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ROTEIRO BASICO PARA ELABORACAO DO RITUR (Consultar 0 Cédigo de Obras e Edificagies do Municipio de Natal, Lei Complementar n® 055/04, principalmente 0 Capitulo ll ~ DOS ACESSOS AS EDIFICACOES, DOS ESTACIONAMENTOS E DAS CALCADAS seus 04 Anexos e a Lei Municipal n° 4.885/97 — Lei do RITUR, além da NBR 9050 e Decreto 5.296/04 Acessibilidade e a Lei n° 9.503/97 — Cédigo de Transito Brasileiro - CTB), 1. _INFORMACOES GERAIS DO EMPREENDIMENTO 1+ Descriglo do empreendimento e do uso pretendido (Conforme Anexo III do Cdigo de Obras); 1.2: Identificago do empreendimento *+ Nome do Empreendimento: RazBo Socal; + Nome Fantasia; + Localizagéo (endereso, quadra, lote, etc). 13+ Identificago do autor e empreendedor + Autor do Projeto Arquiteténico e do RITUR com as devidas anotacées de responsabilidades técnicas quitadas; + Formacio Namero do Registro Profissional: + Enderego (completo com CEP); + Telefones (telefone comercial e celular) / Fax, e-mail: + Empreendedor: Nome da Empresa, CNPJ; + Enderego (completo com CEP); + Telefones (telefone comercial e celular) / Fax, e-mail: + Nome do Responsdvel Legal pelo Empreendimento; + Formaco e Namero do Registro Profissional: 1.4 Hierarquia da Via (Conforme Anexo I do Cédigo de Obras); + Arterial, Coletora ou Local para definigdo do nimero de vagas do empreendimento; 15+ Dimensées do late; 1.6- Area do lote; 1.7- fea de construcéo, rea computavel e drea de piiblico, dependendo do caso; 1.8 PrescrigSes urbanistices adicionais (Aproveitamento, ocupagéo, permeabilidade); 1.9- Largura das vias adjacentes ao lote, inclusive com as calgadas e canteiro; 1.10 Exigéncias Complementares (Conforme Anexo III do Cédigo de Obras). . _ INFORMACOES OPERACIONAIS. + Hordrio de funcionamento; + Periodos de trabalho; + Frequéncia e horério de remoxio do lino. 2.1- Estimativa da populace (De acordo com pesquisa em empreendimentos semelhantes existentes) Populacao fixa (Estimativa) ‘Tipo de funcionarios (Médico, Ne Periodo ‘% de utilizacao (Tipo de Transporte) | professor, aluno, operéri, etc) Total | (Hordrio) |~particular | —Coletva | Empresa] Populacdo flutuante (Estimativa) Tipo de : rio | 9 de utlizacao (Tipo de transporte) ~ Fluxo (Em hora pico) Usuério | ‘srual) | Particular | Coletivo | Outros Volume | Hordrio | lentes | Outros ; =| (Especficar) | J 2.2- Acesso direto 2o polo gerador de viagem (Anexo II do Cédigo de Obras) 2.3- Pesquisas de contagem volumétrica; 2.4- Estudos de atrativo de viagens; 2.5- Acessos macros ao polo gerador de viagens (Estudo de Rotas se necessario); 2.6: Sistema de transporte coletivo; 2.7- Execugéo da obra (Destinacio dos residuos, localizagSo do canteiro de obras e rotas de caminhées). 3+ CAPACIDADE INTERNA (Distribuicao interna) 3.1- Edificagdo (S6 0 que constar no projeto) +N total de quartos e apartamentos (Hotel); + NO de assentos (Auditérios); + NO de leitos (Hospitals); + N° de mesas (Bar e restaurante); + N° de salas de aula; + NO de salas para prestacdo de servico (Discriminar os tipos); + N® de estabelecimentos comerciais (Discriminar os tipos); + © das éreas dos estabelecimentos comercias/servicos; + 3 das éreas residenciais; + N° de unidades habitacionais; N° de unidades de hospedagem ~ UHS; + Areas das unidades habitacionais; + Outros (Especificar). (3.2 Estacionamento + rea ou outro tipo de parémetro para célculo do N° de vagas (Conforme Anexo III do Cédigo de Obras); + Relacio de vagas por éreas ou outro tipo de parémetro (Conforme Anexo III do Cédigo de Obras); + NP total de vagas necesSérias para o empreendimento; + N° total de vagas oferecidas pelo empreendimento; + N° total de vagas para pessoas com deficiéncia (296) e idosos (5%); + N° total de vagas oferecidas para autos pequenos; + Ne total de vagas oferecidas para autos grandes ou utilitarios (se necessérias); + NP total de vagas para veiculos pesados, no caso de depésitos ou similares; + N° de vagas para ambulancia no caso de hospitais ou similares; + N° de vagas para Gnibus de turismo no caso dos empreendimentos hoteleiros; + Outros (Especficar). 3.3- Operagéo de carga e descarga Veiculos em Operagio _ |__TTipo Quantdade (Fix diério) | _ N° de ebvos Capacidade de cargas + Hordrio de carga/descarga; + Tempo mésio dispensado para carga/descarga. 