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sta dos fins, ave © fico, pars 08 dev" beta wi Eee MB culve Regio racer ‘Civil do Gover i ESTADO DA PARAIBA “ensit0o# LEIN® 8.444 »DE 28 DE vEzEMBRO DE 2007 Dispde sobre a organizagio basica do Corpo de Bombeiros Militar da Paraiba e da outras providéncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAIBA: Fago saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPITULO I Das Disposigdes Gerais Art. 1° © Corpo de Bombeiros Militar da Paraiba, considerado forga auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizado com base na hierarquia e na-disciplina, em conformidade com as disposigdes da Constituig&o do Estado da Paraiba, destina-se a executar e a coordenar as atividades de bombeiro militar no Estado da Paraiba. Art. 2° Compete ao Corpo de Bombeiros Militar da Paraiba: I — prevenir e combater incéndios urbanos, rurais e florestais, bem como realizar busca, resgate e salvamento; Il — executar as atividades de defesa civil e de mobilizacao previstas na Constituigao Federal; II — realizar pericias técnicas e Pericia de incéndio e explosio em casos de sinistro; IV — prover socorro de urgéncia e atendimento pré- hospitalar; V — estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todos 08 servigos de seguranga contra incéndio e panico; VI — notificar, isolar, embargar e interditar, obedecida sua competéncia, obras, servigos, habitagdes ¢ locais de diverso piblicos e we. ESTADO DA PARAIBA privados os quais nao oferegam condigdes de seguranga e de funcionamento; ‘VII — desempenhar atividades educativas de prevengdo € combate a incéndio, panico coletivo e de protegdo ao meio ambiente, dentre outras correlatas a sua competéncia; VIII — elaborar Normas Técnicas relativas 4 seguranga de pessoas ¢ bens contra incéndio e panico; IX — desenvolver pesquisa cientifica em seu campo de atuago profissional; X — estabelecer fiscalizag&o balnedria e o salvamento as; XI — outras ages definidas na legislagao vigente. aquatico por guarda- Art. 3° O Corpo Bombeiros Militar da Paraiba vincula-se 4 Secretaria de Estado da Seguranga e da Defesa Social, nos termos do Art. 43 da Constituigdo do Estado da Paraiba. Art. 4° A administragao, 0 comando ¢ 0 emprego do efetivo da Corporagao sé da competéncia ¢ responsabilidade do Comando. Geral, assessorado e auxiliado pelos érgios de diregio. CAPITULO I Da Estrutura Geral Art. 5° © Corpo de Bombeiro Militar da Paraiba é estruturado em drgaos de Diregao Geral, de Diregao Setorial, de Apoio e de Execugo. Art. 6° Os drgaos de diregdo realizam 0 comando e a administragao do Corpo de Bombeiro Militar da Paraiba, visando: I-A sua organizagao; I — a0 atendimento de suas necessidades de efetivo e de material; III — ao emprego da Corporagao para o cumprimento das suas missdesi) Ld ESTADO DA PARAIBA IV — ao controle e a coordenagdo, por meio de diretrizes e ordens, dos seus érgdos de apoio e execugdo. Art. 7° Os érgios de apoio atendem as necessidades de pessoal, de material e de ensino de toda Corporagdo, realizando a sua atividade-meio e atuando em cumprimento as diretrizes e ordens dos drgaos de diregao. Art. 8° Os érgios de execugao sao constituidos pelas Unidades Operacionais da Corporagaio ¢ se destinam a atividade-fim, cumprindo as missdes da Corporacdo e executando, para isso, as ordens e as diretrizes emanadas dos érgaos de dirego, sendo apoiados, em suas necessidades de pessoal e material, pelos érgios de apoio. CAPITULO IIT Da Constituigio e Atribuigdes dos Orgios de