era uma cmara quadrada de cerca de cinco metros que se chama o Santo
dos Santos (3). O vu separando este lugar do santo lugar chamado de
segundo vu porque o lugar santo estava separado do ptio externo por um outro vu que, se algum se aproximasse desta tenda porta do ptio, seria naturalmente o primeiro vu. O Santo dos Santos [...] tinha o incensrio de ouro (melhor, altar) e a arca do concerto (4). Somente Hebreus registra os trs itens na arca: o man, e a vara de Aro, que tinha florescido, e as tbuas do concerto.7 Mais tarde veremos que a arca representa o corao santificado que habita na presena de Deus (10.18-22). Neste corao santo h trs bnos do novo concerto: a) a lei de Deus (8.10; 10.16) significa a entronizao do estatuto de Deus e a completa submisso da natureza moral deste estatuto. Isto envolve a reconstruo da imagem moral de Deus que foi perdida na Queda, tornando possvel e favorvel a justia da vida. b) o fruto sobrenatural do Esprito, agora florescendo e que antes era uma vara sem vida, simbolizado pela vara de Aro, que tinha florescido, c) A fora interior permanente do Cristo vivo que habita no interior do crente representada pelo vaso de man (Jo 6.48-51; Ef 3.14-21). I. M. Haldeman acredita que a arca um tipo de Cristo,8 mas h razes para acreditar que o propiciatrio (hilasterion) mais particularmente representa nosso Senhor. Quando lemos que Cristo props para propiciao pela f no seu sangue (Rm 3.25), encontramos a mesma palavra, hilasterion, que pode significar ou o meio da propiciao ou o lugar da propiciao.9 Visto que o lugar da propiciao era a cruz e o meio era o sangue de Cristo, os dois significados da palavra convergem nele. Como os querubins da glria (presena de Deus) faziam sombra no propiciatrio (5), assim o propiciatrio cobria e completava a arca (i.e., a tampa da arca, que se encaixava perfeitamente). Assim a alma santa encontra sua plenitude somente debaixo do propiciatrio. Mas o propiciatrio tambm uma parte estrutural dos querubins da glria; ele , portanto, o meio de unir Deus e a alma e trazer a alma debaixo do abrigo das asas divinas. Assim como esta unio depende da unio perfeita com o propiciatrio, assim a santidade da alma e o abrigo divino dependem de ser ao mesmo tempo perfeitamente unidos e perfeitamente subordinados a Cristo. Mas esta linha de pensamento no pode ser forada demais aqui, visto que Hebreus deixa de faz-lo: das quais coisas no falaremos agora particularmente. O autor no est planejando ressaltar os detalhes tipolgicos da moblia.