4- PROPOSTA DE MEDIDAS MITIGADORAS ‘As medidas mitigadoras so soluges usuais na implantaggo de um empreendimento definido como de impacto sobre o transito. Medidas Mitigadoras — aquelas capazes de reparar, atenvar, controlar ou eliminar os impactos negatives gerados pelos empreendiment Medidas Compensatérias ~ aquelas recomendadas quando da impossibilidade de mitigago dos impactos negatives gerados pelo empreendimento. Medidas intemas ao empreendimento + Viabilizar a absorgio, internamente a edificaco, de toda a demanda gerada pelo empreendimento por vvagas de estacionamento, ou seja, dimensionamento compativel de vagas de estacionamento com 0 uso pretendido (Anexo III do Cédigo de Obras); + Assegurar que as operagées de carga e descarga de mercadorias eo embarque e desembarque de passageiros ocorram em areas internas & edificaco; = Adequacdo de acessos especiticos ao empreendimento, de acordo com o Anexo II do Cédigo de Obras; + Reservar vagas de estacionamento para pessoas com deficiéncia ou mobilidade reduzida e idosas; Medidas externas 20 empreendimento ‘+ “Garantir melhor inserco do empreendimento na maiha vidria existente} + Diminuir os impactos gerados pelo empreendimento no tréfego de passagem + Reservar espacos seguros para circulacdo e travessia de pedestres; Tratamento urbanistico em todas as calcadas do empreendimento, contemplando todas as exigéncias relativas @ acessibilidade, no que diz respeito ao tipo de piso, inclinagZo, nivelamento, sinalizacao, guias rebaixadas para acesso de veiculos € pedestres e sinalizacéo com 0 piso tatil de alerta; + Recuperacéo e implantagio de toda a sinalizago vertical e horizontal no entorno do empreendimento, * preferencialmente aquelas que promovam a maior seguranga para os pedestres; + Tratamento vidro pare facilitar a circulacio de pedestres, cidlstas e pessoas com deficiéncia; + Garantir que o sistema de transporte coletivo seje capaz de absorver a demanda gerada pelo empreendimento; + AgSes complementares de natureza operacional, educativa e de divulgago ou de monitoramento do tréfego. + Outras que 0s érgos competentes julgarem necessérias, De acordo com a legislacio vigente, cabe ao empreendedor 0 nus da execugo das obras e servigos necessérios & mitigago dos efeitos negativos do empreendimento (Lei do Ritur e Resolugao n.° 237/97 do CONAMA). As medidas mitigadoras propostas devern estar em conformidade com o estabelecido na Lei Municipal n° 4.885/97, Artigo S®: “A andlise do Relatério de Impacto sobre 0 Tréfego Urbano ~ RITUR ~ deverd ser realizada pelo érgS0 gestor de transporte ¢ trénsito do Municipio de Natal - SEMOB, 0 qual femitiré parecer a SEMURB com respeito & aprovacéo do RITUR e as eventuais alteracdes no projet do fempreendimento ou na infraestrutura pablica com vistas mitigag3o dos impactos previstes". Parégrafo Unico: "0 Poder Executive Municipal poderé exigit do empreendedor a implantago das melhorias na infraestrutura vidria publica que seja recomendada pela andlise do Relatério de Impacto sobre o Trafego Urbano ~ RITUR", ‘Os empreendimentos sao analisados pela SEMOB sob os seguintes aspectos: Projeto arquitetonico completo da edificagio, mostrando as caracteristicas geométricas e localizagao dos acessos; disposi¢do e dimensionamento de vagas; vias intemas de circulacSo; egies transversais, raios declvidades em rampas © acessos, dimensionamento de patios de carga e descarga e de éreas para lembarque e desembarque; acessibilidade, conforto e seguranca na circulagao dos pedestres e pessoas com deficéncia idosas, etc. Sistemas vidrio e transporte: em fungao dos possiveis impactos sobre a circulago e seguranca dos veiculos € pedestres, da possibiidade de ocorréncia de congestionamentos e acidentes nas vias do entorno © da anélise das condigées de oferta dos servigos de transporte coletivo, taxi e transporte escolar no entorno do ‘empreendimento. RITUR deve conter todos os itens que compdem 0 Roteiro Basico. 0 no atendimento aos itens lstados € sem a devida justificativa poderd gerar a solicitago de complementago do estudo pela DET/SEMOB, com suspenso da andlise do Relatério até que sejam prestadas as informagies ou apresentada a documentacdo solictada, caso contrério, 0 parecer sera pelo INDEFERIMENTO do RITUR. 