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Compasso o agrupamento mnimo que permite ao ouvinte organizar o ritmo de uma msica. Sua durao dividida em partes
iguais, os tempos. Por exemplo, "Ah! vous dirai-je, maman" dividida em compassos de dois tempos:
& 42
? 42
# 4
4
# 44
O 1 tempo de cada compasso chamado de tempo forte, momento de maior tenso do compasso. Os outros so os tempos fracos.
Alm disso, o instante em que a nota* tocada chamado de parte forte de cada tempo, e o restante do tempo de parte fraca.
# 4 >
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? # 44 >
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nbb 3
4
n b b 43
Essa forma de acentuao muito tradicional e presente na msica europeia. A importncia da marcao do primeiro tempo fica
mais evidente em peas para a dana, como os minuetos, danas de trs tempos por compasso:
b
& b 43
14
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>
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..
.
>
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? b b 43 .
n n 42
n n 42
A sncope a execuo de notas em um tempo fraco ou na parte fraca de um tempo, e prolongada at o tempo forte ou uma parte
forte do tempo seguinte. Vejamos "Ah! vous dirai-je, maman" com sncopes marcadas na melodia (>):
& 42 J
19
? 42
>
>
J
>
b b 44
b b 44
A fora dominante da msica europeia a melodia. Na msica africana, porm, o ritmo toma frente como aspecto central
da experincia musical. A sncope muito comum em ritmos associados dana do mundo inteiro.
b
& b 44 .. .. 42 .. .
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.. .. . ..
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? b b 44 .. .. 2 .. > > > .. .. >
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4
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Maracat
23
Maxixe
Baio
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A "mestiagem" dos gneros ibricos e africanos no Brasil deu origem a uma msica danante e sincopada, mas menos enrgica.
A melodia europeia divide espao com a rtmica marcante africana, e a sncope funciona como cola entre os dois princpios:
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J
26
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O samba herdeiro dessa linhagem. Na passagem abaixo, de Feitio da Vila, perceptvel a influncia da sncope na melodia e
no ritmo. A complexidade rtmica, que convida ao movimento, divide lugar com a regularidade frasal e a harmonia complexa.
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