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FORES DISSIPAGAO Nao dispondo de um resistor com a dissipacao (tamanho) original, podemos ugar um de mesmo valor, porém com maior dissipagao (tamanho). Por exemplo, ° na falta de um resistor de 1k x 1/8 watt podemos usar em seu lugar um resistor de 4k x 1/4 watt, desde que no aparelho montado ou reparado haja lugar para sua colocagao, Veja na figura 1. Substitute — ome” a) certo b)errada Nesta troca é preciso tomar cuidado em relagao ao tipo de resistor. No caso de resistores de carvao eles devem ser preferivelmente substituidos por um do mesmo tipo, o mesmo ocorrendo em relagao aos resistores de fio VALORES Se num circuito a ser reparado nao houver esquema disponivel e um resistor astiver tao queimado que seja impossivel identificar seu valor, existe a possibilidade de experimentarmos um valor estimado 2 até obtermos o bom funcionamento. Para isso podemos usar uma caixa de resistores como a da figura2 ou entao 0 circuito da figura 3. Com acaixade resistores devemos comecgar sempre pelos valores mais altos e ir reduzindo até obter o bom funciona- mento. Com ocircuito dafigura 3 podemos 4! 45 2 ey, 7O3 Pate o© a) 9 0 8 x100 x10 0 e RESIS TORES g 1K 47K ter duas possibilidades; usar um potenciémetro de 47k em série com um resistor de 1k quando o resistor queimado estiver no coletor ou emissor de um transistor 6 usar um potenciémetro de 2M2 em série com um resistor de 22k quando o resistor queimad6 estiver na base de um transistor. Obtendo o funcionamento desejado é sé retirar 0 circuito de prova e medir seus extremos com um multimetro parater o valor do resistor que deve ser colocado no circuito. O valor do resistor deve ser aproximado para o valor comercial mais proximo. Lembramos que isso sé deve ser feito depois de analisarmos os componen- tes préximos do resistor queimado pois eles podem ser a causa da queima. Exemplo: verifique a possivel existéncia de capacitores em curto, diodos em curto ou mesmo do transistor e circuitos integrados. FUSISTOR Um fusistor é um resistor colocado de tal maneirano circuitoa funcionar como um fusivel. Normalmente sao usados resistores de fio montados de tal maneira a desprender seus terminais quando aquecidos. Veja na figura 4. 4 Posicdo quando a solda derre: 70R Sada a Nes . I} — < Mola metalica Fusistor ms Jf Fusistor Dificilmente os fusistores queimam, sendo o mais comum o desprendimento de seu terminal. Quando isso ccore entretanto & porque no circuito existe uma corrente acima do normal ¢ cuja causa deve ser verificada, Se um fusistor queimar deve ser substituido por um componente de mesmo valor (poténcia resisténcia) RESISTORES DE 5 FAIXAS Resistores com 5 faixas sao componentes de preciséo que podem ser encontrados em alguns aparelhos, Se um destes componentes queimar o repara- dor pode encontrar dificuldades em comprar o substituto de mesmo valor. Existe entretanto uma alternativa Paraa substituicao destes componentes que sé deveser utilizada em Uitimo caso: Usando um multimetro de boa Precisao (melhor que 2%) associamos resistores de tolerancias comuns (5% Por exemplo) até obter o valor mais proximo possivel do original. Veja na figura 5. Por exemplo, um resistor de 1k Pode ser obtido com a associagao de maneira experimental (por tentativas) de um resistor comum de 1k ou 820 ohms em série com resistores de 100 ohms ou 220 ohms. Como os resistores em questao tem tolerancias de 5% podemos encon- ‘Multimetro trar uma combinagao de valores que chegue bem préxima ao 1k desejado com menos 2% de tolerancia desde que tenhamos um multimetro capaz de medir isso com precisao. APACHTORES VALORES Os cédigos de capacitores podem causar confusdes aos técnicos menos experientes. Existem diversos codigos que sao explicados a seguir: a) Marcagao direta Usada para capacitores ceramicos ede poliéster com até 1 uF onde aunidade vem claramente expressa depois do valor, conforme mostra a figura 6. Morcacgao direta de capocitores Lembramos que 1 nF = 1 000 pF e que 1 mF = 1000 nF. b) Pequenos valores S&o encontrados em capacitores ceramicos