5- INFORMACOES A CONSTAR EM PLANTA 5.1: Acessos ‘+ Localizagio das entradas e saidas ~ Rampas (Com especificaco dos usos: pedestres, veiculos leves, pesados, ambulancias, etc. e em conformidade com 0 Anexo TI do Cédigo de Obras @ com cotas de piso em todos os niveis ~ da rua até a edificagdo - para o correto caiculo da inclinaco); + Manutengo de todo 0’ mobiliério urbano existente nas calgadas do empreendimento, identificando- * os em planta; + Dimensdes de todas as vagas, calcadas, acessos, rebabxamentes; + Nimero de faias de circulagdo; com os devidos sentidos de direcéo; + Extensio das aberturas de guias (Rebaiamento) cotados;, + Raios de curvatura cotados; + Sinalizagéo vertical (ReguiamentacSo), horizontal e indicativa, além de luzes intermitentes nos acessos de saida do empreendimento; + Relacionamento com o entorno ~ distancia minima da esquina de 5,00 m; + Localizagéo de portarias. 5.2- Circulagéo interna + Largure das pistas e das rempas — minimo 5,00m; + MBos de diresao + Raios de curvatura das pistas, declve e acive das rampas (Cotas de nivel); + Especificagies de uso (Pedestres, veiculos pesados, leves, ambuléncias, et.). 5.3- Estaconamento + Nimero de vagas (Todas as vagas devem ser cotadas e numeradas); + DimensBes das vagas (Discriminar o tipo de veicuo, automéveis, caminhGes, Gribus, et); + Angulo de estacionamento e dimensionamento das vias. 5.4- Carga e Descarga + Localizagio de dreas de estacionamento e manobras + Dimensdes das éreas 5.5- Embarque e desemberque + Acessos + Dimensdes das balas (Discriminar 0 uso: téxi, carro particular, ambuléncia, Gnibus, utilitérios, etc.) 5.6- Localizagio de area para estocagem de lixo, 5.7- Localizago da Central de Gés. OBSERVACOES: 1. Avaga de estacionamento padrao no municipio de Natal é de 2,50 x 5,00m, podendo ser admitidas =. dimensBes minimas de 2,40 x 4,50m (Art. 110, § 7° do Cédigo de Obras). Entretanto, esta vaga ‘minima no pode ser aplicada para PCD (Pessoas com deficiéncia), IDOSOS, ao lado de paredes € muros e outros locais onde os ocupantes dos veiculos tenham dificuldades de abrir as portas; 2, Nunca esquecer que as dimensées das vagas so livres de qualsquer tipos de interferéncia como pilares, portas, acessos, etc., além de serem totalmente independentes, sendo permitido sob condigées, o impedimento de movimentaco de apenas um veiculo (Art. 118 / Pardgrafo tinico do Cédigo de Obras); 3. A sinalizagio das vagas para pessoas idosas e com deficiéncia devem seguir as seguintes Resolucdes do CONTRAN (Consetno Nacional de Transit): Sinalizago Horizontal ~ Resolugo n? 236, de 11.05.2007 ~ Volume IV do Manual Brasileiro de Sinalizagéo de Transito; Sinalizago Vertical ~ Resolugo n° 303, de 18.12.2008 ~ Pessoas IDOSOS e Resolucdo n° 304 de 18.12.2008 ~ Pessoas portadoras de deficiéncia e com dificuldade de locomo¢ao; . Lembrar sempre que as vagas ficam internas ao lote, nunca ocupando as calcadas ou parte delas, rnem to pouco na via. Quando as vagas forem localizadas em recuo frontal, este deve ter no minimo 5,00m (Art. 112 do Cédigo de Obras), piso diferenciado do da calgada e 0 alinnamento do terreno deve ser delimitado por piso tatil. No caso de uso de baias que precisam transferir 0 local da ‘alcada para dentro do lote (recuo), a largura da mesma deve ser mantida como no quarteirdo original; A calcada é a parte da via destinada exclusivamente 2 circulacéo de pedestres e locagio de equipamentos urbanos, ou seja, 2 calgada é rea publica, de uso coletivo e no privado; A calgada padréo no municipio de Natal € de 2,50m de largura (Art. 130 do Cédigo de Obras), Passeio no é calcada parte dela (Art. 126 do Cédigo de Obras), © sempre deve ficar localizado ao longo do alinhamento dos terrenos € no junto do meio fio (Art. 127 do Cédigo de Obras; AAs vias internas de circulago devem ter no minimo 5,00m de largura e as rampas para veiculos devem ter no minimo 5,00m de largura, raio minimo para curva interna de 6,00m, no maximo 20% de inclinagao e inicio a 5,00m do alinhamento de recuo ~ drea plana (Art. 113 do Cédigo de Obras); 'As rampas de transiglo s6 deve ser construidas nas esquinas (integrando as rotas acessiveis) ou ‘em terrenos indicados pelo municipio (Art. 132 do Cédigo de Obras). Portanto, no se deve colocar rampas de transicéo em terrenos localizados em meio de quadra. E bom lembrar que estas rampas tem indlinagio maxima de 8,33% (Exemplo: para subir 10 cm a rampa teré 1,20m de comprimento). Consultar a NBR 9050 e Decreto 5.296/04.

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