Obras: Literatura Infantil Voz de criana

Chapeuzinho Amarelo
I Da literatura e de sua obra:
I.1 O ser infantil da literatura
Dominador x Dominado (adultos x criana)
Psicologia da aprendizagem fases de maturao do pensamento
Carncia da lgica racional e do domnio do cdigo verbal (abstrao)
Abstrao x Concretude
Reduo do literrio a um simples meio para atingir uma finalidade
educativa
Abstrao x Concretude
Mente infantil instintiva, pr-lgica, inclusiva, integral e instantnea
Utilizao de todos os sentidos do corpo
No h separao entre o pensamento e o objeto de pensar (concretude)
Criana = indivduo independente, com desejos e pensamentos prprios.
I.2 A literatura infantil

Literatura infantil atrelada funo utilitrio-pedaggica (reforo das

estruturas vigentes em educao)
Passividade e persuaso da criana com relao s respostas dadas sobre
o texto literrio
Introduo da literatura realista, trazendo para o texto literrio um
conjunto de temticas vinculadas ao contexto social.
Construo plana, sem surpresas, numa linguagem que tem por tarefa,
apenas, ser canal expressivo de valores e de conceitos fundados na
realidade social.
Funo potica
assumir a dominante potica nos textos da literatura infantil
configurar um espao onde equivalncias e paralelismos dominam,
regidos por um princpio de organizao basicamente analgico, que
opera por semelhanas entre os elementos. Espao no qual a linguagem
informa, antes de tudo, sobre si mesma. Linguagem-coisa com
carnadura concreta, desvencilhando-se dos desgnios utilitrios de mero
instrumental.
O pensamento infantil est sintonizado com este pulsar imaginrio
Investe-se na inteligncia e na sensibilidade da criana.
Anlise de alguns trechos de Chapeuzinho Amarelo.

I.3 A funo utilitrio-pedaggica

Assim, a funo pedaggica da literatura infantil implica na ao

educativa do livro sobre a criana
Ao uso passivo e consumista se sobrepe um uso que implica atividade
efetiva da mente receptora, sujeito das conexes que cria, das sugestes
de sentidos que capta e reconstri em cumplicidade com seu outro o
livro
funo utilitrio-pedaggica s resta um caminho, que a leve ao
verdadeiro dilogo com o ser literrio infantil banhar-se tambm na
qualidade sensvel desse ser com o qual deve estar em harmnica
convivncia.

II - Referncias:
BUARQUE, Chico. Chapeuzinho Amarelo.
PALO, Maria Jos. Literatura Infantil. Voz de criana.