O COLEGIADO DA COMISSO DE VALORES MOBILIRIOS torna pblico que, em
sesso realizada nesta data, e de acordo com o disposto nos artigos 4, V e VII e 18, II c da LEI N 6.385; de 7 de dezembro de 1976, RESOLVEU: I - vedada aos administradores e acionistas de companhias abertas, aos intermedirios e aos demais participantes do mercado de valores mobilirios, a criao de condies artificiais de demanda, oferta ou preo de valores mobilirios, a manipulao de preo, a realizao de operaes fraudulentas e o uso de prticas no eqitativas. II - Para os efeitos desta Instruo conceitua-se como: a) condies artificiais de demanda, oferta ou preo de valores mobilirios aquelas criadas em decorrncia de negociaes pelas quais seus participantes ou intermedirios, por ao ou omisso dolosa provocarem, direta ou indiretamente, alteraes no fluxo de ordens de compra ou venda de valores mobilirios; b) manipulao de preos no mercado de valores mobilirios, a utilizao de qualquer processo ou artifcio destinado, direta ou indiretamente, a elevar, manter ou baixar a cotao de um valor mobilirio, induzindo, terceiros sua compra e venda; c) operao fraudulenta no mercado de valores mobilirios, aquela em que se utilize ardil ou artifcio destinado a induzir ou manter terceiros em erro, com a finalidade de se obter vantagem ilcita de natureza patrimonial para as partes na operao, para o intermedirio ou para terceiros; d) prtica no eqitativa no mercado de valores mobilirios, aquela de que resulte, direta ou indiretamente, efetiva ou potencialmente, um tratamento para qualquer das partes, em negociaes com valores mobilirios, que a coloque em uma indevida posio de desequilbrio ou desigualdade em face dos demais participantes da operao. III - Considera-se falta grave passvel de aplicao das penalidades previstas no art. II, Incisos I a VI da LEI N 6.385/76, o descumprimento das disposies constantes desta Instruo. IV - Esta Instruo entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial. Original assinado por ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Presidente