Você está na página 1de 11
Lestupo De caso Controle externo do judiciario Um Direito que assume as prercogatvas de Fstado Imperial precisa dem poder externocapazde he eftear os anseios pr sua divininago, ‘Umsstema jurdico onde legalidade ndo écapaz de coater a corupeo em seu préprio seo, aré em fungio dessa divnizagio, precisa de um acompanhamento mais eéereeexégeno a suas instcugbes. Um jui- clirio que se movimenta quaseexclusivamente pels ¢ nas enranhas do poder, precisa de uma reforma que reha "cheiro” de poro. Um pats, ‘que de forma recorrente v, apenas na maximizagio do ordenamento jridico, a posibildade de solucionar seus problemas sociais, que ¥é ‘exclusivamente na forca de poica a forma de assegurar a harmonia socal precisa chamar a cidadania a gualmente, partcipar respons ‘elmente na elaboragao de um projeto abrangente de recuperago da legitmidade do sistema juriico, dali & pun. EXERCICIOS. 11" Bipligueo que bert coatole extra do fics e ql opinito a respec, 2A parte do coneeido Sie Cpe arable rk parses ete a rnecessidade do controle extern do judiciro ea democraizasio do Dire 3. Explique a diferenga entre 0 “primeiro momento” ¢ o “segundo momento” a que se refere ocapitalo e come a dis ra democratizagio do Dire 3 € importante 44. Quala sua opinizo sobre o texto acima? Qual alas entre controle exteno do judicidio ea esponsabiidade dos ckads em elag30 20 sistema juicio? 5. Pesquise formas de contol extero do judi existemtesem outros paises ¢ coment sua apliabildade no Brasil val Controle social e microfisica do poder uma socedade dada, sovabilizgio eas estratigias de sobre ‘vivnciacoetivae indvidval slo permeadas,eem grande parte eyrminadas plas Insituigbes de Controle Social (CS). As grandes ICS Sioa Familia, o Estado, Escola lreaSe, por um lado, estes espaos tociais tim capacdad paracrine iia e visdes de mundo © sins ‘nentar entre os agentes sociis por outro lado se intercomanicam € ‘clacionam de forma a rcer um imbeicado mecaismo de organizagio -Ecico-ientifia ideolgica que abana toda a soiedade. Com alguma ‘utonomin individ tis espagos atuam em blocoeassim determinam 1s formas e os meios de sciabilzagio geval ‘Nas sxiedades complexas moderna, 0 Estado assume no bloca de socabilzagioacentralidade enquantoinsttugto de contro soa como um “grande aparclho” tenico-ideokgico capaz de orienta pre ferencakmente coagic pestoas eorganismos em relagio a sas poiticas ‘cata ideologa. Assim o faz de forma dirt, sobremaneica através de ‘organisms instiiges peri, ais como o Exércitoe a Policia, 0 ‘intema Judiciiio « Peal, os Orgs Autarquias de administragio “We Weee Fagan eee por Pare Rourke aa melhor compro, ‘er Pace Roni Prime isso olga de Bourn, Pools Yen 2003 bar — pica (Ministros, Secretaras,Esritérios, Orgos, Agincias Repux Jadora, Empresas Estataise demas prestadoras de servigosessenciais piblicos ~ inclusive os terecvizados).E pela sua interpentragio nas ddemais IC, estende determinantemente seu poder tenico-idcoligico ‘nde no pode ow no Ihe interes estar presente de forma dieta,como as instituiges © organisms de caster privado, Portanto, 0 Estado constitu um aparelho maiog, um sistema capaz de sobredeterminar 35 visdies de onpanizagio ténico-alorativas da sociedad. Ito, evident mente, no quer dizer que também as demas ICS nio exergam alguma SOCIOLOGIA JUMIOIEA | Jd Manuel de Socadure Roche ‘0s (exército/poicia). Também é possivel prceber como, na transi ‘ado que as ICS absorver da sociedade contemporinca, a dualidade iologia-epressio acaba cedendo em algo para certalberaglo de «spagos e comportamentosalernativos a esta extrema eoergio estatal (amiiargreja em Estados laieo). Ao mesmo tempo, & preciso