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= ] PERSPECTIVAS SOCIOLOGICAS § PEDRO CARLOS CIPOLIN | PENTECOSTALISMO E O NEOPENTECOSTALISMO | SACRAMENTO DE SALVACAO INTEGRAL | Prof" Ceciia Loreto Maris ‘A TEOLOGIA DA IGREIA DOS POBRES NA AMERICA LATINA 0 objetivo deste artigo ¢ iden- em intenso processo de transfor: siicar de forma erties as princi magio. Mas'nio 6 apenas 0 pro- (ese de Dontorado em Teotogia) pais questdes socioldgicas levan- blema durkheiminiano da anomia fadas nos estudos sobre 0 pente- moderna que aparece nos trabalhos Costlismo no Brasil. Niopretes- deeses autores Enquanto Willems, aga fazer ama rviso xtenea com inspirto weberana, spon Gelert sabre fem, Vou nepal cements do pesos | | Sree erica fds pen sen a : cdo, Lalve D'epnaychama ster {Bo'parascontnade do pata | Pentecostal com o tradicional e de- ‘ho alsa a Hira siciae fend que et igo fos | | siebeesieocecimen at egw acai do pentecosisno 9 Brasil ea nado Assim, por una ado ‘Anica Latin obsrvamos que _ tm acrdo is so papel open Gaia retoma as quesies eens tcoralinno como prtstor soa | | Gecclisstos da saiogia sano. aanomin por outob umn dice || mi que prevcupave Durkheim inca quanto 30 poten ans: || Meteo Trea de pene | por Mary, ea racionlapio mo- sna concrdinca que esta € usa tena digs por Weber Os a eligio do pobre © do oprimido | | somos dana ego em gente Cacor st ol coin od Fo Willems (1967, sda efor vid do opr Orde Christan Tative D'Epinay mide ou se reforga eta so opres- (1967) ov de Beats Moniz de 30, As dss intpetgtesdtin- | | pistes come a loan dor sa wns de incgasie oct do bale Go acum nu Ser Aid cota ead ara ds spun Ess pss ape Jad Amica Latin na dada delet, wand ceo ooo tren qui da vrosido a fea. Neste lo, rane SETR2E Ge Netiiane gee o sum alar, eteoento prvemons | J 1, 0 presen a perce Sra ca ppargin occ #8 ae NN Ato stad a eles 19 € waves revists do ago “EL dss en ta del isle aunomn en Hraipubicado aa revista agate Sociedad y Religin (2 21-32 mayo TPS mouse 37 36 Gimmttecnoacn recom defedidas de forma. die fees com muanes¢ gms tin tor nos estos de P. Fry & G. Howe (1973) , CR Brando (1980), Roi (1985, Novaes (1983), 0. Bobsin (1986), E ‘Gouveie (1987) B Boadewinse, ‘A. Droogers & F. Kamaleeg (1990), Prana (1992), Mariano & Pesrucei (192) J, Burdick (1995). C. Marz, (1954) M.D. Machado (1994 ence outos Por excmplo, Francisco C Roi (1985) relaiona 0 eres mento do pemecasttisno no Bra Sicom o reocess da ita oper Fine tende @ enfant ose papel tegtimador do sats quo © da explora de cls. Em conta {e-eom Regina Nowacs (1985) s0- ena que canverso ao pence falismo pode contbuit pars 0 desenvolvimento ds idan ee be es comvenos Or tbaline do David Martin 1990) e Veginia Garrard-Bumet & David Stoll (4994) Levan mais dint oars mento do poder tansformador do enlecostaliano argument qe fst reiglo condizia 4 impor tunes danas na ella pl ca do Areicana Latina i Prand, Mariano & Perce apontan pata « conservaderismo poco pene Cental, Outros tomam posigio intermiiiase tent cocliato8 dois tipos de imereagto Ete € ‘caso de Andre Droger (1991) gue prefere dtinir 0 pontoos: 38 Sitmareontcace nee eee ee '- traicionais ou clissias, tas como fr Assembléia de Deus ¢a Congre- fngio Crit, estabelocidas ro pais partir de missdesestangeiras no ico do sical Ey su artigo *Remédio Amargo”, contudo, Bittencourt (1991) chama “pente- cosiais autGnomes” tanto Tareas fundadas por brasileios na décads {50/60 (Brasil para Cristo em 1956, Deus & Amor em 1962, Casa Beng em 1968) como as fun das posterionnente (Universal do Reino de Deus em 1977, Meranata em 1979 ¢ Intemacional da Graga Divina em 1980) e ainda algumas recentes fndadas por missioniri- fos estrangeros como Nova Vid. Outros autores como Ari Pedro {070(1992) ¢Jardelino (1994) pre- ferem referi-se & esses mesmos ‘grupos como “neopentecostis” [Nesta clsifcagio podeiamos ais- «du acrescontar vérias outta Ipre jas bem menores, surgidas mais Eenemente. Como mostra 9 Cen to Evangico Institacional da re 80 mettopolitana do Rio de Ja hero, um aimerosignifictivo das Igrejas Protestantes desta regido lo poquenas Ierejas pentecosais stiedas por “iniciativas leais au- ‘noms em elago a maiores hie crarquias” (Femandes, 1992:21) ‘Assim o “pentecosalisino sutino- ma” parece englobar Tgrejas que Surgiram durante as chamadas, por Paul Freston (1993), segonda e terceim ondas do pentevostalismo brasileiro, Refere-se ainda, mas adotando uma ouraperspectiva de anise, 4 mesmo fendmeno que Anténio Gouveia & P. Velasques (1990) (seguindo Rubem Alves & Duplas Teixeira Monteiro, 1979) chamam de Agéncia ou Empresa dde Cura Divina e que outros auto- res idenificaram como "pentocos- taliemo perferiea”,AlgumnasIge js incluides nesa categoria f ram também chamadas de igseas cletrinicas brasileras por terem Sido a8 que mais investiram nos ‘melo de comunicagao no Brasil (niversal do. Reino de Deus © Internacional. da Graga Divina) ‘ebora em mais nada Se asseme- Them as cletrdnicas norteame- ‘A autonomin deste pentecost fismo se ressalta nJo apenas por su falta de vinculos com as Igre- jas ttadicionais com grupos intedenorninacionsis, ras amber pela sua pouca abertura para 0 {idlogo com outeasreligies. Um lnapo deste grupos, presente tam ‘bem no pentecosalismo tradicio- nal, seria entho a Sua postura anti~ ccuménica ¢ de isolamento. Em- bra seam eristios, sd0 provavel- mente dos novos grupos Feligiosos fs que mais colocam bareira ¢ diiculdades para um dilogo com as instuigbes ists exabelecides, ‘bem como com qualquer outro ipo religiose no evangélice, Sea farteranfiecuménico € apontado caruatinoaes 39 por virios autores (Or0,1992; Freston,1993), Para Bittencourt Filho (1993:108) seu proselitssno « infoleinia“insalam um divisor egusssparentemente intranspo- nivel ente a Teas histriens 2 do fundago mais rents”. No fetanto a relagzo Igrejas pentecostis autnomas com 0s das penecostais ‘radcio- sas so bastante frequentesepd- “Argumento agui que os grupos pentecostais e neopentecostais, fmbora-sejam muitas vezes os pores de guerasreligiosis om Sua aitudesantieeuménicas € suas ages a grupos affo brasileites, si também vias de ‘oto fi de goers religoes. Fs= povilmente © neopentecostalismo € objeto consante de ertca nto ponas pele mis, mas também Pos toxins de cinta social que analsam, Argumento também que a difiuldade de disiogo com ses grupos no se explica apenas pelo anticcumenismo dele. Uma lise das rtas que vem soften- «do por pate das instituigbes tradi cionais, pela mia e também por inelectuas mostra que existe uma witnde negativa © preconceituosa ona 0 neopentecostaisma que ‘sti também colocando barrens para este dilogo. Est atitude se ‘igina parcialmente de preconcei tos que em geral se tém contra as lasses mas desprivilegiadas edu 40 Siimvexteactores cacionale materiaimente. Assim fugetnas que extn difeuldae de diigo rela, em parte, da oi- fem popular