até 100 pF. Nestes, a letra maitscula que segue o valor (sempre em pico farads) é atolerancia do componente. O capacitor da figura 7 6 na verdade de 100 pF e nao 100 000 pF, pois o K € maidsculo, significando tolerancia. c) Cédigo de 3 numeros Neste cédigo de capacitores os dois primeiros nimeros formam a dezena do valor, enquanto que o terceiro numero forma o fator de multiplicagao. Assim, para 473 como mostra a figura 7, o valor 6 47 seguido de 3 zeros, ou seja 47 000 pF. Para encontrar em nanofarads (nF) basta dividir por mil. Obtemos entao 47 nF, T20pF Valores em picotarads d) Faixas coloridas Estes capacitorestambém chamados “zebrinhas" janao sao mais fabricados. Lendo da cabega para o terminal, usamos o mesmo cédigo de resistores. As duas primeiras faixas dao os dois digitos e a terceira o multiplicador. O valor é dado em picofarads. TIPOS Existem tipos de capacitores espefficos para cada circuito. Nad podemos mudar o tipo numa aplicagao a nao ser que tenhamos certeza absoluta que o comportamento final conseguido sera o mesmo. Veja na figura 8. Assim, os eletroliticos que sao capacit ores para correntes continuas e baixas frequéncias nao podem ser usados em lugar de capacitores ceramicos que sao indicados para altas frequéncias. Do mesmo modo nao podemos trocar um capacitor ceramico por um de poliéster pois os de poliéster nao sao proprios para circuitos de altas frequéncias. Veja no entanto que os capacitores ceramicos podem ser usados em lugar dos de poliéster na maioria das aplicagdes. ELETROLITICOS Os capacitores eletroliticos possuem tolerancias muito grandes, até 50% ae Tfaixa verm, = AMEN, 27000 pF =27NF we 28faixa violeto=7 J <— 38 fei loranjo=000 para mais 6 20% para menos. Este fato deve ser levade em conta nos circuit temporizadores, Veja na figura 9, meultes de A troca de um capacitor eletrolitico num circuito de tempo pode exigir calibragdes ou mesmo a procura de um que tenha valor mais préximo do original Por meio de tentativas ou mesmo medigao. 9 Valor f Tensdo de trabalho’ | Os eletroliticos sd polarizados TENSAO DE TRABALHO Desde que haja espaco, podemos trocar um capacitor eletrolitico de deter- minado valor com uma tensao de trabalho por outro de mesmo valor com tensao de trabalho maior. Veja na figura 10. No entanto, a tensao de trabalho nao deve ser maior que o dobro do original, Os eletroliticos apresentam valores menores que o nominal quando submetidos a tensoes inferiores a tensao de trabalho. Em fontes leve sempre em conta a tensao de pico que aparece no circuito ao dimensionar um capacitor, Uma fonte que use um tansformador de 12 Volts rms, por exemple, fornece apés a retificagao uma tensao da ordem de 16 Volts no capacitor de filtro. 10 Ve If) Substituido i) TOuF | Substituide 25v + i} 1OpF | Substituito I) Substituite v, 25v certo errado 3. DIODOS FUGAS Os diodos devem apresentar uma resisténcia no sentido inverso muito alta, da ordem de milhes de ohms. Em algumas aplicagoes como por exemplo na retificagao de fontes, admite-se uma certa fuga num diodo, mas existem outras aplicagdes em que as fugas podem ser prejudiciais. Para verificar a fuga de um diods, retire-o do circuito e use a escala mais alta do multimetro. A resisténcia deve ser superior a 10 megohms. Os principais problemas que podem ocorrer com fugas em diodos sao os ruidos, instabilidades, distorgées e falsas indicagédes de instrumentos. As fugas dificilmente podem ser 'detectadas com os diodos nos préprios circuitos. Veja na figura 11. SUBSTITUIGAO Existem milhares de tipos de diodos disponiveis no mercado e usados nos aparelhos comerciais. Se um diodo de cédigo desconhecido queimar, existe uma boa probabilidade dele se enquadrar num das seguinte categorias e assim admitir equivalentes mais comuns: 11 Curto Fugas Sem fugas Diodo a) diodos detectores usados em radios AM e FM - sao usados tipos de germAnio e em principio um 1N34 ou 1N60 serve como equivalente. b) polarizag&o, clipagem, fungdes légicas, protegao de cargas indutivas pequenas - neste caso sao usados diodos de silicio de uso geral como os 1N4148 e 1N914 