reco- hecer que de forma absolutamente informal, mas no menos ideolé- ica represiva,a sociedad se conforma 8 normatividade dada atrs- vés da apo dreta dos peopros individaos sobre seus conciladios;€ impossivel nega que os prdpros indviduos, quando em comanidade, se esforgam por censurar sancionar de forma mais ov menos re presiva comportamentos considerados nocivos. Claro que na visSo cstruturalisea esta afimacio deverd ser rejitada, pois esa mesma ago coeritiva da comunidade sobre seus membros sempre aparece ‘como forma imanente do Estado, quer dizer, como reproduc do po- der das classes dominantes. En funcional esta ago apenas serve para consolidar uma conscigncia coetiva determinada anteriormente ‘€acima dos proprios individuos consderados isoladamente. No en tanto, em um enfogue que una as duasvisdes, podeseeepensar esta ‘dogmitica, peo fo de que também é nesta mesma comusidade que aparecem ese realizam cada vez mais fortemente e amide as esraté- {Bias mas possiveis de desobediciae contraculeue. Por exemplo, trabalho de Michel Foucault” remete uma pets pectiva onde a dsseminagio do poder e a represo que dele deviva io se dio de forma centralzada em grandes ICS, mas, a0 contricio, se estendem até as fronteiras de institigesregionais less. Assim, se rata apenas de distnguire explicar © poder e sua violencia de forma centraizada 4 parti do Fstado, mesma de uma perspec va de dominaglo de classes, mas de ir além até onde a dominasio ¢ ppunigo ultrapassam os limites do pe6prio direito e poders centri Portanto, mais do que procurar a posibildades de “resistencia” nos interstcios das grandes ICS, e para além de classfc-las em ATE ot ARE, precisamos identifcar as posibilidades de contradominagio ‘47 Aldo de obra Vipin « punt, ver Michel Foucaule Micrisica do pre, 18. e "io de ane: Graal 2001 108 | 10s “capiares” litres do ditto urgués¢ dos microorgasismos ‘que quase de maneta auténoma engendram formas particulares de oder e violencia. ‘Quando Foucault esta os hospitais piquitrcos eos ratamen- tos levados a cabo por estes, é para idenifiare explicar como mito lem dos limites de um dieito institucional, do proprio ordenamento ‘viicoestatal, comportamentos de vigilncia e pungio extrapolam ssa legalidade, E como se nas insiuigbespubliase prvadas os in- dvds sofressem de wna corrcividade erada a partir das pari ‘ularidades de um poder que les € proprio, ou sj, 1m poder vio- léncia que jorra dos priprios subérgios e que eftivamenteexrapola 4s ideologias © a propria repressio do Estado. Aparece nesta visio ‘autonomia de qualquer microorganizagio em estabelecer regras de omportamento imanentes de sew prépeio poder portanto a capaci- ddade de inventar pratcar saa propria ideologi © epressio. © po- der nasce aly est ali eal se reali, ndo raro a expensas da propria ‘deologia e repressio do Estado ¢ da dominacio da classe burgues. ‘Quem estuda a genalogia do tatamentopsiqutrico pode facile te perccher como existe uma tendéncia 2 que certas pritcas, ditas ‘ortetas no tratamento de doentes, vio além do admisivele do legal pela “sociedad externa”; propria doenca deforma geral sempre foi € ainda enormemente sada como esfera aurdnoma possuidors de um conhecimentoespecifco ea partir daa intromissio de outros poderes, como a propria lpaldade do Estado, encontra difcudades para se extabelecer de forma plen. ‘A *microfsica do poder” reafirma a tese de Michel de Certeay, conforme acima,no 6 do ponto de vista de uma sociedad composta ‘or eapagosnterpenetrads ¢com responsabilidades réprias quanto 1 reqras de existéncia convivénca intern, mas igualmente quanto, por isso mesmo, & necessidade de se procura dentro destes mesmos ‘xpagos e dentro