da mafoia ds mem Eros ede algunas lideranga dessas Ieee, A valorizagio nogatva do ‘Sro-honalsmo,o despre plas cxperdais ni acorlmenex- pci, jeg de gastos com O sobrenatual sto alguns dente fs rosmcets que ei ne base ‘tis reas. soiree 8 elses mc roritras ota relgita dos pobres Toms ge sent as pelo grupos Jorsizat- tS pevamenteentaelecids, por iso emportante que were bevicay exes lige pra se vitor ma labora itlectal { foxmas soe de dncrminagio e pesegugdoclgiosa das ino fis Esta anise Sa ees 20 Feiecstlsmo sutbnomo intnta Ihite amano ios de wna cea peuocata oy cm {tema Binenco, (1998:108) "os tras saeiendon seo 98 ca {hs populares eo ecumenism ‘io pretend neste rio ne- ear ena ces, mas compre fc o seu significado eo cantexto droll o sou presspostas avo ( que site como se dota ou realidad) evaoraves (6 que consideram como. mo- famente corto 0 jot). Tan bb entormosta como a propa cearecterizgio do fenémeno rei: ‘ios, como a anise dos mosvos fue Levam as pessoas ase torn fem seus és, podem se consttuir fm eas indietas eno explii fas, Matas dessaserticas podem se explicar pela dificuldade das ins- fituigdes rligiosas mais antigas © ttadicionais em aceitar novos ine ferlocutores © competidores, CARACTERIZANDO “AUTONOMOS: ° {A propria forma como alitera- tura recente distingue o mavimen {0 pentecostal autdnomo do tadi- tonal do protestanismo hist fo, bem como a anise que fiz Sobre a razies para seu sucesso, Ji trazem splits uma visio ot fiea do mesmo, O sucesso dessis Tareas € ants explicado pela sua tGenica comunicaiva © pela ind féncla material, inelectlal ¢ exp Piva do povo que a ela adore, do fue por sua mensagem que ida ome quase nla. Os eriicos do Pentocostalisma mais ferrenhos Explicam a opglo. por essa lee js como fruto da boa fe ino. ineia do. povo. Como. mostra Freston (1993 Til), 08 Fis des sis reas slo por vezes classi fados como “ineautos ¢ ineultos” ‘u tides, como “intelectusimente indetesos De fato as lrejas pentecostas em ger atraem 08 mais pobres © primis sociaimente. Tantos os ddados de Roberta C. Campos (1994) em Pernambuco, o de Wile son Gomes (1994) nt Bahia e quanto os de Femandes (1993 © 1994) comprovam isso. O pent costaismo autinomo parece art ainda © mais oprimido entre os pobres—a mulher, 0 docate, 0 velho— e 0s que viver umn ci- se como alenolsmo (do pip. ‘ude wn familiar) desemprego. (Os eriticos tendem, contado, subestimar 0s beneficos que esas Fayojas poder erazer para seus f= is. Talvez a Gnica qualidade que 6 analistas do pentccostalismo futGnomo atibui's este € a sua fapacidade de se comunicar. A Capacidade de falar a mesma lin- fata do povo, de construe um dis- jurso sobre a mesma mati ete ‘al da roligiosidade popula € vie- £2, contudo, come uma vantagem ce desvantagem, Aleangam 0 pove pobre, mas no hos oferecem nada Ge novo. Pelo fato de estar porto do povo, esses grupos slo mais passives de erteas. Como vore- ‘mes, Sioa caracteristica que mais ‘8 aproximam da rligiosidade po- pula, ou sea, a magia, © emoco ralismo, a pouca teologi, dente a8 mas eiticadas As Igtejas pentecostuis autdno- ‘mas tém forte énfase na tiologia ura, prosperidae elibertaedo (ou ‘exorcismo) (Bittencourt, 1991). A ‘maior pare dos sermies dos pas- tores € sobre estas questdes © & ccusueationooes 41 into que fequenemente os fis “estomuahan” edolram busca Ee enfee leva a qe esas 1e= jasejam ano carterzadss como io eras por ‘rere imoditisas, buscar soligdes pragma: "Seren