As sociedades atuam atravs de rgos, isto , atravs de
centros institucionalizados de poderes funcionais a exercer por
pessoa ou pessoas com o objetivo de formar e/ou exprimir vontade juridicamente imputvel s sociedades. Importa fazer a distino dos rgos sociais, segundo a competncia: rgos de formao de vontade ou deliberativos- internos (tomam decises expressando a vontade social, mas quase nunca a manifestam para o exteriorno tratam com terceiros(, rgos de administrao e representao (gerem as atividades sociais e representam as sociedades perante terceiros, a quem fazem e de quem recebem declaraes de vontade) e rgos de fiscalizao ou controlo (fiscalizam sobretudo a atuao dos membros do rgo de administrao). a) As sociedades de qualquer tipo tm um rgo deliberativo-interno, composto pelo scio nico (unipessoais) ou pelos scios em conjunto (globalidade dos scios) artigos: 53, 189, art.246, 270E, 373 e 472ss.
Este rgo habitualmente designado por assembleia
geral. Mas, em rigor, uma assembleia geral uma reunio de scios. Ora, afora a impropriedade de se falar de assembleia geral nas sociedades unipessoais, o facto que os scios podem deliberar fora de assembleia (art.54/1, art.189/1, art.247, 373, art.472/1). Por conseguinte, prefervel falar ou de scios ou de rgo deliberativo-interno. b) rgo administrao e representao, este rgo desginado por gerncia nas sociedades em nome coletivo. Em regra, so gerentes todos os scios (art.191/1) dada sua responsabilidade ilimitada de cada um deles perante os credores sociais. Art.191/2/3. Nas Sociedades por Quotas, o rgo em referncia a Gerncia, composta por 1 ou + gerentes que podem ou no ser scios (art.252/1). Nas Sociedades Annimas possvel optar-se