Diregaio Art, 9° Os érgios de diregdo compéem 0 Comando Geral da Corporagiio, que compreende: 1— Comandante Geral; II — Subcomandante Geral; III — Estado Maior, como érgao de Diregaio Geral; IV —Conselho Superior de Bombeiro Militar; V - Diretorias como érgaos de Direcdo Setorial; VI — Ajudancia Geral, érgio que atende as necessidades de material e de pessoal do Comando Geral; VII — Assessoria Juridica; VIII — Comissées; IX Assessorias. SECAOL Do Comandante Geral Art. 10. © Comandante Geral, responsdvel pelo comando e administragio da Corporagdio, deve ser Oficial da ativa, do Quadro de Oficiais Combatentes do Corpo de Bombeiros. dentre os Oficiais & ESTADO DA PARAIBA do Posto de Coronel, nomeado pelo Governador do Estado, com precedéncia funcional sobre os demais Oficiais. § 1° O Comandante Geral disporé de um Tenente- Coronel Assistente e de um Capitdo Ajudante de Ordens. § 2° Compete ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Paraiba determinar 0 imediato afastamento do bombeiro militar que, por sua atuagio, tornar-se incompativel com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercicio das fungdes bombeiros militares a ele inerentes, sendo de imediato instaurado Pprocesso administrativo disciplinar para apuragao da falta, garantindo-lhe a ampla defesa e 0 contraditério. § 3° O bombeiro militar afastado do cargo, nas condigdes mencionadas no pardgrafo anterior, ficara privado do exercicio de qualquer fungao de bombeiro militar, até a solugdo final do proceso ou das providéncias legais que couberem no caso, no podendo realizar cursos ou ser promovido. SECAO IT Do Subcomandante Geral e Chefe do Estado-Maior Art. 11. _O Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar deve ser Oficial da ativa, do Quadro de Oficiais Combatentes do Corpo de Bombeiros, dentre os Oficiais do Posto de Coronel, com precedéncia funcional sobre os demais Oficiais. § 1° O Subcomandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar acumula as fungdes de Chefe do Estado-Maior, substitui o Comandante Geral em seus impedimentos eventuais e é 0 principal assessor do Comandante Geral, dirigindo, orientando, coordenando e fiscalizando os trabalhos do Estado-Maior. § 2° O Estado-Maior é o Orggo de Diregdo Geral Tesponsdvel, perante 0 Comandante Geral, pelo estudo, planejamento, coordenagao, fiscalizagdo e controle de todas as atividades da Corporacio, inclusive dos Orgios de Diregdo Setorial e de Execugao no cumprimento de suas missdes, § 3° 0 Estado-Maior seré assim organizado; 7, ty ESTADO DA PARAIBA I-Chefe do Estado-Maior; II - 1* Seg&o (BM/1) — assuntos relativos a pessoal e A legislacao; Il 2" Seco (BM/2) _assuntos_relativos a informagdes; IV — 3° Sedo (BM/3) — assuntos relativos as operagées, instrugdes, ensino e estatistica; V — 4° Segao (BM/4) — assuntos relativos a logistica e controle de material; VI — 5* Seco (BM/5) — assuntos civis, relagdes piblicas e atividades educativas; VII — 6° Segao (BM/6) — assuntos relacionados a planejamento, orgamento e FUNESBOM; VIII - Centro de Operages do Corpo de Bombeiros (COCB) — controle e coordenagao da atuagdio das atividades operacionais. § 4° O substituto eventual do Chefe do Estado-Maior é 0 Coronel BM mais antigo do quadro de Oficiais bombeiros militares. SECAO III Do Conselho Superior de Bombeiro Militar Art. 12. O Conselho Superior do Corpo de Bombeiros Militar, érgdo de deliberagao coletiva, assessora 0 Comandante Geral na formulac&o e na avaliacdo de politicas e estratégias, bem como na fixagao de