que substituem a maioria dos tipos. ¢) Estabilizagao de etapas de saida de audio - s&o encontrados em saidas com transistores em-.simetria complementar e um equivalente para substituir a maioria é 0 BA315. Mas, na sua falta até mesmo os 1N4002 podem ser experimen- tados. d) Retificagao - se forem usados em fontes, basta ver a tens&o e corrente. Paracorrentes até 1 ampére os dasérie 1N4000servem. Astensdes indicadas sao: - Até 20 V - 1N4001 - Até 30 V - 1N4002 - Até 120 V - 1N4004 - Até 240 V - 1N4007 XK X100K verm. TESTE DE DIODOS (fora do circuito) Para testar diodos fora do circuito podemos usar um multimetro ou um provador de continuidade. Veja na figura 12. | Num sentido devemos ter baixa resisténcia e no sentido oposto alta resistén- cia (de muitos megohms). Se as resisténcias forem baixas nos dois sentidos temos um diodo em curto e se forem muito altas nos dois sentidas temos um diodo aberto. Este teste nao é valido para diodos zeners com tensdes abaixo de 3V quando usamos um multimetro ou provador de-continuidade que seja alimentado por mais le 3V. TESTE DE DIODOS NO CIRCUITO 0 teste no circuito pode ser feito com o multimetro medindo-se a queda de tensao no componente quando polarizado no sentido direto. Se 0 diodo trabalhar polarizado diretamente como em fontes, circuitos légicos, etc, deve haver umatensdo de 0,6 a 0,8 V num sentido e uma tensao mais alta no sentido oposto que depende da aplicagao. Na figura 13 mostramos como isso é feito. Veja que neste circuito a corrente direta provoca uma queda de tensao da ordem de 0,7 Volts no diodo em bom estado. Um diodo em curto nao provoca queda de tensao (tensao nula nos dois sentidos) e um diodo aberto faz com que a tensao- medida seja da mesma ordem que a tensao de alimentacgao do circuito. HIM POTS £ POTENCIOMETHOS EQUIVALENCIAS Em muitas apicagées podemos usar trim-pots ou potenciémetros de valores diferentes dos originais sem muitos problemas. Existem duas possibilidades: Veja na figura 14. 14 Ligagdo come reostato a) Podemos usar um potenciémetro ou trim-pot maior que 0 original na fungao de ajustes, quando ele é ligado camo reostato (dois terminais sao usados e o terceiro é mantido desligado ou ligado ao meio) Neste caso 0 que se altera nos resultados finais é apenas a maior facilidade com que se obtém o ponto de ajuste. Se usarmos um trim-pot de 100k no lugar de um de 47k, por exemplo, 0 ajuste no ponto ideal de funcionamento pode ser conseguido com um pouco mais de dificuldade por ser numa faixa mais estreita, conforme mostra a figura 15. 15 qooK Sek 100 oN __ ark Faixa Faixa de ojuste ff 220K de ajuste ot Faixo de ajuste ,b) Podemos usar um potenciémetro menor ou trim-pot desde que seja ligado em série um resistor de valor tal que, somado ao do trim- pot ou potenciémetro usado resulte no valor original. Veja na figura 16. 1 6 4TK 47K A _ = +t Ligamos entao um resistor de 47k em série com um trim: ui 47 -pot de 47k ou potenciometro de 47k,se vamos substitui-lo num circuito de ajuste por um de 100k O valor 47k é inicial para testes de ajuste, Se este al a A i 5 4 juste nao for conseguido vamos reduzindo o resistor até ter o efeito desejado ¥ Estes Procedimentos nao sao validos para os casos em que 0 componente et sere de carga paraum circuito, em que suaresisténciaafetaa polarizagao le um transistor ou outro componente, como por exemplo em controle: ou tonalidade. ° P seeworane VALORES Para determinar o valor de um potenciémetro com marcacao apagada basta soltar um dos terminais extremos e medi com o multimetroa resisténcia entre este extremo livre e o outro extremo conforme mostra a figura 17. 