Você está na página 1de 1

São Paulo, 30 de março de 2010

Resumo crítico do artigo:

Sob o Impacto da Luz


Publicado no site da Agência FAPESP por Alex Sander Alcântara

http://www.agencia.fapesp.br/materia/11844/especiais/sob-o-impacto-da-luz.htm

Por André Lerro Corrêa, 2C

Apesar de ser indispensável no cotidiano das pessoas desde que foi inventada,
a luz artificial é foco de diversas pesquisas, que buscam esclarecer seus impactos sobre
os organismos e comportamentos dos seres vivos.
O livro Antes que os vaga-lumes desapareçam – ou A influência da iluminação
artificial, de Alessandro Barghini, lançado no final de março, aborda justamente esse
tema. Até que ponto a luz elétrica pode ser prejudicial?
Como exemplo, temos o caso dos vaga-lumes: o uso excessivo da luz artificial
tem influenciado a reprodução desses insetos, uma vez que a alta luminosidade do
ambiente impede que eles exerçam suas relações de acasalamento. Outro caso
envolvendo animais é o das tartarugas marinhas: acredita-se que o excesso da luz
elétrica possa causar dificuldades na reprodução desses seres. Devido a isso, inclusive,
foi proibido o uso de luz artificial nos locais onde as tartarugas desovam.
Além disso, podemos citar as influências negativas sobre os humanos. A luz
elétrica pode desorientar a navegação de insetos, atraindo-os para sua direção. Esse
fato leva com que seres perigosos, como o barbeiro (responsável pela transmissão do
mal de Chagas), aumentando o risco de doenças graves. São inúmeros os exemplos de
males causados pela luz artificial.
Entretanto, a luz elétrica, além dos benefícios óbvios, pode auxiliar no
tratamento de doenças, como estados de depressão e até do mal de Alzheimer.
A luz artificial pode ser considerada uma das maiores descobertas da
humanidade. É essencial para a vida, e traz inúmeros benefícios. Mas é necessário
refletir sobre a maneira de utilizá-la, pois, em excesso, pode causar grandes problemas
aos seres vivos, trazendo assim grandes conseqüências.

Você também pode gostar