sles micas ape tan para 8 supers poplar erica hata (ee even potetrem ass cas Gr tpn, Oren, ‘empl, que os fis quod es Geulon sptrom pono eosin; Rarecerem de teclogs, fo sem a Bilis Sufiientement, ‘Mare um crisnismo super ci: do caftizarem una proposta en moral ‘gunn eaters do neo- pentecstlisn asad a {Satur o dstingve, conte das ‘ips ngless emneionias Troma © qe adeno (1994) fhamou de umn Verne de moder- nda sei umm devs. dt Gee Sexo ee sor ete ve Sie serve para aa mas fis © & Tesponsvel por uma eligi in Midas senda A Te jas pentecostals autOnomes 0 Sao carctrizadas criadas for no fomarem comunidades, thas massferem os its, tate raves de runs exatgis misio= nis cm grade concentasdes Populares, como por seu 0 fe- {ueite dor meen comunicagzo Cletrnicos de mass 42 BEeasace COuteoclrento que ger mui tas eriease nding da er. frac da mids 62 spel de que ses dena ej estar 58 Deneecnda dt eens Jo pve byes sa para conseguir VOLS, Toe pr ober dishes (este pro™ thea espciseamente sponta sags Univeral do Reino de Deusea Univeral do Reino de Deus” segundo Pe. Jesus Tora, (()earactere-se pelo avene {tren polio de sus lideres {fs teiom leer ses ands Bittos autres eva posi poltcuenteconservador,clln- oie do dese Ipro (Oro 198, Jone, TES cn, porém, tinge tanto Tcopentscsi como pnfecsas (tame © Prucrt 1922) mm dap eases ais tes, a preferida da midia, € quanto 20 | fsthcuct no ers Se Te eds ofem Sates Soe less cece ob rt fo pss ‘Sarin, ere ire oo Mita ltr sas mest Beem pd de wate ens so we anise Po se ale com sor ve Tis dane toamssre woe 0 msconcnto Pacionaun as das ees sina as ‘come a erica quanto « auséncia Se teologia, emocionalismo, pelo magia echarlatanismo, padecem td umn preconceto racionalist. A ‘iiea 40 emocionalismo baseia-se fo pressuposto de que a emoga0 fo leva dexperiéneia da verdade Feligiosa. Assumesse que somente fe chega 3 esta pela razio © que & Soedo,seatimentos, a experiéne ‘ia corporal eriam iusbese assim io menos compotentes paraalean- fr a verdade. Este & também 0 pressuposto que distingue a religi- ‘sida ascétca da mista, O dis- iso racionalista na tadigao rst tem chamado de “emocionais” as tesperigncias misteas e assim as ‘deslassitia deslegtima, Da mes- ‘ma “acusa” muitos dos chamados filagres ou experigncias com 0 so- trenstural como “magia” ou “su- peratigio™ A relyido racionaliza- ( busca sempre mais estringir © himero de milagres. Uma cur rilagrosa verdadeita, por exemplo, somente seria aquela provada pela cidncia através da experimentagdo ‘edesargumentos légieos, eno sim- plesmente aqueln cua a Unica pro- ‘a fosse a palayra ou "iestemunho” & sajeito que a vivencin, ‘A experiencia religiosa emocio- tal e migica tem sido frequente- mente atsada de alienada, O con fait marsisia de alienogio tam- ‘bém_adota 0 pressuposta racio- nalista pelo qual somente se co- nhece de fato'o mundo através da Tazo e que 0 conheeimento racio- ral tem © poder de liberar ho- mem, A mor parte do erica do espera conten 9 racaeo. desses pressuposts. © dls promesa do laninsmo, as ‘io os abandons em sas ani fes,Aracioaldade aparece como tase para tm juin de vale Para. doxalmente x raze se toma ama um tipo espero de “ser Feigos” ete uns religiso mais ‘actonal ones otras mens. Nao {entamos ag! nepr os pressipes- tos racionalistas, mas sma sta pretesa competéacia cognitva Snort cm aga 4 fom i a ‘pees coos 0 signin ‘Nat Tejas ponecosis ait soma acmogzo& fs lo ape ‘asa experi com o Esp