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Doações de campanha pela Internet.

Enfim algo a
comemorar que vem do Congresso.
Enviado em 9 de Julho de 2009
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Estou animadíssimo. Afinal o Congresso Nacional dá o primeiro


grande passo para a sua reforma integral! O alcance desta medida
será sentida em um espaço de tempo brevíssimo. Garanto que em
menos de duas eleições teremos outra realidade. O por quê de tanto
otimismo tem nome.

A participação popular.

Há muito se sabe que “onde todos pagam, todos pagam menos”. Da mesma forma onde
todos participam todos participam mais.

A contribuição de campanha sempre foi um problema. Mal concebida e burocratizada


ela só servia aos grandes contribuidores. Era práticamente impossivel a pequena
contribuição. Os custos para se manter um sistema nos moldes das antigas exigências
dos orgãos reguladores era altíssimo. Calculo que se gastaria cerca de 100,00 reais para
manter um controle no sistema antigo, por registro efetuado. Ou seja era práticamente
impossível alguem doar algo como 10 reais a um candidato de sua preferência. Na
verdade haveria um prejuízo de 90 reais por essa contribuição.

Com o advento da Internet uma as coisas prometidas e cumpridas é a redução de custos


em geral. Desde o início as estimativas eram de redução  em 10 vezes menos. Em
alguns casos esse valor era ultrapassado. Isto foi conseguido e, no caso de
grandes bancos de dados, os custos envolvidos são inferiores a  20 vezes o
sistema anterior.Os bancos no Brasil já demonstraram que a informatização
gera lucros enormes. Cabe agora aos políticos mostrar que dá voto, e muito.

Face a importância do tema vou dividir a análise dos termos da lei em alguns capítulos
para torná-la mais palatável (o texto ainda vai ao Senado para aprovação).O que se
estabelecerá nas próximas horas, será a primeira das grandes viradas de mesa do país.
Como dizem os mais sábios, “ as revoluções no Brasil são como os casamentos na
França. Sem sangue.”

Lembro que durante muito tempo uma das bandeiras de alguns Deputados e Senadores
era o valor do salário mínimo. Alguns passaram anos defendendo a bandeira dos 100,00
dolares americanos. Hoje essa bandeira é ridícula, simplesmente foi pulverizada pela
realidade. Assim irá acontecer com as novas bancadas na Câmara dos Deputados eleitas
a partir dessa  nova Lei. Fique ligado , tem mais.
A campanha política pela Internet Parte II
Enviado em 11 de Julho de 2009
Publicado por Siqueira Antonio Carlos Gomes Siqueira  | Enviar por e-mail  | Hits para
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A atual proposta enviada ao Senado prevê a emissão do recibo eletrônico no caso de


contribuições financeiras recebidas pelo candidato em boleto bancário ou cartão de
crédito, dispensada a assinatura do doador. O que parece óbvio, não é. A legislação
atual exige a assinatura do doador e temíamos pela exigência de algo como um
certificado digital, para transformar a burocracia real em burocracia virtual. Felizmente
isso não ocorreu e o recibo eletrônico vai valer, mesmo sem assinatura do doador, mas
com sua completa identificação.

Há ainda uma cláusula complexa que era sempre levantada como impeditivo para a
implantação do mecanismo de recebimento de recursos pela Internet. É a questão da
falsidade de informações. Lidando com o “lado negro da força”, a questão era a
seguinte.

-Como posso me precaver de um inimigo político fazer uma contribuição duvidosa para
minha campanha e depois denunciá-la?

Explicando mais. Você coloca um formulário eletrônico no seu site. Algum adversário
vai lá preenche os dados como se fosse uma grande “poluidora” e depois planta uma
nota no jornal na qual diz que a sua campanha recebeu recursos de alguem que você diz
que combate ou é adversário.

Assim resolve-se um dos mairores entraves para quem não queria a Lei.

Vamos escrever a parte 3. Não perca mais um capítulo desta série.