das lacuna de seus poder evgincas a possibi- lidades de micro-contestatagio e miro-resisténcia, nio apenas contra ‘8 dominagio de classe e contra as ideologas represses do Estado, ‘mas conta eses miro mecanstnos de vigilanciae pun. 18 Assim, pode-s afirmar que mesmo quando o Estado e seu apa- telho juridico sejam ineficietes © poucoefetivos nessa vigilncia © ppunigio, por exemplo, por causa dem formagio e instrumentagio dd seus profissionas, perda de vitalidade e atualizagio do ordena ‘mento processual jurdico, de predomindneia do poder esondmicol politico sobre a justgaelou mesmo de corrupgio", a sociedade con tinuaté a eriarerecriar mecanismos de poder, dominagio‘e punigio «partir dos mais infimos organismos e insttuigies. Por isso a tse liberal, por exemplo, de Ralf Dahrendoef”, de que a violéncia na sociedade moderna até nostos dias carece do “medo da punigio”, impunidade € grande favor realimentador da vio léncia, mio se mostra consistente para explicar esta violencia, em principio porque se os macroaparelhos idealigico:repressvos do Estado se mostram ineficientes na punigio (mesmo accitando esta vale dizer, que {ese como verdadeira), nas minisculasinstancas-organizacionas a sociedad reproduz erealimentaincessantement poder, domina ‘fo, a explorasio,a violencia punitiva sobre os indivduos, Ao mesmo tempo, vale lembrar © que Durkheim e Merton jéhaviam dito sobre a tendéncia 4 anomia nas ociedades industrais modernas a repulsa 8 cOdigos sociais gerais (a fabrica tem seus proprios eddigos © as ‘operagdes sto reguladas por e6digos expecalizados),o incremento 1a interdependéncia produtva (a extrema especializagio cra a neces sidade eautonomia do trabalhador), a promessa de conguists sociais nfo alcangadas (como no caso das sociedades capitalists), tudo isso também recrudesceo sentido de anomi, Claro que ni se pode descartar a impunidade como fator impor: ‘ante na tendéncia 4 anomia social, mas tem pesado historicamente sobre os indviduos muito mais o peso do bindmio “diretorepessvo- jstga cesctuiva” ~a vitima ea sociedade vitimada como foco (fan ‘ionalidade do ime e dacriminoso,testtuc os bens ea dignidade dos sgtedidos, vinganga), do que “diteto restitwivoustigarestaurativa” ‘3 eo Sar Neo, Mama descr ears, 3c, Si lS, 49 Tlf Doren Alea odo Bria: nat Tne Nees, 1987 190) —MEFEBNTROLE SOCIAL E MICROFISICA DO FODER 2 casas do crime eo eriminoso como fco(ideificago da eausas os dlitos, prevengio, expotamento das possibilidads de einsergo soxial da itima edo criminoso). Mesmo diante de uma reatva indo- lésca,apata targa, conivéncia, ow diante de uma reatva inefici- “ncia,buroeracia, morosidade cotrupyo e mesmo impunidade, todas «las mas ou menos permeadas pela ideologia da classe dominant, ‘qv: joga com tis fatores conforme seus interestes“ca80-4-c4s0", © fata histrico € que o poder ea violéncia punitiva do Estado eda jus- tig sempre recaiam mais frtemente sohee os mais fracot 08 mais po- bras excuidos socialmente. Claro que o iberlismo de Dahrendort no nos possbilitaafrmar que sua tee de impunidade no se trata de ura critica que recaia sobre todas as classes soca, pelo contro, tale critca maior seja exatamente porque a justigaémais“amena” em elacio a quem tem mais poder Claro que seo peso da violencia Ado Estado se faz sentir mais sobre os pobres do que sobre os rcon ev deatemente que o sistema juridico-juicirio sed sentido pela esma- ‘gadora maioria da populagio como clita ea nogdo de justia como fendmeno de equidade se esfacelari,realimentando a violencia sob 0 rmanto da “justga por conta propria". Simplesmente, a premissa da impunidade ndo ¢historicament ofatordeterminante para ajustif ‘ativa da violéncia