to Santo, ma também na sa for ta de louver. Adal an reper tii de musica ehatvas esnns- ‘as onde fel cana gesttula am mia expres compra Ue fea simbolimos owe varadas ‘qe tem paalelos na relighosade popula, Tinbora seam os mors ante gonistas das clip ate baile fer nio nega poder de se ‘tui ue redefine como se dioo deminio. A guera que de fagean conta exssrliges im- ple que de ato ae reeonhegam Eomointecocutor competent (30- Ses, 1093). Np st detlasicm om spertigies elo mas como “malignas” ou diabélicas. fmbora sea ext um acs tuoalmeate mais ave ao én scasagao qe infin” on nem ccounwntzanones 43, clasfea0opositor como cogniti- ‘mene incompetente Isto fcili- {avexpanslo. devs movimentos ‘msteos populares como tabém ‘evel sua orgem neste meio, ‘As camadas sociais no Brasil «que aderem ao pentecestalsmo rropentecosism nfo estio em busta de um excantamento do undo, pois io chegaran a desen- ‘anel, como os setores hipera- ‘onlizados do Primeiro Mando fdas camadas médias e ltas em fal O pentecostalisme auténo- {no ofeece uma eontinuldade com {visio de mundo da reigisidade teadional, como eatolicsmo po- ula clos atro-rasleiros, sua {Saqio_ se explica mais por esta ‘oiuidade do que por ofeecer, pas camadas médias, una elica to riionalismo, Conso muitos dos Ines e membros estes movinen- top nfo viertn de uinuniverso so- falar eracionalista, io dispdem. insttumentos inteiectuais para compar a discussio de erica fn raionalismo, Também por ter fide pouco treinados na forma ra- tonal de argumentar, nfo enfati- ‘am una teologa religiosa como fizem aqueles de eamada média, [No enttto, nfo se pode dizer que su oligcsidade mio possa t= Toga. Est existe, embora de fo sa incpieate ou pouco elaborada, ‘ent de seus Timiteseducacionais « linguistics. Assim, parte subs- {ati das erteas wo neopentecos- falismo padece de preconceitos racionalisias das camadas médias intlectalizadas ccntticas Quanto MASSIFICAGKO OS ara Wilson Gomes (1990, a rane quads du Ti Sopenieontas qe explana 0 evs sia sua lide de Scmmizago De so ingiagem Sess em dee em ges como Universal Ub Reino de ews e Casa da Bén- glo. o» pases parece um Sowa Ussm esa ni co eomativa Ge programa de Shalit suns fort nerasg0 toi ov oinges © pedo so ia sop algtn ipo qo de Soo i us palo, Os fis ‘rece € fo convocodos part {hr toteion Ne Unive do Rein de Devs 0 bait a Abo Tao no Ride ner, alguns {ses tesfmonon so ans dos pla Rat Coparabane, po- pide dens Por sto de rela com os fais ss Igoe penecanis st tomas slp ia com assiia fla comparsdat com empress {vend debe miscos.Algins thoes erm aaa opal Glo de is rates que buen Stages de problemas meas, Ins gue nos concer un 205 ‘trots posse eompyomisso coma Tg lrdelina (9985) santa que “nfo estén puta da Sgenda neopenecontal os prot ta roerents 9 contol eles Sic, os programas ckmentares paraa corstrugo de uma comune {ide (epi de solider ¢ ‘SSmpahiismo)” © mas aete Sima qoe nas runes a cong ga mnea& mesma, serpee ‘ari, sta een adta una noe Gio espectfiea de comunidade Sel ds eres protetntes hie tien epentecosis aici uma cttea fea normaimente também a Taeja CateaO pater stan auOnomo € ag eit. do por adotar un modelo seme tne aoa fea Cain onde as pesous no convive cot tues inn Gia tay deisies de Ie Ou na cescolha de pastores, ‘Alguns autores, 10 entan (S218 1993, Rubin 1991 Fresion 1993, ne otros) apostam em relagio 8 Tgeja Universal, por fxemplo, a formagio de uma de comin de ober epastores com reagzo