HVTRODUCAO
Estamos colocando sua disposi¢ao 0 mais completo Guia de formagao
@ construgao das to conhecidas “posigées” do violao e da guitarra. Muito se
tem decorado a respeito delas, e pouco se tem explicado sobre as regras que
governam sua formagao. Existem mais de 6.000 acordes (‘‘posi¢des") poxsi-
veis de ser tocados ao violao, e o tempo necessério para sua memorizagao
serd muito maior do que 0 gasto com um aprendizado pratico e bem exempli-
ficado dos falsos mistérios envolvendo a harmonia pare o instrumento.
A excegao dos teclados, mais recentes, o violdo apresenta enormes pos-
sibilidades harménicas, sendo invejado por outros instrumentistas, dentre
eles alé mesmo os tecladistas. “Acordes” esta dividida em 5 partes bem dis-
tintas:
1, Sao os fundamentos tedricos indispensdveis para o entendimento da
j eenstruedo dos acordes: as triades, a localizagao das notas no instrumen-
to e na pauta, os intervalos musicais e escalas.
2. A formagao dos acordes consonantes nas suas diversas variacées em re-
gides diferentes do brago do violdo, e a importante relacao entre as po-
si¢des basicas e suas derivadas.
3. A formagao dos acordes dissonantes, em regiées variadas usando a nota
fundamental na sexta, na quinta e na quarta corda.
| 7 4s inversées dos acordes, uma das caracteristicas das modernes harmont-
j 2270es, é motivo de confusées e controvérsins entre aqueles que nao tive.
| _ fm um embasamento satisfatorio.
| 5 A condugao de vozes por progressées harménicas em todas as tonalida-
i des, envolvendo os acordes consonantes, suficientes para que os insini-
|_| *tistas percebam a necessidade de tocar, e nao "bater” indiscrimina.
= pnie nas 6 cordas.
Nav.se trata de uma abordagem completa da harmonia Para violao, mas
} da resolucao de um problema grave para os que querem tocar celto: a cons-
trugdo e 0 uso dos acordes, erradament
fe chamados de “posicées". O mau
uso do termo ilustra muito bem o desconhecimento do assunto,| 0s avordes so originados da escala que se inicia pela nota que dé nome A si
propria e a TONALIDADE, que é formada pela relagdo entre esses dois elementos
— acordes @ escalas ~ em contextos harménicos e melddicos, Observe a escala
formada a partir da nota DO. & uma escala denominada DIATONICA, de nota em
nota, tom em tom, e em dois casos, de meio-tom entre cada um de seus GRAUS,
que estéio marcados pelos aigarismos romanos acima do nome de cada nota:
1 EY VE VE VIE (ume ofteva ecima)
pg DO RE MI FA SoL LA st dd
e Ez
‘a
d
Zz
Ss
5/8 4/0 4/2 4f3 3/0 3/2 2/0 2/1 (Corda/Casa)
i
i
i
|
. if Se, a partir de cada nota da escala de DO, tomarmos as primeiras, terceira e
quintas notas, formaremos “pilhas” de notas que s4o chamadas TRIADES. Essas
trés notas (no caso de DO, DO/MI/SOL) serao as notas usadas para construinmos
‘0s acordes. Sao trés sons simpaticos entre si. Combinam-se bem.
j
{
}
|
i
Js
SOL, LA st bo RE Mi FA
Mt FA SOL, LA si Do RE
bo RE nat FA sol LA st
ban
Experimente tocar em primeiro lugar as triades acima, na ordem em qu se
encontram. Use para isso os dedos |, M & A (Indicador, Médio & Anular da niSo di-
reita, cada um puxando uma das trés cordas que sao as trés notas de cada TRIA-
DE. Essa vao dar origem & “familia” de acordes basicos com os quais iremos lidar.
E importante tocar SOMENTE AS 3 CORDAS marcadas, pois os outros sons so
inoportunos ainda, quase sempre emados em relagéo ao que esta acontecendo
harmonicamente.