No incio dos anos 80 eu cursava Matemtica na UFRJ. Na disciplina de Clculo
II estava sendo dado integrais trigonomtricas. Neste mesmo perodo eu lecionava num Curso de pr-vestibular, no Municpio de Itagua, no Estado do Rio de Janeiro. Num dia, que antecedia uma prova de Clculo II, estudando, desenvolvi vrias integrais trigonomtricas. Houve uma, de grande complexidade, que no consegui fazer. noite, sa para lecionar no pr-vestibular, pensando naquela integral que ficou sem soluo. Desenvolvi a aula, no pr-vestibular, com tranqilidade. Num momento em que aguardava a resoluo de um exerccio que havia passado para os alunos, tive a visualizao da soluo daquela integral que tanto me angustiava. Com rapidez, fui ao canto do quadro e fiz, meio escondido e rabiscado, a resoluo da integral. Consegui. Que alegria! Retornando aula, fiz o exerccio que havia passado, ficando, no quadro, os rabiscos da resoluo da integral. No encontro seguinte, no pr-vestibular, ao iniciar a aula, solicitei o caderno de um aluno para verificar o contedo dado anteriormente. Fui surpreendido, ao abrir o caderno. Aquele aluno tinha copiado todo o quadro. Copiou, tambm, todos os rabiscos da resoluo da integral que s eu poderia entender.