiros pasos ©) ainda balbucia sobre todas as coisas, embora jé soja velha o esteja om sous derradeiros passos D) ainda belbucia sobre todas as coisas, por ser jovem @ estar ‘om seus primeiros pasos ) ainda balbucia sobre algumas coisas # fala claramente sobre ‘utras, por ser jovem estar em sous primeiros passos 49. E conhecida a doutrina de Aristételes sobre a plurivocidade do ser, Para ele, 0 ser pode sar dito em diferentes sentidos, como ‘firma Maria do Carmo Bettencourt de Faria no artigo “O realismo ‘aristotéico’, presente em Curso de fiosofia. Segundo a autora, ‘contudo, 0 sentido do ser na flosofa arstotdica que so destaca ‘entre todos os outros como o mais fundamental é aquele que o ‘concebe como: A) dela 8) égua ©) substancia D) espirito E) sujelto 41.°Se 0 conhecimento racional for apenas a generalizacdo @ a ‘epetigdo para todos os seres humenos de seus estados pelcols- 191C08, derivados de suas experiéncias, entio o que chamamos de filosofia, de ciéncia, de ética, etc. so nomes gerais para hébitos ppaiqulcas e no um conhecimento racional verdadero de toda ‘eslidede". Encontramos essa passagem em Convite &filosofa, de Marilena Chauf. Segundo a autora, problemas daquela ordem or ela descritos aparevem frequentomente na histria do penea- ‘mento suscitando, entéo, a corremte conhecida como: A) idealismo 8) racionalismo ©) inatismo D) ceticismo ©) reeliemo 42. Durante @ escoléstica medieval, Séo Tomés foi figura capital. Em especial, a forma pela qual a relagdo entre a flosofia @ o cris- tianismo é tratada fez dele o pensador central que foi om sua 6p0- 2. José Sitveira da Costa, no artigo “A filosofia crista" presente ‘em Curso de fitosofia, explica que, no pensamento de Séo Tomé 140 Aquino, ocorre: A) a integragao entre 0 aristotelismo eo protestantismo 8) a integraggo entre 0 socratismo @ o cristianiemo ) a integragao entre o platanismo e 0 cratianismo D) a integrago entre 0 aristotelismo e o cristianismo E) @ desintegracdo entre o aristotelismo 0 0 crstienismo 43. Durante a histéria da flosofa, varios pensadores tentaram de- fini 0 que 6 0 homem. Tals definigdes, em geral, so emblematicas de suas dovtrinas, daquilo em que acredtavam, ‘Mas 0 quo sou ¢U, portanto? Uma coisa que pensa. Que é uma coisa que penss? uma coisa que duvida, que concebe, que afima, que nega, que Quer, que no quer, que imagina também e que sente”. Essa deft rigéo cttada & do fildsofo: A) Hume B) Berkley 44. Kant, om sua filosofia, pensou a forma pola qual se daria o ‘contato do sueito com o objeto, ou seja, a forma pela qual poder!- ‘amos conheoer o mundo, Para explicar este contato, Kant preci- ‘Sou empregar seu conceito de “intuiclo’, apresentado no comego dda Critica da razéo pura (B 33). De acordo com o fidsoto alemo, a intuigBo 6 0 modo como o conhecimento: ‘A) 82 refere mediataments 28 objetos © ao qual tende como um ‘meio todo pensamenta 8) 80 refore imediatamente 20s objetos © ao qual tende como um ‘meio todo pensamento (©) se perde imediatamente dos objetos e 20 qual tonde como um ‘70 todo pensamento D) se refere imodiatamente aos sujeitos e ao qual tende comoum ‘melo todo pensamento ©) 0 refere imediataments aos objetos @ do quel se distancia todo pensamento. ‘48. Na Critica da razéo pura, Kant fundamentou concepedee deci- sivas para toda a filosofia modema, Dentre elas, estava sua con- ‘46, Se absirairmos de todo 0 conteddo de um juizo em gerale se ‘ele prestarmos atencSo a simples forma do entendimento, vere- ‘mos que a funcéo do pensamento nesse uizo pode ser reconduzida ‘a quatro tiulos, cada um deles contendo trés momentos", afema Kant na Critica da razdo pura (B 85). Os trés momentos nomea- dos por Kant como “categéricos”,“hipotiticos" ¢ “disjuntivos” ex- ‘to 800 o titulo da: ‘A) modalidede B) qualidade ©) quantidade D) relagéo &) intuigo 447. Na Critica da faculdade do juz, Kant expe sua teoria estét- ca. Para ele, 0 prazer que tems no sentimento do belo se explica Por conta relagéo entre nossas faculdades. Essa relagéo 6 o.que Kant descreve como: ‘A) subordinagso do entendimento & imaginagéo B) livre jogo entre entendimento @ imeginago (©) submisso da imaginacdo ao entendimento ) contato lidico entre a razBo @ a sensibiidade ) precominio da sensibildade sobre a razio 48. Hé certas frases que, por seu poder expressivo, se toram ombleméticas do projeto de pensamento de determinaco autor, Elas cexptom o que héde decisivo nas sume pretenses, “Colaborar para que a filosofia se aproxime da forma da ciéncia — da meta em que

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