diretrizes de gerenciamento administrativo e operacional do Corpo de Bombeiros Militar, além de exercer as seguintes atribuigdes institucionais: I — aprovar a proposta orgamentaria do Corpo de Bombeiros Militar; II — aprovar o relatério geral e anual do Corpo de Bombeiros Militar; II — deliberar sobre qualquer matéria de interesse do Corpo de Bombeiros Militar a qual Ihe seja submetida por quaisquer de seus membros; IV —dirimir quaisquer dividas ou omissées atinentes A competéncia dos érgios que integram o Corpo de Bombeiros Miltary iy ESTADO DA PARAIBA V - analisar regras, critérios e principios para a tealizagao de concurso piiblico para ingresso nas carreiras de Oficiais e Pracas da Instituigdo, propostas pelo Comandante Geral, observado 0 disposto em lei; VI - estabelecer 0 padro dos simbolos do Corpo de Bombeiros Militar; VII — deliberar sobre os processos de promogdo de Oficiais e Pragas da Corporagao; VIII — gerenciar e estabelecer as diretrizes e fiscalizar a aplicagio do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros Militar (FUNESBOM) e Convénios; 1X — elaborar o seu regimento interno. Paragrafo tinico. O Conselho Superior do Corpo de Bombeiros compreende: I— Comandante Geral - Presidente; II — Subcomandante Geral — Vice Presidente; Ill — Os Diretores - Membros; IV -Chefe de Gabinete — 1° Secretario; V — Oficial intermediario — 2° Secretario SEGAO IV Da Corregedoria Art. 13. A Corregedoria € 0 érgio responsivel pela apuragdo de infragdes atribuidas a Bombeiros Militares. § 1° A Corregedoria seré exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° A Corregedoria compreende: I—Corregedor; Il - Subcorregedor, Ill — Seco de Conselho de Justificagio e¢ de Disciplina; IV — Segao de Inquéritos; V—Segiio de Sindiedncisy ig ESTADO DA PARAIBA VI Segio de Processos Administrativos Disciplinares; VII — Segao de Expediente; VIII - Segio de Arquivo. SECAO V Das Diretorias Art. 14. As Diretorias constituem os drgios de diregao setorial, estruturadas sob forma de sistema, para as atividades de administragdo financeira, ensino, contabilidade, atividades técnicas, auditoria, pessoal e logistica. Paragrafo timico. A Corporagdo ter as seguintes Diretorias: I—Diretoria de Pessoal; Il - Diretoria de Finangas e FUNESBOM; III - Diretoria de Ensino e Instrugdo; IV -Diretoria de Apoio Logistico; V — Diretoria de Atividades Técnicas. Art. 15. A Diretoria de Pessoal - DP é 0 Grgio de diregao setorial do sistema de pessoal, responsdvel pelo recrutamento, selego, acompanhamento e controle do pessoal ativo, inativo e servidores civis. § 1° A Diretoria de Pessoal sera exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° Compéem a Diretoria de Recursos Humanos: I—Diretor; I — Vice-Diretor; III — DP/1 — Segao de Selegiio e Inclusio; IV - DP/2 — Segiio de Identificagao; V - DP/3 — Segao de Cadastro e Avaliago; VI-DP/4 — Segdo de Movimentagaio e Promogao; VII - DP/S — Segao de Justiga e Discilingey bd ESTADO DA PARAIBA VIL: - DP/6 — Segao de Inativos e Pensionistas; IX -- DP/7 — Seco de Assisténcia Social; X - DP/8 — Seco de Expediente. Art. 16. A Diretoria de Finangas - DF e FUNESBOM € um 6rgiio de diregao setorial do sistema de administrago financeira, contabilidade e auditoria e tem como finalidade supervisionar as atividades financeiras de todos os érgdos da Corpora¢do, assim como promover a distribuig&éo de recursos orgamentérios, extraordindrios e oriundos de Fundos e Convénios aos responsaveis pelas despesas, de acordo com 0 planejamento estabelecido. § 1° A Diretoria de Finangas ser exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° Compdem a Diretoria de Finangas ¢ FUNESBOM: I-Diretor; Il — Vice-Diretor; II — DF/I — Segao de Administragao Financeira, de Fundos ¢ Convénios; IV -- DF/2-- Segdo de Contabilidade; V - DF/3 ~ Segaio de Auditoria; VI.