17 Re 10K Potenciometro com os terminais desligados Uma resisténcia anormal também indica que o potenciémetro esta aberto. Um potenciémetrode volume aberto causa distorgdes, perdado controle de volume ou entao saltos no ajuste de volume. RUIDOS Rufdos em controles de volume podem eliminados com a ajuda de solventes que sejam aplicados no cursor do potenciémetro. Se isso nao resolver, a troca do componente é a Unica solugao pois podemos estar diante de um desgaste excessivo do elemento resistivo, nao havendo pois mais condigdes de recuperagao com uma simples limpeza. INVERSAO Se os terminais extremos de um potencidmetro forem ligados invertidos temosa atuagéo “ao contrario”. Se natroca de um potenciémetroo volume comegar aatuar ao contrario, aumentando quando deveria diminuir, isso pode ser corrigido pela simples inversao das ligagdes dos terminais extremos. Uma atuagao anormal com distorgaéo pode ser devida a troca dos terminais incluindo o do cursor (meio) TESTE DE CURSOR O teste de curso é feito com um multimetro ligado da maneira indicada na figura 18. Movimento suave do aguiho 7 CA Girar o cursor O multimetro 6 colocado na escala apropriada de resisténcias e o cursor & girado suavemente. A resisténcia indicada pelo multimetro deve variar suavemente entre zero eo valor nominal do componente. Saltos ou paradas bruscas do ponteiro indicam que existem maus contatos, desgastes ou problemas mais sérios com o componente. 5. TRANSISTOHES TIPOS Existe uma variedade incrivel de tipos de transistores que sao usados em aparelhos eletrénicos os mais diversos. Quando um transistor de equipamento antigo, importado ou de marca pouco conhecida queimaé um problema, principalmente para o técnico menos experiente. No entanto existem fungdes em que, com um pouco de pratica, podem se usados poucos equivalentes no lugar de milhares de tipos originais. E claro que existem fungdes em que samente os transistores originais oucom as mesmas caracteristicas dos originais devem ser usados, e neste caso 0 leitor precisa ter a sensibilidade para perceber isso. Basicamente paratrocar um transistor por um equivalente devemos levarem conta os seguintes fatores: a) O substituto deve ter a mesma aplicagao que o original: por exemplo eevenoe substituir um Transistor pré-amplificador de Audio por outro que seja indicado para pré-amplificador de audio e nao por é oe por um de RF ou poténcia por b) A polaridade do substituto deve ser a mesma. S6 podemos ituil | i substi ae Por outro NPN. Veja na figura 19. t en ¢) O ganho do transistor substituto (hFE ou Beta) deve ser igual ou maior d tituto (h lo que ado transistor que vamos substituir. Nao devernos nunca colozar um transistor de ganho 10 numa aplicagao em que o original tenha ganho 50. dy A frequéncia de Corte (f1) do transistor substituto deve ser igual ou maior que a do original, principalmente nos circuitos de RF, osciladores ou comutadores. 19 ® 4 hi e) O transistor substituto deve ser capaz de dissipar a mesma poténcia que o original ou maior, Um transistor de 100 mW nao deve ser usado em lugar de um de 200 mw. : f) A corrente de coletor do transistor substituto deve ser igual ou maior que a corrente do transistor substituido. Levando em contaestes fatos, de posse de um manual com as caracteristicas dos principais transistores disponiveis no nosso mercado é sempre facil encontrar um equivalente para um tipo antigo. E preciso entretanto tomar cuidado, pois em muitos radios e equipamentos muito antigos s&o usados transistores de germanioe na maioria das aplicagdes eles nao podem ser substituidos por equivalentes de silicio. TIPOS BASICOS Para radios transistorizados, walkmans, pequenos gravadores e outros aparelhos alimentado, por pilhas, existem alguns tipos basicos de transistores que podem ser tentados como equivalentes para uma boa quantidade de tipos “dificeis” desde que, pelo menos consigamos identificar sua polaridade, ou seja, se sao PNP ou NPN (veremos mais adiante como fazer isso) a) Transistores NPN de RF Para os transistores usados nas etapas de conversao, amplificagao e F| de radios AM e FM podemos usar os BF494 e BF 495. Experiéncias com os dois tipos podem ser feitas no sentido de encontrarmos os de maior rendimento, dependendo da aplicagao, b) Transistores NPN de audio Pré-amplificadores e etapas de baixo nivel de ruido ou amplificagao de sinais muito fracos como as entradas de gravadores, podem admitir como equivalentes para transistores NPN os do tipo BC549. Para etapas de excitagao ou saida de audio com alimentagao até 6V podemos. experimentar os BC547 ou BC548. ¢) Transistores PNP de audio. Para as aplicagdes que exigem tipos de baixo ruido como entradas de pré- ampliticadores e de cabegas gravadoras, podemos usar os BC559. Para etapas de audio e de saida podemos experimentar os BC557 e BC558 com alimentagao até 6V d) Transistores NPN de poténcia, Para amplificadores até SW podemos usar os BD135 em lugar da maioria dos transistores de audio, e o TIP31 para poténcias até uns 15 watts. O cuidado maior que deve ser tomado no uso destes transistores é em relagao a identificagao de seus terminais que é dada na figura 20. 