bastante freuen troxima. Por outro lao, ee. tevists recentes com membros ds Toca precb-e ue sna teem elagdo& sn Ire no Ef msm que a do un compres de com uma loin (Mashado ¢ Maw 194 Sat 193) Senimento de prtnsa era ide ade ligt tavern no mes mo rau de una denominagao ‘como a Assemble de Deus ou de ‘uma Ipreja Batista, mas certamen- te mals fore do que a lgreia Ca (lic. Notase, contude, que hi de fato uma pouca paricipaglo nas ‘decisbes por parte dos figis. A Aecisio de conto aplicar os recut= ‘0s, de “elevar”e traserepasto> res foge de sua algada. A extrutura cenralizada de Iprejas como a Unie versal segue a ouza ver © modelo ‘centalizadoe hierirquico da Tare- ja Cates, CcalTicas AO AVENTUREISMO pouinico: 0% evangélics, como mostra Paul Freon (1993), eto sot Irani oon eo lite legends ss pps ca {ison 0 pencossinn nt no ee neal ono pect ndo fica ats nese fess, Segundo Pe: Jems Trad {1994 “em 1990, 9 TURD (ise Univers do Rein de Bou inca denominago protestnte que se alvou do nado da chun da “banca cvanglica’. Ao con ‘ro dopentecoaisndiconai fue crm entiados no ini dh Aaa de 70 por separa religto 4s politica, 08 pentconais ate Somos mira as ds, Aa visio mise de mundo noob teacia'da olin. Como nao dstcam porter un prev ‘fo soil interes pico dea larga € lterpetadosxsin como ten “avenues. polis” de ccuurmateonscicn 45, seus lideres (Horta, 1994). So iiends ainda por dota poiti- a clientes, resistrem as posi- ‘bes de esqurda. A poli clien- Telit nso alg especitic do pen tecostlismo auténomo nem dos cevangelicos, mas parece caracte= ‘ara visio polvea das camades populares 2 cultura poles do- mminante em nossa Sociedade. Mas, de fit, como mostam Mariano & Piercei (1992) os lieres pen- fecostais, nfo apenas 0s autdno- ‘os, em geal tim muito medo do ‘comunisme erejitam Lula o PT. (© CONSTANT: PEDIDO DE sotiamarteneee cometee tects nee Seen Sprites ae Sk in Se Eieceeaene hs seethcpacae hee Ee oe ‘Shoemucre tac Seat iat Sees eames eaciee dite Srava ee ee sure me ce ep Sins a 46 ENE Teouocien coca ou scl or Sno mano soon Esta 6 ttm despean Hise legis, A Telpostade poi no Brailes Sons ifarents expresses sempre SStamevtaram por dase sa Sor run dfs ffs, em {pci on pesado mies sit de santo, seams promesss at Tes Nesta de mado, it ni mr ca 0 dee Ser liza, o qe impart para Stoo sano mated gue fz fra o santo pra Deus (Matiz BR betneye, 1938) preon foyto com 0 destino deat doa BE com seu poste roubo ot so ho ebsos € una preoeup- (So wean nna dates thio compatinam uma visio en | ‘Bourdon ode? dos Seno me sei por sae. stam sonal ee tS, sis ¢ rete ala dave (me do doe de tm compris cam Dei te pov carats dovsto oe vere ton gee pve. NP Zito de pagatdizimos e fazer of | tas o pobre ae deseobre capa de dda Quem di é quem tem poder ‘quem reeebe 6 quem nfo tem; da A pobreza, a raqueza, a submissio reforgadas simbolicamente {quando ae recabe. No “potlch Somo no Camaval o que mais g2S- fa, mais doa € o mais poderos0. Reveber & depender. Junto com Sinwjam ser os que fam aca ne: Como o pence ao di aos pores mas rece des, fi com sue ees pores deem se najesaments pobres Os fei que pega diam © agra ofertas den que reche- fam em dab, que sa ida eoo- ‘mice sempre tion depos de dr Podenos spor que ea pes foes midaram fue autosnager fu, como sugere Freston (1993, 109), qe eases dogs eros il de vig poem ena indo amigos gst com topsse reds Alen o mals Ibindcion gue fs nem sem me acvi ssin ge sso de doa som medias dos