-- DF/4-- Segdio de Expediente; VII - DF/S — Segdo de Implantagaio. Art. 17. A Diretoria de Ensino e Instrugaéo — DEI € 0 érgio de diregdo setorial responsavel pelo sistema de ensino da Corporagio, incumbida de formagdo, aperfeigoamento, instrugdo e especializagio de Militares do Corpo de Bombeiros Militar da Paraiba. § 1° A Diretoria de Ensino ¢ Instrugao ser exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° Compéem a Diretoria de Ensino e Instrugo: I-Diretor; Il -- Vice-Diretor; Ill - CEI - Centro de Ensinio e Instrugiio; ay ESTADO DA PARAIBA IV - DEI/1 — Segaio de Qualificagao ¢ Especializagao de Oficiais; V — DEI/2 — Seco de Qualificagao e Especializagao de Pragas; VI — DEI/3 — Segao Técnica de Ensino; VII — DEI/4 — Segdo de Expediente. Art. 18. A Diretoria de Apoio Logistico - DAL é 0 érgio de diregio setorial do Sistema Logistico, responsavel por planejamento, coordenagao, fiscalizagio e controle das atividades de suprimento e manutengao de material. § 1° A Diretoria de Apoio Logistico sera exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° Compéem a Diretoria de Apoio Logistico: I-Diretor; Il - Vice-Diretor; Ill — DAL/1 — Segao de Patriménio Mével; IV -DAL/2 - Segao de Patriménio Imobiliario, V — DAL/3 — Seco de Suprimento e Manutengao de Material; VI — DAL/4 — Segao de Suprimento e Manutengiio de Obras; VII—DAL/S — Segao de Expediente. Art. 19. A Diretoria de Atividades Técnicas - DAT é 0 Srgdo de diregao setorial responsavel pelo controle da observancia dos requisitos técnicos contra incéndios ¢ de projetos de edificagdes antes ou depois de sua liberagiio ao uso. § 1° A Diretoria de Atividades Técnicas sera exercida por um Oficial Superior do Quadro de Oficiais Combatentes. § 2° Compéem a Diretoria de Atividades Técnicas: I-Diretor; Il - Vice-Diretor; Il - DAT/I — Segiio de Anilise de Projetorey Ld ESTADO DA PARAIBA IV — DAT/2 — Segao de Vistorias e Pareceres; V -DAT/3 — Segao de Pericias e Testes; VI -DAT/4 — Segao de Expediente; VII — DAT/5 — Segao de Hidrantes. SEGAO VI Da Ajudancia Geral Art. 20. A Ajudancia Geral tem a seu cargo as fungdes administrativas do Comando Geral, considerando como Unidade Administrativa, bem como outras atividades de pessoal para Corporagdo como todo. § 1° Compete a Ajudancia Geral: I—Trabalhos de Secretaria; II - Administrago Financeira e Contabilidade; II - Tesouraria; IV — Almoxarifado; V — Apoio e Seguranga do Quartel do Comando Geral; VI - Servigos Gerais do Quartel do Comando Geral. § 2° Compéem a Ajudancia Geral: I - Ajudante Geral; Il - Secretaria; III - Banda de Musica; IV - Sedo Administrativa; V -Segiio de Embarque; VI - Companhia de Comando e Servigo. SECAO VII Das Comissdes Art. 21. A Comissio de Promogio de Oficiais presidida pelo Comandante Geral e a Comissio de Promogdes de Pracas presidida pelo Chefe do Estado-Maior terdio a sua composigao fixada por regulamento, aprovado por Decreto do Chefe do Poder Exeeutivory id ESTADO DA PARAIBA. § 1° Quando necessérias, poderao ser ainda criadas outras Comissées, de carater temporario, a critério do Comandante Geral. § 2° As comissdes a que se refere este artigo serao compostas por membros natos e outros da escolha do Comandante Geral. SECAO VIII Da