14 20 E BS o£ BD136 c BOB7 = ¢ BDIss a Boss |B BDI40 NPN PNP Transistores de potencia para dudio TIP31 (NPN) TIP32 (PNP) e) Transistores PNP de poténcia Para amplificadores até SW podemos usar o complementar do BDI35 que é 0 BD136. Parao TIP31 o complementar é o TIP32. fy Per Um FET de juncao de uso bastante amplo, e que pode substituir muitos tipos € o MPF102. Um equivalente um pouco mais facil de encontrar e que pode ser usado em muitas aplicagdes é 0 BF245. Veja na figura 21. TESTE DE TRANSISTORES (No circuito) Uma maneira de testarmos transistores é no préprio circuito com a medida de tensdes com o multimetro. Para os tipos NPN a base deve estar entre 0,5 e 1,0 Volt acima do emissor, enquanto que o coletor deve estar com tensao bem acima da tensao de base e portanto do emissor, mas so muito préxima da tensao de alimentacao nos casos em qué a carga de coletor for de muito baixa resisténcia (indutores) ou nas configuragées de coletor comum (seguidor de emissor). Vejana figura 22. Uma tensao anormalmente alta de base em relacao ao emissor, quando a polarizagao esta corrreta, indica um transistor aberto, Uma tensao de coletor muito préxima da tensao de alimentagao, sem carga indutiva, pode também significar um | 22 +s +ev | tev | c = 8v I R 0)Carge de baixa = resisténcia Seguidor de emissor 15 transistor aberto, a Uma tensao de coletor anormaimente baixa pode significar um transistor em “Para Os transistores PNP devemos inverter a polaridade da f as t fonte, tensées tipicas conforme mostra a figura 23, a pees 23 eV ev at 6V iy +1,6V —1,6V thy av cs = Da mesma forma, tensdes anormais podem significar um transistor aberto ou em curto. TESTE DE TRANSISTORES (Fora do circuito) Oteste fora do circuito é feito como multimetro, medindo-se aresisténcia das jungdes quando polarizadas no sentido direto e no sentido inverso. Este teste também permite identificar se um transistor 6 NPN ou PNP. Paratransistores NPN temos nafigura 24 as resisténcias que devemos medir se 0 componente estiver bom. 24 Beige Pe Alte <= V v P ‘ c alta —% Baixa ——» P v P P=preta > V= vermelha Pontes do multimetro na escala ohms x 100 oux1K Alto Alta Vv ——__ P Veja que estas medidas sao levadas em conta tendo um multimetro cuja ponta de prova vermelha esteja ligada ao pdlo positive da _bateria interna. Para multimetros com o pdlo negativo na ponta vermelha as leituras devem ser invertidas, ou seja, onde vemos alta devemos considerar baixa. Seo leitor nao sabe se seu multimetro tem a ponta vermelha no positivo ou no negativo da bateria, na figura 25 temos um procedimento para descobrir isso. Usando um diodo bom, e ligando a ponta vermelha no anodo e a preta no 16 ‘OHMS X100 | 25 a re | ; | | | [] ciedo comum Sraixe catodo (faixa), se o multimetro tiver a ponta vermelha ao positivo devemos ler uma baixa resisténcia de algumas centenas de ohms, Se tiver a ponta vermelha no negativo a leitura sera infinita ou de milhdes de ohms, Para um transistor PNP as resisténcias medidas sao diferentes, conforme mostra a figura 26. Alta sat V= Vermetha i 26 Vv P= Preta | Boixa —» | ———_ | ji Vv Pontas de prova | z f do multimetro no | Alta Alta escola ohms | P p x100 ouxTK | sages |< Veja que nos dois casos devemos ter resisténcias altas nos dois sentidos quando medimos entre o coletor e o emissor. Se tivermos uma leitura baixa quando deveria ser alta estaremos diante de um transistor em curto. Se a leitura for alta quando deveria ser baixa, estaremos diante de um transistor