moderna, pois seja no caso do Estado edas grandes CS, seja com relago ao poder das pequenasinsteuigdes, 0 fat & gue fistéria da humanidade € a histéra da violécia e punigdo, Muitas vezes esta violencia pode assum formas aparentemente mais “civlzadas", mas a vgilncia a punigio sempre tém causas bern fundadas para sua manifestagdo social. A cada periodo hist: ‘co determinado, a rlagio entre legalidade do poder lgalidade em sua violencia adquire matizes diferencados, bem como a relagio entre poder e violéciaestatale poder eviolncia infgidos deforma micro pelos diversos érgios, subsrgios e axganismos soci, Por exemplo, se1 pena de mort, a punigio sumasa,énio é forma predominante de punigo, seo corpo jd no € 0 palco do suplicio, até mesmo se sa ‘ura simples extinsio jé ilo predomina como forma de punigio legal, deve-se menos a qualquer tipo de esprit cvizatrio, do que 91 4 necesidades bem concretas de produgio e consumo na sociedade ‘burgues (mo-de-obra para produzi riquezae consumi) Tualmente, pode-se supor que a relativa autonomia com que o sanisonos sociais criam « exercem poder e violéncia especializada, © ‘utes vezes para além da propria Iegaludade estatal, compiem um corde ticito a partir do reconhecimento da impossibilidade de o Es tad estender sua vigilinciae punigio a espagos do social onde, so bretudo, nto possi expecfeages proprias sob ais conhecimentos ‘expevalzados. to, no entanto, no sigifica que esses subsrgios¢ or anisms estcjam completamente desvinculades do poder ofa, pelo ontrio, é mais a vigilncia e punigio oficial estendida do Estado ‘modeeno, noadamente 0 burgués. © proprio poder eviléncia extra- Juridica podem, neste sentido, see percebidos como um aranjo conve- niente entre o Estado e demaisinstitigbeseonganizaces sociis, que ‘0 Final acabam executando 0 mesmo papel de aparchos ideoldgicos cerepresivos, Daa importcia de que s individuos em cada micro- aparelho que exer esa vigilincia evolEnca,em cada stwagioespe- cifca «em cada expago especializado, exergam seu poder de pressio € resisténcia através de uma éica desobediente, tanto quanto for neces- ‘Sivio defend o ditt &individualidade cliberdade,¢ 3 capacidade de estabelecer um Digetointersubjetiv, humano, em contraposigao 0 podereviléaciadogmatica do Dieito como sustentagio da dom nagio do Estado seus prepostos oii e oficioos. ‘Viuese como na evolugfo histérica recente das soiedades que se industeialzaram fortement, 0 bindmio de controle social passou, fo pré-capitalsmo, de failing, para famila-escola, no capi tala, Seré que hoje, em um periodo que part muitos autores é denominado de pés-modernismo, o binémio EscoalJuridico nlo se presenta como nidade mais predominance de eoateole social? partir da segunda metade do século XX ~ com os movimentos pela conguista dos direitos civis, emancipagio da mulher, igualdade dos egros, direitos internacionais com base em principios da dignidade ‘humans 0 descortnamento da inteng30 imperalista de nagBes pode ross, mais recentemente a implantagdo do neoliberalismo, a expan: 192) VEL TRENTO SOCAL ENERO OFC 40 dos negécion globaliados eas fantsticas descobertas centificas « s098implemeneagdes no coidiano (px. as reas de informatica, ‘clecomnicagées,bitecnologia, producto de energaaltermatvs 40 petréleo),e ainda as dscussdes sobre controle de poluentes e pre= ‘ervagio da biodiversidade global ~ novas relagies socais necessa~ riamente haveriam de emergi. Novas rlagBessocais predominantes roduzem, obviamente, novas correlagbes de poder e violéncia, ou se se qusernavosatranjs de wginca epuniglo. Nese sentido, € fil >ereeber como em pouco mais de rnta anos, a consttugdo da fami- fae suas fangies sécio-edueativas se