Assessoria Juridica Art. 22. A Assessoria Juridica é 0 Orgio de Assessoramento Superior incumbido de assessorar 0 Comandante Geral nos diversos aspectos juridicos da Corporagdo, sendo exercida por um Advogado Civil nomeado em cargo comissionado e tendo a competéncia de coordenar as atividades relacionadas com todos os aspectos juridicos da Corpora, como também: 1 - diligenciar sobre outros assuntos de juridicidade diversa que Ihes forem incumbidos pelo Comandante Geral; Il — manter atualizada a legislagao de interesse do Corpo Bombeiros Militar da Paraiba, acompanhando publicagdes no Diario Oficial do Estado, da Unido e da Justi¢a; II — pronunciar-se em pareceres e informagdes objetivando posicionamentos legais; IV = coordenar e elaborar contratos, convénios ¢ acordos. SECAO IX Das Assessorias Art. 23. As Assessorias constituidas eventualmente para determinados estudos que escapam s atribuigdes normais e especificas dos érgiios de diregio e destinadas a dar flexibilidade a estrutura de Comando da Corporagaio serio integradas por profissionais civis contratados ou por servidores estaduais, postos disposig&o da Corporagao, pot ato do Governador do Estado/7y Q ‘ADO DA PARAIBA. CAPITULO III Constituigdo e Atribuigio dos Orgios de Apoio Art. 24, Os orgios de apoio compreendem: I- Orgio de apoio de ensino: a) Centro de Ensino e Instrugao (CED); Il ~ Orgao de apoio logistico: a) Segdo de Suprimento e Manuteng&o de Materiais (SSMM); b) Sedo de Suprimento e Manutengdo de Obras (SSMO). SECAOI Dos Orgios de Apoio Art. 25. O Orgao de apoio de ensino subordina-se & Diretoria de Ensino e Instrugéo e tem a seu cargo a formacao, a especializagao e o aperfeigoamento dos Pracas da Corporacao. Pardgrafo unico. A formagiio, a especializagéio e 0 aperfeigoamento de Oficias poderdo ser realizados em escolas de outras Corporagées. Art. 26. Os Orgios de apoio logistico subordinam-se A Diretoria de Apoio Logistico e destinam-se ao recebimento, a estocagem, a distribuigdo de suprimento e a manutengAo de todo o material. Art. 27. A Segao de Suprimento e Manutengdo de Materiais € 0 drgio de apoio incumbido do recebimento, do armazenamento, da distribuigao e da manutengao do material ESTADO DA PARAIBA Art. 28. A Seg%o de Suprimento e Manutengao de Obras é 0 érgiio de apoio incumbido de atender as necessidades de obras e aos reparos nos aquartelamentos e edificios da Corporagao. Art. 29. A Segao de Assisténcia Social subordina-se a Diretoria de Pessoal e tem a seu cargo a assisténcia social ao pessoal da Corporago e seus dependentes. Art. 30. A Segdo de Implantagao subordina-se 4 Diretoria de Finangas e tem a seu cargo o acompanhamento do pagamento do pessoal ativo. Art. 31. A Segdo de Inativos subordina-se 4 Diretoria de Pessoal e tem a seu cargo o acompanhamento do pagamento do pessoal inativo. CAPITULO IV Constituigao e Atribuigio dos Orgios de Execugio Art. 32. Os drgaos de execugio do Corpo de Bombeiros Militar constituem as Unidades Operacionais da Corporagao. § 1° Os Orgaios de Execugao sao organizados de forma sistémica e tém a seu cargo a execugio das atividades fins, atividades de defesa civil e operagdes de bombeiros em todo Estado. § 2° Compéem os érgiios de execugao: I— 1° Batalho de Bombeiro Militar; TI — 2° Batalhdo de Bombeiro Militar; II — 3° Batalhao de Bombeiro Militar; IV — 4° Batalhaio de Bombeiro Militar; V —5° Batalhao de Bombeiro Militar; VI — Batalhdo de Busca e Salvamento. § 3° Os Batalhdes de Bombeiro Militar sdo responsdveis por todas as atividades operacionais