aberto, IDENTIFICAGAO DE TERMINAIS O° fato de termos apenas duas leturas baixas num transistor nos levaa 27 Boixe (Coletor Possibilidade de identificarmos os ter- ‘su emissor) minais de um transistor. Sabermos que as leitura baixas sd ocorrem entre a base e o emissor e Sere a base e 0 coletor, o que nos leva de imediato a descobrir depois de alguns testes qual é oterminaldebase. Vejana Bata {Emisser figura 27. ou coletor: Com atengao, medindo as resisténcias entre o terminal de base e os outros dois que desejamos identificar, vemos que numa das medidas o valor de resisténcia éum pouco menor do que na outra. Esta resisténcia menor ocorre entre o terminal de base e o terminal de emissor que fica entao identificado. Naturalmente o terminal restante sera o coletor do transistor. TRANSISTORES COMO DIODOS As vezes quando um transistor,“queima’ isso ocorre com apenas uma de suas junedes oque significa que a outrajuncao, que nada mais édo que um diodo, permanece intacta. Um transistor que tenha uma jungao ainda boa pode ser usado como um diodo de silicio de uso geral, equivalente em muitos casos ao 1N914. Um transistor de germanio, da mesma forma, pode ser usado como um diodo equivalente ao 1N34. Nafigura 28 temos um exemplo detransistor sendo aproveitado como diodo, ja que sua jungao base-emissor se encontra boa. Oe 6° CIRCUITOS INTEGHADOS” EQUIVALENCIAS Um dos problemas dos circuitos integrados é que eles possuem tantos componentes internos em configuracées especificas que dificil mente encontramos equivalentes, a nao ser quando deliberadamente dois ou mais fabricantes tem o mesmo componente com diferengas apenas de cddigos de venda. Isso ocorre com alguns poucos tipos que se tornaram muito populares e que portanto servem para uma infinidade de aplicagdes. Temos neste caso os circuitos integrados de uso geral como os amplificadores operacionais, os circuitos integra- dos légicos, alguns tipos de amplificadores de audio, requladores de tensao, etc. Neste caso, o “equivalente” pode simplesmente ter uma sigla antes do numero diferente do original. Veja na figura 29. Por exemplo, oLM741 é equivalente ao NE741 que é equivalente ao CA741 As letras antes do numero 741 simplesmente identificam o fabricante. © amplificador de audio PC2002 é equivalente ao TDA2002, sendo a Transistor we “queimado" + ov RCA/SID National Signetics Circuitos integrados equivalentes diferenga apenas as letras que identificam o fabricante. Para estes casos 0 Unico cuidado que eventualmente o técnico deve ter na substituigao 6 que pode aparecer alguma letra apds o numero do integrado que indicam alguma condigao especial de operagao. Por exemplo o LM386N tem pequenas diferengas em relagao ao LM386, Dependendo do projeto, a substituigao direta de um pelo outro pode causar alguns problemas de funcionamento. Para outros integrados entretanto, os chamados dedicados que reunem fungdes muito complexas, como os usados em radios,televisores, calculadoras, normaimente nao existem equivalentes. Somente o tipo original deve ser usado se constatarmos algum problema. . TESTANDO INTEGRADOS Como cada circuito integrado possui uma configuragao interna especifica, nao podemos imaginar um circuito Unico que seja capaz de testar qualquer tipo de integrado. O que existe hoje sao circuitos bastante complexos que sao ligados a computadores 6 que sao programados para testar uma certa quantidade de circuitos integrados, mas esta quantidade esta muito longe do todo. Na verdade, existem hoje mais de 1 milhao de tipos diferentes de circuitos integrados disponi- veis, 0 que torna impossivel a sua programagao mesmo num computador de boa capacidade. Veja na figura 30. Qual 6 o melbor procedimento para teste de um integrado? Temos entao as seguintes possibilidades: a) Elaboragéo de um circuito para isso, 30 Manual centendo informacdes de milhares de circuitos integrodos Quando se trata de um integrado comum ou simples, como um 741, 555, TDA2002, LM386, etc podemos testé-lo usando um circuito de prova que pode ser rapidamente montado, por exemplonuma matriz de contactos, Na