alteraam tio profundamente be difclmente hoje se pode afirmar que esta instituigio de controle social desempenhe com fore seu papel como aparelho ideolpico ‘epressivo ~ basta pensar que é bastante comum que fama entre ‘ie oF cuidados eeducagfo de uma crianga, desde seu nascimento, 1 cereios (a babi, a empregada doméstia, «creche a escola), nguanto 0s pais trabalham, papel que outrora foi desempenkado no seio da insttuigio familiar pelos pais, mais propriamente pela me. £ inggivel que estamos em muitos casos pratcando wma nova division do trabalho social. Na verdade, grande parte dessasfungSes passou da fama para a escola; logo, avgikneia ea puniglo se deslocam no resmo sentido de exteroridad, para 0 sistema juridico-penal. Day ‘qiga se poss dstinguir 0 bindmio Escola/juridico no pés-moderno ‘em substituigdo ao correspondence familin-escola da modernidade 410.4 | PODER E NAO-VIOLENCIA EM HANNAH ARENDT ‘Uma lkima consideracio, no entanto, anda & neces pitlo tratou poder e violencia quase como sindnimos: quando muito ‘como ua unidade indissokivel. No pensamento scio-politico ef los6fico contemporinea, uma vor se agiganta contra essa dualidade inernseca: Hannab Arend, Para a autora alema, nascda em Han over em 1906 e morta em 1970 nos EUA, é possivel exstir poder sem violénca,legitimado pela autordade advinda da participasio 5 YA ban 204 Osim ain Dens | 193 SOCIOLOGIA JURIDICA | José Manvel de Sacedura Roche asevien ampla, democrtica¢ nfo violenta do espago pablico pelos cidadios 0 Estada Democritico de Direito. © condo seria um Estado des: ‘ética (fascism, nazis, rotalitarism}, dominado pela viléncia€ saustentado pelo terror que consegue impor aos individuos. Mas de ‘onde pode vir tamanho arbitrio e violincia? Desconcertadamente, di-nos ela, da mesma partcipaglo ampla, até por mecanismos demo- critics, dos cidadios (Stalin é produto de uma revolugio das massas populares; Hitler chega 20 poder como Primeiro Ministro elit pelo ‘voto popular; Mao faz a revolugio chinesa arregimentando contin- _gentesimensos de adeptos entre as massas populares, prinipalmente ovens). diferenga fandamental no éranco como o poder € roma- ‘do por lderancas ow partidos, mas © que cada povo est dsposto a fazer diane da mais pura e desumana violénca e terror do Estado. Se a participasio for preposiiva, proaiva, postiva, a possibildade de se evtar os horrotes da violencia earbitro estatais es dada na ‘upagio politics do espaco-piblico. Mas se essa ocupagio se diya parte de deverminado momento, de forma epitica, reativa,negaiva, Aeixat de existe 0 contrapeso necessirio a0 “poder pelo poder” do Estado, e neste sentido, a propria legalidade, mesmo que ileitima, 36 serviré paca programas e jusificar 0 terror 0 totaltarismo, ‘Coerentemente, Arend chega &conclusio de que diant de sitan- «8¢s de viléncia oficial, a nio-violncia como forma de resistncia € 8 melhor arma conta atrucléncia edesrespeitoestaal para com 05 individuos. Esa tes, profundamenteinovadorae crs, de origer ‘4 movimentos de contestagio ¢ contracultura como forma de obs ‘uit 0 poder vilento do Estado, prineipalmente nos anos 6070 do sculo que findow,cujo grande exemplo é independéncia da India [Owain now mas cde 19 msde penoas em campos de coset, bes eorpas pin «natn a Gots Manda, maton mas de ‘ues de pss om campo Se concetaio, enliven a eva ‘ua de Mao Tsung em 968 dou mares de esos, pipet 0 ek rr leas nis foam dias 52 Deut avariages Sciam, emu soa gal pos ia ‘ee dioms do agen eves "ars ut cao ig 1941 EE ——>EO 4 impéro biti, movi iderado por Gandhi xo pec. ‘or de nicola atta norearam com fers ese movment nancipatirio. Em terns soiolgicos e flosficos, a desobedinca prea do cdadio