Categorias: Tecnologia da Informação, Política

Um comentário para “ A campanha política pela Internet Parte II ”

1. 12 Jul 2009 às 19:071Jorge Moreira

Merecem 2 comentarios:
1)Apesar dos entraves de implantação em grande amplitude da Certificação
Digital( altos custos ainda pra quem aderir,Poucas Certificadoras e
Autenticdoras- falta de flexibilidade: indicando um e-mail,não se pode alterar-
tem que fazer nova CD-com novos custos, etc.) ainda é um bom caminho.
2) O recebo eletrônico, somente seria emitido, depois de confirmado com o
doador- nome, tel./cel, etc. Se tal procedimento, ocorrerria que a simples e-
missão e uma possível montagem de uma autenticação bancaria, pudesse ser
objeto de um pseudo- escândalo. Plantasse a denúncia,que é estampada no
noticiario, mas dificil de ser restabelecida a verdade no mesmo grau de
divulgação.

Contribuição de Campanha pela Internet Parte III


Enviado em 12 de Julho de 2009
Publicado por Siqueira Antonio Carlos Gomes Siqueira  | Enviar por e-mail  | Hits para
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Um dos tópicos que sempre despertam receio nos candidatos e pré-candidatos é o que
pode ou não ser feito. A esse respeito a formulação da Lei é clara,

Essa é uma nova janela de oportunidade de negócios. A Demopart está muito


interessada em entrar nesse mercado. A questão básica é antiga. Como ter audiência
num programa sobre política num país onde os políticos chegaram a nível tão baixo.

É possível que não tenhamos interessados abaixo dos 30 anos. Afinal a última geração
que realmente se envolveu em política foi a de 64. Ou seja são uns bons velhinhos na
faixa dos 60.

Gostaria de saber a sua opinião a respeito. Mande um comentário!

Categorias: Tecnologia da Informação, Política

Um comentário para “ Contribuição de Campanha pela Internet Parte III ”

1. 12 Jul 2009 às 18:511Jorge Moreira

a oportunidade do Demopart está justamente na expansão da audiência da


entrevista,programa,encontros ou debates na midia;
Como ? divulgação antecipada ou postecipada, através de:
e-mails; podcasters;sites de relacionamentos, como o twitter e o
YouTube,;sms,etc.
atingindo justamente a faixa etária dos usuarios habituais dos novos meios de
comunicãção e interação.
Pode contar com a gente, em algum projeto neste sentido.
Doações de campanha pela Internet parte IV
Enviado em 14 de Julho de 2009
Publicado por admin  | Enviar por e-mail  | Hits para esta publicação: 30

Esclarecendo uma das dúvidas principais. De que Projeto de Lei estamos


falando? É do PL 5498 de 2009, que altera a Lei 9096 (Lei dos Partidos
Políticos), de 19 de Setembro de 1995 e a Lei 9504, de 30 de Setembro
de 1997 que estabelece normas para as eleições.

Lá está então disposto no seu artigo 57 que: “É permitida a propaganda


eleitoral na Internet nos termos desta Lei, após o dia 5 de Julho do ano da
eleição”.  Isto quer dizer 90 dias antes das eleições, ou seja o mesmo que
acontece para rádios e televisões.

Depois diz ainda que “a propaganda poderá ser realizada  nas seguintes formas

I-Sitio do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e


hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet
estabelecido no País;

II-em sítio do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à


Justiça Eleitoral e hospedado direta ou indiretamente em provedor de serviço de
Internet estabelecido no País;

III- por meio de mensagens eletrônicas para endereços cadastrados gratuitamente


pelo candidato partido ou coligação;

IV- por meio de blogs, redes sociais sítios de mensagens instantâneas e


assemelhados de candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer
pessoa natural”

A questão seguinte a ser respondida pelos candidatos é:

a) Como montar sites que realmente tenham interação com os usuários

b) Como responder aos emails recebidos,

c) Como receber sugestões, projetos e reclamações que realmente sejam aproveitadas


pelo candidato.

Será sem dúvida um bom aprendizado pois a maioria dos deputados não responde a
emails de forma personalizada e direta e não incorpora a seu discurso as sugestões
recebidas.

Então twitter, orkut, facebook, newsletter e assemelhados estão permitidos. Compete as


equipes dos candidatos tratar de manter suas bases de dados  atualizadas com os emails
dos correligionários. Teremos então  novos capítulos desta série.

1- Como fazer sites interativos na política


2- O que fazer na pré-campanha que já se iniciou

3- Como obter os emails e sugestões dos interessados em receber material do candidato

http://www.esab.edu.br/site/cursos/lista.cfm?porarea=true&id=6&gclid=CJPaw-
3sqpwCFUdM5QoddkRsjg

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