O documento discute o papel do editor de filmes. Explica que o editor é responsável por selecionar as melhores tomadas e organizá-las de acordo com o roteiro para realizar as intenções do diretor. Também discute como o editor controla o tempo e espaço no filme através da duração dos planos e montagem das cenas. Uma montagem criativa pode fazer com que um momento longo pareça curto ou vice-versa para o espectador.
O documento discute o papel do editor de filmes. Explica que o editor é responsável por selecionar as melhores tomadas e organizá-las de acordo com o roteiro para realizar as intenções do diretor. Também discute como o editor controla o tempo e espaço no filme através da duração dos planos e montagem das cenas. Uma montagem criativa pode fazer com que um momento longo pareça curto ou vice-versa para o espectador.
O documento discute o papel do editor de filmes. Explica que o editor é responsável por selecionar as melhores tomadas e organizá-las de acordo com o roteiro para realizar as intenções do diretor. Também discute como o editor controla o tempo e espaço no filme através da duração dos planos e montagem das cenas. Uma montagem criativa pode fazer com que um momento longo pareça curto ou vice-versa para o espectador.
(dando-se forte preferncia continuidade). Particu!arm,
em Hollywood, a responsabilidade do editor no muito de, atribuindo-se a ele muito mais o papel de um tcnico petei1te do que o de um artista. Dentro da planificao l'l,i' sa do filme, no lhe resta outra tarefa seno a de se!ecl cuidadosamente as melhores tomadas, reunindo-as na OJ' do roteiro, de modo que as intenes psicolgicas e est do diretor sejam realizadas da melhor forma atravs dl!I cesso de diversos ngulos, pela durao cuidadosam avaliada de cada plano e pela transio perfeita de um pi a outro. Mesmo nesses pormenores, o editor segue pres es minuciosas. O principiante na arte de cortar e montar geralment, esquece de cortar e montar. No sabe traduzir a metra;, fsica em unidades psicolgicas. Assim, assusta-se ao v sua prpria elaborao: planos de trinta, quarenta segun de durao que no parecem terminar nunca. Trinta, qua!'li segundos, na nossa experincia comum, aparentam ser Nada; mas quando observamos a sua passagem com o rl9i. gio na mo, eles parecem representar um espao de ten considervel. Faa-se uma tomada, sem modificao de pi no, de um homem caminhando por uma rua, durante qnar ta segundos, e projete-se essa metragem insignificante. pentinamente o tempo parece parar e no h meio de a to11111r chegar ao fim. O principiante tem medo de fazer uso das gr1 eles liberdades de tempo e espao, atravs da fragmenta9: dessa caminhada em numerosos pedaos tomados de vr: ngulos, com a intercalao de tomadas de ambientes, cal" zes, placas de lojas, vitrinas, tomadas que podem ter sido tas muito antes ou muito depois da caminhada ( ou mesmo lugares distantes - naturalmente cuidando-se de uma ilu111 nao equilibrada). Se se fizer depois uma perfeita montagem dessas tom, das dispersas, a caminhada pode durar at dois minutos e, 1 entanto, passar com rapidez para o espectador. Trinta 111 gundos, porm, sem modificao do ngulo e. sem inser de "ambincia", representaro psicologicamente muito 111i!li do que um minuto. O editor o dono do espao e do temr flmicos. Tanto assim que, fazendo precisamente uso da clr1 230
rao excessiva de um plano (como no fim de O Terceiro
ele Homem, no qual a protagonista se aproxima durante cerca cia a distn extrem uma de vinte segundos da cmera, a partir pode nt um grande close up, tudo isso com a cmera imvel),
eterni uma enta repres que se criar uma cena extraordinria dade de angstia.
Cinema brasileiro no século 21: Reflexões de Cineastas, produtores, distribuidores, exibidores, artistas, críticos e legisladores sobre os rumos da cinematografia nacional