de agdes de bombeiro e defesa civil em sua area de atuacdo(p) ESTADO DA PARAIBA § 4° O Batalhao de Busca ¢ Salvamento é responsavel por todas as atividades operacionais de busca e salvamento em sua area de atuagdo. Art. 33. O Batalhdo de Bombeiro Militar compreende: 1—Comando; Il — Companhia Regional de Bombeiro Militar (CRBM); Ill — Centro de Atividades Técnicas; 1V — Companhia de Bombeiro Militar (CBM); V—Companhia de Comando e Servigo (CCSv.). Art. 34. O Batalhto de Busca e Salvamento compreende: 1—Comando; Il — Companhia Regional de Atendimento Pré- Hospitalar (CRAPH); 111 — Companhia de Busca ¢ Salvamento (CBS); IV = Companhia de Atendimento Pré-Hospitalar (CAPH); V — Companhia de Comando e Servigo (CCSv.). Art. 35, A Companhia Regional de Bombeiro Militar compreende: 1—Comando; Il — Centro de Atividades Técnicas; III — Pelotéo de Combate a Incéndio; IV — Pelot&o de Busca e Salvamento; V — Pelotdo de Atendimento Pré-Hospitalar; VI — Pelotio de Comando e Servigo. Art. 36. A Companhia Regional de Atendimento Pré- Hospitalar - SGRAPH compreende 1—Comando; compreende: compreende: compreende: compreende: ESTADO DA PARAIBA Il — 1° Pelotao de Atendimento Pré-Hospitalar; III — 2° Pelotao de Atendimento Pré-Hospitalar; IV —Pelotao de Comando e Servigo. Art. 37. A Companhia de Bombeiro Militar I—Comando; Il — Pelot&o de Combate a Incéndio; III — Pelotao de Atendimento Pré-Hospitalar; IV —Pelotio de Busca e Salvamento. Art. 38. A Companhia de Comando e Servigo 1—Comando; Il — Segao de Educagio Fisica; III = 1° Pelotaio de Comando e Servigo (Guarda); IV — 2° Pelotiio de Comando e Servigo (Expediente). ‘Art. 39. A Companhia de Busca ¢ Salvamento 1—Comando; II Pelotao de Busca e Salvamento em Altura; III — Pelotdo de Busca ¢ Salvamento Terrestre; IV — Pelotéio de Busca e Salvamento Aquatico. ‘Art. 40. A Companhia de Atendimento Pré-Hospitalar 1—Comando; II— 1° Pelotao de Atendimento Pré-Hospitalar; III — 2° Pelotao de Atendimento Pré-Hospitalar. Art. 41. © Quadro de Organizagio (QO) da Corporagio estabeleceré a organizagao pormenorizada das Unidades de Bombeiros, ESTADO DA PARAIBA CAPITULO IV Do Pessoal Art. 42. O Quadro de Pessoal do Corpo de Bombeiros Militar da Paraiba compée-se de duas partes: I— Pessoal da ativa; II — Pessoal inativo. Art. 43. O Pessoal da Ativa do Corpo de Bombeiros é composto por Oficiais Bombeiros Militares e Pragas Bombeiros Militares. § 1° Os Quadros de Oficiais Bombeiros Militares sfio constituidos dos seguintes quadros basicos: I — Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes - QOBM, destinado ao exercicio, dentre outras, das fungdes de comando, chefia, diregdo e administragao dos diversos érgos da Instituigio e integrado por oficiais possuidores do respectivo Curso de Formago de Oficiais, em nivel de graduagdo, realizado nas diversas unidades federativas; Il — Quadro de Oficiais Administrativos Bombeiros Militares - QOABM, destinado ao exercicio de atividades subsididrias aquelas previstas para o Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes integrado por oficiais possuidores do respectivo Curso de Habilitagdo de Oficiais, § 2° Os aspirantes e os alunos oficiais sio Pragas Especiais da Corporagao. § 3° Os Pragas Bombeiros Militares constituem os seguintes quadros: I — Quadro de Pragas BM - QPBM - O: destinado a execugio das atividades dos diversos érgdos da Instituigdo e integrado por pragas possuidores do respectivo curso de formagio, realizado em estabelecimento de ensino proprio do Corpo de Bombeiros Militar