figura 31 temos um circuito de prova para 555, Se o integrado estiver bom o led deve piscar numa certa frequéncia. b) Utilizagao de circuito semelhante. ; Se tivermos um aparelho que sabemos que esta bom e usa um determinado integrado, podemos usar este aparelho para testar um integrado suspeito. O Unico cuidado que deve ser tomado é queeventualmente um integrado que apresente um curto grave pode causar a queima de componentes adjacentes ao aparelho que esta bom, como por exemplo transistores, diodos e resistores. ¢) Medidas de tensao. Este sem duvida é0 melhor Procedimento para os leitores que trabalham com Teparagao e que possuam o esquema do aparelho ou mesmo manuais, Oo que se faz é comparar as tensdes medidas no integrado com as que devem ser obtidas num aparelho bom, tomando como base o diagrama do fabricante ou © manual do componente, _ Se o integrado for duplo esta tarefa fica facilitada, pois basta comparar as tensdes de um canal com as do outro. Veja na figura 32. Lembramos entretanto, que problemas com um integrado podem ser causa- dos por componentes adjacentes. Assim, atroca ou teste de um integrado sé deve ser feita depois de verificarmos todos os componentes ligados a ele, principalmente os capacitores. Um capacitor com fuga ou em curto pode levar um integrado a um funcionamento anormal, “enganando” assim o técnico menos experiente que perdera tempo com sua troca. PROCEDIMENTO PARA TROCA DE INTEGRADOS + V¥ec 32 32V CANAL A CANAL B 3,2V As tensbes dos dois canais devem ser iguais num amplificador estéreo Retirar um integrado de uma placa de circuito impresso é um procedimento desagradavel, principalmente se o técnico nao for muito experiente, nao tiver ferramentas apropriadas e ainda o componente estiver em posigao dificil. No entanto, existem solugdes que sugerimos a seguir: &o com ferro comum, eects as pontas do ferro na linha de pinos de modo a derreter asoida de todos os terminais de uma filaao mesmo tempo. Ao mesmo tempo, com uma chave de fenda ou outra ferramenta va vagarosamente e suavemente forcando a saida do componente para fora. Alternadamente faga o mesmo coma outra fila de terminais até conseguir soltar completamente o componente. Veja na figura 33. Movimento do soldador derretendo a soldo de toda afita de terminais Force a saida do integrado ao mesmo tempo que move o soldador Se tiver um sugador de solda va retirando a solda dos terminais & medida que for detretendo. Com 0 integrado retirado, limpe a placa com um sugador de modo a facilitar ainsergao e soldagem do substituto. Cuidado para nao deixar pontes de solda entre dois terminais adjacentes que podem causar curtos e queima do novo componente. b) Com ponta especial no soldador. Na figura 34 mostramos como fazer aretirada de um integrado com soquete DIL usando uma ponta especial de dessoldagem Esta ponta permite derreter a solda de todos os terminais de uma fila ao mesmo tempo. Da mesma forma, com cuidado, usando uma chave de fendas ou soutra ferramenta vamos levantando o componente de modo a liberé-lo da placa, ¢) Com fita de remagao de solda Bastaretirar asoldadosterminaisdo componente com um afitade dessoldagem de modo a libera-los Depois é 6 retirar o componente da placa de circuito impresso e colocar o novo. MANUSEIO Certos integrados, comoos que Possuem transistores de efeito de camponao devem ter seus terminais tocados com os dedos. O sim ples toque pode fazer com 34 Ponto especial para Femover integrados quea életricidade armazenada em nosso corpo provoque uma descarga causando sua queima. Veja na figura 35, 3 5 Fita para Temover solda Soldador =—Placa eee aves Os integrados sensiveis sio embalados de forma especial, o tem seus terminais fixados numa esponja condutora. Veja na figura 36. Ao usar tais integrados, retire-os com cuidado da embalagem sem tocar nos terminais somente no momento em que for solda-los na placa. Nao use pistolas de soldar para trabalhar com estes integrados, pois a ponta destes elementos é “viva” Podendo causar sua queima. 36 Integrado sensivel

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