stores, ma fran ett mean fem tFreton, 1995 109). "A imported dink m0 penecovaismo at6non0 Cris SSpeicamente aa eres oma do Prslcovtalisme brslsro) sta Present, no apenas no psi de Abas gue cont pate por tante em seus cules (Hora, 1995), sas na mbm om se login a prosperdads Preston 0995:105) "sens que feria Univers do Reino de Deo“ na ora prnspal de entrada no Bese $d uma correntenoneamerie- como Teologia da Frospoidade” Gath and wealth Gonpsd, Vineland «prosper dea adogo dum dart eas ofertas materiis& gree atri- bus um sentido religioso 0 a> sie ganhar dinheiro. Abandona-se a tcotitin rede pla pobre- zie soffimento, ‘CRITICA 4 AUSENCIA DE ErICA: A critica quanto a falta de énfa- se na moralidade e ética no &fei- ta apenas por pentecostais traici- ‘onais, mas pela literatura sociolé- Bica € teoldgiea sobre 0 pentoos- Talismo. Como algumas grees au 'nomas mo enfizam regras mo ‘als rigidas como 08 pontecostais ‘eadicionais ou algumasIgrejas is ‘rica, Si criticadas por nio te- ‘em uma propost ica © moral © ‘bo requererem de seus figs nova rroralidade Estas rvica tm con ‘tudo pouco suport empirco AA Tereja_ mais eriticada como sempre €@ Universal do Reino de Deus onde, segundo a dela do seu fundador Bispo Macedo, Seria “proibidopeoibit™ Este prin: iio no é contude, Tegra para ‘odo o pentecostalisme autbncme, aTgreja “Deus 6 Amor”, por exem- plo, defende uma moraitdae rgi- 4. Por outro lado, observase que a prdpriaIpreja Universal os fis audotam cera etica © moral. A “i= bbenagio", tanto procurada nessas Tejas, rofere-se por vezes& von tade de adotar um comportamento mais asético e ico (Marz, 1994) © implica num novo estilo de vida uma nova moralidade (Santos, courmttonones 47 1093. De. ato, come observa Freson (1993: 99), esas Teas ‘los tiers qua ao vest fio cao embelezaento feinin, to sto at a ia, ej 2, oH, has ‘extn, promise, Deo dein anbisn uc 0 evstio deve Shandonar o fimo e 0 cool A ‘elaine Macedo €interee- tad pelos fii come send a afimogie do navel, ot fej, no oe prtbe porque sine Wiis io ves pra sclera norms isda poe Ghee e ni0 por imposiao a Inseia Conclusio A literatera recente sobre o pentocostalismno tem valorizado € {ido mais respito pelos pentevos- tai radicionas. Argumentam que esses dio mais Enfase& Biblia, & tmoal §étea © formam comuni- dades. Os neopenteeosias ou 0s ‘autdnomos slo. vsios em geral tomo “empresas” de venda de bens feligiosos. interesante notar que tradicionas vinham sendo muito ‘rtcados anteriormente por eai- sade sua Gnfase na doutrinasigida jue era ida como uma ameaga a Sobrevivencia de aspectos da eul- tura brasileira (proibigho de carna- val, samba, futebol ete). Agora rica © os atoms porno tre ei porn a ad er evel, Basta oF tha citfeavanrse 08 diconas ou nem salvago"8 Srna pat 9 sto mand, por sun Enfase nas soles pars Frcs ls modistose ot Finn de prospeiade ance = th ln de mori tem > th icllade de asada E muito importante criticar as cat ses ovine jr crecem mat cmadas mai miss somes para ema ine autse proconeetaosa que Senet rept’ tendncia doe ‘Romie a0 minora et queer Enns cnpresoen, Com sm 10 ‘Sion noano qlee sta Hoes mits vats precisa © lye er Fea), as chaoando Sogo que por vere 4 pests Tec pode ser iad par di Stine religisn © Foe 52° fo date defensive de gx pos eign need dante Tecompcnga. cide poo re fe boun de novos grupos reli Sos ae om ta ve {Sp deconlon ede poses = tesa, Por a, ets. fhe deflagrem suet eon o& SMlios af e me