O debate entre os candidatos ao governo de Minas exibido através da TV Bandeirantes foi chato,

monótono, piegas, sonolento e acabou expondo aos eleitores um grupo de homens sem muito que falar
ou propor. Naturalmente alguns estavam acostumados com câmeras e refletores e sabiam a hora certa
de rir, mostrar indignação, esperança enquanto outros estavam visivelmente perdidos.
O candidato do PTdoB encaixa-se neste último caso. Gaguejou e tremeu o tempo todo e parecia
assustadíssimo quando no primeiro bloco ganhou de presente 90 segundos para expor suas propostas,
mas quais seriam estas? Simplesmente não existiam.
O candidato do PSOL até tentou mostrar as propostas do partido mas – ao que tudo indica – sua
preparação para o debate foi apressada e não conseguia direcionar suas idéias de forma clara dispondo
visivelmente de poucos dados quanto ao governo de Minas não conseguindo o mesmo destaque
alcançado por Plínio de Arruda Sampaio entre os presidenciáveis.
No PV uma surpresa inicial quando seu candidato levantou o problema do minério e sua tributação
indevida ou inexistente. Pensei: quem diria o PV vai levantar um tema polêmico vai ressuscitar o
Arthur Bernardes propondo a criação de uma indústria siderúrgica nacional e certamente vai abordar o
tema crescimento e desenvolvimento. Engano total. A indefinição ou confusão programática do
Partido Verde impediu um aprofundamento do tema reduzindo este à questão tributária. Que pena.
Quanto aos dois primeiros colocados nas pesquisas uma demonstração evidente de excelente preparo
artístico e muita criatividade para não assumir compromissos. Ficaram no obvio dizendo um: O
salário do professor é baixo retrucando o outro: Sem dúvida os professores merecem mais. E daí?
Pensavam os eleitores.
Quanto às questões levantadas através dos jornalistas convidados – naturalmente sonolentos em
função do horário e monotonia do debate – destacaria a tentativa de Eduardo Costa em aquecer aquele
inerte encontro através de uma provocação envolvendo uma ligação entre Itamar, Aécio, Hélio Costa e
Anastásia. Pena que esta provocação surgiu apenas no final e os longos bocejos dos presentes
apressaram o fim daquele triste encontro vazio de idéias e repleto de velhacaria.
Infelizmente ficaram de fora os candidatos do PCB e PSTU. O argumento da emissora seria a
exigência legal de representação parlamentar para comparecimento aos debates. Conversa fiada a
legislação não proíbe a presença destes candidatos nos debates criando este argumento uma situação
de quebra da igualdade durante a disputa e vamos ser francos qual seria o problema em apertar mais
um pouco os professores Fabinho e Vanessa Portugal naquele cenário?
O professor Euler Conrado também comenta o debate em sua coluna para ler basta clicar .

O nosso artigo a respeito do conflito entre Venezuela e Colômbia recebeu atenção de diferentes blogs,
sites e jornais. destacou o nosso trabalho em sua tradicional coluna, O
(RJ) também utilizou nosso artigo como referência o mesmo ocorrendo nos
sites (BA), (RS), (RJ), (RJ),
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