ou em outra instituigdo de ensino; @ ESTADO DA PARAIBA Il - Quadro de Pragas Bombeiros Militares - QPBM — 4: destinado execugiio das atividades da Banda de Musica e corneteiro e integrado por pracas possuidores do respectivo curso de formacao, realizado em estabelecimento de ensino préprio do Corpo de Bombeiros Militar ou em outra institui¢ao de ensino; III - Quadro Suplementar Geral Bombeiro Militar — QSGBM: destinado 4 execugio das atividades dos diversos érgios da Instituigéo e integrado por pragas possuidores do respectivo curso de formagao de soldado e dos Cursos de Habilitagao. § 4° O Quadro de Civis - QC constitui 0 apoio a qualificagdes especificas e ser integrado por profissionais civis contratados ou por servidores estaduais, postos 4 disposig¢ao da Corporagdo, por ato do Governador do Estado, tais como: I —Médicos, em suas diversas especialidades; II — Odontélogos; Il — Contador; IV —Engenheiro Civil; V — outros que se fizerem necessérios 4 assisténcia do profissional e eficiéncia da gesto da instituigao. Art.44, O Pessoal Inativo compée-se de: 1 — Pessoal da Reserva; Il — Pessoal Reformado. § 1° Os Bombeiros da Reserva Remunerada poderdo ser convocados pela Secretaria de Estado da Administragao a pedido do Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Paraiba. § 2° Os Bombeiros Reformados esto dispensados definitivamente da prestagdo de servigo na ativa. Art. 45. O Governador do Estado baixara, através de Decreto, as Normas para a qualificagdo Bombeiro Militar das Pragas, mediante proposta do Comandante Coral ESTADO DA PARAIBA CAPITULO V Do Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar Art. 46. O efetivo do Corpo de Bombeiro Militar sera fixado em legislagéo propria, proposta pelo Governador do Estado 4 Assembléia Legislativa. Art. 47, Respeitada a Lei de Fixag&o de Efetivo, o Comandante Geral da Corporag&o elaborard os Quadros de Organizagao (QO), 0s quais serfo aprovados pelo Governador do Estado, mediante Decreto. CAPITULO VI Das DisposigSes Transitérias Art. 48. A Organizagao Basica prevista nesta Lei deverd ser efetivada, progressivamente, na dependéncia da disponibilidade de instalagdes, de material e de pessoal, a critério do Governador do Estado. CAPITULO VII Das Disposicées Finais Art. 49, O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar na forma da legislagao em vigor, observado 0 quadro estabelecido em Lei, poder propor contratago de pessoal civil, para prestagdo de servigo de natureza técnica ou especializada, 4 Corporagao. Art. 50. Compete ao Governador do Estado, mediante Decreto, a criag&o, a transformagdo, a exting&o, a denominagao, a localizag4o e a estrutura dos érgios de diregdo, dos érgaos de apoio 6rgios de execugio do Corpo de Bombeiro Militar, de acordo com a Organizagio Basica prevista nesta Lei, dentro dos limites de efetivos fixados na Lei de Fixagdo de Efetivos, mediante proposta do Comandante Geral & iy ESTADO DA PARAIBA Art. 51. As dreas dos 1°, 2°, 3°, 4° e 5° Batalhiio de Bombeiro Militar, Batalhio de Busca e Salvamento e as Subéreas das Companhias Regionais de Bombeiro Militar, os Quadros de Organizagao pormenorizados, bem como a distribuigao do efetivo, sero estabelecidos por Decreto Governamental, mediante proposta do Comandante Geral. Art. 52. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao. PALACIO DO GOVERNO DO ESTADO DA PARAIBA, em Joao Pessoa, 28 de dezembro _—de 2007; 119° da Proclamagao da Republica, / Se Governador

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