ea recontragto de histos de resin, com base fe pemissas de dcx aboluumene case responsive a ops80 Fela decnca, ao longo de todas mathe eras soc, podem Const forma een ceva de opor 40 dere lepalidade es tna dominao, os dicts de indvdualidadeelibedad; cons tiuie'adeconstrgao ereconstrugio do cotidano nos mais ios ordes de viglincia e pungfoofeiaiseofciowoséacupar de forma retentive preposiaoespacopablic, que ab pico porque um Snjunt de indvdualidades he 6 seni. fom verdad que Hannah Arndt do acredtava mui por stidade de indvduoroladamente, po ops abe individ, ‘rem capres decir condgbs de posit oponioe eiténcia Gita ao poder 8 voli do Ext, Sa preocoasto fi espn tlzar or ovor peas atrocidades horores que o Estado rode fred longo da tra mas vers soo mano da demoraia. Ka verade odor somos responsive coleivmente responses ‘mas die das proporgtes de apie leragia que os homens mai: {am emum coda avasaldoramente masficatee ole, dan- {dos mecanismos cadaver mais ie dineminados espeilizados €infimos que o Estado costal com cus prepoxo soca, imaginat ve de forma cletva os homens vio revlucont as formas presen ts trnicosenlea, de vigil © pono, € desconsierar novas traldads a demandar estat to sts eapecazadas quanto de triste onupacto profs do expago pico Assn, a ope es toa pela ica e dct adesoheienia a fil eexatal em todas {sss maifeages de poder e violencia (nfo econfundnd autor dade com autora), viglncne pig, Em significado expec ta todo conteto de opossio wo widimersonal do Estado atu {5 Marna Gand dremel indiana que om umacampana de eo Tet let eo nepndenca dna 47, Som nese Vastupo DE CASO Aescola Com relagio a Escola, basicamente das so as visies que se contrapéem enquanto ICS ¢ mas especiicamente como AE: 1) ade Althusser que, camo se vt, intensfca a eompreensio de seu papel pela ‘ese da reprodugio da desgualdade eécniex-intlectual que interessa simples reproducio de mio-de-obra eficinte para ser eomprada pelo ‘capital; 2) de Adorno, que vé no proceso educacional a possibile dade de uma formasio educacional para a tolerinciae ndo-violéncia, ‘portant, concebe em si mesma a possiildade de uma ruprura na mentalidade valorativa discricioniae de desigualdade da teoria de Althusser; 3) entre dois alex se possacontrapor a visio de Bout dieu, em que, apesae dectar a escola como instrumento de controle coeriiva, vé nela um instrumento de eeversio dessa coerciividade em prol de wm esforgo de educadorese educandos em vislumbrar © sudo para alm das imposigies ofciais". is como Althusser resume a sua tse Entetanto no basta asseguar fora de tabalho as condi- es materia de ua reproduc (sobreviénca fsa p ‘que se reproduza como fore de trabalho. Dissemos que a forga de taba disponvel deve ser "competent", isto & apta.a ser uilizada no sistema complexo do proceso de pro- duo...) Ae conti do que ocora nas forages soca ‘scravstase servis, esta eproduso da qulifcaco da frsa de rao tnd a date no mais n0 “local de trabalho” porém, cada vex mais, fra da produsio, através do sistema ‘scolar capitalise de outras instincas € institigbes (982357, [34 Theodor W, Adoro, Educa aps Auschwitz, Col Grandes Cintas Soins, 196) ‘que se aprende na escola, ‘como esse aprender rproduaa servo e dominagio da classe do- O quese aprenden escola.) Aprende seo "Know-how" (c+) Porém, a0 mesmo tempo, unto com esas tenes € ‘onhecimentos, aprenden-se na escola. a5 “regras” do bom ‘comportement, it as convenencas qu deve ser obser ‘das por todo agente da divisio do trabalho conforme © posto que ele este “destinado” a ocupar; ae regra de moral ‘de conssinca via eproisional o que n realidad sio regris de respi dvisio socal-cnica do teabalho em

Você também pode gostar