reentement Son a inmade "Nova Ee por 2.0 movimento de Renovaeo Catansica Caica tum se associa aos pst est cinta « Nova Ba. 48 BiNAtteovocica ‘outro, a imprensa acusam scites Referéncias bibliogrificas crane, Eran #665 41 yEs, nab (11) enpre tals mégin e meno inlet “LE, Ren (070 pre aucan a dena com 0 dito ligne WALL re femoniaco”, as mais intlecua- pig (org) Cultura do, Povo lzadas se ulzam de concsitos da ey gue cieaia social como aenlo.prrrENCOURTFha, os (1901) Mutos autores comenoram a Remedio dma Toro volte do sagrado a volta da po- neg 131 250 Gl dy pularidae da roigito como sendo (1993) Do Protes- ima opto de humanidede por va- —anaisma Siento: Um Ensaio lores esprituais, abandonando & —Teotigico, Pastoral vobre a snatriatisno capitals ecomunis- Poyetevustiong Brasher te {2, no cntanto esta volta do sags-BEOZZ0, Jane Oscar (org) do reflete também a incapacidade Curso de'Yerdo ano VIL Seo 4s Rae pata gar gem fem aus Put taalo © o que € justo. A crise da BOBSIN, Oneide (1984) Producto razio reabre guertas santas. A" yeligiona e siguiente echt ‘humanidade se eonfonin com & Go pentcasatamo a pry de situagio na qual apenas a pae- Sua prise ¢ repesentagde, ce ser capaz de defini a verdade. eve de Mestrad PUG de so Surgem globaliente grupos Paulo seits na medida que novos movi- BOUDEWIINSE, Barbara & Inentosrelgiosos se expandem. Ande Droogers, F. Kenoteeg Tamio quanto as pestouseeligio- (org) (1991) Algo mis aoe ‘8, 08 cienisas soviis entram Opto, San Jose: Coste Riew esa “guerra santa” que pode iio terial DET ter saa a mo ser que se procure BRANDAO, C.R. (1980) Os Deu- Sempre compresnde a posigio doses do Povo, Sto Paul, Bras ‘opositor, tentando tanto dat vor tiene a9 que menos acesso tem 20 dis- BURDICK, J (1993) Looking for curso racional, como fazer uma God in Brazil. Berkeley: Uni. constants autoeritica, Tver esta versity of California Press seja a hossasinicastida para que D'EPINAY, C.L. 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Diseutindo a tendéncia at lds cincins de red a ser be ‘mano # uma tiniea dimensto,lem- ba ele que aspectos aparentemen- te inconciliéveis, se considerados apenas em uma dimen, podem ‘se eompatbilizads se recotremos ‘outras dimensbes, Grafeamente, s projetamos » imagem de. um inp sobre uma parede, ela ters ‘forma de um retingulo, 90 paso Prof. Zenon Lotufo Jr ‘que, projetada sabre © solo, ali parecer como um circle, Maso ‘objeto, proprisinente dito, sb po- sera sr compreendio se conside- ado em suas ts dimensies, tando Frankl: “Assim, no ambito deca uma das abordagens cien- {iiea, nbs idamos com a diversi dade mas perdemos a unidade do hhomem, porque esta unidade & acessivel somente na dimensto Fhumana. Aponas na dimensao hi mana tem lugar aguela unites ‘multiples, como homem fo de- finido por Tomis de Aquino, Esta uunidade no & uma unidade na diversidade mas, a contro, uma unidade apesar'da diversidade”, (Um Sentido para a Vida", Ea. Santuirio, Apatesida, 1989) ‘Quaisauer que stm os eitx- fos que utilizemos pack aval manifests religiosas ~ ¢ cles ‘evidentemente, necesiris - info podem conduzir a dara ques- {Go por encerrada no momenta em que se detectou, subjacent, um rows ilo, soli om Por outro lad, a total aus cia de preocupagio eritiea com relagio a tis manifestages pode evar a eonseqincias bastante ne- gativas, as quais me referice bre- ‘Yemente mats abaixo, cuwnatounaes $3

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